Resultado do mês de setembro (2019)

Basta iniciar os meses terminados em “bro” e o ano passa num piscar de olhos. Apesar das turbulências no cenário político, o ano tem sido bastante interessante para a economia brasileira e em minhas conquistas pessoais também. Felizmente, não tenho sido surpreendido com imprevistos e venho conseguindo gerenciar os meses com tranquilidade. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

No cenário interno, não há muita novidade. Continuamos presenciando um conflito bastante claro e constante de narrativas com um forte viés ideológico. O discurso do presidente Jair Bolsonaro, na ONU (por exemplo), pode ser avaliado de diferentes perspectivas, dependendo de sua fonte de informação.

Basta ver a diferença na forma como foi noticiado pela Rede Globo ou Record:

Entendem agora porque o país está tão dividido? 😉

Como se não bastasse, estamos vivenciando uma “censura” velada (nem tão velada assim, pois é nítida).

Nesta semana, por exemplo, discutiu-se muito sobre a morte da menina Ágatha, na cidade RJ, vítima de bala perdida em um confronto entre traficantes e policiais. É lamentável. Mas, o interessante é que algumas mídias só “informam” quando as mortes envolvem confronto com a polícia, fazendo um prejulgamento que condene a atuação da polícia militar, omitindo-se quando traficantes executam moradores caso ofereçam algum empecilho ao tráfico de drogas.

Ao contrário da falsa imagem que parte da imprensa vende, os moradores das comunidades do RJ não deixam claro o que pensam sobre os traficantes porque, na realidade (infelizmente), temem MUITO mais as leis do tráfico – onde existe pena de morte. Questionar a atuação da polícia, pode ser complicado. Porém, questionar a atuação do tráfico significa assinar a própria sentença de morte.

Quando compartilhei, em minha fanpage, a execução de um policial militar, vítima de tiro de fuzil, meu acesso foi moderado por uma semana. Talvez, você simpatizante da esquerda, queira ver apenas um lado da história. Porém, lembrem-se de que não existe meia liberdade de expressão – todos perdem. Defenda sempre o “direito de expor sua opinião e discordar”!

Sendo assim, diante deste cerceamento da liberdade de expressão, meu protesto contra o facebook, tem sido deixar de fazer anúncios pagos indefinidamente – apesar do forte viés de esquerda, o facebook atua e sobrevive graças à um sistema extremamente capitalista! (irônico, não?)”

Quanto ao cenário internacional, a guerra comercial entre Estados Unidos e China parecia suavizar, mas continua chamando atenção e gerando bastante expectativa nas principais Bolsas de Valores do mundo. Para aumentar o clima de incertezas, também fomos surpreendidos com mais um pedido de impeachment contra o presidente norte americano (provavelmente sem sucesso), Donald Trump.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Os principais balanços das empresas que mantenho em carteira foram divulgados no mês anterior.

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=2t19

Como o portal acionista.com.br passou a cobrar assinatura para exibir os balanços, passaremos a trabalhar com o financenews.com.br.

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, CRFB3, EGIE3, ODPV3, BBASE3, BRCR11 (0,442%), FCFL11 (0,512%), PQDP11 (0,506%), KNRI11 (0,468%), RNGO11 (0,586%), SAAG11 (0,723%), GGRC11 (0,505%), MXRF11 (0,642%), KNCR11 (0,538%), HGRE11 (0,492%), VISC11 (0,807%) e HGBS11 (0,549%). O resultado da carteira continua excelente e o desempenho dos Fundos Imobiliários vem se mostrando crescente. Neste mês, o pior resultado foi do fundo BRCR11, mas a performance está melhorando. O fundo FCFL11 (Campus Faria Lima – Insper) também surpreendeu, informando um desdobramento de suas cotas na proporção de 1:20. Particularmente, para tornar mais acessível, espero que façam o mesmo com o fundo PQDP11. De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, CRFB3, EGIE3, BBAS3 e ODPV3 (o rendimento mais expressivo foi do Banco do Brasil – provisionado para o dia 30/09).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de KNCR11 e EGIE3. Em ambos ativos, o aporte foi bastante equilibrado, mas levemente superior para o fundo KNCR11.

