Recebi hoje um comunicado ao mercado bastante interessante referente ao Banco Carrefour. Por se tratar de um ativo que mantenho uma pequena exposição (CRFB3) e acredito em um potencial de crescimento, resolvi compartilhar o comunicado.
ATACADÃO S.A. (B3: CRFB3) (“Grupo Carrefour Brasil” ou “Companhia”), em cumprimento com o disposto no art. 157, parágrafo 4º da Lei nº6.404/76 (“Lei das S.A.”), e a Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358/02 (“Instrução CVM 358”), vem comunicar a seus acionistas e ao mercado em geral que, o Banco Carrefour anunciou hoje a constituição de uma insurtech e o lançamento de um Marketplace de Seguros e Serviços, destinado a clientes do Cartão Carrefour e do Cartão Atacadão que terão condições especiais, e não clientes que possuem outros cartões de crédito.Para suportar este Marketplace, a companhia fechou uma parceria com a insurtech Suthub.
A plataforma prioriza o empoderamento do cliente ao permitir que ele selecione o produto desejado, a seguradora que melhor atende a sua necessidade e a customização das coberturas, com a comparação entre propostas de diferentes seguradoras.
Todo o processo de contratação é 100% digital e realizado dentro do Marketplace, que contará com as principais seguradoras do mercado brasileiro. Futuramente novas seguradoras, produtos e assistências ingressarão na plataforma, que nos primeiros meses irá operar em sua versão “mínimo produto viável” (MVP, na sigla em inglês).
Como o mês de julho encerrou no meio da semana, decidi apresentar o resultado mensal no primeiro final de semana de agosto. Para variar, presenciamos “pequenos” conflitos envolvendo o Governo atual – a imprensa brasileira não se cansa de procurar cabelo em ovo. Felizmente, não precisei lidar com imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.
Por coincidência, no mês em que o ministro Paulo Guedes anunciou o interesse em acabar com a adesão obrigatória a Conselhos de Classe, como OAB, CRM e CREA (por exemplo), surgiu um grande desentendimento entre o Presidente da República (Jair Bolsonaro) com o Presidente da OAB (Felipe Santa Cruz).
Quanto ao desentendimento, já escrevi minha opinião sobre o assunto:
Felizmente, fomos presenteados com notícias positivas… O clima de otimismo prevalece!
Na última semana do mês, o COPOM (Comitê de Política Monetária) anunciou um corte na taxa básica de juros, reduzindo a Selic de 6.5% para 6.0% (a menor desde o início do regime de metas de inflação), deixando, ainda, entender a possibilidade de futuros cortes. Ou seja, demonstra maior controle sobre a inflação.
“A redução da Selic é salutar para economia brasileira, mas nos leva buscar opções de investimentos mais sofisticados. Acredito que ampliará o interesse por Fundos Imobiliários, Debentures Incentivadas (títulos de crédito privado), Fundos Multimercados e Ações. Vale lembrar, que ideal é não girar patrimônio, apenas direcione os próximos aportes conforme o interesse.“
Com intuito de aquecer a economia, o Governo Federal decidiu liberar saques, até o limite de R$ 500.00 (a partir de setembro), para contas ativas ou inativas do FGTS e PIS-Pasep. Confesso que esperava algo um pouco mais expressivo (em porcentagem, por exemplo), mas, ao mesmo tempo, sabia que seria um “grande desafio”, pois os saques comprometem alguns setores (como da construção civil) e, há pouco tempo, o Governo Temer havia permitido o saque completo de contas inativas.
Ainda, em relação ao FGTS, o Governo também propôs, para 2020, novas regras para os saques futuros, através de uma modalidade batizada como “saque-aniversário” (opcional). Pode ser uma opção interessante para quem dispor de saldo superior a R$ 20.000, podendo sacar 5% mais uma parcela adicional de R$ 2.900,00 – ou seja, um saque anual de, pelo menos, R$ 3.900.
