Resultado do mês de junho (2021)

Sentiram saudades? (risos). Estive sumido por alguns meses porque me concentrei em alguns projetos pessoais e também por entender que não havia muita novidade relevante para comentar. Estava ficando repetitivo; porém, neste mês, a proposta da reforma tributária tem causado bastante barulho (tributação de dividendos). E, finalmente, ao que tudo indica, com maior disponibilidade de vacinas, estamos avançado no combate à pandemia – aliás, espero que 2022 já inicie com esta questão superada. Quanto aos investimentos: minha capacidade de aportes nos meses anteriores foi limitada, mas mantive controle sobre as despesas e projetos pessoais e, sendo assim, não precisei lidar com grandes imprevistos. Neste mês, realizei operações de trade com maior frequência e elevei minha margem operacional visando ampliar minha tranquilidade diante a volatilidade do mercado brasileiro. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Infelizmente, o país superou a marca de 500.000 mortes pelo COVID-19. Durante o ano, alguns amigos (ou conhecidos) foram internados e, em alguns casos, perderam a batalha para o vírus. Algumas pessoas influentes e com grandes recursos financeiros também perderam a batalha, como foi o caso do fundador e presidente do portal ReclameAqui (Maurício Vargas, 58 anos), do ator do filme Minha Mãe é uma Peça (Paulo Gustavo, 42 anos) e do ator do programa de televisão A Praça é Nossa (Kleber Lopes, 39 anos), por exemplo. Durante o ano, diante de um combate tão ineficiente, surgiram novas cepas e tanto taxa de contaminação como a letalidade da doença aumentaram – a questão da idade ou situação de comorbidade deixou de ser um diferencial de risco.

Não acho justo responsabilizar o Governo “diretamente”, no entanto não consigo deixar de entender que sua atuação, além de ineficiente, foi prejudicial no combate à pandemia. Ficou nítido que o mundo precisou se adaptar de acordo com o avanço da doença. Voltar atrás ou rever decisões, com responsabilidade e consciência, é uma virtude. É normal rever conceitos conforme novos fatores são apresentados. Internamente, o problema do Brasil foi manter posição irredutível e desfavoráveis diante de um momento tão crítico, estimulando conflitos ideológicos, formação de grupos antivacina ou contrários ao uso de máscaras e, em alguns casos, estimulando até aglomerações. É incrível, mas simples atitudes podem fazer grande diferença e não demanda muito esforço ou dinheiro. O que aconteceu por aqui não faz sentido… talvez seja uma questão de orgulho ferido!

Felizmente, fui vacinado no mês de junho! Sei que a vacina não impede a contaminação, mas também sabemos que reduz o risco de desenvolver a forma mais grave da doença. Basta ver que os países com vacinação mais adiantada já se dão ao luxo de diminuir as restrições impostas até pouco tempo.

O momento atual do país é bastante antagônico. Se, por um lado, com o novo Governo, surgiu a esperança de avanço com propostas liberais e medidas anticorrupção; por outro lado, na prática, o que estamos conferindo é a manutenção de velhos hábitos e decisões políticas também. As desculpas para justificar a ineficiência são bastante semelhantes as que víamos em governos de esquerda – sempre existe um fator externo que impede o trabalho do Governo. A responsabilidade é sempre terceirizada.

De fato, não há mais envio de dinheiro para patrocinar projetos duvidosos no exterior ou perdão de dívidas. No entanto, inúmeras medidas tem enfraquecido o processo de combate a corrupção e não há nenhum projeto realmente eficiente para diminuir o tamanho do Estado ou controlar os gastos públicos. Pelo contrário. Tanto a reforma da previdência como a administrativa, por exemplo, não atingem os setores mais privilegiados da administração pública. Logo, é pouco provável que o impacto sobre os cofres públicos seja satisfatório o suficiente. Não é de espantar o esforço do Governo em encontrar outras alternativas de arrecadação (mais impostos). Já que não consegue cortar o problema na base, sobra apenas criar novos impostos. Então, surge aí a discussão sobre a reforma tributária.

O Governo apresentou uma reforma tributária prevendo a tributação de dividendos. Para melhor compreensão, vou compartilhar o vídeo do canal Clube do Valor com detalhes sobre o assunto:

Concordo com todos os pontos expostos no vídeo acima!

O país trabalha com um sistema de tributação complexo e aplica as taxas mais altas do mundo. Então, mesmo que o JCP seja algo particular do Brasil (só existe aqui), é uma compensação mínima e justa para as empresas (que, aliás, sofrem uma carga tributária altíssima – dos produtos até a folha de pagamentos). E, se você justificar que a alíquota sobre os lucros nos Estados Unidos é de 20%, então compare também o risco país e a confiança na moeda. Em momentos de grande incertezas, dificilmente veremos uma corrida por real. Na visão dos investidores, o que vale é a relação risco/segurança x retorno. O risco Brasil é altíssimo. Na prática, recebemos serviços de terceiro mundo pagando taxas de primeiro.

