Day trade: o preço médio é aliado ou inimigo?

Se as operações de “day trade“, por si, já são extremamente arriscadas e com impacto emocional natural, imaginem o “nível de emoção” que existe para os adeptos do preço médio.

Mas, afinal o que é o preço médio?

Imagine que você tenha comprado um ativo por R$ 100 e sua expectativa de valorização é até R$ 150. Ou seja, neste caso, você optou por uma operação de long (operando comprado), com um “contrato”, objetivando um lucro de R$ 50 (150-100).

Infelizmente, ao invés do mercado buscar os R$ 150, o preço do ativo recuou para R$ 50. Neste momento, o seu prejuízo na operação é de R$ 50.

A partir deste momento, existem duas possibilidades (tirando a possibilidade de aguardar):

  1. O movimento do mercado já atingiu o seu stoploss (limite de perda) financeiro ou técnico e você decide efetivar prejuízo;
  2. O movimento ainda não atingiu o seu stoploss e você está convicto de que o movimento ainda é de alta e o mercado fez apenas um pullback (uma correção que antecede a continuação do movimento). Neste cenário, alguns traders simplesmente ajustam a sua posição comprando mais um ativo (mais um contrato). Ao fazer isto, o preço da sua posição se torna “mais favorável”, pois o preço da posição será a média das operações – por isto se chama preço médio.

De acordo com o exemplo anterior, feito o preço médio, você estará posicionado com dois contratos ao preço de R$ 75 ((100+50)/2). Na prática, é como tivesse realizado uma ordem com 2 contratos ao preço de R$ 75 a posição inicial era de R$ 100, agora ficou em R$ 75.

Sim, é bastante tentador e, ao mesmo tempo, muito arriscado.

Agora, com o preço médio de R$ 75, se o mercado voltar aos R$ 100 anterior (início da posição), o seu lucro no movimento será de R$ 25. Porém, neste momento, posicionado com dois contratos, o lucro final será os mesmo R$ 50 esperado no início da operação.

Parece muito bom e mais fácil, não é mesmo? Cuidado, nem tudo é o que parece!

De fato, pode ser uma boa opção para quem sabe o que está fazendo e consegue seguir fielmente o manejo de risco. Ocorre que, ao fazer isto, podemos dobrar nossa expectativa de ganho OU PREJUÍZO. Ou seja, de acordo com a movimentação do mercado, após R$ 100 o seu lucro será o dobro da expectiva inicial, e abaixo de R$ 50 o prejuízo também dobrará.

Como o risco aumenta significativamente, na maioria das vezes, afetará o nosso controle emocional – é aí que mora o perigo. Quanto maior for o preço médio, maior será a dificuldade para lidar ou aceitar o stoploss definido lá no início da posição (na primeira ordem). É preciso ser extremamente disciplinado para não permitir “quebrar a conta”.

Por esta razão, o ideal é evitar ao máximo, mas, se optar em fazer, que seja à favor da tendência!

O risco seria absurdamente maior se, no exemplo anterior, o preço médio fosse realizado dentro de uma tendência de baixa (observada a e confirmada partir de uma, LTB por exemplo).

Alguns traders insistem em dizer que esta é uma prática muito comum em grandes instituições financeiras. No entanto, não me parece muito honesto comparar com o posicionamento de uma pessoa física. O pequeno investidor não está tão bem assessorado (não conta com uma equipe de analistas), não dispõe das mesmas ferramentas, nem do altíssimo volume financeiro e também não está sujeito aos mesmos dispositivos de controle de risco que são aplicados por estas instituições. Lembrem-se: somos sardinhas e nosso objetivo principal é sobreviver.

Resultado do mês de junho (2021)

Sentiram saudades? (risos). Estive sumido por alguns meses porque me concentrei em alguns projetos pessoais e também por entender que não havia muita novidade relevante para comentar. Estava ficando repetitivo; porém, neste mês, a proposta da reforma tributária tem causado bastante barulho (tributação de dividendos). E, finalmente, ao que tudo indica, com maior disponibilidade de vacinas, estamos avançado no combate à pandemia – aliás, espero que 2022 já inicie com esta questão superada. Quanto aos investimentos: minha capacidade de aportes nos meses anteriores foi limitada, mas mantive controle sobre as despesas e projetos pessoais e, sendo assim, não precisei lidar com grandes imprevistos. Neste mês, realizei operações de trade com maior frequência e elevei minha margem operacional visando ampliar minha tranquilidade diante a volatilidade do mercado brasileiro. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Infelizmente, o país superou a marca de 500.000 mortes pelo COVID-19. Durante o ano, alguns amigos (ou conhecidos) foram internados e, em alguns casos, perderam a batalha para o vírus. Algumas pessoas influentes e com grandes recursos financeiros também perderam a batalha, como foi o caso do fundador e presidente do portal ReclameAqui (Maurício Vargas, 58 anos), do ator do filme Minha Mãe é uma Peça (Paulo Gustavo, 42 anos) e do ator do programa de televisão A Praça é Nossa (Kleber Lopes, 39 anos), por exemplo. Durante o ano, diante de um combate tão ineficiente, surgiram novas cepas e tanto taxa de contaminação como a letalidade da doença aumentaram – a questão da idade ou situação de comorbidade deixou de ser um diferencial de risco.

