Já compartilhei uma análise (feita no grupo de discussão do Bastter) do vídeo que será exibido a seguir. Mas, o vídeo em si é extremamente didático – a minha visão sobre renda fixa é um pouco diferente, pois entendo que as condições no Brasil são bastante peculiares (a realidade é outra).
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Bitcoins: Porque optei ficar de fora!
Nas últimas semanas, o barulho estrondoso causado pelo Ransomware WannaCry colocou o Bitcoin sob os holofotes do mundo inteiro. Foi um evento que acabou favorecendo a moeda, que apresentou uma valorização muito agressiva e fora do “padrão”. É evidente que isto abriu um espaço ainda maior para especulação. A forma como cada um escolhe para se posicionar no mercado financeiro é algo muito pessoal, e nós somos os únicos responsáveis pelos resultados de nossas escolhas (seja no sucesso ou fracasso). Sendo assim, compartilharei a razão pelo qual EU resolvi ficar de fora. Não posso e nem vou afirmar qual escolha deve ser tomada, porém gostaria de alertar e mostrar os riscos reais, para que futuros investidores não hajam como torcedores.
Hoje, participei de uma discussão bastante acalorada sobre o assunto, mas, por ser um tema muito polêmico, a discussão se tornou improdutiva (bastante inútil, para dizer a verdade). Nunca consigo desenvolver um raciocínio lógico até o final (risos). Por se tratar de um assunto em grande evidência, resolvi compartilhar a minha visão pessoal e as razões que me fizeram ficar de fora.
Significa que a minha escolha é a melhor? De forma alguma, apenas não preenche meus critérios de investimentos e não desperta meu interesse. No momento, minhas prioridades são outras. Caso você se sinta confortável, a decisão é sua. Algumas pessoas lucraram muito.
A discussão começou quando, em tom de brincadeira, fui questionado se estaria interessado em operar com opções binárias. No mercado “convencional”, o sucesso das operações de trade depende de uma dedicação quase exclusiva e não tenho esta disponibilidade. Existe muita fantasia em torno do assunto. É você quem escolherá de que forma aprenderá isto (risos). No meu caso, sendo um profissional de TI, esta possibilidade está fora de cogitação, pois minha margem de erros seria maior e ainda colocaria minha atividade principal em risco. E, nas opções binárias, nossa resposta precisa ser muito mais rápida. Logo, não condiz com o meu perfil de investidor e também entendo que é uma forma de treinar o lado jogador. O assunto encerrou e, logo em seguida, comentei estar bastante surpreso com a valorização do bitcoin.
Foi aí que tudo começou…
Independente das escolhas ou opiniões (que são pessoais), é imprescindível identificar o nosso perfil de investidor, objetivos e o tipo de patrimônio que almejamos conquistar e expandir ao longo da vida. No menu investimentos, compartilhei a estratégia (e filosofia de vida) que sigo e não me arrependo de absolutamente nada. A única vez que perdi dinheiro, foi quando ignorei a estratégia e segui teorias tortas (induz assumir riscos desnecessários e pode levar algum tempo até cair de verdade).
Quanto ao Bitcoin…
Neste exato momento (da postagem), está sendo negociado no mercadobitcoin a R$ 10.020:
Só hoje, ao longo do dia, a moeda apresentou uma volatilidade superior a R$ 2.000 😉
Excelente para especuladores, mas…
Muitas vezes, a volatilidade é interessante e desejável – pode abrir uma excelente janela de “oportunidades” (palavrinha perigosa). Entretanto, a intensidade apresentada no bitcoin nos coloca em uma posição muito semelhante dos jogos de azar. Em função do meu perfil, prefiro manter distância (nem como diversificação). O meu objetivo é acumular patrimônio diversificado em valor, que seja capaz de apresentar a maior estabilidade possível e mantendo poder de valorização gradativo. A partir do momento que você investe em algo tão arriscado e tem a sensação de que o lucro é sempre certo, seu controle emocional será testado, tendendo priorizar onde não deveria. É deste mesmo jeito que muitos fracassam na Bolsa de Valores.
Perdi a chance de especular um grande lucro? Sim, mas prefiro uma noite de sono tranquila.