O mais irônico é saber que os países mais desenvolvidos não oferecem tantas mordomias ou super salários na iniciativa pública. Vocês já leram o livro “Pai Rico, Pai Pobre“? Faz tempo que li, mas se não me engano, o “Pai Pobre” de Robert Kiyosaki era funcionário público. Inicialmente, pode parecer que não fez sentido algum, pois no Brasil é uma posição de grande destaque e, em muitos casos (não são todos), com salários altíssimos e “estabilidade de emprego”. A comparação se deu pelo fato de que, em países desenvolvidos, a possibilidade de enriquecer de forma mais expressiva é mais viável para empreendedores. Então, resumidamente, o livro praticamente mostra que o caminho mais rápido para o enriquecimento é através do empreendedorismo e acúmulo de ativos. Pois é, certamente o autor desconhece a realidade brasileira!” 😉

O que realmente me incomoda na tributação dos dividendos é justamente a relação risco x retorno. O mercado brasileiro é extremamente volátil. A minha carteira de renda variável, por exemplo, continua apresentando uma performance excelente, mas o valor de mercado, mesmo quando o IBov atingiu 130.000 pts, é inferior aos 115.000 pts de 2019. Duvida? Então, acesse o resumo do mês dezembro de 2019.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Inúmeras empresas apresentaram o balanço referente ao 1T21, como foi o caso de Ambev, Banco do Brasil, Itaú e Carrefour. Em março de 2021, o grupo Carrefour surpreendeu com a compra do grupo BigBrasil por R$ 7.5 bilhões. Apesar do momento desafiador, algumas empresas apresentaram resultados impressionantes.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços de 2021:
https://financenews.com.br/?s=1t21

Quanto aos investimentos e resultado da carteira…

Recebi proventos de BBAS3, ITUB3, CRFB3, BRCR11 (0,55%), FCFL11 (0,58%), PQDP11 (0,07%), KNRI11 (0,48%), RNGO11 (0,59%), HGRU11 (0,58%), GGRC11 (0,58%), MXRF11 (0,66%), KNCR11 (0,38%), HGRE11 (0,54%), VISC11 (0,32%), HFOF11 (0,60%) e HGBS11 (0,17%). A performance da carteira tem se mostrado estável, apesar do momento turbulento. Agora existe mais um fator de instabilidade: impeachment do presidente (não acredito que vá adiante). É evidente que não há muito o que esperar dos FIIs de shopping enquanto o controle para evitar aglomerações estiver valendo. E, falando em shopping, similar ao que aconteceu com o fundo ABCP11, a situação do fundo PQDP11 complicou bastante após notificação da CVM quanto a irregularidades no enquadramento tributário. De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, ITUB3 e CRFB3 (o rendimento mais expressivo foi do Banco do Brasil).

Em função de questões pessoais (como despesas domésticas) e projetos pessoais (operações de trade), não fiz aportes na carteira de renda variável nos últimos meses. Na realidade, no início de junho, fiz uma retirada de R$ 5.000 (de um fundo DI) para trabalhar com uma margem de garantia maior nas operações de trade no mercado futuro. Entendo que uma margem menor é ideal na fase inicial de aprendizado, porém é um grande limitador e acaba despertando o impulso de alavancar acima do suportado e, com isto, qualquer movimento contrário causa emoção quando não deveria. Sinceramente, depois de elevar a margem, minha tranquilidade operacional mudou da água para o vinho!

Alternando entre operações manuais e automatizadas, operei com o robô APFTrend (projeto pessoal) e consegui encerrar com lucro mensal de 100% da margem de garantia (R$ 5.000):

Apesar do excelente resultado, ainda existem alguns pontos que preciso trabalhar. Por duas vezes, não aceitei um movimento contrário de grande amplitude e fiz preço médio após confirmar um sinal forte de reversão. Utilizei vários fatores como critério. O movimento de reversão foi lindo, mas o risco foi desnecessário e desproporcional. Se, ao invés de fazer o preço médio, eu entrasse na reversão com “posição” equivalente (tamanho de mão), o lucro seria no mínimo 5x maior com risco MUITO menor.