Não acho justo responsabilizar o Governo “diretamente”, no entanto não consigo deixar de entender que sua atuação, além de ineficiente, foi prejudicial no combate à pandemia. Ficou nítido que o mundo precisou se adaptar de acordo com o avanço da doença. Voltar atrás ou rever decisões, com responsabilidade e consciência, é uma virtude. É normal rever conceitos conforme novos fatores são apresentados. Internamente, o problema do Brasil foi manter posição irredutível e desfavoráveis diante de um momento tão crítico, estimulando conflitos ideológicos, formação de grupos antivacina ou contrários ao uso de máscaras e, em alguns casos, estimulando até aglomerações. É incrível, mas simples atitudes podem fazer grande diferença e não demanda muito esforço ou dinheiro. O que aconteceu por aqui não faz sentido… talvez seja uma questão de orgulho ferido!

Felizmente, fui vacinado no mês de junho! Sei que a vacina não impede a contaminação, mas também sabemos que reduz o risco de desenvolver a forma mais grave da doença. Basta ver que os países com vacinação mais adiantada já se dão ao luxo de diminuir as restrições impostas até pouco tempo.

O momento atual do país é bastante antagônico. Se, por um lado, com o novo Governo, surgiu a esperança de avanço com propostas liberais e medidas anticorrupção; por outro lado, na prática, o que estamos conferindo é a manutenção de velhos hábitos e decisões políticas também. As desculpas para justificar a ineficiência são bastante semelhantes as que víamos em governos de esquerda – sempre existe um fator externo que impede o trabalho do Governo. A responsabilidade é sempre terceirizada.

De fato, não há mais envio de dinheiro para patrocinar projetos duvidosos no exterior ou perdão de dívidas. No entanto, inúmeras medidas tem enfraquecido o processo de combate a corrupção e não há nenhum projeto realmente eficiente para diminuir o tamanho do Estado ou controlar os gastos públicos. Pelo contrário. Tanto a reforma da previdência como a administrativa, por exemplo, não atingem os setores mais privilegiados da administração pública. Logo, é pouco provável que o impacto sobre os cofres públicos seja satisfatório o suficiente. Não é de espantar o esforço do Governo em encontrar outras alternativas de arrecadação (mais impostos). Já que não consegue cortar o problema na base, sobra apenas criar novos impostos. Então, surge aí a discussão sobre a reforma tributária.

O Governo apresentou uma reforma tributária prevendo a tributação de dividendos. Para melhor compreensão, vou compartilhar o vídeo do canal Clube do Valor com detalhes sobre o assunto:

Concordo com todos os pontos expostos no vídeo acima!

O país trabalha com um sistema de tributação complexo e aplica as taxas mais altas do mundo. Então, mesmo que o JCP seja algo particular do Brasil (só existe aqui), é uma compensação mínima e justa para as empresas (que, aliás, sofrem uma carga tributária altíssima – dos produtos até a folha de pagamentos). E, se você justificar que a alíquota sobre os lucros nos Estados Unidos é de 20%, então compare também o risco país e a confiança na moeda. Em momentos de grande incertezas, dificilmente veremos uma corrida por real. Na visão dos investidores, o que vale é a relação risco/segurança x retorno. O risco Brasil é altíssimo. Na prática, recebemos serviços de terceiro mundo pagando taxas de primeiro.

O mais irônico é saber que os países mais desenvolvidos não oferecem tantas mordomias ou super salários na iniciativa pública. Vocês já leram o livro “Pai Rico, Pai Pobre“? Faz tempo que li, mas se não me engano, o “Pai Pobre” de Robert Kiyosaki era funcionário público. Inicialmente, pode parecer que não fez sentido algum, pois no Brasil é uma posição de grande destaque e, em muitos casos (não são todos), com salários altíssimos e “estabilidade de emprego”. A comparação se deu pelo fato de que, em países desenvolvidos, a possibilidade de enriquecer de forma mais expressiva é mais viável para empreendedores. Então, resumidamente, o livro praticamente mostra que o caminho mais rápido para o enriquecimento é através do empreendedorismo e acúmulo de ativos. Pois é, certamente o autor desconhece a realidade brasileira!” 😉