Decidi deixar aproximadamente 30% do capital que costumo aportar na conta da corretora para explorar melhor o robô de trades no próximo mês.

E, aproveitando que estamos tratando sobre alocação de carteira, recomendo acessar o seguinte artigo:

No momento atual, em que a taxa selic está atingindo sua mínima histórica (5.5%), decidi fazer um pequeno rebalançamento em minha carteira de renda fixa, diminuindo minha exposição em fundos DI e direcionando para dois fundos de Renda Fixa de Longo Prazo.

Fiz o rebalanceamento por entender que estava muito concentrado em fundos DI (permaneço com maior exposição) e por visualizar que o rebalanceamento oferecerá maior performance. Aliás, contrariando a crença de inúmeros investidores, ainda é possível encontrar fundos de Renda Fixa (Prefixado ou Inflação) com rendimentos acima de 1% ao mês, evidentemente com maior risco (no meu caso, por exemplo, optei por fundos que aceitam até 30% de exposição em derivativos).

Acreditem ou não, um dos fundos ofereceu retorno superior à 2%! 😉

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov – em 105 mil pontos

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Quanto ao meu projeto APFTrend-v2.0 (robô trades)…

O projeto está na 23 revisão, com previsão da 24 até domingo (29/09). O resultado mensal melhorou bastante, mas prejudiquei o desempenho do mês quando, contrariando as estimativas atuais, tentei operar na sexta-feira com um número de contratos superior (3) e alvo inferior (3 pontos). Infelizmente, preciso assumir o risco para simular e testar novos recursos.

Apesar de negativo, se comparado com o mês passado, o resultado dos trades foi melhor. Uma alternativa, para quem estiver testando ou simulando, é reduzir o take profit (encerramento com lucro) em até 15 pontos e, de preferência, não ativar o robô na sexta-feira – pretendo fazer apenas simulações no último dia da semana (de acordo com os resultados históricos, é mais prudente).

A partir da versão 11 do APFTrend-EA, incluí novos modos de operação. No próximo mês farei um vídeo detalhando como cada modo trabalha e quais recursos novos que foram codificados!

A versão demo do robô (apenas binários) está disponível para download através do link:
http://aprendizfinanceiro.com.br/APFTrend-v2.0-demo.zip

De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e, por mais estranho que possa parecer, também com a evolução do robô de trades. O ganho da capital da carteira continua superando minhas expectativas. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas) que comento envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Investimentos: Alocação de carteira com segurança

Agora pouco, assisti um vídeo do Canal do Holder que considero fundamental para quem está engatinhando neste universo – sinceramente, o conteúdo é tão bom que serve para qualquer perfil.

Como não gosto de reinventar a roda e não quero correr o risco de ter mais um link quebrado, fiz upload do vídeo em meu canal (aprendizfinanceiro) e decidi compartilhá-lo no blog:

Concordo integralmente, mas não segui exatamente a sequência demonstrada. Quando estamos na fase inicial, lidar com prejuízos é complicado (pode desestimular). Concordo que os maiores aportes em renda variável precisam acontecer o mais cedo possível, mas dificilmente, na fase inicial, conseguimos abstrair muito bem os conceitos do B&H (requer até maturidade).

Resultado do mês de agosto (2019)

Encerramos o mês com números positivos para a economia brasileira, mas passamos por algumas turbulências no cenário político – a imprensa brasileira adora jogar lenha na fogueira. Em relação aos investimentos, o mês foi excelente (o rendimento da carteira surpreendeu). Felizmente, de maneira geral, não precisei lidar com imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Existia uma perspectiva negativa em relação ao PIB brasileiro que, caso se confirmasse, retornaríamos para um quadro de recessão técnica. Para nosso espanto e felicidade, o PIB do segundo trimestre superou as expectativas ao apresentar crescimento de 0,40% (1% a mais em relação ao trimestre do ano anterior).

