Resultado do mês de setembro (2018)

Pronto, agora estou quase certo de que nenhum mês possa ser mais agitado que este (em todos os aspectos). Muitos acontecimentos sacudiram o país e algumas experiências pessoais abalaram um pouco minha tranquilidade. Com a aproximação das eleições, o clima de tensão e confrontos vem aumentado. O mês foi marcado com a tentativa de assassinato (mal esclarecida) do candidato à presidência Jair Bolsonaro. Já em relação aos investimentos, estou fazendo uma experiência com operações de day trade no mercado futuro, mas o resultado tem sido negativo. Aproveitem para acompanhar meus vídeos no canal do Youtube. Sem mais delongas, vamos aos resultados.

O candidato à presidência Jair Bolsonaro sofreu um atentado durante campanha em Juiz de Fora. Se não fosse a competência da equipe médica responsável, provavelmente não teria sobrevivido. O agressor está sendo investigado pela Polícia Federal, mas o caso continua obscuro – o autor do crime alega ter agido sozinho, porém é difícil explicar a origem de tantos recursos, tanto em relação ao seu deslocamento como a disponibilidade de recursos de defesa.

Confiram a reportagem do Jornal Cidade Alerta:

A situação do país é delicada e, infelizmente, a população está bastante dividida. Uma parcela da população teme a quebra total da estabilidade econômica e social do país, rumando para um futuro difícil e incerto, como podemos observar em vizinhos como Argentina, Bolívia e Venezuela (por exemplo). Por outro lado, existe outra parcela que teme perder os benefícios conquistados nos últimos anos. É uma questão difícil e delicada.

Os últimos governos sempre fizeram um trabalho de marketing forte, vendendo muita ilusão para a população. O problema é que não dá para viver de ilusão por muito tempo. Quem nunca ouviu o slogan “Brasil, pátria educadora“? Pois é, neste mês, a OCDE apontou que mais da metade dos brasileiros não tem diploma de ensino médio. Se você acredita que houve um grande avanço, então ficará surpreso em saber que o Brasil também ficou estagnado no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), ficando atrás de países como Argentina e Venezuela. Difícil de acreditar, não?

O cenário internacional também está turbulento. Ao que tudo indica, a guerra comercial entre Estados Unidos e China está longe de um fim. Quanto aos nossos vizinhos, a situação se mantém preocupante. A crise da Venezuela, por exemplo, continua distante de qualquer solução e, com a demanda de assistência básica para os venezuelanos que estão entrando no país, as consequências começam ser sentidas pelos brasileiros também – algo que vem gerando diferentes conflitos (com violência). A crise na Argentina se intensificou nas últimas semanas, levando a renúncia do presidente do Banco Central (Luis Caputo). Lamentavelmente, parte da população brasileira ignora o risco que corremos de seguir o mesmo caminho.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo:

Com tantas incertezas, o mercado de renda variável vem se mostrando bastante bipolar! (risos)
Haja estômago! 😉

Sendo assim, não é de surpreender que o mercado esteja tão volátil. Tentei explorar parte desta volatilidade, operando mini contratos de dólar. No começo do mês obtive excelentes resultados, “acertando” os trades todos os dias – algo que me deixou relativamente eufórico (difícil controlar). No entanto, minha felicidade não durou até o final do mês (risos). A habilidade necessária extrapola o conhecimento técnico e encerrei o mês no prejuízo – tentarei automatizar os trades (está inviável operar manualmente). Logo, o prejuízo reduziu minha capacidade de aporte.

Acha que é capaz de viver de trades? Cuidado!

Não há novidade em relação ao balanço dos ativos que mantenho em carteira, mas deixarei o link para consulta do calendário de meses anteriores ou seguintes.

Para acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
http://www.acionista.com.br/agenda/agenda-e-resultados-das-cias.html

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBAS3, ITUB3, ODPV3, BRCR11 (0,365%), FCFL11 (0,560%), PQDP11 (0,460%), KNRI11 (0,588%), RNGO11 (0,667%), SAAG11 (0,773%), GGRC11 (0,699%), MXRF11 (0,688%), KNCR11 (0,646%), HGRE11 (0,643%), FLMA11 (0,528%), HGBS11 (0,580%) e FIGS11 (1,219%). De maneira geral, o desempenho dos FIIs permanece estável, apesar das últimas quedas – por ser um ano de eleições, o clima de incertezas no cenário político-econômico vem causando fortes turbulências (principalmente, com “rumores” de aumento da taxa básica de juros – levando a procura de ativos mais conservadores). Finalmente, na última semana do mês, foi liberada a negociação do fundo MFII11 (não estou posicionado) que, como esperado, se desvalorizou em mais de 20%. Outra novidade foi a conclusão da negociação da troca de ativos entre o fundo BC Fund e a Brookfield. O rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, ITUB3 e ODPV3 (pouco expressivo).

