Resultado do mês de abril (2019)

Mais um mês que encerra e, se analisarmos friamente, não há muita novidade no cenário político-econômico, onde a imprensa tradicional continua “procurando cabelo em ovo” (como de costume). Desta vez, serei breve em relação aos acontecimentos políticos e focarei nos acontecimentos econômicos. Desta vez, precisei lidar com pequenos imprevistos, mas nada que afetasse minha tranquilidade. Sem muitas delongas vamos aos resultados.

No cenário interno, por incrível que pareça, a má conduta do filho do presidente Bolsonaro, nas redes sociais, tem depreciado a imagem de ambos e também expõe claramente a “rivalidade” entre Olavistas e simpatizantes dos militares. Seja como for, não acho saudável endeusar alguém. Como comentei sobre o assunto em minha fanpage, não pretendo prolongar o assunto aqui.

A reforma da previdência é o assunto que mais chama atenção internamente e vem sofrendo bastante “resistência” da oposição – particularmente, ao contrário do que alguns grupos fazem parecer, entendo que o maior obstáculo está justamente nas camadas mais privilegiadas que não querem perder seus benefícios. Infelizmente, existe um trabalho de desinformação muito forte e não acredito que os conflitos sejam em defesa dos mais pobres (que, como sempre, servem de escudo).

Por outro lado, no cenário externo, quem vem chamando a atenção é a Venezuela. Na última semana do mês, o conflito na Venezuela se intensificou, ficando à beira de uma guerra civil. O grupo aliado ao Governo Maduro grita por “democracia” (parece piada), mas se cala quando carros blindados avançam sobre os manifestantes (literalmente). Não é preciso dizer que esta crise amplia o conflito entre países como Estados Unidos e Rússia.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Neste mês, precisei lidar com um pequeno “imprevisto financeiro” (escrevi entre parênteses porque tive liberdade de escolha). Já estou com o mesmo computador por mais de 9 anos e, depois de perder um HD de 1 Tb, resolvi comprar outro desktop. Sendo assim, precisei me programar para fazer isto e minha capacidade de aporte foi menor.

O prazo para entrega da declaração de IR encerrou no último dia do mês. Precisei de aproximadamente duas semanas para preencher e revisar antes de transmitir – uma carteira diversificada torna o processo mais trabalhoso, porém mais seguro. Já verifiquei minha situação através do app Pessoa Física da Receita Federal – após dois dias, constava em fila de restituição (na opção “Consulta Restituição“).

Nas últimas semanas do mês, muitas empresas divulgaram seu balanço e alguns fatos relevantes pertinentes…

A Grendene (GRND3), por exemplo, divulgou um resultado negativo no 1T19, com queda de 51% no lucro líquido e queda em todas as margens – evidentemente, a cotação foi castigada logo em seguida. Não é motivo para alarde, mas é preciso ficar atento com os próximos balanços. De qualquer forma, reparem que, na avaliação anual, o desempenho da empresa continua excelente.

Fonte: https://www.oceans14.com.br/acoes/grendene/grnd3/balanco-dividendo

O Grupo Fleury (FLRY3) apresentou um resultado positivo, porém abaixo da expectativa do mercado. Ou seja, o lucro líquido cresceu apenas 0,5% (baixo) e apresentou ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) de 42,1%. Com o resultado abaixo da expectativa, era esperada uma queda expressiva na cotação. Por ter aberto posição recentemente, pretendo aproveitar o momento para reforçar os próximos aportes (acredito se tratar de um mercado promissor).

Dos ativos que mantenho em carteira, também foram divulgados os balanços de Hypera (HYPE3, lucro líquido +9,5% e ROIC de 19,3%), Banco Itaú (ITUB3, lucro líquido +6,2%), Odontoprev (ODPV3, lucro líquido +19% e ROIC de 22,3%) e Weg (WEGE3, lucro líquido +7,7% e ROIC de 18%). Vale destacar que o lucro líquido recorrente do Banco Itaú foi de R$ 6,9 bilhões no primeiro trimestre.