Para reforçar um pouco mais o clima de otimismo, segundo o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínuo), o índice de desemprego (que continua alto) caiu de 12,5% para 11,8%. Parece pouco, mas estamos conferindo os primeiros sinais de recuperação econômica.

Outro acontecimento de grande impacto, foi o anúncio do interesse em privatizar 17 empresas brasileiras, dentre elas: “Correios, Eletrobras, Telebras, Casa da Moeda, Serpro, Dataprev e outras“. Com este anúncio, as ações de empresas como Eletrobras (ELET) e Telebras (TELB) apresentaram forte valorização nas últimas semanas. Só com a privatização da Eletrobras, por exemplo, o Governo estima um aumento de receita de R$ 16 Bi.

A especulação foi impressionante, acompanhamos uma flutuação agressiva de TELB3 – de R$ 23,00 até R$ 500,00 por ação, porém fechando em R$ 150 (haja estômago). No meu caso, fiquei apenas observando a volatilidade de TELB3, pois a liquidez é relativamente baixa, o spread continua alto e seria necessário estar posicionado no ativo antes do anúncio.

Da lista de empresas apresentada pelo Governo, fiquei na dúvida se faz realmente sentido privatizar a Casa da Moeda – no caso das demais, entendo ser a melhor opção.

Mas, nem tudo são flores…

A imprensa brasileira não dá descanso ao Governo Bolsonaro e coloca uma lupa gigante sobre cada problema que surge, mesmo que sejam sistêmicos (causas “naturais”, por exemplo). É evidente que estou me referindo às queimadas na Amazônia. O problema tomou uma repercussão mundial, desproporcional e prejudicial para a imagem do Brasil – gerou, inclusive, atrito entre Brasil e França.

Para não prolongar desnecessariamente o assunto, publiquei um artigo mostrando diferentes pontos de vista:

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Mais algumas empresas divulgaram os balanços do segundo trimestre…

Pois é, o resultado foi bastante positivo para minha carteira. A EZTEC, por exemplo, divulgou um aumento do lucro líquido de 553% e fechou o mês sendo negociada perto de R$ 40,00 (uma forte valorização em 2019). A Petrobras também surpreendeu ao apresentar um aumento de 89% do lucro líquido.

Atualmente, muitos investidores estão apostando no turnaround (forte valorização, após reestruturação) de empresas como Via Varejo, Oi e Banco Inter. Infelizmente, a Via Varejo divulgou um prejuízo de R$ 154 milhões no 2T19. A situação mais estável e segura é do Banco Inter. Porém, dentre as opções, a assimetria que despertou maior interesse para especulações tem sido da Oi (obviamente, trata-se da opção mais arriscada).

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=2t19

Como o portal acionista.com.br passou a cobrar assinatura para exibir os balanços, passaremos a trabalhar com o financenews.com.br.

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBSE3, BBAS3, ITSA3, ITUB3, GRND3, WEGE3, BRCR11 (0,410%), FCFL11 (0,508%), PQDP11 (0,381%), KNRI11 (0,482%), RNGO11 (0,576%), SAAG11 (0,722%), GGRC11 (0,500%), MXRF11 (0,585%), KNCR11 (0,614%), HGRE11 (0,447%), VISC11 (0,578%) e HGBS11 (0,558%). De maneira geral, após o pequeno ajuste realizado no mês passado, houve uma leve melhora na performance da carteira. Porém, a performance final do mês de agosto foi a melhor até o momento. Desta vez, o pior resultado ficou com o fundo PQDP11, porém, em relação ao meu preço médio, a rentabilidade permanece excelente – aliás, o fundo recuou para um preço mais justo e condizente com sua avaliação patrimonial, oferecendo melhor rendimento para os próximos meses. Além disto, tivemos a excelente notícia de que o fundo KNCR11 liberou o público-alvo, antes restrito apenas para investidores qualificados. De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo MUITO (risos) reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de BBSE3, BBAS3, ITSA3, ITUB3, GRND3 e WEGE3 (o rendimento foi bastante expressivo – o Banco Itaú (por exemplo) pagou R$ 0,78 por ação).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de CRFB3, WEGE3, ITSA3, OIBR3 e VISC11. Desta relação, o maior aporte foi para WEGE3 e o menor para ITSA3.