O que realmente me incomoda na tributação dos dividendos é justamente a relação risco x retorno. O mercado brasileiro é extremamente volátil. A minha carteira de renda variável, por exemplo, continua apresentando uma performance excelente, mas o valor de mercado, mesmo quando o IBov atingiu 130.000 pts, é inferior aos 115.000 pts de 2019. Duvida? Então, acesse o resumo do mês dezembro de 2019.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Inúmeras empresas apresentaram o balanço referente ao 1T21, como foi o caso de Ambev, Banco do Brasil, Itaú e Carrefour. Em março de 2021, o grupo Carrefour surpreendeu com a compra do grupo BigBrasil por R$ 7.5 bilhões. Apesar do momento desafiador, algumas empresas apresentaram resultados impressionantes.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços de 2021:
https://financenews.com.br/?s=1t21

Quanto aos investimentos e resultado da carteira…

Recebi proventos de BBAS3, ITUB3, CRFB3, BRCR11 (0,55%), FCFL11 (0,58%), PQDP11 (0,07%), KNRI11 (0,48%), RNGO11 (0,59%), HGRU11 (0,58%), GGRC11 (0,58%), MXRF11 (0,66%), KNCR11 (0,38%), HGRE11 (0,54%), VISC11 (0,32%), HFOF11 (0,60%) e HGBS11 (0,17%). A performance da carteira tem se mostrado estável, apesar do momento turbulento. Agora existe mais um fator de instabilidade: impeachment do presidente (não acredito que vá adiante). É evidente que não há muito o que esperar dos FIIs de shopping enquanto o controle para evitar aglomerações estiver valendo. E, falando em shopping, similar ao que aconteceu com o fundo ABCP11, a situação do fundo PQDP11 complicou bastante após notificação da CVM quanto a irregularidades no enquadramento tributário. De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, ITUB3 e CRFB3 (o rendimento mais expressivo foi do Banco do Brasil).

Em função de questões pessoais (como despesas domésticas) e projetos pessoais (operações de trade), não fiz aportes na carteira de renda variável nos últimos meses. Na realidade, no início de junho, fiz uma retirada de R$ 5.000 (de um fundo DI) para trabalhar com uma margem de garantia maior nas operações de trade no mercado futuro. Entendo que uma margem menor é ideal na fase inicial de aprendizado, porém é um grande limitador e acaba despertando o impulso de alavancar acima do suportado e, com isto, qualquer movimento contrário causa emoção quando não deveria. Sinceramente, depois de elevar a margem, minha tranquilidade operacional mudou da água para o vinho!

Alternando entre operações manuais e automatizadas, operei com o robô APFTrend (projeto pessoal) e consegui encerrar com lucro mensal de 100% da margem de garantia (R$ 5.000):

Apesar do excelente resultado, ainda existem alguns pontos que preciso trabalhar. Por duas vezes, não aceitei um movimento contrário de grande amplitude e fiz preço médio após confirmar um sinal forte de reversão. Utilizei vários fatores como critério. O movimento de reversão foi lindo, mas o risco foi desnecessário e desproporcional. Se, ao invés de fazer o preço médio, eu entrasse na reversão com “posição” equivalente (tamanho de mão), o lucro seria no mínimo 5x maior com risco MUITO menor.

Com os lucros diários acumulados, reinvesti o valor em dois fundos de Renda Fixa (LP Inflação e LP Prefixado). Optei pelos fundos de RF LP para repor a retirada que fiz anteriormente – não devolvi para o fundo DI porque o rendimento destes fundos de RF vem apresentado performance superior faz tempo. Basicamente, distribuí R$ 3000 entre os dois fundos e consumi os outros R$ 2000.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

O momento eufórico fez com que a valorização das ações mudasse a proporção da carteira.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

A imagem acima é gerada pelo programa IRPFBolsa (para apuração de IR). Vale um alerta para quem trabalha com este software: como as últimas versões passaram apurar desdobramentos ou bonificações de forma automática e de forma retroativa, é necessário remover qualquer definição manual para que o software apure corretamente a posição em carteira – particularmente, entendo que a equipe de desenvolvimento deveria ter aplicado o ajuste automático a partir da data em que o recurso foi incluído ou pular períodos com lançamento manual. Inicialmente, achei que fosse apenas um erro de apuração estatística, mas não é. Agradeço ao meu amigo Tanaka por ter alertado sobre esta mudança.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de janeiro (2021)

Enfim, o primeiro resultado do ano. Não há como negar que 2020 foi um ano bastante agitado, desafiador e extremamente turbulento. Finalmente, já surgiram as primeiras opções de vacinação contra a Covid-19 no Brasil e, com isto, avançamos bastante no combate à pandemia. Lamento apenas pelo desgaste e desinformação que foi gerado por questões ideológicas (tanto da direita como da esquerda). Mas, posso dizer que janeiro (2021) foi um mês particularmente especial: casei e concluí a mudança de residência. Por incrível que pareça, não precisei lidar com grandes imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Segundo o El País, “o governo brasileiro já firmou parceria com a empresa AstraZeneca e a Universidade de Oxford; e ainda assegurou o acesso da população brasileira, por meio do Programa Nacional de Imunização, à vacina Coronavac, resultado de parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan“.