Se considerarmos a finalidade principal (que é moeda de troca), de que maneira um empresário pode precificar seus produtos de forma coerente? Queira ou não, o valor de referência ainda é baseado na moeda local. Não dá para desassociar. As principais transações não são feitas apenas em bitcoins, é preciso negociar em uma casa de câmbio antes. Então, não posso aceitar comprar um produto pagando o mesmo valor em BTC do mês passado, pois o valor de mercado que ele representa hoje é absurdamente diferente. Há um mês atrás, 1 BTC estava cotado em aproximadamente R$ 6.000. É muita coisa. Agora, considere novamente a volatilidade do dia… É fácil concluir se está fazendo um bom negócio? Duvido muito!
Na discussão que participei hoje, ouvi de tudo sobre o assunto, inclusive muita besteira!
Durante a discussão, afirmaram categoricamente que as transações com bitcoins são ilegais. NÃO SÃO. Aliás, Já compartilhei um vídeo do COAF (Conselho de Controle de atividades Financeiras) expondo sua posição. Em nenhum momento a legalidade da moeda em si foi questionada. A preocupação reside na facilidade de realizar operações ilegais, valendo-se das características de anonimato total. Quanto a isto, podem ficar tranquilos.
Por enquanto, não existe restrição direta em relação as operações. Do contrário, o mercadobitcoin não poderia sequer existir. A própria Receita já disponibilizou opção para declarar bitcoins (para você declarar algo que possui ilegalmente, certamente não é… risos). Apesar disto, não se iluda em acreditar que nenhum governo possa exercer controle sobre a moeda. Diretamente pode até ser. Mas, nenhuma ação contrária foi tomada porque os governos continuam neutros em relação aos efeitos sobre o mercado financeiro. Se, algum dia, decidirem que as transações com bitcoin estão lesando outras atividades financeiras essenciais, não queira ter uma carteira recheada de bitcoins. Não existirá circuit breaker ou qualquer intervenção para evitar que a cotação vire pó.
As garantias envolvidas também são aspectos de extrema relevância. Na maioria das vezes o argumento é repetitivo, indicando que ninguém lhe oferece garantias porque a Poupança já foi confiscada antes. Ainda assim, apesar do sistema falho, foram oferecidas alternativas para reaver o dinheiro corrigido. Comparar uma moeda com uma modalidade de investimento específica já é algo bastante questionável.
Os bancos, por exemplo, estornam operações erradas ou indevidas. Tente fazer isto com bitcoin. Existe uma infinidade de possibilidades que esse pessoal ignora. Se a sua “corretora de valores” (com selo CETIP) fizer qualquer operação não autorizada em seu nome, ela responderá por isto. Então, dizer que não existem garantias no sistema atual, é piada. Seja como for, Insisto em dizer, é ilusão achar que o governo não pode exercer nenhum controle. Em momentos de crise, a única medida de proteção é a diversificação (comece desde cedo).
Mesmo que você disponha de bitcoins, na esperança de nunca ser “lesado” pelo governo (outro confisco), será rastreado nas operações de câmbio – a não ser que os dados de cadastro sejam falsos (caracterizaria crime) ou grande parte do comércio aceite o pagamento em bitcoins (você acha que, se isto acontecer, o governo continuará neutro e ficará aguardando por caridade? Inocente, heim!).
Não estou defendendo governo algum… apenas prefiro não me apegar a conceitos exageradamente utópicos.
Pode ser interessante especular. Mas, vejo como um momento impróprio e de grande euforia (significa comprar no topo).
Se você não estiver preparado para lidar com isto, vai acabar comprando na euforia e vendendo no pânico. Toda vez que a sua ganância falar mais alto, pode esperar pelo pior! É questão de tempo. Vai errar quando é inaceitável. Já passei por isto. Tô fora!
Confiram também uma discussão, no grupo do Bastter (leiam a opinião dele), sobre a utilização como reserva de valor:
https://www.bastter.com/mercado/grupos/Forum.aspx?g=220&t=747845
Boa sorte a quem se aventurar!