Conforme colocado, abri posição na Oi, mas com objetivo especulativo (gostei da assimetria risco x retorno) – na imagem com a composição atual da carteira fica evidente que minha exposição ao risco é bastante saudável.

Como o rendimento da carteira foi significativamente maior, optei pela abertura de posição no Fundo FATOR Sinergia FIA. Vale lembrar que, no final de julho, também abri posição no Fundo Alaska Black Ações II.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Quanto ao meu projeto APFTrend-v2.0 (robô trades)…

A performance do robô, no início do mês, foi positiva – imaginei ter encontrado um ponto de equilíbrio entre gain (lucro) e loss (prejuízo). Infelizmente, não durou muito. O “jogo” virou na última semana e terminei com prejuízo novamente.

É claro que tudo isto é feito com um planejamento que não prejudique o resultado final da carteira, bem como a capacidade de aportes.

Vale lembrar que estou trabalhando na 20 revisão do projeto, onde estou incluindo um número maior de validações para diminuir o tempo de exposição à operações mal sucedidas. Em breve atualizarei o projeto.

A versão demo do robô (apenas binários) está disponível para download através do link:
http://aprendizfinanceiro.com.br/APFTrend-v2.0-demo.zip

Atenção, o projeto ainda está em fase experimental

De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e, por mais estranho que possa parecer, também com a evolução do robô de trades (apesar do resultado negativo que se repete). Ainda assim, o ganho da capital da carteira continua superando minhas expectativas – foi o mais expressivo desde o início do ano. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas) que comento envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Amazônia em chamas…

Pois é, como este tem sido o assunto mais discutido nas últimas semanas, resolvi compartilhar minha visão e optei por um título bastante chamativo e polêmico de propósito. Vamos ao que interessa…

Particularmente, considero que a mídia está “pintando” mais do que realmente é. Seja qual for a sua ideologia, o país é quem realmente perde.

E, com apoio da oposição, também criou-se uma narrativa exagerada, repetindo informações erradas até criar um entendimento irreal ao redor do mundo. Tanto é verdade que até o presidente da França, Emmanuel Macron, acabou postando fake news ao compartilhar foto antiga na tentativa de justificar/reforçar a situação atual – para se ter uma ideia, o fotógrafo faleceu em 2003.

Entretanto, o que a Nasa diz vai na contramão do clima de histeria que foi criado. E contra fatos não há argumentos (está na média dos últimos 15 anos):
https://earthobservatory.nasa.gov/images/145464/fires-in-brazil

Confiram também os números do próprio INPE (selecione “Amazônia Legal”):
http://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/portal-static/estatisticas_estados/

Concordo que as falas do presidente Bolsonaro não ajudaram muito, principalmente “sabendo” (assim creio) dos movimentos intensos em defesa de questões ambientais ao redor do mundo. O Governo precisa demonstrar boa vontade e propostas para proteção ambiental – todos ganham.

Por incrível que pareça, acredito na hipótese de que haja foco de incêndio criminoso sim, mas, seja como for, por se tratar de uma área muito extensa, duvido que seja possível comprovar. Logo, no momento atual, seria melhor o presidente não ter levantado esta possibilidade.

Estamos em um período de queimadas intensas no país inteiro e acredito que o Governo deveria rever políticas mais eficazes para combater o desmatamento e focos de incêndio. É um trabalho conjunto, também depende de você. Por esta razão, dentro das devidas proporções, não acho que a situação atual seja responsabilidade exclusiva do Governo Federal – seria “mais lógico” responsabilizar os Estados ou Municípios.

No caso do perímetro urbano, por exemplo, não entendo como as prefeituras ainda não fizeram uma integração com os sistemas do Corpo de Bombeiros. Digo isto, porque, no caso de reincidência, poderiam multar o proprietário do terreno automaticamente (ao deslocar uma viatura dos Bombeiros). Creio que seria uma multa muito bem vista por grande parte da população.

