Meu primeiro vídeo: Apresentação

Pode parecer um pouco estranho compartilhar isto apenas dois anos depois (risos), mas não é algo que costumo fazer e, até então, não me agradava muito gravar vídeos. Resolvi mudar isto, acredito que seja um exercício interessante e me permitirá evoluir cada vez mais.

É apenas o primeiro vídeo (sem edições)! 😉

Para quem está começando:
http://aprendizfinanceiro.com.br/awrp/investimentos/

Mercado de Capitais: Conceitos fundamentais

Separei alguns vídeos interessantes que tratam os principais conceitos por trás do Mercado de Capitais. Por mais que você conheça ou domine o assunto, recomendo assistir os vídeos – sempre existe um detalhe que desconhecemos ou não recordamos mais. Para quem está começando, o conteúdo é rico em informações, bastante didático e, certamente, vale a apena separar alguns minutinhos.

Os conceitos que serão apresentados, a seguir, são fundamentais para que o investidor compreenda realmente este mercado, conhecendo as regras e ferramentas disponíveis, sem criar a ilusão de lucro rápido e fácil. Infelizmente, boa parte dos investidores (já fiz parte) entram na Bolsa de Valores, pela primeira vez, sem saber de fato como funciona o Mercado de Capitais.

Errar é humano. Mas, pode ser mais inteligente aprender com o erro dos outros! 😉
Antes de entrar na Bolsa de Valores, entenda o que de fato ela é e para que serve!

O primeiro vídeo trata sobre o Mercado de Capitais como um todo e explica detalhadamente o que são ações, tipos disponíveis (ordinárias ou preferenciais), para que servem e as diferenças de mercado (mercado primário, secundário e balcão).

A primeira videoaula é bastante completa. Porém, caso a diferença entre o Mercado Primário e Secundário não tenha ficado claro ainda, sugiro assistir os próximos vídeos:

Perceberam que, diferente da crença predominante, a Bolsa de Valores não é um cassino?
Cada um de nós escolherá como se posicionar: “como JOGADOR (especulador) ou SÓCIO (investidor)“.

Combatendo a ansiedade: Invista primeiro em você!

Como diria o personagem da Escolinha do Professor Raimundo, “Paulo Cintura“: “Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa!

Costumo escrever sobre educação financeira e compartilho dicas ou experiências que demonstram como podemos extrair o melhor de cada momento e de nós mesmos. De maneira geral, o objetivo do blog é este. Tenho conquistado quase tudo que desejo, seja profissional, financeira ou pessoalmente. Mas, também não posso negar que vinha falhando, por muito tempo, no combate de uma fraqueza limitante: “a ansiedade“.

Nestas férias, resolvi dar uma atenção especial a isto! 😉

Como as doenças da alma já são consideradas o mal do século, acho justo tratar o assunto com a seriedade que merece, demonstrando a importância de aceitar o problema e buscar uma solução realmente efetiva. Parece inacreditável, mas até o ator Robert Downey Jr. (do filme Homem de Ferro) já revelou que sofre de ansiedade e tem dificuldade para controlar. Aliás, se você assistiu o terceiro filme, talvez tenha notado que eles abordaram o assunto rapidamente no filme (curioso):

Existem diferentes formas e graus de ansiedade, algo que pode confundir e dificultar na aceitação do problema.

No meu caso, a ansiedade sempre esteve presente (desde criança), mas a intensidade era menor e eu acreditava que, com o avanço da idade (amadurecendo), teria maior facilidade para lidar com ela. Ledo engano. Foi justamente o inverso. Não só não diminuiu, como também ampliou tanto a resposta física como os gatilhos para *crises de ansiedade* (situações de expectativa). Para muitas pessoas, pode parecer besteira ou falta de uma ocupação de verdade (trabalho) – principalmente porque, diferente de outras doenças, não é visível. Existe um certo preconceito, até mesmo por parte de quem passa por isto. Em um primeiro momento, não faz sentido e a tendência é negar. Adiar, não resolve.