BRCR11: como foi a negociação com a Brookfield

Em função da experiência com operações de day trade, minha capacidade de aporte, comparado com meses anteriores, foi expressivamente menor. Reinvesti apenas com o rendimento da própria carteira – os trades (com prejuízo) foram realizados com parte de minha renda ativa mensal. Os aportes foram equilibrados, entre WEGE3, KNRI11 e RNGO11.

Na prática, devido minha atividade principal e indisponibilidade de tempo livre, as operações de day trade vem se mostrando inviáveis e, por consequência, ficou praticamente impossível operar mantendo controle o emocional e a disciplina. Minha última tentativa será automatizar as operações através do MetaTrader5.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Acredito que ficou muito nítido o clima de emoções “oferecido” neste mês, com uma pitada adicional que fiz questão de adicionar quando optei pela experiência com operações day trade com mini contratos de dólar. Conforme exposto, está inviável seguir a risca minha estratégia de trade, portanto tentarei automatizar as operações e manterei o prazo até o final deste ano – manualmente, já desisti. É evidente que, em função das incertezas no cenário político-econômico, o ano continua turbulento. Mantenha cautela. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

BRCR11: como foi a negociação com a Brookfield

O fundo BRCR11 concluiu recentemente a troca de ativos com a Brookfield, gerando bastante polêmica entre os investidores, principalmente pela venda de 100% da participação no Edifício Torre Almirante (localizado no RJ). Trata-se de um imóvel de excelente qualidade (triple A) e que está passando por um momento bastante delicado.

Por se tratar de um fundo de gestão ativa, é natural que o gestor faça ajustes no porrifólio para melhorar o desempenho do fundo. O que causou desconforto foi a forma como o negócio foi feito e o tamanho da movimentação financeira (em aproximadamente R$ 2 bilhões).

O edifício Torre Almirante foi vendido para Brookfield ao preço de R$ 14 mil o metro quadrado – quase o dobro do valor negociado atualmente. Para efeito de comparação, o fundo ALMI11 (monoativo), que é dono de aproximadamente 40% do imóvel, está passando por um momento delicado, com grande queima de caixa e elevada taxa de vacância (em 82%) – pode até ser uma oportunidade interessante para o longo prazo, porém o momento é muito desafiador.

Em relação a negociação, ambas as partes valeram-se de opções (derivativos) que permitem “desfazer” a negociação que envolve os edifícios Brasillian Financial Center (SP) e Torre Almirante (RJ). Particularmente, entendo que, se avaliarmo friamente, foi uma negociação interessante para ambos – dentro do prazo estipulado (aproximadamente dois anos), o fundo BC Fund pode exercer seu direito de compra (incorporando o imóvel novamente) e a Brookfield também pode exercer seu direito de venda (caso perca o interesse nos ativos).

Em um vídeo da Suno, o professor Baroni compartilhou o seu ponto de vista, colocando que a negociação das opções pode ter sido uma forma de agilizar a negociação dos imóveis.

Neste caso, não compartilho da mesma visão. Entendo que, para a Brookfield, a negociação oferece um nível de risco elevado, mas recompensador na “expectativa” de ganho futuro. As opções podem ser utilizadas para aquisição futura de um ativo ou como instrumento de Hedge (proteção).

Tendo em vista que a opção adquirida pela Brookfield é de venda (PUT), tudo indica que seu objetivo foi como instrumento de Hedge – garantindo a venda, caso sua expectativa não se concretize. Porém, neste caso, quem ficaria em desvantagem seria o fundo BC Fund (BRCR11). Para tornar a negociação justa para ambas as partes, o fundo BC Fund recebeu opções de compra (CALL) para recomprar os ativos, caso tenha o interesse. Desta forma, é possível atender o interesse de ambos.

Vale lembrar que nesta troca de opções, ambos assumem o direito (quem adquire uma opção) ou obrigação (quem oferece uma opção) de exercício. Ou seja, basta um dos lados manifestar o interesse do exercício.

Colocando todos os pontos positivos e negativos na balança, entendo que foi um bom negócio para o fundo BRCR11 e acredito que existe um grande potencial pela frente. O fundo “perdeu” um imóvel triple A (Torre Almirante), recebeu dois triple A (Senado e Cidade Jardim) e diminuiu sua exposição no Eldorado. A vacância do fundo foi reduzida de 34% para 25% e pode aumentar sua concentração na cidade de SP. Por outro lado, também ampliou sua exposição com mono-locatários, como a Petrobras.