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://www.acionista.com.br/agenda/resultados-das-cias.html

A Itaúsa divulgou fato relevante sobre o Direito de Retirada da Companhia após a incorporação de ações da Itautec S.A.. Confesso que, de imediato, não compreendi muito bem do que se tratava. Após buscar maiores informações, percebi que se trata de um evento que permite ao pequeno investidor (detentor de ações ordinárias ITEC3), caso não concorde com a incorporação, o Direito de Retirada no valor de R$ 6,52 por ação. Porém, levando em consideração que as ações de ITSA3 estão cotadas acima de R$ 13, não faz sentido o investidor exercer o direito.

Uma negociação que chamou bastante atenção foi a aquisição da Netshoes pela Magazine Luíza (MGLU3), no valor de U$ 62 milhões. Pois é, a Magazine Luíza não para de impressionar. Lamento não ter em carteira, mas é tarde para lamentações (risos).

O Banco do Brasil também chamou bastante atenção no mês:

– A primeira polêmica surgiu com a informação de que o presidente vetou uma propaganda do Banco destinada ao público jovem, com a suposta demissão do presidente de Marketing. Vale lembrar que o custo da propaganda foi de aproximadamente R$ 17 milhões (não, não é um filme). Obviamente, a CVM cobrou informações quanto a demissão do diretor e o Banco se pronunciou alegando que o diretor de Marketing foi apenas autorizado ausentar-se, por motivos pessoais, até 09/05/19. Resumindo: “não foi demitido“.

– Outra notícia que quase gerou desconforto no mercado financeiro foi o “pedido de redução da taxa de juros” feito pelo presidente Bolsonaro, no evento Agrishow 2019, ao Banco do Brasil. As mídias divulgaram a fala fora de contexto e as ações da estatal apresentaram uma volatilidade temporária (até a confirmação do contexto real).

Confiram o contexto real da fala do presidente (adiantem em 7 minutos):

Passamos por um mês relativamente agitado

Quanto aos investimentos…

Meu poder de aporte foi menor em função da troca de desktop que decidi fazer (é minha ferramenta de trabalho). Infelizmente, o meu “querido” robô de trade ainda não colaborou, excluindo R$ 200 da reserva para aportes.

Recebi proventos de ITSA3, ITUB3, BRCR11 (0,429%), FCFL11 (0,554%), PQDP11 (0,463%), KNRI11 (0,485%), RNGO11 (0,565%), SAAG11 (0,729%), GGRC11 (0,386%), MXRF11 (0,603%), KNCR11 (0,495%), HGRE11 (0,487%), FLMA11 (0,497%), HGBS11 (0,552%) e FIGS11 (1,244%). Este mês não impressionou tanto como os anteriores (algo esperado), mas o resultado da carteira continua excelente. Em relação aos FIIs, o pior rendimento foi do fundo GGRC11 – as razões não ficaram muito claras (como o fato de estar como muito dinheiro em caixa), dado uma queda tão expressiva. No mês passado, o fundo BRCR11 distribuiu um rendimento de 9,95% em função da conclusão da negociação com a Brookfield, portanto é evidente que não se trata de um rendimento recorrente e também vale lembrar que ainda resta R$ 4,00 para distribuir ao longo do ano (não sabemos como será feito). Outra novidade foi a eleição da Hedge como nova gestora e administradora do fundo FIGS11 – aliás, o fim da RMG traz algumas expectativas sobre a cotação atual. De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3 e ITSA3 (pouco expressivo).

Para conhecer um pouco mais a Engie (EGIE3), segue uma análise completa do Canal do Holder:

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de ODPV3, EGIE3, ITUB3 e MXRF11. O maior aporte foi para EGIE3 e o menor para MXRF11.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Apesar do resultado menos expressivo, a performance da carteira continua excelente. Minha capacidade de aporte foi a menor no ano porque troquei de computador – depois de 9 anos, já era hora de atualizar. Ainda assim, me programei para manter os aportes mensais em dia e um pequeno recurso para a avaliação do robô de trade.