No ano passado, comentei sobre minhas férias em Gramado. Aliás, foi uma experiência incrível e bastante prazerosa (pretendo retornar). Ainda assim, a minha ansiedade pegou carona (não ficou de fora). As pessoas normalmente associam a ansiedade a um medo racional, mas, muitas vezes, não é. Nas poucas vezes em que viajei de avião, sempre considerei uma experiência agradável e também prazerosa – nunca entendi porque algumas pessoas tem medo da decolagem e aterrissagem. Não tenho, e nunca tive, medo de viajar de avião e nem medo de altura. Para o meu azar, bastou processar “esta informação”, enquanto aguardava a decolagem, e bingo: “as mãos começaram suar, o batimento cardíaco subiu rapidamente, senti rigidez imediata de vários músculos (suficiente para ficar cansado) e tive um mal estar enorme”. São sinais claros de quem sofre com crises de ansiedade. Pronto, “mais um gatilho registrado”. Depois deste dia, tive a certeza de que precisava de uma atitude mais firme e consistente. Pois é, mesmo tendo clareza do que acontece, é difícil aceitar. Posterguei bastante. Até porque minha ansiedade sempre dependeu de “gatilhos muito específicos” – parece que não limita tanto.

Poucas semanas depois (quando retornei de Gramado), consultei com o Dr. Google (risos) e, buscando uma alternativa natural, resolvi praticar alguns exercícios físicos e experimentar os Florais Bach. Pelo menos o meu condicionamento físico está cada vez melhor (um benefício imediato e será preservado). Talvez, no estágio inicial ou diante de crises de menor intensidade, o uso contínuo dos florais surta um efeito mais “visível” ou “preventivo”. A minha namorada também experimentou e gostou, mas a intensidade da ansiedade dela é menor e perfeitamente controlável. Sinceramente, achei o preço bastante salgado e não vi o resultado que esperava. No meu caso, serviu apenas para adiar o inevitável e óbvio.

Mesmo assim, o mais interessante é que investimentos em renda variável podem mexer muito com a ansiedade das pessoas, mas, no meu caso, não interfere em absolutamente nada – é como se não existisse. Ainda bem (risos)!

É difícil descrever a sensação provocada durante as crises, não desejo para “quase ninguém” – só para quem acha que é frescura (risos). Brincadeiras à parte, apenas quem já sentiu na pele é capaz de mensurar a intensidade e dificuldade existente. Felizmente, o meu caso não é dos piores porque não acontece aleatoriamente – depende dos malditos gatilhos, que estão aumentando.

Decidi romper a inércia e mudar de atitude, pois “não podemos esperar por resultados diferentes, se fizermos tudo sempre igual“. Eu precisava resolver esta pendência. No segundo dia de férias, marquei uma consulta com um psiquiatra. A consulta costuma ser cara, mas não faz sentido poupar em algo que é básico, essencial, afeta diretamente na qualidade de vida e permite evoluir como pessoa. Logo, é um investimento pessoal de grande valor.

Achei interessante compartilhar esta experiência para demonstrar a importância e o impacto que pequenas (ou simples) atitudes são capazes de proporcionar. Se você se identificou, de alguma forma com o que foi dito, meu único conselho é: “não espere demais, procure uma ajuda especializada“. Na fase inicial, quando a ansiedade ainda não se manifestou em forma de crise (ou seja, com baixíssima intensidade física), o acompanhamento por um psicólogo pode ser suficiente e com menor duração.

Reforma trabalhista: o trabalhador será realmente massacrado?

Este é outro assunto extremamente polêmico e, muitas vezes, discutido com certa ingenuidade e desinformação. Existe uma crença de que a reforma trabalhista diminuirá os direitos do trabalhador, beneficiando apenas o “empregador explorador e malvadão“. Tudo isto pode ser bastante questionável, não aceite tão rapidamente tais conclusões.

Fiquem atentos, muitas mentiras estão circulando na Internet:


Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a disponibilidade de emprego para qualquer cidadão depende diretamente da capacidade de contratação de empregadores. Seja qual for a razão, não precisa ser um gênio para concluir o que acontece quando empresários são penalizados injustamente ou sacrificados. É um tanto irônico ver questionamentos deste tipo em um país com índice de desemprego na casa de 12% – discutir direitos trabalhistas diante de uma massa gigantesca desempregada é complicado (algo parece errado, talvez os envolvidos não estejam articulando em nossa defesa). Já lhe ocorreu que, com maior flexibilidade nas relações trabalhistas, as empresas ficariam muito mais á vontade para contratar? É evidente que sim.