Aliás, já surgiu uma terceira opção para o Brasil. A Johnson&Johnson anunciou que disponibilizará sua vacina (com 66% eficácia contra casos moderados e graves da doença). Tudo dependerá da negociação com o Ministério da Saúde.

As notícias são positivas e agora ganhamos armas mais potentes para vencer esta batalha. As condições poderiam ter sido melhores se o governo brasileiro tivesse apresentado uma posição mais clara e eficiente para o combate da pandemia. Infelizmente, o que vimos foi justamente o inverso. Tanto é verdade que perdemos a chance de comprar 70 milhões de doses da Pfizer (com mais de 95% de eficiência) com entrega a partir de dezembro de 2020.

Enquanto inúmeros países iniciaram os tramites para vacinação no final de 2020, o Brasil preferiu focar em “medidas preventivas” (com medicamentos para reforçar o sistema imunológico) e não demonstrou esforço algum para combater fake news sobre o assunto.

É inacreditável, parte da população estava temendo mais a vacina que a própria doença. Sejamos realistas, o risco da doença é infinitamente maior do que de qualquer vacina disponível atualmente. A desinformação foi tanta que presenciamos inúmeros influenciadores digitais desafiando a doença e incentivando aglomerações – foi o caso da influenciadora Ygona Moura que faleceu pouco tempo após contrair a doença.

E se você acha que as questões ideológicas influenciaram pouco, não esqueça que no início da pandemia vimos influenciadores como o Bernardo Kuster convocando manifestações usando uma máscara escrito “foda-se“. É perigoso quando a ideologia sobrepõe a razão.

Agora, com uma variação mais agressiva da doença e com a situação caótica em Manaus, as autoridades se viram obrigadas a mudar de conduta. É com a imunização em massa que conseguiremos evitar novas mortes, processos lockdown e diminuir também o índice de desemprego, possibilitando assim uma recuperação econômica mais rápida.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Conforme comentei em resultados anteriores, nos últimos meses, foquei em meu casamento e mudança de residência. É evidente que surgiram gastos adicionais e, algumas vezes, não planejados inicialmente. Ainda assim, posso dizer que não precisei lidar com grandes imprevistos financeiros porque já havia me programado para lidar com diferentes condições ou surpresas.

No meio do mês, voltei a realizar algumas operações de trade e otimizei bastante o código do projeto APFTrend-Plus. Tenho alternado entre operações manuais e automatizadas. Pois é, o meu desafio continua o mesmo (risos). Minha margem de acerto está alta, mas meu manejo de risco ainda está fraco. Tenho acertado semanas seguidas, porém ainda tenho dificuldade para limitar o impacto dos poucos dias negativos (destruindo os ganhos anteriores).

De maneira geral, estou bastante satisfeito com os últimos ajustes aplicados no código do Robô. Incluí um controle de veredito (opção verdict). Além dos controles internos codificados diretamente (estratégias), incluí uma confirmação final antes de confirmar a entrada na operação.

O sistema de veredito é baseado em um contador interno que poderá ser decrementado de acordo com condições desfavoráveis (começando em 150). Se o algoritmo indicar Short e o HiLO indicar compra, o veredito será decrementado em 15. Se, no final das comparações (são várias), o veredito for inferior à 1, o Short será ignorado. O mesmo se aplica ao Long.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços de 2020, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20
https://financenews.com.br/?s=3t20
https://financenews.com.br/?s=4t20

Quanto aos investimentos e resultado da carteira…

Recebi proventos de ABEV3, EGIE3, HYPE3, ITUB3, ITSA3, ODPV3, BRCR11 (0,54%), FCFL11 (0,47%), PQDP11 (0,28%), KNRI11 (0,40%), RNGO11 (0,79%), HGRU11 (0,56%), GGRC11 (0,49%), MXRF11 (0,67%), KNCR11 (0,49%), HGRE11 (0,62%), VISC11 (0,48%), HFOF11 (0,71%) e HGBS11 (0,32%). O momento continua desafiador, porém a performance da carteira continua estável e apresentou uma leve melhora. Ainda assim, prefiro manter a cautela porque entendo que os indicadores econômicos não justificam a euforia atual (que vem diminuindo). De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de ABEV3, EGIE3, ITUB3, ITSA3 e ODPV3 (os rendimentos mais expressivos foram de Engie, Hypera e Ambev).