Para conhecer um pouco mais sobre o processo de codificação do robô, não deixem de acessar o nosso canal do Youtube – infelizmente, o robô encerrou o mês com prejuízo de aproximadamente R$ 300

De maneira geral, continuo bastante satisfeito. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

Resultado do mês de março (2019)

Apesar das “pequenas turbulências” no cenário político-econômico (em torno da proposta para a reforma da previdência), o resultado do mês foi excelente – provavelmente o melhor do ano (contamos com rendimentos “generosos”). Pela primeira vez conferimos o índice IBov romper os 100.000 pts. O clima de tensão atual fez com que o índice recuasse, mas existe a influência do ímpeto de realização de lucros também. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Estamos entrando no último mês para a entrega para declaração anual do Imposto de Renda (IRPF), terei bastante trabalho para os próximos dias. Sendo assim, desta vez, serei mais direto. Para quem investe em renda variável, recomendo a contratação de alguma calculadora de IR, como o IRPFBolsa – lhe asseguro, quanto mais adiar, maior será seu arrependimento no futuro (é muito trabalhoso, risos).


Apesar de pequenas turbulências, o otimismo no mercado de capitais prevalece. Se avaliarmos o período de 6 meses, estamos com uma vantagem de 16.790,90 pts.

Fonte: Google

Um “pequeno atrito” entre o Presidente da Câmara e representantes do atual governo geraram incertezas momentâneas para o mercado. Seja como for, acredito que um movimento corretivo era esperado.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Para quem tem interesse em aperfeiçoar o conhecimento sobre o mercado financeiro, surgiu uma oportunidade bastante interessante: a BTG Pactual abriu inscrições (até 7 de abril) para um curso de graduação – será ministrado pelos sócios do Banco.

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://www.acionista.com.br/agenda/resultados-das-cias.html

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBAS3, EGIE3, ITSA3, ITUB3, WEGE3, BRCR11 (9,95%), FCFL11 (0,555%), PQDP11 (0,495%), KNRI11 (0,484%), RNGO11 (0,585%), SAAG11 (0,740%), GGRC11 (0,634%), MXRF11 (0,629%), KNCR11 (0,515%), HGRE11 (0,493%), FLMA11 (0,374%), HGBS11 (0,560%) e FIGS11 (1,358%). O mês foi simplesmente impressionante (risos). Finalizada a negociação com a Brookfield, o fundo BRCR11 distribuiu o rendimento de 9,95% (R$ 10,57 por cota) – portanto, não foi um evento recorrente, mas a previsão é que o fundo apresente uma performance melhor no ano (até pela diminuição da vacância). De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado (e que reforço) com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, EGIE, ITSA3, ITUB3 e WEGE3.

O rendimento da carteira quebrou qualquer expectativa para o ano. É óbvio que foi um resultado atípico e acho pouco provável que os próximos meses superem. E agora… Entendem porque a atuação como holder é praticamente obrigatória.

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de BBAS3, ITSA3, ITUB3, WEGE3, FLRY3, BBSE3, HYPE3, EGIE3, ODPV3, BRCR11 e KNRI11. Os menores aportes foi para ODPV3, BBAS3 e BRCR11, e os maiores para ITUB3, WEGE3 e KNRI11 (de maneira geral, foram bem equilibrados). Como o rendimento foi bastante expressivo, decidi “distribuir melhor” os aportes.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações continua bastante expressiva em decorrência da forte valorização do índice Ibov

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

O resultado mensal foi MUITO surpreendente. Fiquei extremamente satisfeito, pois minha capacidade de aporte foi maior. É preciso saber aproveitar bem estes momentos, pois não são frequentes.

O robô de trade abriu o mês com vários gains, mas, infelizmente, finalizou com prejuízo de R$20. Já estou na 22 revisão do código e o índice de acerto está melhorando bastante – ainda não coloquei em produção a última revisão.

De maneira geral, estou bastante satisfeito. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

Canal do Holder: Top 5 ações

Algumas pessoas custam acreditar, mas você não precisa ser rico para investir na Bolsa de valores

Você precisa apenas estudar, separar algum valor (seja qual for) e investir o mais cedo possível e regularmente.

Ao contrário do que muitos acreditam, o investimento gradativo na Bolsa é que lhe permite conquistar a independência financeira mais cedo!