Resultado do mês de Abril (2017)
Mais um mês está encerrando e causou bastante barulho (risos). O cenário político econômico continua turbulento, com novas regras para o rotativo do cartão de crédito (entraram em vigor no primeiro dia do mês), aprovação do texto da reforma trabalhista (incluindo o fim do Imposto Sindical obrigatório), nova redução da taxa básica de juros (Selic) e liberação do segundo lote do FGTS. Nesta semana, o tumulto foi ainda maior, quando as centrais sindicais paralisaram atividades e realizaram protestos, convocando uma greve geral. Felizmente, fui beneficiado pelo segundo lote de saques do FGTS, resolvi algumas pendências, mas também fui surpreendido por alguns inconvenientes. De maneira geral, com maior disponibilidade de recursos financeiros, contei com maior flexibilidade e opções de investimentos.
As novas regras para o rotativo do cartão de crédito entraram em vigor no primeiro dia do mês, porém é preciso estar atento, pois os juros continuam altos e, segundo o site Globo, “os clientes terão restrições para fazer o pagamento mínimo da fatura e acessar o crédito rotativo. A determinação foi divulgada pelo Banco Central no dia 26 de janeiro“.
A reforma trabalhista foi aprovada pela Câmara e provocou bastante revolta entre os sindicalistas. Ainda não tenho uma opinião formada em relação as vantagens e desvantagens – tenho algumas dúvidas. Seja como for, eu entendo que a Greve Geral, convocada nesta semana, não foi em defesa do trabalhador, mas sim dos sindicatos que, com o fim do imposto sindical obrigatório, serão diretamente afetados. Afinal, segundo o site Folha de São Paulo, em 2016, a contribuição sindical obrigatória recolheu “modestos” R$ 3,9 bilhões. Para se ter uma ideia, o Brasil conta com 15.007 sindicatos, enquanto a Argentina apenas 91, Dinamarca 164 e Reino Unido 168, por exemplo. Em tese, deveria ser insustentável. Chega a ser irracional. No meu entendimento, a greve não foi legítima porque não representou os interesses da maioria e ainda feriu o direito de ir e vir (cláusula pétrea) de grande parte da população, que não aderiu e nem apoiou o movimento.
Felizmente, a economia continua apresentando sinais de recuperação. Com isto, a taxa básica de juros vem sendo revista e continua diminuindo. Na última revisão do Copom, a meta ficou estabelecida em 11,25% a.a. O histórico das taxas pode ser consultado no site do Banco Central. Logo, com a redução da Selic, é comum despertar maior interesse em investimentos mais agressivos, como renda variável ou fundos multimercados (onde realizei um pequeno aporte). Conforme exposto em outras oportunidades, o ideal é diversificar, direcionando os novos aportes conforme o interesse ou “oportunidades” oferecidas pelo mercado, sem ficar pulando de galho em galho (ou seja, sem girar patrimônio).
Conforme descrito em uma postagem anterior, fui beneficiado pelo segundo lote de saques do FGTS e, por sorte, não encontrei muita dificuldade. Eu contava com duas contas inativas, porém uma delas estava acusando “situação” incorreta. Na quarta-feira (dia 26/07), retornei à agência da Caixa para verificar a disponibilidade da outra conta e consegui realizar o segundo saque. É evidente que aproveitei esta rara oportunidade para investir e reforçar algumas posições (uma chance como esta não pode ser desperdiçada). Mas, como a vida não é feita apenas de sacrifícios, também separei uma pequena parte do valor para comprar alguns produtos que eu necessitava.
Sendo assim, neste mês, não é de espantar que eu tenha trabalhado com um número de operações maior pela corretora Rico. Infelizmente, para o meu azar, conforme alertas anteriores, o custo da corretagem foi reajustado para R$ 16,20 em operações de posição e R$ 8,90 no fracionário. Praticamente dobrou. Fui obrigado a arcar com um custo de corretagem bastante elevado (acima de R$ 100,00). É difícil não ficar incomodado com um reajuste absurdo como este. Já entrei em contato com a corretora procurando negociar alternativas. Mas, se não houver espaço para negociação, considerarei a possibilidade de uma nova transferência de custódia.
Também precisei negociar a tarifa de minha conta de celular da Vivo. Não entrarei em maiores detalhes. Constatei um reajuste abusivo e ativação de um serviço que não solicitei. Felizmente, a negociação foi tranquila, consegui desativar o serviço adicional e migrei para um plano melhor e mais justo.