Particularmente, estou inclinado em aderir a nova modalidade de saques. Mas é preciso pensar bem, pois, ao aderir, não poderemos trocar de modalidade por dois anos (a partir da solicitação) – neste prazo, não será permitido o saque completo da conta, mesmo em caso de demissão. Por outro lado, ficaremos mais livres para trabalhar o dinheiro conforme o nosso interesse ou necessidade. É uma decisão muito pessoal, estou apenas mostrando as opções.
Já no cenário externo, após sofrer novo blecaute generalizado, a Venezuela continua chamando atenção – desta vez, inacreditavelmente, jogando a culpa em um ataque eletromagnético (é muita cara de pau… risos).
A Bolívia também chamou atenção. Segundo o portal BBC, “uma aliança entre a Rússia e a Bolívia prevê a construção de um complexo de tecnologia atômica a mais de 4 mil metros do nível do mar, na cidade de El Alto, vizinha da capital boliviana La Paz“. Na minha visão, seria mais sensato e “viável” (longo e médio prazo) investir em energia limpa, como eólica e solar – caminho que estamos tomando com a contribuição de empresas como a Engie e Weg.
Em se tratando de energia solar, recentemente, também presenciamos a entrada da Weg no varejo, ampliando um projeto de miniusinas solares em condomínios. Particularmente, acredito que estamos no caminho correto.
Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):
Aos entusiastas das criptomoedas, surgiu uma opção de investimento mais “segura” (autorizada pela CVM) – confesso que fiquei surpreso. O Banco BTG está disponibilizando um Fundo Multimercado, conhecido como HASHDEX DIGITAL ASSETS DISCOVERY FIC FIM, que gere ativos baseados em criptomoedas. Ainda assim, não se iluda, trata-se da modalidade mais arriscada atualmente.
No mês passado comentei sobre o lançamento de uma criptomoeda, pelo Facebook, chamada Libra. Segundo a revista Exame, “a empresa terá a missão de convencer o Congresso Americano que sua criptomoeda pode ser lançada sem prejuízos de privacidade e segurança“.
Quando pensei que o assunto (criptomoedas) encerraria, eis que surge a primeira tentativa de regulação no Brasil. Não sei como a Receita Federal “pretende fazer isto efetivamente”, mas “Investidores e corretoras que atuam com criptomoedas, como o bitcoin, passarão a ter de informar transações mensalmente à Receita Federal“. A ideia, na teoria, parece viável, mas, na prática, os brasileiros já estão enviando dinheiro para o exterior e operando em corretoras fora do alcance dos órgãos brasileiros – duvido muito que prestem conta sobre estas operações.
“Segundo a Exame: Com a norma, as corretoras precisarão prestar à Receita informações de todas as transações de seus clientes, como nome dos envolvidos, valores, data e taxas. A obrigatoriedade também vale para pessoas físicas que investem neste mercado de forma independente, sem as corretoras, e cujas transações com as moedas ultrapassarem 30.000 reais em um determinado mês“
Dos ativos que mantenho em carteira, foram divulgados os balanços (2T19) de Grendene (GRND3 – lucro líquido de R$ 118,0 milhões / 36,9% menor), Hypermarcas (HYPE3 – lucro líquido +21,3%), OdontoPrev (ODPV3 – lucro líquido +21,3%), Petrobras (PETR3 – lucro líquido de R$ 18,9 bilhões com a conclusão da venda da TAG, +89%) e Ambev (ABEV3 – lucro líquido de R$ 2.7 bilhões, +16%)
“Como o portal acionista.com.br passou a cobrar assinatura para exibir os balanços, passaremos a trabalhar com o financenews.com.br.“
Quanto aos investimentos…
Recebi proventos de PETR3, ITSA3, ITUB3, ODPV3, BRCR11(0,398%), FCFL11 (0,510%), PQDP11(0,476%), KNRI11(0,480%), RNGO11(0,686%), SAAG11(0,725%), GGRC11(0,476%), MXRF11(0,613%), KNCR11(0,533%), HGRE11(0,461%), FLMA11(0,425%), HGBS11(0,776%) e FIGS11(0,202%). Em relação ao mês passado, não há muita novidade. O desempenho da carteira continua excelente. Conforme esperado, o pior rendimento ficou com o fundo FIGS11 – além do término da RMG, seus imóveis estão passando por reforma. No encerramento do mês, o fundo KNRI11 adquiriu 12 andares do imóvel Torre IV do Condomínio São Luiz (SP) – edifício corporativo ocupado por renomadas empresas dos segmentos bancário. Aliás, falando em segmento bancário, o presidente do Banco Santander se manifestou afirmando que o fim dos caixas humanos no Brasil está próximo. Seja como for, não há razão para desespero; esta discussão não é nova. Portanto, apesar do excelente dividendo, não custa dar uma atenção especial para o fundo SAAG11. De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITSA3, ITUB3,PETR3 e ODPV3.