Com os lucros diários acumulados, reinvesti o valor em dois fundos de Renda Fixa (LP Inflação e LP Prefixado). Optei pelos fundos de RF LP para repor a retirada que fiz anteriormente – não devolvi para o fundo DI porque o rendimento destes fundos de RF vem apresentado performance superior faz tempo. Basicamente, distribuí R$ 3000 entre os dois fundos e consumi os outros R$ 2000.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

O momento eufórico fez com que a valorização das ações mudasse a proporção da carteira.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

A imagem acima é gerada pelo programa IRPFBolsa (para apuração de IR). Vale um alerta para quem trabalha com este software: como as últimas versões passaram apurar desdobramentos ou bonificações de forma automática e de forma retroativa, é necessário remover qualquer definição manual para que o software apure corretamente a posição em carteira – particularmente, entendo que a equipe de desenvolvimento deveria ter aplicado o ajuste automático a partir da data em que o recurso foi incluído ou pular períodos com lançamento manual. Inicialmente, achei que fosse apenas um erro de apuração estatística, mas não é. Agradeço ao meu amigo Tanaka por ter alertado sobre esta mudança.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de janeiro (2021)

Enfim, o primeiro resultado do ano. Não há como negar que 2020 foi um ano bastante agitado, desafiador e extremamente turbulento. Finalmente, já surgiram as primeiras opções de vacinação contra a Covid-19 no Brasil e, com isto, avançamos bastante no combate à pandemia. Lamento apenas pelo desgaste e desinformação que foi gerado por questões ideológicas (tanto da direita como da esquerda). Mas, posso dizer que janeiro (2021) foi um mês particularmente especial: casei e concluí a mudança de residência. Por incrível que pareça, não precisei lidar com grandes imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Segundo o El País, “o governo brasileiro já firmou parceria com a empresa AstraZeneca e a Universidade de Oxford; e ainda assegurou o acesso da população brasileira, por meio do Programa Nacional de Imunização, à vacina Coronavac, resultado de parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan“.

Aliás, já surgiu uma terceira opção para o Brasil. A Johnson&Johnson anunciou que disponibilizará sua vacina (com 66% eficácia contra casos moderados e graves da doença). Tudo dependerá da negociação com o Ministério da Saúde.

As notícias são positivas e agora ganhamos armas mais potentes para vencer esta batalha. As condições poderiam ter sido melhores se o governo brasileiro tivesse apresentado uma posição mais clara e eficiente para o combate da pandemia. Infelizmente, o que vimos foi justamente o inverso. Tanto é verdade que perdemos a chance de comprar 70 milhões de doses da Pfizer (com mais de 95% de eficiência) com entrega a partir de dezembro de 2020.

Enquanto inúmeros países iniciaram os tramites para vacinação no final de 2020, o Brasil preferiu focar em “medidas preventivas” (com medicamentos para reforçar o sistema imunológico) e não demonstrou esforço algum para combater fake news sobre o assunto.

É inacreditável, parte da população estava temendo mais a vacina que a própria doença. Sejamos realistas, o risco da doença é infinitamente maior do que de qualquer vacina disponível atualmente. A desinformação foi tanta que presenciamos inúmeros influenciadores digitais desafiando a doença e incentivando aglomerações – foi o caso da influenciadora Ygona Moura que faleceu pouco tempo após contrair a doença.

E se você acha que as questões ideológicas influenciaram pouco, não esqueça que no início da pandemia vimos influenciadores como o Bernardo Kuster convocando manifestações usando uma máscara escrito “foda-se“. É perigoso quando a ideologia sobrepõe a razão.

Agora, com uma variação mais agressiva da doença e com a situação caótica em Manaus, as autoridades se viram obrigadas a mudar de conduta. É com a imunização em massa que conseguiremos evitar novas mortes, processos lockdown e diminuir também o índice de desemprego, possibilitando assim uma recuperação econômica mais rápida.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Conforme comentei em resultados anteriores, nos últimos meses, foquei em meu casamento e mudança de residência. É evidente que surgiram gastos adicionais e, algumas vezes, não planejados inicialmente. Ainda assim, posso dizer que não precisei lidar com grandes imprevistos financeiros porque já havia me programado para lidar com diferentes condições ou surpresas.

No meio do mês, voltei a realizar algumas operações de trade e otimizei bastante o código do projeto APFTrend-Plus. Tenho alternado entre operações manuais e automatizadas. Pois é, o meu desafio continua o mesmo (risos). Minha margem de acerto está alta, mas meu manejo de risco ainda está fraco. Tenho acertado semanas seguidas, porém ainda tenho dificuldade para limitar o impacto dos poucos dias negativos (destruindo os ganhos anteriores).

De maneira geral, estou bastante satisfeito com os últimos ajustes aplicados no código do Robô. Incluí um controle de veredito (opção verdict). Além dos controles internos codificados diretamente (estratégias), incluí uma confirmação final antes de confirmar a entrada na operação.