Quanto aos investimentos…
Recebi proventos de ITUB3, ITSA3, GRND3, BRCR11 (0,660%), FCFL11B (0,589%), PQDP11 (0,589%), KNRI11 (0,597%), RNGO11 (0,657%), SAAG11 (0,656%), TRXL11 (0,382%), FVBI11B (0,405%), XPGA11 (1,014%), KNCR11 (0,979%), EDGA11B (0,225%), HGRE11 (0,702%) e FIGS11 (1,188%). O rendimento dos FIIs não foi bom e continua deixando a desejar. O fundo EDGA11B mantém o pior resultado – está em quarentena (veremos como se comporta até o final do ano). Ainda assim, o rendimento da carteira foi bom, reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, ITSA3 e GRND3.
Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações ou cotas de ITUB3, BRCR11, XPGA11, KNCR11, HGRE11 e KNRI11. Neste mês, o aporte mais expressivo foi para o fundo BRCR11 e o “menor” para ITUB3. Nos demais, a distribuição foi bastante equilibrada. Do FGTS, destinei quase 80% para o Fundo DI e o resto transferi para a corretora (onde distribui os aportes conforme exposto). Também aproveitei para revisar algumas pendências, e solicitei ao Banco Bradesco o resgate de um Título de Capitalização (TC) antigo. Após o regate, reinvesti o dinheiro no fundo Macro Multimercado LP.
“Há alguns anos atrás, antes de rever minhas estratégias de investimentos, entendi que o TC ofertado era interessante e resolvi contratar. Fiz a escolha consciente, mas confesso que acaba sendo um recurso mal alocado e, no final, não compensa“.
Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI ou Multimercado):
A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):
“Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado“.
Apesar de pequenas turbulências no cenário político, o mercado continua seguindo uma trajetória otimista e o resultado mensal continua surpreendendo. Vale ressaltar que é importante ter consciência que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de uma tendência de alta, os papeis não se movimentam em linha reta.
Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.
Um ótimo final de semana a todos!
Resultado do mês de Março (2017)
O mês de março apresentou “pequenas” turbulências no cenário político e econômico. Felizmente, a economia está começando a apresentar sinais de recuperação, gerando “expectativa positiva”. No entanto, o índice de desemprego continua assustando e as reformas propostas pelo governo Temer estão encontrando bastante resistência (é natural e esperado), refletindo negativamente sobre sua popularidade. Para complicar um pouco mais, a operação Carne Fraca (da Polícia Federal) foi exposta de uma maneira um tanto questionável, gerando desconfiança e consequências danosas para a economia brasileira. Tudo isto colaborou com a grande volatilidade conferida nas últimas semanas. Ainda assim, não precisei lidar com imprevistos, o resultado do mês foi bastante satisfatório e realizei pequenos ajustes na carteira de renda variável.
Em relação a operação Carne Fraca, a forma como o assunto foi exposto causou bastante estresse e distorções. É complicado. Em curto espaço de tempo, já havia um entendimento, difundido rapidamente nas redes sociais, do uso de papelão na produção de embutidos – conforme o link ao lado, percebe-se que o assunto é questionável. É preciso ter cautela, pois este tipo de notícia difunde rapidamente. Em nossa fanpage, por exemplo, foi compartilhada apenas a notícia da prisão de alguns executivos. O assunto já estava circulando e, mesmo assim, em apenas dois dias, obtivemos um alcance de 1011 pessoas, com 16 compartilhamentos. Raramente consigo um alcance deste sem pagar pelo anúncio. Infelizmente, o reflexo na economia brasileira foi imediato, resultando no embargo de importações de carne brasileira. Por sorte, alguns países estão revendo suas posições e voltando atrás na decisão.
Para um país em processo de recuperação econômica, uma “brincadeira” como esta custa caro e apresenta efeito danoso em cascata. Vários frigoríficos, por exemplo, anunciaram demissão de funcionários. Infelizmente, há quatro dias, a Globo noticiou uma demissão em massa no frigorífico Peccin.
Não é de espantar que a bolsa de valores tenha reagido com certa volatilidade!