Realizei ajustes na carteira com intuito de rebalancear algumas posições:
– Há algum tempo avalio o fundo VISC11 (shoppings), porém já estava exposto aos fundos PQDP11, HGBS11 e FIGS11. No resultado do mês anterior, comentei que deixaria o FIGS11 em quarentena. Pois bem, após avaliar o portfólio de cada fundo e o meu interesse em aportes mensais, decidi fechar a posição em FIGS11, abrindo outra em VISC11.
– O segundo ajuste foi em relação ao fundo FLMA11. Trata-se de um fundo monoativo, de excelente qualidade e bem localizado. Apesar de gostar do fundo, suas cotas vem sendo negociadas com um ágio quase impeditivo para reforçar posições. O meu preço médio, por exemplo, estava em R$ 2,40. Desprezar um lucro de aproximadamente R$ 1,6 por cota em um fundo com ágio tão elevado, não fazia sentido. Sendo assim, decidi fechar a posição e distribuir o dinheiro entre VISC11 e MXRF11.
Não sei se ficou claro, mas, neste caso, não se tratou de um trade!
Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de ITSA3, HYPE3, RNGO11, SAAG11, KNRI11, VISC11, MXRF11 e BRCR11. É evidente que o número de operações e ativos foi maior em função do remanejamento em carteira tratado anteriormente e contou com uma ajuda do retorno financeiro da própria carteira. Os menores aportes foram destinados ao BRCR11 (uma única cota) e ITSA3, e os maiores para VISC11 e MXRF11.
Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):
A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):
“Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado“
Durante o mês, abri uma pequena posição no Banco Inter (BIDI3) visando o longo prazo. Porém, depois de alguns dias, diante de tantas incertezas, decidi transformar em swing trade e fechei a posição com lucro superior a R$ 1,00 por ação. Pretendo analisar o caso com mais calma futuramente.
Em relação ao remanejamento de carteira, encerrei a posição em FIGS11 com um pequeno prejuízo e FLMA11 com lucro. Assim, pude abater o prejuízo e reduzir o imposto (DARF). Para tornar minha vida mais fácil e automatizar a apuração de IR, lanço todas as operações no programa IRPFBolsa.
Quanto ao meu projeto APFTrend-v2.0 (robô trades)…
Faltando poucos dias para encerrar o mês, obtive aproximadamente R$ 150 de lucro líquido. Com isto, decidi fazer um experimento com realização parcial. Infelizmente, com um número de contratos maior (apenas 3) e trades malsucedidos, terminei com prejuízo de aproximadamente R$ 450.
Me senti em uma verdadeira montanha-russa:
“Na segunda figura (Fig2) o prejuízo parece menor porque fiz modificações no algoritmo para melhorar alguns padrões de entrada e saída. Mas, observem atentamente as setas (azul/compra e vermelho/venda).“
Como está em fase experimental, acabo interferindo nas operações do robô e ajustando o algoritmo ao longo da semana. Não é fácil. Para avaliar melhor a performance do robô, neste mês acompanharei as operações apenas no final da tarde.