O sistema de veredito é baseado em um contador interno que poderá ser decrementado de acordo com condições desfavoráveis (começando em 150). Se o algoritmo indicar Short e o HiLO indicar compra, o veredito será decrementado em 15. Se, no final das comparações (são várias), o veredito for inferior à 1, o Short será ignorado. O mesmo se aplica ao Long.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços de 2020, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20
https://financenews.com.br/?s=3t20
https://financenews.com.br/?s=4t20

Quanto aos investimentos e resultado da carteira…

Recebi proventos de ABEV3, EGIE3, HYPE3, ITUB3, ITSA3, ODPV3, BRCR11 (0,54%), FCFL11 (0,47%), PQDP11 (0,28%), KNRI11 (0,40%), RNGO11 (0,79%), HGRU11 (0,56%), GGRC11 (0,49%), MXRF11 (0,67%), KNCR11 (0,49%), HGRE11 (0,62%), VISC11 (0,48%), HFOF11 (0,71%) e HGBS11 (0,32%). O momento continua desafiador, porém a performance da carteira continua estável e apresentou uma leve melhora. Ainda assim, prefiro manter a cautela porque entendo que os indicadores econômicos não justificam a euforia atual (que vem diminuindo). De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de ABEV3, EGIE3, ITUB3, ITSA3 e ODPV3 (os rendimentos mais expressivos foram de Engie, Hypera e Ambev).

Apesar da capacidade de aporte reduzida (ultimas despesas com a mudança de residência e casamento), realizei um pequeno aporte no fundo HFOF11 e realizei pequenas operações de trade no mini índice.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

O momento eufórico fez com que a valorização das ações mudasse a proporção da carteira.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Quanto aos trades

O meu desafio continua o mesmo. A minha margem de acerto foi alta, porém continuo pecando no controle de risco. O segredo não está em quanto conseguimos acertar, mas sim na capacidade de preservar o lucro obtido e minimizar as perdas seguintes (que farão parte do processo).

Resumidamente: concluí o mês com resultado operacional negativo em -R$ 2000. Por incrível que pareça, antes disto, com apenas R$ 300, consegui atingir lucro de R$ 1500 (em aproximadamente duas semanas) por duas vezes seguidas. No entanto, devolvi todo lucro e precisei repor a garantia poucos dias depois. É aí que mora a ilusão do lucro ou dinheiro fácil.

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de novembro (2020)

Como alguns acontecimentos positivos, importantes e impactantes em minha vida pessoal pedem maior dedicação, farei uma abordagem mais direta neste final de ano. Preciso dar uma atenção maior para meu casamento e mudança de residência. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

O mês foi marcado pelas eleições brasileiras e norte americanas. Por aqui, escolhemos prefeitos e vereadores. Já, nos Estados Unidos, o resultado surpreendeu elegendo Joe Biden como presidente (apesar das inúmeras tentativas de reverter o resultado juridicamente).

Aliás, em relação às eleições, o interessante foi que o resultado norte americano também gerou bastante discussão por aqui – alguns grupos tentam fazer acreditar que o resultado foi fraudulento, mas não acredito nesta possibilidade e entendo que o desfecho final já está estabelecido. Vale ressaltar que o Brasil possui inúmeros acordos com os Estados Unidos em andamento e, mesmo assim, foi um dos poucos países que optou em não cumprimentar Joe Biden – movido, provavelmente, muito mais por questões pessoais e ideológicas.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Em relação a economia nacional, tivemos uma novidade bastante interessante e inovadora. Finalmente, na metade do mês, o PIX (Pagamento Instantâneo – gerido pelo Banco Central) foi liberado.

A ideia, com o PIX, é oferecer um serviço de pagamentos e transferências contínuo (todos os dias da semana e 24h por dia), rápido (até 10 segundos) e gratuito para pessoa física. Fiz algumas transferências e fiquei bastante impressionado – o valor já estava disponível assim que consultei a outra conta (menos de 5s).

Em relação a segurança do PIX, recomendo apenas tomar cuidado para cadastrar as chaves diretamente no home banking ou App de sua instituição financeira (não confie em links enviados por terceiros) e evite cadastrar, como chave PIX, o CPF e número de telefone. Vale lembrar que sua chave será sempre vinculada à uma conta corrente ativa em seu nome.

Neste mês, com mudança de residência e casamento marcado para janeiro de 2021, não fiz aportes mensais; na realidade, realizei algumas retiradas. A princípio, minha intenção é fazer a mudança final antes do Natal.

Agora, depois dos 40 (risos), encontrei uma razão especial para tomar uma decisão que nunca senti confiança anteriormente. O ano de 2020 tem sido complicado, mas tive a felicidade de encontrar uma parceira em que consigo enxergar uma grande sincronia emocionalmente, financeiramente (como lidamos com dinheiro) e ideais de vida. E o mais importante: encontramos amor e respeito. Assim, apesar das fortes turbulências de 2020, tornamos o nosso ano mais suave! 😉

Por diferentes razões, incluindo a pandemia e objetivos, optamos pelo casamento civil e um pequeno jantar em família (infelizmente, não será possível reunir todos).