Tente empreender, e constatará na pele o peso que terá que carregar – precisa visar lucro mesmo, do contrário não será capaz de contratar e nem mesmo sobreviver por muito tempo.

Ahhh, mas a reforma “permite que o trabalhador seja facilmente explorado”. Será mesmo? Este é outro pensamento limitado. Com maior flexibilidade para o empregador, a oferta de emprego também tende ser maior. Logo, com maior oferta de emprego, se você não concordar com as condições colocadas pela empresa, simplesmente recuse. Ao contrário do que muitos imaginam ou pregam, existe uma dependência mútua. Qual empresa sobrevive sem funcionários qualificados? Nem preciso responder.

Confiram os 10 pontos mais polêmicos:

Se analisarmos friamente, será que podemos concluir que as mudanças são tão grandes? Provavelmente, NÃO!

O Raphael, do canal Ideias Radicais, fez uma análise interessante sobre o assunto, apesar da pitada anarcocapitalista que ele costuma colocar (risos) – há pouco tempo, ele mesmo respondeu porque não é possível mexer no INSS.. Há de se convir que ele está correto quando diz que muitas regras já estavam em prática, mesmo que ilegalmente (não estamos falando apenas de casos isolados).

Ninguém é dono da verdade, mas entendo que a situação atual do país diz muito sobre o que desejam que acreditemos frente a realidade dos fatos. Nem sempre quem diz o que queremos ouvir está do “nosso lado”!  😉

É melhor alugar o nosso imóvel diretamente ou por imobiliária?

É incrível a polêmica que uma simples questão, como esta, é capaz de gerar. Durante a semana, colegas de trabalho começaram uma discussão sobre o assunto (para variar) – é interessante constatar o que realmente motiva a visão de cada um. Na maioria das vezes, percebemos que os argumentos são muito mais em defesa de escolhas já executadas, do que um critério frio e racional. Em relação ao tema, já vivenciei as duas situações. Novamente, não existe uma verdade única, mas é possível ponderar sobre algumas variáveis ou situações que tornam uma escolha mais favorável (ou flexível) que outra. Não é uma questão de certo ou errado.

Na postagem anterior, comentei sobre a ajuda que prestei à minha namorada para localizar um novo imóvel. Como esperado, na maioria das vezes, os imóveis eram anunciados por meio de uma imobiliária. A flexibilidade de negociação, neste caso, é muito engessada (muito mais do que os proprietários imaginam). Na maioria das vezes, exigiam fiador (em alguns casos, mais de um) ou seguro fiança (muito caro). De maneira geral, a flexibilidade de negociação foi mínima.

Confiram algumas ponderações interessantes sobre as diferenças:
https://www.creditooudebito.com.br/alugar-direto-via-imobiliaria/

O que surpreendeu foi ter encontrado vários apartamentos há mais de 2 anos sem alugar e, mesmo assim, a imobiliária não cedia em nada. O descaso era evidente. Será que os proprietários faziam ideia do interesse de locação? Duvido muito. Trata-se de uma relação comercial que, fatalmente, será influenciada pelo interesse da imobiliária. Então, como garantir que não exista conflito de interesse, se o lucro da imobiliária faz parte do negócio? Algumas vezes, na tentativa de flexibilizar a negociação, pedi que uma proposta fosse levada até o proprietário (que é o “maior interessado”). O “curioso” foi que não obtivemos respostas em NENHUMA DAS TENTATIVAS. Seguimos em frente. Durante algumas semanas, mapeamos condomínios de nosso interesse e, em seguida, perguntávamos ao porteiro (ou síndico) se existia algum imóvel disponível e que pudesse ser tratado diretamente com o proprietário. Vejam só… assim que encontramos um imóvel com a relação custo x benefício justa, fechamos negócio na PRIMEIRA TENTATIVA. Bem diferente, não? Não é uma questão de opinião, estou relatando um fato concreto.

No meu entendimento, a principal razão que motiva o proprietário alugar seu imóvel por meio de uma imobiliária é a comodidade em questão, transferindo a responsabilidade de administração e locação. Não deixa de ser justo. Porém, algumas pessoas comparam com a contratação de um seguro.  Não é uma comparação legítima. O seguro é uma garantia sobre o valor do bem. A imobiliária, de acordo com o art. 667 do Código Civil, fica obrigada a indenizar por quaisquer prejuízos advindos de uma conduta culposa (por parte da imobiliária). É bem diferente de uma seguradora, até porque comprovar a conduta culposa pode se tornar um belo desafio.