“É claro que estou trabalhando com um capital alocado a risco para não comprometer os aportes mensais (bem como a evolução da carteira)“
“Aos interessados em testar o robô, recomendo começar pelas simulações – o projeto ainda está em fase experimental. É importante ressaltar que operações especulativas envolvem perdas esporádicas. Não há garantias de lucro. Portanto, mantenham cautela e jamais coloquem dinheiro que não possam perder (a única garantia é que pequenas perdas acontecerão inevitavelmente)!“
De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e também com a evolução do robô de trades (apesar do resultado negativo neste mês). Ainda assim, o ganho da capital da carteira continua superando minhas expectativas – tem sido expressivo. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.
Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!
A fala do presidente Bolsonaro, quanto a morte do pai do presidente da OAB, chamou bastante atenção e pode ser interpretada de diferentes maneiras. De imediato, achei que foi um comentário infeliz (desnecessário). Porém, ao acompanhar a forma como a mídia vem tratando os fatos, mudei minha visão.
Sabemos muito bem que o conflito no regime militar foi violento – houve abuso de ambos os lados. Então, é “esperado” que cada um interprete o momento como melhor convir. A esquerda prefere chamar de “golpe militar”, mas parte da população entenderá justamente o inverso – uma reação para impedir a implantação do comunismo nos moldes cubanos.
Logo, diante de um conflito violento e armado (ambas as partes), mortes são inevitáveis. Aliás, recentemente, é preciso ser cego para não enxergar que o nosso destino caminhava ao lado da Venezuela – segundo as palavras do ex-presidente Lula, foi um sucesso do Foro de São Paulo.
Até então, a “Comissão da Verdade” focava apenas em um lado. Pelo menos, na mídia comum, nunca vi um esforço para mostrar as atrocidades cometidas pela esquerda – não é uma questão de opinião, há confissões. Infelizmente, é mais fácil encontrar documentários apenas na Internet e quem for simpatizante da esquerda dificilmente dará ouvidos.
Acho que cometemos uma injustiça no passado, quando o Estado focou em apenas um lado (por interesse próprio). Espero que o atual governo mude isto, mostrando os dois lados da história.
Por incrível que pareça, tudo indica que estamos cometendo outra injustiça novamente…
O presidente Bolsonaro precisa prestar esclarecimentos sobre um comentário polêmico. Consideram algo grave. Tudo bem, mas e quanto a tentativa de assassinato que sofreu durante as eleições? Existe um esforço gigantesco para avaliar as falas dele, mas um desprezo enorme para esclarecer quem foi o mandante do crime (alguém financiou o Adélio Bispo – de onde brotou tantos recursos?).
Não percebem semelhanças em ambos os casos? É impossível acreditar que a mídia brasileira seja imparcial!
Se isto não for uma inversão total de valores, não sei o que é! 😉
Hoje trataremos sobre três assuntos: a possível liberação do saque nas contas do FGTS, remanejamento em carteira realizado durante a semana (sai FIGS11 e FLMA11, entra VISC11) e revisões do robô de trades.
O mês de junho surpreendeu de diferentes maneiras. Aliás, alguns acontecimentos são dignos de filme. Provavelmente, o vazamento ilegal de uma possível conversa entre o então Juiz Sergio Moro e procurador Deltan Dallagnol foi o assunto mais discutido. No entanto, muitos acontecimentos marcaram o mês. Felizmente, não precisei lidar com imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.
Conforme exposto, o vazamento ilegal de uma possível conversa entre Sergio Moro e procuradores da Lava Jato foi a desculpa que a defesa do ex-presidente (Lula) precisava para tentar desqualificar (indevidamente) todo o processo de condenação. Porém, na justiça brasileira, qualquer “documento” obtido de forma ilegal (como no ataque hacker) não pode ser incluído como prova – vale lembrar, também, que não há como comprovar a autenticidade do diálogo, visto que o hacker pode facilmente produzir diálogos em nome dos participantes.