Apesar da capacidade de aporte reduzida (ultimas despesas com a mudança de residência e casamento), realizei um pequeno aporte no fundo HFOF11 e realizei pequenas operações de trade no mini índice.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

O momento eufórico fez com que a valorização das ações mudasse a proporção da carteira.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Quanto aos trades

O meu desafio continua o mesmo. A minha margem de acerto foi alta, porém continuo pecando no controle de risco. O segredo não está em quanto conseguimos acertar, mas sim na capacidade de preservar o lucro obtido e minimizar as perdas seguintes (que farão parte do processo).

Resumidamente: concluí o mês com resultado operacional negativo em -R$ 2000. Por incrível que pareça, antes disto, com apenas R$ 300, consegui atingir lucro de R$ 1500 (em aproximadamente duas semanas) por duas vezes seguidas. No entanto, devolvi todo lucro e precisei repor a garantia poucos dias depois. É aí que mora a ilusão do lucro ou dinheiro fácil.

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de agosto (2020)

Atrasei um pouco a publicação do resultado mensal por questões pessoais; não pude evitar. É incrível como o ano está chegando ao fim e continuamos em isolamento social. Tirando a expectativa das vacinas, não há muita novidade. Nas últimas semanas, tanto o home-office como alguns projetos pessoais tomaram bastante tempo. Apesar de alguns “contratempos” (sendo bonzinho) com os trades, não precisei lidar com imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Passamos por um mês repleto de incertezas e o mercado continua se mostrado bastante volátil. Conforme comentei no resultado anterior (julho), não acredito que o clima de otimismo dure muito tempo.

Existem fatores pontuais que podem influenciar temporariamente no humor do mercado, como foi o caso do anúncio da Reforma Administrativa. Mas é preciso ter cautela; quando o mercado muda de humor rapidamente, apenas pela expectativa de uma notícia, o risco aumenta na mesma proporção. O Ibov subiu expressivamente com a notícia da Reforma, mas mudou de direção (bruscamente), no mesmo dia, após a informação de que a Reforma não atingirá militares, juízes e parlamentares. Para tornar as coisas ainda mais incertas, há poucos dias, o país entrou oficialmente em recessão técnicaem função do isolamento social, era algo previsível e esperado.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBSE3, BBAS3, ITUB3, ITSA3, WEGE3, BRCR11 (0,46%), FCFL11 (0,53%), PQDP11 (0,0%), KNRI11 (0,41%), RNGO11 (0,60%), RBVA11 (0,67%), GGRC11 (0,47%), MXRF11 (0,64%), KNCR11 (0,34%), HGRE11 (0,46%), VISC11 (0,17%), HFOF11 (0,43%) e HGBS11 (0,12%). Como estamos vivenciando o ano em que o “mundo parou”, não há muita novidade para comentar. A performance da carteira permanece estável e o rendimento final do mês foi excelente, principalmente pelo presente (dividendos) que recebi do Banco do Brasil. E, ao que tudo indica, a partir de agora, a rentabilidade do fundo HFOF11 ficará mais em linha com a média dos FIIs. Nada mudou para o fundo PQDP11, permanece sem distribuir dividendos. De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de BBSE3, BBAS3, ITUB3, ITSA3 e WEGE3 (o rendimento mais expressivo foi de BBSE3 e BBAS3, nos demais ativos a distribuição foi equilibrada).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de CIEL3 e KNCR11. De maneira geral, a distribuição foi bastante equilibrada. Minha capacidade de aporte foi reduzida em função dos trades malsucedidos – detalharei no final.

Para quem ainda não conhece os fundos KNCR11 e HGRE11, recomendo assistir os vídeos:

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos ficou mais equilibrada porque, desde o mês passado, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Em relação aos trades…

Confesso que desanimei um pouco, MAS…

Parece que voltei para espiral de resultados negativos e este foi um dos piores meses. Tive prejuízo de aproximadamente R$ 1500. Não comprometi dinheiro que não possa perder, no entanto fiquei incomodado porque, fatalmente, impactou na capacidade de aporte mensal (valor que poderia somar ao aporte mensal).

Pode parecer pouco se analisarmos isoladamente. Porém, basta somar os valores ao longo do tempo e avaliar o impacto sobre os rendimentos para perceber o quão significativo é (principalmente se considerarmos o efeito dos juros compostos).

A minha expectativa – que pode não se concretizar – é virar o jogo a meu favor com operações automatizadas e ampliar “os dividendos” no futuro. E quando falo jogo, é no sentido literal. Você pode tentar encarar com uma atividade profissional como outra qualquer, mas não é. Se lhe agrada mais tratar como outro trabalho qualquer (NÃO É), então encare como um jogo profissional – o nosso controle é pequeno e dependerá de grande habilidade. O objetivo é jogar o melhor POSSÍVEL.