Para os mais curiosos, saibam que os custos para dar entrada no cartório pode variar de acordo com o Estado ou cidade. A entrada da documentação em cartório ficou em R$ 500. É possível casar sem os custos do cartório, porém os noivos precisam fazer uma “Declaração de Hipossuficiência” (não é o nosso caso). Em média, o custo do par de alianças em ouro 18k, com 8 gramas cada, tende variar entre R$ 2.000 à R$ 3.000.

Por fim, para registrar o momento especial (não temos intenção de festa), alugamos/reservamos um pequeno espaço bem decorado e aconchegante para o jantar em família.

Voltando aos investimentos…

Dos ativos que mantenho posição em carteira, foram liberados os balanços referentes ao 3T20 de BBAS (Banco do Brasil), ITSA (Itaúsa) e CRFB (Grupo Carrefour/Atacadão). O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,5 bilhões no 3T20, aumento de 5,2% frente ao 2T20 e decréscimo de 23,3% em relação ao 3T19. O lucro líquido recorrente de Itaúsa atingiu R$ 51 bilhões no 3T20, representando redução de 23% em relação ao 3T19.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20
https://financenews.com.br/?s=3t20

Quanto aos investimentos e resultado da carteira…

Recebi proventos de BBAS3, GRND3, CRFB3, BRCR11 (0,53%), FCFL11 (0,46%), PQDP11 (0,26%), KNRI11 (0,41%), RNGO11 (0,59%), HGRU11 (0,54%), GGRC11 (0,49%), MXRF11 (0,58%), KNCR11 (0,27%), HGRE11 (0,43%), VISC11 (0,34%), HFOF11 (0,54%) e HGBS11 (0,19%). Em relação as posições em carteira, não há muita novidade para comentar e o rendimento permanece estável. Conforme abordado no resultado anterior, encerrei minha posição no fundo RBVA11 (apesar do excelente rendimento) e abri em HGRU11 (CSHG Renda Urbana). De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, GRND3 e CRFB3 (o rendimento mais expressivo foi de BBAS3).

Desta vez não realizei novos aportes. Todos os recursos disponíveis no mês foram destinados para o planejamento do casamento, aquisição de móveis e utensílios para casa.

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o fundo HGRU11, recomendo assistir:

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos permanece equilibrada porque, em meses anteriores, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

Percebam houve uma mudança pouco significativa na carteira (quase imperceptível). A partir de agora, o CEI também exibirá o Tesouro Direto na composição da carteira. Na realidade, já tenho exposição aos títulos públicos através de fundos de investimentos. Ocorre que, no mês passado, após uma pequena instabilidade, confirmei uma aplicação em Tesouro Direto acidentalmente enquanto estava navegando no ambiente da Clear. A interface não deixou muito claro no momento e também não me deu a chance de revisar e confirmar. A aplicação aconteceu em um único clique. Resolvi manter!

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Vale lembrar que minhas prioridades para dezembro e janeiro serão pessoais e, neste período, também não farei novos aportes (dependerá da disponibilidade de recursos) e nem operações especulativas. Neste meio tempo venho realizando revisões e melhorias no projeto APFTrend.

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de outubro (2020)

Mais um mês se encerra e continuamos presos (risos). O ano de 2020 não tem sido fácil, mas acredito que os maiores desafios ainda estão por vir. Não é de espantar que o cenário político-econômico permanece turbulento, principalmente com as eleições prestes a se realizar. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Por aqui, as turbulências são quase sempre as mesmas e, muitas vezes, contam com uma ajudinha do próprio presidente. O comentário de que o governo atual teria acabado com a Lava Jato porque não há mais corrupção não pegou muito bem. Ironicamente, poucos dias depois do comentário, um senador foi pego com dinheiro na cueca.

Mas precisamos ser justos, existem algumas conquistas interessantes. Segundo o portal BBC, “depois de 22 meses de negociação entre os governos de Brasil e Estados Unidos, os dois países anunciaram na segunda-feira (19/10) a conclusão de três acordos comerciais inéditos“.

Aproveitando que as eleições estão há poucos dias de acontecer, deem uma olhada no Ranking do políticos para conhecer um pouco mais os candidatos:
https://www.politicos.org.br/Ranking

Já no cenário internacional fomos surpreendidos com a notícia de que o presidente norte americano Donald Trump testou positivo para o COVID, mesmo após noticiar ter tomado Hidroxicloroquina preventivamente. Aliás, ele foi tratado com outra medicação.

Também tivemos a triste notícia de que a pobreza na Argentina atingiu mais de 40,9% da população no primeiro semestre (cerca de 12 milhões de pessoas). Diante de tantas adversidades, a Uber Eats decidiu fechar seus negócios na Argentina, restando agora OrdersYa e Rappi. Sinceramente, neste momento, a saída da Uber Eats é o menor dos problemas.