“Certamente, o ocorrido causou desconforto, mas não tem base suficiente para se manter. Tanto é verdade que, logo em seguida, o Mercado Financeiro praticamente ignorou o momento turbulento. E, sejamos sensatos, a defesa do ex-presidente não conseguiu refutar nenhuma das acusações até então (todas com provas contundentes).“
O mercado continua otimista…
Já a discussão em torno a Reforma de Previdência parece não ter fim. Ao contrário do que a oposição prega, o maior prejudicado não é o mais pobre (pelo contrário) – aliás, acredito (opinião pessoal) que o maior embate acontece porque a reforma propõe o fim de privilégios em cargos públicos de alta renda (igualando ao teto do INSS).
Por mais incrível que possa parecer, ainda há quem questione o déficit…
Se você ainda tem dúvidas, sugiro assistir o seguinte vídeo:
O portal G1 publicou um estudo sobre o déficit nos principais Estados brasileiros e os números são assustadores. A pior situação ficou com o Estado de Minas Gerais com déficit de R$ 5.4 bi – fiquei surpreso em saber que a situação de Minas é mais delicada que do Rio Grande do Sul (déficit de R$ 3.8 bi).
Pois é, os números não mentem! 😉
Mas, a confusão (ou desinformação) tem sido tanta que alguns movimentos sociais convocaram uma greve geral *contra* a Reforma de Previdência e o Contingenciamento na Educação, embora tenhamos presenciado claramente oportunistas brigando por outras pautas (não é preciso dizer quais… risos)!
Confiram o compilado da greve produzido pelo canal Mamaefalei:
Em alguns aspectos entendo que o governo vem acertando, mas não acho que esteja lidando muito bem com conflitos internos, principalmente por permitir conflitos ideológicos. No mesmo mês, tivemos mais duas baixas – a demissão do general Santos Cruz da Secretaria de Governo e do presidente do BNDS, Joaquim Levy.
Na sexta-feira (28/06/2019), a MP 873, que proíbe o desconto em folha do imposto sindical, perderia a validade – particularmente, não concordo com a “contribuição” obrigatória! Mas, felizmente, o Ministro Barroso cassou a decisão que autorizava desconto em folha de contribuição sindical.
Apesar das turbulências internas, estamos cada vez mais próximos de ingressar na OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Além do apoio Norte Americano, o Reino Unido também manifestou apoio para o ingresso do Brasil na OCDE.
Por sorte, as notícias boas não param por aí. A semana encerrou com mais uma grande aliança. Segundo o Ministério da Economia, o acordo firmado entre o Mercosul e União Europeia pode aumentar o PIB brasileiro em até U$ 125 bi em 15 anos.
Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):
O mês está encerrando com forte valorização das principais criptomoedas (de certa forma indexadas pela criptomoeda Bitcoin). Para os simpatizantes deste mercado, o Facebook lançou mais uma criptomoeda conhecida como Libra e com grande potencial de crescimento, pois já conta com parcerias como Mastercard, Paypal, Ebay, Spotify e Uber, por exemplo.
“De maneira geral, ainda é cedo para tecer conclusões sobre as criptomoedas. Acredito que, no caso da Libra, haverá algum tipo de regulação. Mas, o Bitcoin, por exemplo, cedo ou tarde, causará reação mais enérgica no mundo inteiro. A Receita Federal Brasileira já permite declarar a posição em Bitcoin, mas a verdade é que boa parte dos investidores não o fazem. E, tudo isto, sem considerar que muitos estão fazendo remessa não declarada para o exterior. Hoje, é impossível ter controle sobre todas operações envolvendo as criptomoedas – se o governo acredita que pode, é muita ingenuidade (não creio que sejam tão ingênuos assim… risos). Seja qual for sua visão, não ignore este fato.“
Neste mês, finalmente, a Petrobras conseguiu concluir a venda da TAG (Transportadora Associada de Gás S.A.), com o pagamento de R$ 33,5 bi pela Engie.
O interesse claro na privatização dos Correios – reforçado com a demissão do presidente Juarez Aparecido – vem despertando a atenção de gigantes internacionais. Há rumores de que empresas como Amazon e Alibaba estão interessadas em comprar.