Não é como qualquer outra atividade profissional e o efeito do aprendizado também varia MUITO de pessoa para pessoa. Quando você investe em uma especialização ou curso de aperfeiçoamento, por exemplo, a tendência é executar determinada atividade com eficiência cada vez maior – a chance será grande. No caso dos trades, tudo isto é subjetivo. Na análise gráfica, até a leitura de algumas figuras será subjetiva – é muito conveniente dizer que identificou uma formação corretamente no lucro, mas se equivocou no prejuízo.

Insisto em dizer que não existe receita de bolo, o processo é extremamente complexo e até o instante de decisão (em questão de segundos) pode mudar completamente o resultado. Existem centenas de técnicas. Você pode optar por uma análise purista, trabalhar com indicadores, figuras, price action ou optar pela análise de fluxo. Pergunte ao seu “mentor” qual é a melhor opção! Ele lhe dirá que é aquela que você melhor se adapta (risos). Pois é, até descobrir, você já perdeu quase tudo.

Optar pela proteção do stop móvel, por exemplo, pode lhe tirar de excelentes operações antecipadamente – esteja certo de que estas operações serão fundamentais para compensar os erros seguintes (acontecerão). Estabelecer um stop loss curto (proteção) pode fazer com que você colecione pequenos prejuízos constantes (somados não serão tão pequenos) – por outro lado, um stop loss muito distante pode ser muito amargo. Aliás, identificar o stop loss ideal costuma ser mais difícil que parece. Não se iluda em acreditar que pode desprezar estas questões na expectativa de entradas perfeitas!

Em alguns momentos entenderemos que aceitar o prejuízo inicial foi um erro, pois inúmeras oportunidades “permitiriam” reverter. “Basta seguir a estratégia“. Parece simples, mas quando parar? O resultado dependerá do manejo de risco, sorte e bom senso. Infelizmente, em outros momentos (mais frequentes), veremos que o prejuízo inicial costuma ser menor e o mais fácil de digerir. E quando tudo isto fica realmente claro? No final do dia (risos). Depois de concluído, somos todos mestres.

Sei que este tipo de questionamento desagrada alguns. Ainda assim, prefiro tratar o assunto de forma direta, sem enrolação e mostrando a realidade. Para sua proteção, seja consciente em suas escolhas.

Sei que o momento, com a pandemia, é bastante delicado para muitos. Já recebi e-mail de seguidores afirmando a necessidade de “tirar dinheiro do mercado” – na maioria das vezes são pessoas com quase nenhuma experiência. Infelizmente, esta é a pior razão (e forma) para começar; é uma combinação (necessidade e inexperiência) perigosa.

Não estou dizendo que seja impossível e não pretendo desencorajar ninguém, até porque não persistiria tanto se achasse o contrário. O que comento são questões que observo também em outras pessoas, amigos, colegas de trabalho e profissionais do meio.

Sinceramente, um profissional com bastante didática, boa oratória e carisma, encontrará maior facilidade e viabilidade real de enriquecer vendendo material e treinamentos sobre o assunto – realizando ou não os trades. Levantem os custos dos principais cursos disponíveis no mercado e vejam o número de turmas formadas por ano. A procura é grande e frequente. Não será difícil identificar alguns educadores que faturam mais de R$ 1 milhão no ano apenas com o negócio de treinamentos on-line, operam com mais de R$ 100.000 de garantia e depois vendem o sonho de fazer fortuna começando com R$ 100.

O que quero dizer é que o enriquecimento depende de vários fatores, investir é apenas um instrumento que permitirá atingir os objetivos. Mas, o enriquecimento rápido depende da capacidade de gerar riqueza. O resto é historinha para boi dormir!

Para finalizar…

O desemprenho da carteira foi excelente, porém diminuí a eficiência com os erros dos trades. Preciso melhorar o manejo de risco!

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de julho (2020)

Eis que metade do ano se foi e o COVID-19 continua sendo o centro das atenções. Por sorte, o combate ao vírus está evoluindo e surgiram diferentes propostas de vacina (o Brasil participa de algumas) – aliás, já estuda-se a possibilidade de vacinação até o final do ano, mas não há confirmação oficial. De maneira geral, não há muita novidade no cenário interno, apesar do atual presidente testar positivo para o COVID-19 (já recuperado) e o ministro da economia apresentar uma proposta para tributação digital. No cenário internacional, a divulgação negativa do Produto Interno Bruto (PIB) norte americano, referente ao segundo trimestre deste ano, casou bastante estresse no mercado. Apesar de tantas turbulências, não fui surpreendido com imprevistos no mês. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Quanto ao COVID-19, há muitos questionamentos em relação a contagem de contaminados e óbitos no Brasil (na maioria das vezes com intuito de desacreditar). Neste exato momento, estima-se um total de aproximadamente 94.130 mortos no país. Saberemos se os números estão “superestimados” ou não no final do ano, comparando a diferença do total de óbitos entre 2020 e 2019. Sei que não devemos tratar vidas como meros números, no entanto esta avaliação será importante para “mensurar” se a avaliação feita pelos Estados foi real e se as medidas tomadas para o combate à pandemia foram desproporcionais ou não.