O fundo vendeu cinco imóveis por R$ 1.329 milhões e adquiriu três por R$ 672 milhões.

Segundo a Empíricus, “o ganho de capital, com a operação, foi de R$ 276 milhões, que equivale a R$ 14,37 por cota. De acordo com o fato relevante emitido, o fundo fará uma distribuição de R$ 10,57 até o final de dezembro de 2018 e o restante será pago no decorrer dos próximos anos”.

Confiram o fato relevante sobre a negociação:
https://fnet.bmfbovespa.com.br/fnet/publico/downloadDocumento?id=32442

De maneira geral, considero que a negociação foi positiva para o fundo!

Resultado do mês de agosto (2018)

Termina mais um mês recheado de “emoções”. Até mesmo o último dia (31/08) foi marcado com a expectativa do julgamento do registro da candidatura de Lula. O mês fez jus à sua fama de “cachorro louco” (risos). Inúmeros fatores internos geraram bastante insegurança e incertezas no cenário político-econômico do país, ampliando ainda mais o momento turbulento. Tentarei resumir da melhor forma possível. Desta vez, precisei lidar com pequenos imprevistos financeiros (pouco impactantes). Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Começarei pelo julgamento do registro da candidatura de Lula. Chega ser irônico, principalmente por ocorrer no mesmo dia em que Lula foi condenado a pagar R$ 31 milhões no caso Triplex. A atuação da ONU, em sua defesa, também é questionável, visto que ele já foi condenado em todas as instancias – “nem Freud explica tanto empenho em defesa“. Aliás, no meu entendimento, o fato de ser ex-presidente não diminui sua responsabilidade, pelo contrário, aumenta. Por sorte, a votação encerrou impossibilitando o registro da candidatura.

A falta de seriedade e irresponsabilidade do Governo tem sido espantosa. Mesmo com o rombo nos cofres públicos e deficit crescente, o presidente Temer sinalizou que aprovaria o aumento salarial dos servidores da União. Felizmente, no último dia do mês, o presidente voltou atrás e adiou para 2020. Algo semelhante ocorreu no Rio de Janeiro quando a Assembleia Legislativa derrubou o veto do governador para aumento de salário dos servidores do Judiciário (mesmo depois do Governo recorrer à esfera federal para manter os salários em dia) – pois é, mas o STF também suspendeu esta decisão no dia 31/08. Conforme exposto inúmeras vezes, o Estado cobra sacrifícios da população, porém não demonstra a mesma disposição (assim fica difícil convencer).

Aproveitando o assunto Rio de Janeiro, o confronto extremamente violento entre traficantes e forças armadas, na capital, também chamou atenção, resultando na morte de três militares e inúmeros feridos. Mais uma questão de difícil solução, restando a dúvida se a cidade já não está vivenciando uma Guerra Civil.

A situação do país é delicada e, no curto prazo, continua imprevisível. Manter o otimismo tem sido uma tarefa desafiadora. O índice de desemprego, apesar da queda (em 12,3%), continua alto e a imigração dos Venezuelanos fragiliza ainda mais a situação – ressaltando que também dependerão de assistência básica que já é escassa para os próprios brasileiros. Segundo o General de Brigada Gustavo Henrique Dutra, o fluxo de imigrantes coloca Boa Vista em risco de colapso até março de 2019, defendendo manter a fronteira aberta para efeito de controle e mantendo a distribuição do fluxo entre diferentes Estados. Não é uma questão fácil e, infelizmente, Brasília vem se omitindo em relação ao problema.

Os indicadores econômicos continuam demonstrando um resultado bastante medíocre e preocupante. O PIB do Brasil, por exemplo, cresceu apenas 0,2% no segundo trimestre (retomando aos patamares de 2011). Diante do resultado fraco, os principais analistas estimam que economia volte ao patamar anterior da recessão a partir de 2022 apenas. Logo, independente do resultado das eleições, não crie muita expectativa para 2019.

Conforme exposto inúmeras vezes, apesar da minha opinião desagradar alguns, a greve dos caminhoneiros refletiu negativamente em diferentes setores da economia, elevando a inflação do período e prejudicando o crescimento econômico do país. A Coca-Cola, que perdeu benefícios depois da paralisação, ameaçou deixar o país caso não recupere os subsídios na Zona Franca. Há quem não se importe e ainda comemora, porém é impossível que o país cresça se a economia continuar encolhendo cada vez mais – nada é tão ruim que não possa piorar!