Sendo assim, não é de espantar que exista um mito de que pela imobiliária a preservação do imóvel será maior. Esta visão é muito relativa. Conheço proprietários que gostam de conversar com o possível inquilino para ter uma “ideia melhor” do perfil (faixa de idade, emprego, interesse no imóvel, número de filhos e etc). Logo, sendo seu o imóvel, alugar (ou não) é uma decisão sua. Já constatei, pessoalmente, um caso em que uma inquilina, ao conversar com o proprietário, afirmou que faria reformas no imóvel na primeira oportunidade. Muito simples, o proprietário recusou o aluguel (risos). A imobiliária dificilmente será tão criteriosa, basta o inquilino satisfazer a burocracia exigida ($$$).

Não importa qual a escolha, para maior segurança (tanto do proprietário como do inquilino), um contrato deve ser firmado entre ambas as partes – é possível consultar um advogado para auxiliar na elaboração do primeiro contrato, que servirá como modelo para os próximos (é simples). Também é recomendado assinar um termo de vistoria, comprovando em quais condições o inquino recebeu o imóvel (tudo previsto no contrato de locação). Em alguns casos, para ampliar as garantias, o inquilino pode oferecer uma carta de fiança do Sindicato – no caso de agentes da PF, por exemplo. pode ser feito pelo SINPEF.

Mesmo que o aluguel seja negociado diretamente com o proprietário, todas as questões contratuais serão tratadas normalmente. A vantagem é a flexibilidade de negociação, podendo inclusive rever algumas cláusulas contratuais.

Agora entendo porque o Bastter é tão famoso por suas voadoras. Algumas pessoas utilizam argumentos tão esdrúxulos, sem o mínimo conhecimento de causa. Ontem, me disseram que não vale a pena alugar um imóvel pelo risco usucapião. Se isto fosse possível (mesmo que minimamente), ninguém seria louco de colocar seu imóvel para alugar (com ou sem imobiliária). Imaginem como seria para os fundos imobiliários lidar com isto (risos) – até as empresas brigariam pelo direito usucapião. Vejam a colocação feita no portal jus.com.br (é fácil encontrar outras referências).

O principal requisito para sua configuração, além do tempo, é de ordem subjetiva: é o chamado “animus domini”, que configura a posse “ad usucapionem”. Ou seja, a pessoa deve se comportar em relação ao bem como se fosse seu dono.

Quando existe um contrato de locação, existem duas posses: a posse indireta (detida pelo proprietário/locador) e a posse direta (detida pelo locatário). Nesse caso, o locatário não possui o bem com intenção de dono, pois a relação jurídica que existe entre ela e o locador/dono obriga que o bem seja restituído a esse último após um determinado tempo (ainda que a locação subsista por mais 30 anos).

Tenho consciência que não é uma decisão muito simples.
Não existe uma verdade única. Trata-se de mais uma questão bastante relativa.

Inúmeros fatores influenciarão na escolha, incluindo aspectos pessoais.

Na minha opinião, a comodidade do aluguel via imobiliária será indiscutível se o proprietário desejar alugar um imóvel presente em outra cidade, pois a nossa disponibilidade de tempo e deslocamento para tratar uma negociação (ou imprevistos) será muito menor. Afetará até na qualidade de vida.

Por outro lado, com imóvel na mesma cidade, existem proprietários que colocam o imóvel para alugar diretamente e sem placa de indicação, avisando apenas o porteiro e síndico. Não é tão raro. De certa forma, acaba sendo um nível de “filtragem” adicional. Ahhhh, mas ninguém faz isto! Adoro este tipo de afirmação (risos). Se fosse para escrever o que todo mundo já faz com “grande eficiência” (questionável), a existência deste blog não faria sentido algum. Aliás, o engraçado é que foi exatamente nesta condição que minha namorada encontrou um imóvel para alugar.

Procure estudar sobre educação financeira, investimentos e deixe de seguir o *movimento de manada*. Quanto mais simples for o seu planejamento financeiro, melhores serão os resultados. A mudança tem que partir de nós mesmos.

É MUITO simples, se você almeja resultados diferentes, pare de “fazer tudo igual”! 😉