Felizmente, o Brasil conta com parcerias internacionais que permitiram obter uma reserva elevada de doses experimentais de algumas vacinas. Segundo o portal UOL, “já são 120 milhões de doses da Chinesa Sinovac (desenvolvida com o Instituto Butantan) e mais 100 milhões da universidade de Oxford. Aliás, há relatos de que alguns profissionais de saúde participam(ram), de forma experimental, no primeiro processo de vacinação no país. A ciência continua lutando contra o tempo e existem outras frentes de pesquisas também. Em paralelo, por exemplo, existe um estudo apontando para uma diminuição significativa no contágio e número de óbitos com a aplicação da vacina BCG.

Em relação ao impacto econômico, é provável que ainda presenciaremos muitas turbulências. A conta final ainda não foi apresentada. O isolamento social tem se mostrado fundamental, mas, ao mesmo tempo, bastante negativo para a economia e tende ser ainda pior onde o lockdown se fez necessário.

Com fluxo menor e controlado de pessoas nas ruas, inúmeras empresas simplesmente perderam quase todo o seu faturamento. Pequenos negócios podem simplesmente fechar definitivamente; o que, infelizmente, leva à um índice de desemprego crescente. Os governos, no mundo inteiro, tentaram intervir oferecendo auxílios emergenciais – imprescindível para grande parte da população, porém provocará um endividamento interno bastante expressivo e certamente será cobrado no futuro.

Por consequência, a tendência é que venhamos conferir uma desaceleração acentuada na capacidade produtiva de diversos países. Ou seja, o otimismo do mercado “tende” mudar de direção. Após a divulgação da queda de 32% do PIB norte americano, no segundo trimestre deste ano, as principais Bolsas fecharam a semana “no vermelho”. Ainda assim, pela pontuação atual do IBov, percebe-se que o mercado “mantém o clima de otimismo”. Seja com for, mantenha a cautela, pois, com a desaceleração econômica global, dificilmente o resultado do PIB brasileiro será favorável.

Com o isolamento social, as transações digitais foram beneficiadas e chamaram a atenção. O governo brasileiro, preocupado com o endividamento interno (tanto pelos encargos de programas sociais como folha de pagamento), enxergou uma nova alternativa de tributação. Muitas pessoas associaram ao CPMF, mas Paulo Guedes enfatiza se tratar de uma tributação digital (comércio eletrônico). Particularmente, preferia não ter que arcar com mais impostos, no entanto considero plausível se for temporário (avaliando as particularidades do momento atual).

Infelizmente, a pandemia impôs esta situação toda!

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

No final de julho algumas empresas divulgaram seus balanços e, em função de um cenário tão desafiador, o resultado positivo surpreende e corrobora com a manutenção do clima de otimismo atual.

A Weg, por exemplo, surpreendeu com crescimento de 32% do lucro líquido no 2T20 – a valorização da ação também impressionou: no intervalo de 1 ano, WEGE3 apresentou uma variação de R$ 22 para R$ 66 (por ação). De forma semelhante, outra empresa que surpreendeu bastante foi a Engie, apresentando salto de 98% de lucro no 2T20. Por outro lado, o mesmo não pode ser dito de BB Seguridade (queda de 9% no lucro líquido), Fleury (prejuízo de R$ 73 milhões), Petrobras (prejuízo de R$ 2.7 bilhões) e Bradesco (queda de 40% no lucro líquido), por exemplo.

Assusta um pouco ver um grande Banco como o Bradesco apresentar uma queda expressiva no lucro líquido, porém é preciso aguardar o resultado dos demais Bancos para que possamos concluir se foi um caso isolado e específico.

Quanto a Oi, ainda é cedo e complicado tecer qualquer conclusão. A situação da empresa continua delicada (ainda em recuperação judicial), porém trata-se de um possível turnaround bastante interessante (e arriscado, risos). Atualmente, a empresa recebeu uma proposta, pela operação móvel, da gestora norte americana Digital Colony e outra proposta de R$ 16,5 bilhões de Tim, Claro e Vivo.

Conforme exposto em meses anteriores, minha aposta em OIBR3 está feita e não pretendo mudar (PM de R$ 0,80) – seja qual for o desfecho, trata-se de uma alocação que não afetará minha tranquilidade. Aliás, não é o meu caso, mas, para quem arriscou um swing trade (operação de médio prazo), o ativo já performou muito bem. Vale ressaltar que não é uma recomendação, até porque o posicionamento neste momento (euforia) é extremamente arriscado!