Para finalizar, não acho um absurdo desconfiar de incêndio criminoso. Desde que assumiu o poder, o governo cortou verbas de diferentes ONGs e vem mexendo no Fundo da Amazônia. Há uma questão financeira muito forte por trás. Será uma mera coincidência o INPE resolver publicar resultados alarmantes, sem antes comunicar membros do governo? Não seria esta uma forma de forçar/justificar novos investimentos? Rapidamente ganhou repercussão mundial. O interessante é que, no mês passado, tivemos informação de incêndio criminoso na região de Minas Gerais (atingiu reserva indígena). E, neste mês, o país inteiro está pegando fogo.

São acontecimentos encadeados em sequência. Será mesmo uma mera coincidência?

Cada um que tire sua conclusão! 😉

Resultado do mês de julho (2019)

Como o mês de julho encerrou no meio da semana, decidi apresentar o resultado mensal no primeiro final de semana de agosto. Para variar, presenciamos “pequenos” conflitos envolvendo o Governo atual – a imprensa brasileira não se cansa de procurar cabelo em ovo. Felizmente, não precisei lidar com imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Por coincidência, no mês em que o ministro Paulo Guedes anunciou o interesse em acabar com a adesão obrigatória a Conselhos de Classe, como OAB, CRM e CREA (por exemplo), surgiu um grande desentendimento entre o Presidente da República (Jair Bolsonaro) com o Presidente da OAB (Felipe Santa Cruz).

Quanto ao desentendimento, já escrevi minha opinião sobre o assunto:

Felizmente, fomos presenteados com notícias positivas…
O clima de otimismo prevalece!

Na última semana do mês, o COPOM (Comitê de Política Monetária) anunciou um corte na taxa básica de juros, reduzindo a Selic de 6.5% para 6.0% (a menor desde o início do regime de metas de inflação), deixando, ainda, entender a possibilidade de futuros cortes. Ou seja, demonstra maior controle sobre a inflação.

A redução da Selic é salutar para economia brasileira, mas nos leva buscar opções de investimentos mais sofisticados. Acredito que ampliará o interesse por Fundos Imobiliários, Debentures Incentivadas (títulos de crédito privado), Fundos Multimercados e Ações. Vale lembrar, que ideal é não girar patrimônio, apenas direcione os próximos aportes conforme o interesse.

Com intuito de aquecer a economia, o Governo Federal decidiu liberar saques, até o limite de R$ 500.00 (a partir de setembro), para contas ativas ou inativas do FGTS e PIS-Pasep. Confesso que esperava algo um pouco mais expressivo (em porcentagem, por exemplo), mas, ao mesmo tempo, sabia que seria um “grande desafio”, pois os saques comprometem alguns setores (como da construção civil) e, há pouco tempo, o Governo Temer havia permitido o saque completo de contas inativas.

Ainda, em relação ao FGTS, o Governo também propôs, para 2020, novas regras para os saques futuros, através de uma modalidade batizada como “saque-aniversário” (opcional). Pode ser uma opção interessante para quem dispor de saldo superior a R$ 20.000, podendo sacar 5% mais uma parcela adicional de R$ 2.900,00 – ou seja, um saque anual de, pelo menos, R$ 3.900.

https://noticiasconcursos.com.br/noticias-concursos/saque-do-fgts-governo-libera-dinheiro-para-trabalhadores-ativos-em-2019/

Particularmente, estou inclinado em aderir a nova modalidade de saques. Mas é preciso pensar bem, pois, ao aderir, não poderemos trocar de modalidade por dois anos (a partir da solicitação) – neste prazo, não será permitido o saque completo da conta, mesmo em caso de demissão. Por outro lado, ficaremos mais livres para trabalhar o dinheiro conforme o nosso interesse ou necessidade. É uma decisão muito pessoal, estou apenas mostrando as opções.

Já no cenário externo, após sofrer novo blecaute generalizado, a Venezuela continua chamando atenção – desta vez, inacreditavelmente, jogando a culpa em um ataque eletromagnético (é muita cara de pau… risos).