A Argentina só dá bola fora. Com maior taxação sobre grandes fortunas (não aprendem nunca), o governo só conseguiu ampliar a crise ainda mais. Como era de se esperar, as grandes fortunas estão deixando o país. Dados do Ministério do Interior mostraram que cerca de 13 mil argentinos migraram para o Uruguai entre abril e setembro

Vários países estavam passando por um momento desafiador, mas a pandemia ampliou a dificuldade.

O impacto da pandemia pode ser sentido de diferentes maneiras de acordo com o segmento do mercado. Por aqui, a CVC (CVCB3), por exemplo, foi fortemente atingida. E, de acordo com a Suno, uma “auditoria da CVC apontou ‘incerteza’ para continuidade operacional“.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Neste mês, algumas empresas divulgaram os balanços referentes ao 3T20

É neste momento que me sinto tranquilo em saber que mais de 90% de minha carteira de renda variável está protegida por excelentes ativos (sólidos e resilientes), conseguindo passar pela crise sem grandes (ou nenhum) trauma.

A Weg, por exemplo, continua impressionando e cresceu 54% no 3T20. A Fleury também surpreendeu, registrando alta de 45% no lucro líquido. Por outro lado, o ano tem sido muito desafiador para a Ambev e afetou o resultado da empresa (crescimento de 2% no lucro líquido ajustado do 3T20, mas registrou queda de 35.6% no acumulado do ano). Já a Cielo apresentou uma redução de 71% no lucro líquido no 3T20.

Há poucos meses, tendo consciência do risco elevado, abri uma pequena posição em Cielo e, sem novos aportes, venho acompanhando desde então. Caso o futuro das criptomoedas se concretize como uma *moeda de troca confiável*, a empresa estará um passo a frente em relação às concorrentes – atualmente, as criptos ainda apresentam características de um ativo financeiro. Vale ressaltar que a saúde financeira da Cielo é preocupante.

Toda perda financeira que precisei lidar no ano de 2020 foi em decorrência de operações extremamente especulativas e risco elevado (trades). Não foi muito indigesto porque nunca comprometi outras posições – neste caso, só trabalhei com capital alocado à risco.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20
https://financenews.com.br/?s=3t20

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, ITSA3, ODPV3, BRCR11 (0,49%), FCFL11 (0,47%), PQDP11 (0,38%), KNRI11 (0,39%), RNGO11 (0,58%), RBVA11 (0,71%), GGRC11 (0,50%), MXRF11 (0,64%), KNCR11 (0,28%), HGRE11 (0,43%), VISC11 (0,18%), HFOF11 (0,47%) e HGBS11 (0,14%). Apesar da turbulência constante, o rendimento da carteira permanece estável. Finalmente, depois de muitos meses sem distribuir rendimentos, o fundo PQDP11 entregou 0,38% e já provisionou 0,26% para novembro. De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, ITSA3 e ODPV3 (em ambos os casos o rendimento foi pequeno e bastante equilibrado).

Aproveitei o mês para fazer um pequeno rebalanceamento na carteira…

Não é de hoje que a direção do Banco Santander vem afirmando que pretende reduzir consideravelmente o número de agências físicas. Então, apesar dos dividendos generosos, esta era uma dúvida que assombrava o fundo SAAG11.

Recentemente, houve uma fusão entre os fundos SAAG11 e RBVA11, o que levou a conversão das cotas de SAAG11 em 0,83 cotas de RBVA11 – apesar da pequena diversificação de carteira, este é um fundo essencialmente de agências (Caixa Econômica e Santander). Para complicar um pouco mais, o Banco Santander manifestou que “não pretende renovar 55%” dos contratos (não sei se é um fato) e entrou em uma briga judicial para rever os aluguéis, mesmo se tratando de contratos atípicos. Como a situação do fundo está confusa e o futuro das agências físicas é duvidoso, preferi fechar a posição em RBVA11 e redistribuir entre outros ativos.

Para melhor compreensão em torno das incertezas por trás deste fundo, recomendo assistir:

Também reduzi levemente minha exposição em WEGE3. Ocorre que, com a forte valorização do ativo no ano (49% até 31/10/2020), o balanceamento da MINHA CARTEIRA, em relação a outros ativos de excelente qualidade, ficou desproporcional.

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de ITUB3, ITSA3 e HGRU11. O aporte mais expressivo foi direcionado ao fundo HGRU11 e para os demais a distribuição foi equilibrada.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos permanece equilibrada porque, em meses anteriores, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Em relação aos trades, fechei o mês negativo, mesmo após acumular vários dias com lucros consecutivos. Pois é, chega a ser irritante. Até o dia 20, operando com até 4 mini contratos (em média 2 mini contratos por operação), consegui acumular mais de R$ 2.000,00 inciando com um caixa de apenas R$ 300. Minha habilidade operacional evoluiu bastante (obtive uma margem de acerto elevada), mas estou falhando em limitar o prejuízo nos dias em que o mercado se movimenta contra a operação – é o famoso DEScontrole emocional (risos). Ainda assim, estou muito satisfeito pois agora sei exatamente qual é o próximo aspecto operacional que preciso melhorar.