Também aproveitei o momento para abrir uma pequena posição em CIEL3. O aporte foi pequeno e acompanharei a evolução da empresa antes de reforçar a posição. Acredito na experiência de mercado construída ao longo dos anos e achei positiva a iniciativa de buscar aval do Banco Central (que já concedeu) para emissão de moeda eletrônica.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, ITSA3, EGIE3, ODPV3, BRCR11 (0,47%), FCFL11 (0,54%), PQDP11 (0,0%), KNRI11 (0,38%), RNGO11 (0,66%), RBVA11 (0,57%), GGRC11 (0,46%), MXRF11 (0,64%), KNCR11 (0,32%), HGRE11 (0,38%), VISC11 (0,18%), HFOF11 (0,94%) e HGBS11 (0,16%). Apesar do momento desafiador, a performance da carteira permanece bastante estável; não há mudanças significativas. Mesmo depois do relaxamento do isolamento social em algumas cidades, a performance dos FIIs de shopping continua sendo castigada. Particularmente, considero que não há muito o que esperar para 2020 (“o ano foi perdido”). A meta agora é preservar capital. O melhor rendimento continua com o fundo HFOF11, embora a previsão para o mês de agosto seja preocupante – fatalmente seria afetado. O retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, ITSA3, EGIE3 e ODPV3 (em ambos ativos o rendimento foi pouco expressivo, porém o rendimento de EGIE3 foi o mais alto).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de FLRY3, CIEL3 e GGRC11. Conforme exposto anteriormente, após avaliar os riscos envolvidos e por entender que a precificação está injusta, decidi abrir uma pequena posição em CIEL3, onde foi direcionado o menor aporte. Nos demais a distribuição foi bastante equilibrada.

Para melhor compreensão dos riscos e vantagens, confiram uma análise interessante sobre a Cielo:

Após passar sufoco no mercado futuro por instabilidade na corretora/Banco (duas horas seguidas), solicitei transferência de custódia (formulário SVTM) do Banco Modal para outro Banco. Para quem me acompanha a mais tempo, não é novidade minha insatisfação com o Banco Modal (em grande parte pela dificuldade de comunicação). Ao contrário do que imaginei inicialmente, o processo foi rápido e totalmente online. Não foi preciso reconhecer firma. E, por não ter interesse em reforçar posições, aproveitei para solicitar o resgate dos fundos Alaska Black II e Fator Sinergia FIA – ambos D+30. Por incrível que pareça, o pior resultado foi do fundo Alaska Black II (com rendimento negativo) – preço pago por entrar com “grande atraso”.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos ficou mais equilibrada porque, desde o mês passado, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Em relação aos trades…

Novamente, alternei entre operações manuais e automatizadas com o robô no Metatrader5. Desta vez, o resultado foi ruim. Pois é, conforme comentei na postagem anterior (mês de junho), inúmeros fatores podem influenciar no resultado e, querendo ou não, existe uma pitada de sorte neste processo. Não abuse, o manejo de risco é tão importante quanto uma operação bem sucedida.

É fundamental ter um controle (limite) eficiente sobre as perdas! 😉

Discursos sobre psicologia positiva e mindset são comuns na Internet e podem até animar um pouco no início, mas não garantirão a consistência operacional – dependerá de habilidade e experiência (poucos conseguem) ou um processo automatizado muito eficiente; o resto é historinha para boi dormir (vender sonho é MUITO mais fácil que colocar em prática)!

A grande questão está em nosso comportamento diante de uma operação mal sucedida. Ou seja, como reagimos diante do prejuízo. Sempre alternaremos entre erros e acertos, não há como evitar. É importante e fundamental limitar as perdas (aceite dias negativos) e maximizar os acertos – é evidente que não será fácil colocar em prática.

O emocional costuma ser testado quando o dia começa negativo, pois sua meta ficará mais distante logo de saída (podendo aumentar a cada erro). Também é complicado identificar até que ponto faz sentido procurar reverter um prejuízo. Em alguns casos vale à pena tentar reverter, mas nem sempre será possível. E acredite, em um dia negativo (vai acontecer), o primeiro prejuízo será sempre o menor.

Em outras palavras: “a tentativa manual de corrigir os erros do robô funcionou MUITO BEM durante um período, mas não durou muito tempo e fez com que eu devolvesse todo lucro das operações do mês anterior e mais um pouco. Como o índice de acerto no mês anterior foi alto, operei com excesso de confiança em julho e encontrei dificuldade para aceitar o momento para encerrar as operações no dia.”

Aparentemente, seguindo a risca os sinais do robô (APFTrendPlus), o resultado tem sido positivo, mas não se mostrou tão eficiente. Porém, desta forma, consigo respeitar o controle de risco e o erro não custa tão caro (muitas vezes por teimosia). Por esta razão, vou rever minha conduta para o mês de agosto. Posso interferir na operação desde que não contrarie o sinal do robô (errando ou não).

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento continua performando muito bem.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!