A Bolívia também chamou atenção. Segundo o portal BBC, “uma aliança entre a Rússia e a Bolívia prevê a construção de um complexo de tecnologia atômica a mais de 4 mil metros do nível do mar, na cidade de El Alto, vizinha da capital boliviana La Paz“. Na minha visão, seria mais sensato e “viável” (longo e médio prazo) investir em energia limpa, como eólica e solar – caminho que estamos tomando com a contribuição de empresas como a Engie e Weg.

Em se tratando de energia solar, recentemente, também presenciamos a entrada da Weg no varejo, ampliando um projeto de miniusinas solares em condomínios. Particularmente, acredito que estamos no caminho correto.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Aos entusiastas das criptomoedas, surgiu uma opção de investimento mais “segura” (autorizada pela CVM) – confesso que fiquei surpreso. O Banco BTG está disponibilizando um Fundo Multimercado, conhecido como HASHDEX DIGITAL ASSETS DISCOVERY FIC FIM, que gere ativos baseados em criptomoedas. Ainda assim, não se iluda, trata-se da modalidade mais arriscada atualmente.

No mês passado comentei sobre o lançamento de uma criptomoeda, pelo Facebook, chamada Libra. Segundo a revista Exame, “a empresa terá a missão de convencer o Congresso Americano que sua criptomoeda pode ser lançada sem prejuízos de privacidade e segurança“.

Quando pensei que o assunto (criptomoedas) encerraria, eis que surge a primeira tentativa de regulação no Brasil. Não sei como a Receita Federal “pretende fazer isto efetivamente”, mas “Investidores e corretoras que atuam com criptomoedas, como o bitcoin, passarão a ter de informar transações mensalmente à Receita Federal“. A ideia, na teoria, parece viável, mas, na prática, os brasileiros já estão enviando dinheiro para o exterior e operando em corretoras fora do alcance dos órgãos brasileiros – duvido muito que prestem conta sobre estas operações.

Segundo a Exame: Com a norma, as corretoras precisarão prestar à Receita informações de todas as transações de seus clientes, como nome dos envolvidos, valores, data e taxas. A obrigatoriedade também vale para pessoas físicas que investem neste mercado de forma independente, sem as corretoras, e cujas transações com as moedas ultrapassarem 30.000 reais em um determinado mês

Dos ativos que mantenho em carteira, foram divulgados os balanços (2T19) de Grendene (GRND3lucro líquido de R$ 118,0 milhões / 36,9% menor), Hypermarcas (HYPE3lucro líquido +21,3%), OdontoPrev (ODPV3lucro líquido +21,3%), Petrobras (PETR3lucro líquido de R$ 18,9 bilhões com a conclusão da venda da TAG, +89%) e Ambev (ABEV3 – lucro líquido de R$ 2.7 bilhões, +16%)

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=2t19

Como o portal acionista.com.br passou a cobrar assinatura para exibir os balanços, passaremos a trabalhar com o financenews.com.br.

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de PETR3, ITSA3, ITUB3, ODPV3, BRCR11 (0,398%), FCFL11 (0,510%), PQDP11 (0,476%), KNRI11 (0,480%), RNGO11 (0,686%), SAAG11 (0,725%), GGRC11 (0,476%), MXRF11 (0,613%), KNCR11 (0,533%), HGRE11 (0,461%), FLMA11 (0,425%), HGBS11 (0,776%) e FIGS11 (0,202%). Em relação ao mês passado, não há muita novidade. O desempenho da carteira continua excelente. Conforme esperado, o pior rendimento ficou com o fundo FIGS11 – além do término da RMG, seus imóveis estão passando por reforma. No encerramento do mês, o fundo KNRI11 adquiriu 12 andares do imóvel Torre IV do Condomínio São Luiz (SP) – edifício corporativo ocupado por renomadas empresas dos segmentos bancário. Aliás, falando em segmento bancário, o presidente do Banco Santander se manifestou afirmando que o fim dos caixas humanos no Brasil está próximo. Seja como for, não há razão para desespero; esta discussão não é nova. Portanto, apesar do excelente dividendo, não custa dar uma atenção especial para o fundo SAAG11. De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITSA3, ITUB3, PETR3 e ODPV3.