De maneira geral, apesar do momento turbulento, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de setembro (2020)

Pois é, parece que o tempo voou e estamos prestes a concluir um “ano praticamente perdido”. A pandemia paralisou o mundo e o novo temor de uma segunda onda de contaminação gerou bastante turbulência nas últimas semanas. Algumas questões internas também ampliaram o clima de tensão por aqui. Particularmente, entendo que este clima de incertezas e intensa volatilidade já era esperado. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

O mês foi relativamente desafiador para o país em diferentes sentidos!

No cenário interno, duas notícias causaram fortes turbulências na Bolsa brasileira: a possibilidade da volta da “CPMF digital” e, mais recentemente, as incertezas quanto a forma do financiamento do programa “Renda Cidadã“.

Para não prolongar o assunto, sugiro assistir o seguinte vídeo:

Também fomos surpreendidos com o aumento do índice de inflação que refletiu diretamente sobre os preços de alimentos básicos do Brasil, como foi o caso do arroz.

Alguns associaram o problema à pandemia. No entanto, segundo o portal InfoMoney, foi a moeda desvalorizada e importação em larga escala de alimentos por parte da China que provocou uma explosão nos preços ao consumidor. Sem sombra de dúvidas, o maior beneficiado foi o Agronegócio (e faz sentido, foi uma oportunidade rara), mas a forma como os negócios foram conduzidos não foi favorável para população, principalmente pelo momento em que vivemos.

É evidente que os efeitos da pandemia serão sentidos mais adiante. O país está oficialmente em recessão técnica novamente. Seja como for, este é um desafio que será encarado por praticamente todos os países. O PIB do G20, por exemplo, registra tombo recorde de 6,9% no segundo trimestre – a China foi o único país que registrou crescimento de 11,5% (teorias de conspiração não levam a nada).

Na MINHA OPINIÃO, outro fator que influenciou no aumento do índice de inflação foi o controle da taxa de juros estabelecido nos últimos anos – em aproximadamente dois anos, conferimos uma redução de 14.5% para 1.90% (é a taxa DI atual). Milagre? Entendo que a economia interna vem melhorando, porém a redução aplicada parece ser artificial demais e muito antecipada. Não acredito que a recuperação econômica tenha sido tão forte e em curtíssimo espaço de tempo. Vale frisar que é uma visão pessoal.

Aliás, a redução acentuada na taxa de juros costuma refletir diretamente na disponibilidade de capital estrangeiro. Levando em conta o histórico econômico do país, o Real é uma moeda estável, porém está longe de ser uma moeda muito segura. Sejamos realistas, o critério de 99% dos investidores (pequeno ou grande) no mundo é a relação risco / retorno. Logo, com as taxas atuais tão baixas e aversão ao risco, o país perdeu a atratividade. A fuga de capital estrangeiro era algo esperado também! Não acredito que o discurso de “crise ambiental” influencie tanto na fuga de capital estrangeiro do Brasil. Podemos usar o discurso politicamente correto que quiser, mas o que realmente dita o interesse por determinado investimento é a relação risco / retorno. Investimento não é caridade.

Se avaliarmos tudo isto friamente, mesmo após a liberação das BDRs (Brazilian Depositary Receipt) para investidores não qualificados, investir fora do Brasil diretamente tem despertado o interesse de muitos brasileiros também. Não é tão raro encontrar dicas e recomendações de aportes mensais fora do país – você provavelmente já até ouviu falar sobre a Corretora Avenue. Ainda não é o meu caso, porém penso no assunto.

Felizmente, o mês encerrou com a notícia positiva para a economia brasileira de que “em meio a queda nas importações e exportações, a balança comercial brasileira tem US$ 6,1 bi de superávit em setembro“.

No mundo, o receio de uma segunda onda de contaminação do Covid-19 tem gerado bastante estresse.

Apesar de tantos questionamentos quanto a apuração (principalmente por viés político), o número de vítimas fatais do Covid-19 já supera a marca de 1 milhão ao redor do mundo. E, ao que tudo indica, a Índia terá um grande desafio para conter a propagação do vírus (está acelerando) – infelizmente, é difícil acreditar que estejam preparados. De maneira geral, o número de casos tem se mostrado crescente na Europa e vem causando uma preocupação generalizada com o surgimento de uma segunda onda, algo que resultou na queda das principais Bolsas de Valores – o Ibov, por exemplo, está cada vez mais distante dos 100.000 pts registrados no mês passado.