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo:

O mercado de renda variável continua bastante volátil, encerrando com forte entrada de capital estrangeiro, tendo em vista o ganho de capital pela desvalorização do real frente ao dólar (ganha-se de um lado, perde-se do outro). Não há novidade em relação ao balanço dos ativos que mantenho em carteira, mas deixarei o link para consulta do calendário de meses anteriores ou seguintes.

Para acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
http://www.acionista.com.br/agenda/agenda-e-resultados-das-cias.html

O mercado de criptomoedas, para variar, continua bastante volátil e sua obscuridade vem chamando cada vez mais a atenção das autoridades brasileiras. Segundo o portal Portaldobitcoin, o Governo Brasileiro, no combate à corrupção e lavagem de dinheiro, através da Procuradoria da Fazenda Nacional, vem intimando as principais Exchanges Brasileiras para revelar seus dados operacionais.

Precisei lidar com pequenos imprevistos, felizmente sem grandes impactos. Resolvi fazer um ajuste em carteira no mês passado, diminuindo minha exposição (sem fechar) em PQDP11 e FIGS11. Nos Fundos Imobiliários, os rendimentos são isentos de IR, mas a negociação das cotas não. Enganei-me na estimativa que fiz do imposto devido, e o Governo “mordeu” um pouco mais que imaginei. Para completar minha “felicidade”, recebi duas multas de transito (falta leve e antes do reajuste) de uma viagem que fiz há mais de um ano. Ainda assim, o resultado do mês foi excelente.

Quanto aos investimentos…

Mais uma vez, realizei pequenos ajustes na carteira. Minha posição em ITSA4 aconteceu após a bonificação de ações de Itaúsa, porém minha concentração de ações desta empresa é em ITSA3 (ordinárias). Por entender que existe um mercado muito promissor para WEG SA, resolvi fechar a pequena posição em ITSA4, abrindo uma nova em WEGE3 (onde pretendo manter aportes recorrentes). Também iniciei posição no fundo imobiliário FLMA11 (trata-se de um fundo sólido, muito bem localizado e com preço bastante acessível)

Recebi proventos de BBSE3, BBAS3, GRND3, ITUB3ITSA3, CRFB3, EZTC3, PETR3, BRCR11 (0,437%), FCFL11 (0,607%), PQDP11 (0,486%), KNRI11 (0,554%), RNGO11 (0,571%), SAAG11 (0,735%), GGRC11 (0,720%), MXRF11 (0,794%), KNCR11 (0,641%), HGRE11 (0,657%), FLMA11 (0,560%), HGBS11 (0,578%) e FIGS11 (1,189%). O desempenho dos FIIs vem apresentando quedas consecutivas, principalmente no valor de suas cotas – vale lembrar que, até pouco tempo, o mercado estava eufórico e inúmeras mídias recomendavam (e ainda recomendam) o investimento. Porém, o clima de incertezas e insegurança tende a reforçar uma forte volatilidade, que foi acentuada ainda mais com o estresse causado pela suspensão do fundo MFII11 (até hoje indisponível para negociação). O momento atual está sendo movido mais por emoção do que razão. Então, mantenha cautela. Analisando no curto e médio prazo, não há mudanças significativas nos fundamentos dos principais fundos imobiliários. Por esta razão, não vejo motivo para tanta agitação. O rendimento da carteira permanece excelente, e foi reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de BBSE3, BBAS3, GRND3, ITUB3, ITSA3, CRFB3, EZTC3 e PETR3 (desta vez foram caprichados, total superior a R$ 1000,00).

Com o rendimento da própria carteira (mais expressivo neste mês), somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de CRFB3, ITSA3, ITUB3, WEGE3, EZTC3, BBSE3, HGRE11, RNGO11, FLMA11 e MXRF11. Os maiores aportes foram para WEGE3 e CRFB3. Os demais aportes foram equilibrados, com menor volume financeiro para HGRE11 e FLMA11.

É evidente que precisei separar uma quantia em dinheiro para pagar DARF da operação envolvendo o fundo PQDP11 – pelo custo envolvido, é claro foi uma decisão um pouco difícil (compensou).

Visando explorar a volatilidade do dólar, aproveitei para estudar operações com minicontratos. Conheço os riscos envolvidos e, apesar da pouca experiência com day trade, resolvi fazer um pequeno experimento. Na primeira operação, obtive lucro de R$ 30,00, com apenas R$ 67 em conta. A estratégia parecia muito boa e simples. Infelizmente, inúmeros fatores, além dos técnicos, levaram-me falhar em operações seguintes com prejuízo de aproximadamente R$ 200.00. Depois disto, resolvi interromper as operações e revisar toda a estratégia. Farei o experimento até o final deste ano, compartilhando a evolução. Estabeleci um teto máximo de prejuízo e prazo limitado até o final do ano para apresentar resultado positivo.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

É evidente que, em função de tantas incertezas e insegurança no cenário político-econômico, o ano continua prometendo fortes turbulências. O dólar vem quebrando recordes nas últimas semanas, e pouco tem sido a eficiência do Banco Central para controlar o avanço – analistas afirmam que o efeito é similar a “enxugar gelo”. Portanto, mantenha cautela. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

FLMA11: O primeiro investimento do Batatão!