Realizei ajustes na carteira com intuito de rebalancear algumas posições:

– Há algum tempo avalio o fundo VISC11 (shoppings), porém já estava exposto aos fundos PQDP11, HGBS11 e FIGS11. No resultado do mês anterior, comentei que deixaria o FIGS11 em quarentena. Pois bem, após avaliar o portfólio de cada fundo e o meu interesse em aportes mensais, decidi fechar a posição em FIGS11, abrindo outra em VISC11.

– O segundo ajuste foi em relação ao fundo FLMA11. Trata-se de um fundo monoativo, de excelente qualidade e bem localizado. Apesar de gostar do fundo, suas cotas vem sendo negociadas com um ágio quase impeditivo para reforçar posições. O meu preço médio, por exemplo, estava em R$ 2,40. Desprezar um lucro de aproximadamente R$ 1,6 por cota em um fundo com ágio tão elevado, não fazia sentido. Sendo assim, decidi fechar a posição e distribuir o dinheiro entre VISC11 e MXRF11.

Não sei se ficou claro, mas, neste caso, não se tratou de um trade!

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de ITSA3, HYPE3, RNGO11, SAAG11, KNRI11, VISC11, MXRF11 e BRCR11. É evidente que o número de operações e ativos foi maior em função do remanejamento em carteira tratado anteriormente e contou com uma ajuda do retorno financeiro da própria carteira. Os menores aportes foram destinados ao BRCR11 (uma única cota) e ITSA3, e os maiores para VISC11 e MXRF11.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Durante o mês, abri uma pequena posição no Banco Inter (BIDI3) visando o longo prazo. Porém, depois de alguns dias, diante de tantas incertezas, decidi transformar em swing trade e fechei a posição com lucro superior a R$ 1,00 por ação. Pretendo analisar o caso com mais calma futuramente.

Em relação ao remanejamento de carteira, encerrei a posição em FIGS11 com um pequeno prejuízo e FLMA11 com lucro. Assim, pude abater o prejuízo e reduzir o imposto (DARF). Para tornar minha vida mais fácil e automatizar a apuração de IR, lanço todas as operações no programa IRPFBolsa.

Quanto ao meu projeto APFTrend-v2.0 (robô trades)…

Faltando poucos dias para encerrar o mês, obtive aproximadamente R$ 150 de lucro líquido. Com isto, decidi fazer um experimento com realização parcial. Infelizmente, com um número de contratos maior (apenas 3) e trades malsucedidos, terminei com prejuízo de aproximadamente R$ 450.

Me senti em uma verdadeira montanha-russa:

Fig1: Operação com lucro
Fig2: Operação com prejuízo

Na segunda figura (Fig2) o prejuízo parece menor porque fiz modificações no algoritmo para melhorar alguns padrões de entrada e saída. Mas, observem atentamente as setas (azul/compra e vermelho/venda).

Como está em fase experimental, acabo interferindo nas operações do robô e ajustando o algoritmo ao longo da semana. Não é fácil. Para avaliar melhor a performance do robô, neste mês acompanharei as operações apenas no final da tarde.

É claro que estou trabalhando com um capital alocado a risco para não comprometer os aportes mensais (bem como a evolução da carteira)

A versão demo do robô (apenas binários) está disponível para download através do link:
http://aprendizfinanceiro.com.br/APFTrend-v2.0-demo.zip

Aos interessados em testar o robô, recomendo começar pelas simulações – o projeto ainda está em fase experimental. É importante ressaltar que operações especulativas envolvem perdas esporádicas. Não há garantias de lucro. Portanto, mantenham cautela e jamais coloquem dinheiro que não possam perder (a única garantia é que pequenas perdas acontecerão inevitavelmente)!

De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e também com a evolução do robô de trades (apesar do resultado negativo neste mês). Ainda assim, o ganho da capital da carteira continua superando minhas expectativas – tem sido expressivo. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!