Felizmente, podemos apontar alguns avanços. A OMS anunciou a distribuição de 120 milhões de testes rápidos para países de baixa renda (incluindo o Brasil). Outra informação animadora foi o excelente resultado conferido nos testes realizados com a vacina Coronavac – segundo o portal Exame, “Um estudo divulgado pelo governo de São Paulo em relação à vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan contra o novo coronavírus apontou que, dos 50 mil voluntários testados na China, 94,7% não apresentaram efeitos colaterais graves – aqueles que apresentaram algum sintoma (5,36%) tiveram dor no local da aplicação, fadiga e febre.”

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Aliás, vou aproveitar o momento para tecer alguns comentários quanto a Corretora Modalmais

Conforme exposto em resultados anteriores, minha insatisfação diante da grande dificuldade de comunicação com a Corretora levou à solicitação da transferência de custódia da Corretora/Banco Modalmais para outro Banco. Confesso que o processo foi mais simples que imaginei. Ainda assim, resolvi dar mais uma chance para a Corretora mantendo uma pequena parcela das operações de trade. Pois é, este foi meu segundo arrependimento.

Recentemente, a Modalmais disponibilizou um serviço chamado “Meu Stop” para gerenciar limites para perdas patrimoniais. Em um primeiro momento, talvez você até entenda que é um recurso interessante para a proteção dos clientes, mas nem tudo é o que parece (principalmente se direcionarmos pequenos volumes financeiros).

O controle “Meu Stop” é feito automaticamente e pode ser ajustado pelos clientes. O problema é que, ao fechar a posição, este serviço tem um custo adicional de R$ 12.00 por contrato (e, segundo a atendente, R$ 25 por ação). Então, ao atingir o gatilho de saída você consolida o prejuízo da operação somado aos custos do serviço e custos operacionais da Bolsa. Neste caso, a propaganda de corretagem zero já não impressiona mais.

Na apuração de IR que faço com o programa IRPFBolsa, conferi um prejuízo bastante significativo onde mais da metade do valor foi referente aos custos operacionais. Acredite, este recurso de zeragem automática não é tão vantajoso para o pequeno investidor, mas será extremamente lucrativo para Corretora. Particularmente, acho até válido oferecer o serviço, desde que forneça ao cliente a possibilidade de aderir ou não. A garantia de segurança para a Corretora poderia ser atingida usando um controle de margem de garantia fixa (em dinheiro). Então, não tem desculpa: EU não acredito que o serviço foi disponibilizado visando o melhorias para os clientes.

Contactei a Corretora, porém não ofereceram nenhuma alternativa

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBAS3, ITUB3, CRFB3, BRCR11 (0,51%), FCFL11 (0,50%), PQDP11 (0,0%), KNRI11 (0,40%), RNGO11 (0,58%), RBVA11 (0,73%), GGRC11 (0,47%), MXRF11 (0,66%), KNCR11 (0,30%), HGRE11 (0,44%), VISC11 (0,14%), HFOF11 (0,44%) e HGBS11 (0,12%). Não há muita novidade, porém, conforme exposto inicialmente, o mês apresentou algumas turbulências e a variação do Ibov assustou um pouco – não foi um período muito confortável para muitos investidores. Ainda assim, posso dizer que continuo satisfeito com a performance da carteira que permanece estável e tem apresentado um excelente resultado. O fundo PQDP11, “para variar”, não distribuiu dividendos, mas já provisionou pagamento para o mês de agosto. De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, ITUB3 e CRFB3 (o rendimento mais expressivo foi de BBSE3 e CRFB3).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de HYPE3 e ITUB3. De maneira geral, a distribuição foi bastante equilibrada. Mais uma vez, minha capacidade de aporte foi reduzida em função dos trades malsucedidos.

Durante o ano realizei algumas “posições especulativas”, algumas de risco controlado (position trade em OIBR3) e outras de extremo risco (day trade com mini contratos).

Apesar da forte turbulência atual, o resultado da posição em OIBR3 (pequena) continua lucrativo com *ganho atual* equivalente à duas vezes o valor investido. Por entender (opinião pessoal) que a empresa está demonstrando bastante eficiência em seu processo de recuperação e por estar pouco exposto ao ativo, decidi manter a posição aberta – particularmente, no patamar atual de preços, não me sinto a vontade para reforçar a posição.

Vale ressaltar que o retorno (lucro) atual em OIBR3, apesar de ser o dobro, não cobre os prejuízos das operações de day trade com mini contratos malsucedidas!

Para quem tem interesse na Oi, recomendo o seguinte vídeo:

E, para quem tem interesse em Itaúsa (ou é sócio), recomendo assistir:

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos permanece equilibrada porque, em meses anteriores, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!