Vou aproveitar esta oportunidade para tratar dois assuntos importantes ao mesmo tempo e de uma forma mais leve: “a base para começar investir e a possibilidade de optar por opções mais sofisticadas com pouco dinheiro“. O objetivo é demonstrar que é possível, mesmo para quem conta com recursos limitados e sem iludir ninguém.

É evidente que o mais importante não é o investimento em si, até porque não existe investimento perfeito – as condições mudam no decorrer do tempo. O que realmente importa é a relação entre capacidade aporte e tempo. O segredo não está em escolher os melhores investimentos, mas sim buscar o aprimoramento profissional para conquistar uma renda superior, ou mesmo rendas alternativas, possibilitando ampliar a capacidade de aporte (quanto maior, melhor). Ainda assim, é importante começar e adaptar hábitos para saber aproveitar as chances que surgirem.

Confiram a primeira experiência, no mercado de capitais, do meu amigo Batatão:

Procurei tratar o assunto de uma forma mais descontraída para prender sua atenção e demonstrar que é possível. Na realidade, não é a primeira vez que o Batatão investe, pois a aplicação na Caderneta de Poupança também conta. De qualquer forma, o ideal seria construir uma “reserva de emergência” primeiro (correspondendo, ao menos, 6 meses da renda principal) – para quem está começando, é praticamente uma etapa mandatória. Trata-se de uma proteção para lidar com emergências ou imprevistos financeiros.

Ainda assim, instruímos o nosso amigo começar pelos FIIs (Fundos Imobiliários) porque é uma forma viável de introduzi-lo ao universo do Mercado de Capitais com risco controlado e capacidade de aporte regular e bastante viável. É uma chance interessante para conhecer uma opção mais sofisticada e treinar novos hábitos que permitam rever condutas cotidianas e, quem sabe, ampliar a capacidade de aporte ao longo do tempo. A fase inicial não é fácil, mas é uma escolha que vai marcar sua vida.

Quanto ao fundo FLMA11 (Ed. Continental Square Faria Lima):

Trata-se de um imóvel de excelente qualidade (conta com Heliporto, Auditório, Restaurantes, Bancos e outros serviços – o hotel é 5 estrelas), muito bem localizado (na Vila Olímpia, SP), com valor de mercado de aproximadamente R$ 160 M, com 69.033.500 cotas e 3445 cotistas (Pessoa Física),

Confiram a visão de cima pelo GoogleMaps:

A Suno Research já tornou pública sua visão sobre o fundo:
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/dois-fundos-imobiliarios-de-excelente-localizacao-e-mais-de-6-de-dividendo/

Por ser um fundo antigo (constituído em 09/11/2000) e com número de cotas bastante elevado, o preço da cota acaba sendo pequeno. Logo, não pense em se posicionar visando uma correção muito expressiva.

É evidente que, se analisarmos o histórico das cotas, no intervalo de 5 anos, veremos que o fundo apresenta uma valorização extremamente estável. Particularmente, gostei bastante do fundo.

Percebam que a performance da cota não deixa nada a desejar!

O histórico de rendimentos do fundo está em linha com seus pares no mercado. O último rendimento apurado foi de 0,56% (lembrando que é isento de IR).

De acordo com o fundsexplorer, o desempenho do fundo, nos últimos 12 meses, foi o seguinte:

Espero que a informação seja útil… percebam que o critério não foi apenas o preço! 😉

Sucesso Batatão!

Empiricus: Buscador de Fundos Imobiliários

Quando acredito que Empiricus pisou na bola, comento. Mas, é preciso ser justo… Também divulgo quando vejo pontos positivos. Recentemente, ela disponibilizou um buscador que permite levantar inúmeras informações sobre FIIs. Por enquanto o acesso não está limitado a assinantes.

Eu gostei da ferramenta. Espero que mantenham o acesso público, visto que já existem outras ferramentas gratuitas (como www.meusdividendos.com e www.scanfii.com.br), e não deixa de ser uma forma de divulgação bastante positiva.

https://www.empiricus.com.br/buscador-de-fundos-imobiliarios/