A Odebrecht também fez barulho com o maior pedido de recuperação judicial da história brasileira – de acordo com a Infomoney, a companhia divulgou R$ 51 bi de dívidas passíveis de reestruturação.
Finalmente, a “briga” pela Netshoes chegou ao fim. Segundo o portal Terra, “depois de passar semanas disputando a aquisição da Netshoes com a Centauro, a Magazine Luiza ganhou o deal, e concluiu o processo de aquisição“.
O balanço dos ativos que mantenho em carteira foram divulgado nos dois meses anteriores e, de maneira geral, o resultado foi positivo, tornando a situação da carteira de renda variável confortável e promissora.
Recebi proventos de BBAS3, CRFB3, ITUB3, BRCR11 (0,488), FCFL11 (0,511%), PQDP11(0,481%), KNRI11(0,477%), RNGO11(0,578%), SAAG11(0,722%), GGRC11(0,536%), MXRF11(0,599%), KNCR11(0,620%), HGRE11(0,470%), FLMA11(0,420%), HGBS11(0,538%) e FIGS11(0,574%). O resultado foi modesto, mas o desempenho da carteira continua excelente. Devido a forte valorização dos últimos meses (e apenas por esta razão), o pior rendimento foi do fundo FLMA11 – o fundo continua excelente, porém, no atual momento, entendo que existam opções mais interessantes para direcionar novos aportes. Com o fim da RMG, é preciso ficar atento com o FIGS11, pois o fundo já divulgou rendimento de apenas 0,202% para o mês de julho – deixarei em quarentena (reduzi minha exposição no ano passado). Já o fundo BRCR11, com a nova ocupação do CENESP pelo Banco do Brasil, conseguiu reduzir a taxa de vacância do imóvel de 62,2% para 33,9% – a vacância física do fundo passará a ser de 15% (o desempenho do fundo tende aumentar). De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, CRFB3 e ITUB3 (pouco expressivo).
Conforme exposto inúmeras vezes, o posicionamento como holder é praticamente uma conduta obrigatória. E, para auxiliar na identificação de empresas sólidas e lucrativas, recomendo assistir o seguinte vídeo (Canal do Holder):
Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de WEGE3, SAAG11 e BRCR11. O maior aporte foi para SAAG11 e o menor foi para BRCR11. Destinei o menor aporte ao fundo BRCR11 porque, apesar de gostar do fundo, já tenho uma exposição alta.
Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):
A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):
“Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado“
Quanto ao meu projeto APFTrend-v2.0 (robô trades)…
Desta vez, o resultado do robô foi negativo, em aproximadamente R$ 400 (prejuízo). Ainda assim, tenho consciência que o objetivo é buscar assimetrias que ofereçam prejuízo pequeno e lucro maior, logo é importante avaliar o comportamento do robô ao longo do ano.
Não nego que fiquei um pouco preocupado e já até pensei em abandonar as operações de trade, mas não me dou por vencido facilmente. Decidi revisar o código e incluir alguns controles adicionais!
Precisei melhorar os pontos de entrada e buscar controles para limitar entradas tardias. Aproveitei o feriado de Corpus Christi e trabalhei arduamente nos ajustes do robô.
Comecei incluindo suporte ao algoritmo do indicador Trend Direction and Force (TDF). A grande vantagem do TDF é a possibilidade de mensurar a intensidade do movimento dentro da tendência através da “vetor val“. Em paralelo, inclui mais controles baseados no desvio padrão. Depois da alteração, consegui melhorar a eficiência do robô em 4x (infelizmente, apenas no final do mês).
“Aos interessados em testar o robô, recomendo começar pelas simulações – o projeto ainda está em fase experimental. É importante ressaltar que operações especulativas envolvem perdas esporádicas. Não há garantias de lucro. Portanto, mantenham cautela e jamais coloquem dinheiro que não possam perder (a única garantia é que pequenas perdas acontecerão inevitavelmente)!“
De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e também com a evolução do robô de trades (apesar do resultado negativo neste mês). Ainda assim, o ganho da capital da carteira continua superando minhas expectativas – tem sido expressivo. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.
Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!