Neste mês, resolvi rever algumas posições da carteira de renda variável. Conforme exposto em outras oportunidades, minha atuação principal é como holder. Ainda assim, esporadicamente, realizo pequenas operações visando position trade. Até então, da carteira Empiricus MicroCaps (não renovei a assinatura), eu mantinha apenas CARD3 e AGRO3. Porém, nas últimas semanas, o desempenho de CARD3 foi explosivo e pouco racional. O movimento de euforia não foi pautado em fundamentos concretos. Após conferir uma valorização de aproximadamente 219% (meu preço médio estava em torno de R$3,51). resolvi encerrar a posição e reinvestir em outros ativos.
Encerrei a posição em CARD3 e, pouco tempo depois, iniciei outra menor em FIGS11 (FII GEN SHOP):
http://www.fundsexplorer.com.br/funds/figs11
Mas, é preciso ter cautela. A escolha do fundo se deu por diferentes razões. Tenho consciência que o risco é moderado, pois o rendimento atual, na faixa de 1,20% ao mês, é baseado em uma RMG (Renda Mínima Garantida) prevista até Abril/2019. Vale lembrar que, sem esta garantia, a previsão do rendimento atual ficaria em torno de 0,29%. Alguns cotistas também estão incomodados com a administração do fundo porque houve uma tentativa de venda dos direitos de uso dos estacionamentos dos shoppings, entendendo que serviria como manobra para derrubar a RMG. Particularmente, acredito que, com um bom manejo de risco, é possível colher bons resultados. Ficarei atento.
Quanto aos investimentos…
Recebi proventos de ITUB3, ITSA3, BBAS3, BBSE3, BRCR11 (0,715%), FCFL11B (0,547%), PQDP11 (0,430%), KNRI11 (0,617%), RNGO11 (0,619%), SAAG11 (0,683%), TRXL11 (0,392%), FVBI11B (0,431%), XPGA11 (0,905%), KNCR11 (0,789%), EDGA11B (0,281%) e HGRE11 (0,707%). O rendimento dos FIIs deixou a desejar. Bastante fraco. O pior resultado foi do fundo EDGA11B – já está em quarentena, veremos como se comporta até o final do ano. Mas, para minha surpresa, o rendimento da carteira foi excelente, pois fui presenteado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, ITSA3, BBAS3 e BBSE3. Também recebi o direito de subscrição de ITSA3 (pouco expressivo), mas negociei o ativo.
Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações ou cotas de ITSA3, ITUB3, BBAS3, BBSE3, BRCR11, SAAG11, RNGO11, HGRE11 e FIGS11. Neste mês, a distribuição dos aportes foi bastante equilibrada (lembrando que também contei com o lucro da venda de CARD3). No final do mês, optei por um pequeno aporte no fundo DI também.
A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):
Apesar das pequenas turbulências, os principais ativos ofereceram um desempenho bastante satisfatório. Continuo com um excelente resultado, acima de minha expectativa. Vale ressaltar que é importante ter consciência que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de uma tendência de alta, os papeis não se movimentam em linha reta.
Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.
Dezenove Regras Operacionais Para Se Tornar Um Vencedor
Recebi, há poucos dias, um pdf de um amigo com a tradução das “Dezenove regras operacionais para se tornar um vencedor” (de Martin J. Pring). O texto é muito bom.
Segue, logo abaixo, o link para download:
Dezenove Regras Operacionais para se Tornar um Vencedor (Martin J. Pring)
Gostei do texto, mas acredito que a quarta regra (Compre Baixo e Venda Alto) é bastante questionável. O Bastter questiona isto frequentemente, pois cria um conflito no posicionamento como Holder ou Trader. Um Holder não opera cotação.
Cada investidor pode atuar como preferir, mas é fundamental compreender as diferenças e conhecer as estratégias envolvidas em cada caso. É fácil afirmar que não devemos operar com emoção. No entanto, ironicamente, os momentos mais expressivos de alta ou baixa são marcados por excesso de emoção – pânico na baixa e euforia na alta (risos). O vídeo anterior esclarece muito bem estas questões.
Para reforçar a compreensão, leiam o seguinte artigo:
http://blog.kanitz.com.br/iludidos-pelo-acaso/