Resumo da semana: FGTS, remanejamento de carteira e robô de trade

Hoje trataremos sobre três assuntos: a possível liberação do saque nas contas do FGTS, remanejamento em carteira realizado durante a semana (sai FIGS11 e FLMA11, entra VISC11) e revisões do robô de trades.

Confiram o vídeo disponibilizado em nosso canal do Youtube:

Em relação aos trades:
– A responsabilidade de eventuais prejuízos é de cada um!
– Jamais coloque dinheiro que não possa perder!

Resultado do mês de junho (2019)

O mês de junho surpreendeu de diferentes maneiras. Aliás, alguns acontecimentos são dignos de filme. Provavelmente, o vazamento ilegal de uma possível conversa entre o então Juiz Sergio Moro e procurador Deltan Dalla­gnol foi o assunto mais discutido. No entanto, muitos acontecimentos marcaram o mês. Felizmente, não precisei lidar com imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Conforme exposto, o vazamento ilegal de uma possível conversa entre Sergio Moro e procuradores da Lava Jato foi a desculpa que a defesa do ex-presidente (Lula) precisava para tentar desqualificar (indevidamente) todo o processo de condenação. Porém, na justiça brasileira, qualquer “documento” obtido de forma ilegal (como no ataque hacker) não pode ser incluído como prova – vale lembrar, também, que não há como comprovar a autenticidade do diálogo, visto que o hacker pode facilmente produzir diálogos em nome dos participantes.

Certamente, o ocorrido causou desconforto, mas não tem base suficiente para se manter. Tanto é verdade que, logo em seguida, o Mercado Financeiro praticamente ignorou o momento turbulento. E, sejamos sensatos, a defesa do ex-presidente não conseguiu refutar nenhuma das acusações até então (todas com provas contundentes).

O mercado continua otimista…

Ibov encerra o mês acima dos 100 mil pontos!

Já a discussão em torno a Reforma de Previdência parece não ter fim. Ao contrário do que a oposição prega, o maior prejudicado não é o mais pobre (pelo contrário) – aliás, acredito (opinião pessoal) que o maior embate acontece porque a reforma propõe o fim de privilégios em cargos públicos de alta renda (igualando ao teto do INSS).

Por mais incrível que possa parecer, ainda há quem questione o déficit…

Se você ainda tem dúvidas, sugiro assistir o seguinte vídeo:

O portal G1 publicou um estudo sobre o déficit nos principais Estados brasileiros e os números são assustadores. A pior situação ficou com o Estado de Minas Gerais com déficit de R$ 5.4 bi – fiquei surpreso em saber que a situação de Minas é mais delicada que do Rio Grande do Sul (déficit de R$ 3.8 bi).

Pois é, os números não mentem! 😉

Mas, a confusão (ou desinformação) tem sido tanta que alguns movimentos sociais convocaram uma greve geral *contra* a Reforma de Previdência e o Contingenciamento na Educação, embora tenhamos presenciado claramente oportunistas brigando por outras pautas (não é preciso dizer quais… risos)!

Confiram o compilado da greve produzido pelo canal Mamaefalei:

Em alguns aspectos entendo que o governo vem acertando, mas não acho que esteja lidando muito bem com conflitos internos, principalmente por permitir conflitos ideológicos. No mesmo mês, tivemos mais duas baixas – a demissão do general Santos Cruz da Secretaria de Governo e do presidente do BNDS, Joaquim Levy.

Na sexta-feira (28/06/2019), a MP 873, que proíbe o desconto em folha do imposto sindical, perderia a validade – particularmente, não concordo com a “contribuição” obrigatória! Mas, felizmente, o Ministro Barroso cassou a decisão que autorizava desconto em folha de contribuição sindical.

Apesar das turbulências internas, estamos cada vez mais próximos de ingressar na OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Além do apoio Norte Americano, o Reino Unido também manifestou apoio para o ingresso do Brasil na OCDE.

Por sorte, as notícias boas não param por aí. A semana encerrou com mais uma grande aliança. Segundo o Ministério da Economia, o acordo firmado entre o Mercosul e União Europeia pode aumentar o PIB brasileiro em até U$ 125 bi em 15 anos.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

O mês está encerrando com forte valorização das principais criptomoedas (de certa forma indexadas pela criptomoeda Bitcoin). Para os simpatizantes deste mercado, o Facebook lançou mais uma criptomoeda conhecida como Libra e com grande potencial de crescimento, pois já conta com parcerias como Mastercard, Paypal, Ebay, Spotify e Uber, por exemplo.

De maneira geral, ainda é cedo para tecer conclusões sobre as criptomoedas. Acredito que, no caso da Libra, haverá algum tipo de regulação. Mas, o Bitcoin, por exemplo, cedo ou tarde, causará reação mais enérgica no mundo inteiro. A Receita Federal Brasileira já permite declarar a posição em Bitcoin, mas a verdade é que boa parte dos investidores não o fazem. E, tudo isto, sem considerar que muitos estão fazendo remessa não declarada para o exterior. Hoje, é impossível ter controle sobre todas operações envolvendo as criptomoedas – se o governo acredita que pode, é muita ingenuidade (não creio que sejam tão ingênuos assim… risos). Seja qual for sua visão, não ignore este fato.

Neste mês, finalmente, a Petrobras conseguiu concluir a venda da TAG (Transportadora Associada de Gás S.A.), com o pagamento de R$ 33,5 bi pela Engie.

O interesse claro na privatização dos Correios – reforçado com a demissão do presidente Juarez Aparecido – vem despertando a atenção de gigantes internacionais. Há rumores de que empresas como Amazon e Alibaba estão interessadas em comprar.

A Odebrecht também fez barulho com o maior pedido de recuperação judicial da história brasileira – de acordo com a Infomoney, a companhia divulgou R$ 51 bi de dívidas passíveis de reestruturação.

Finalmente, a “briga” pela Netshoes chegou ao fim. Segundo o portal Terra, “depois de passar semanas disputando a aquisição da Netshoes com a Centauro, a Magazine Luiza ganhou o deal, e concluiu o processo de aquisição“.

O balanço dos ativos que mantenho em carteira foram divulgado nos dois meses anteriores e, de maneira geral, o resultado foi positivo, tornando a situação da carteira de renda variável confortável e promissora.

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://www.acionista.com.br/agenda/resultados-das-cias.html

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBAS3, CRFB3, ITUB3, BRCR11 (0,488), FCFL11 (0,511%), PQDP11 (0,481%), KNRI11 (0,477%), RNGO11 (0,578%), SAAG11 (0,722%), GGRC11 (0,536%), MXRF11 (0,599%), KNCR11 (0,620%), HGRE11 (0,470%), FLMA11 (0,420%), HGBS11 (0,538%) e FIGS11 (0,574%). O resultado foi modesto, mas o desempenho da carteira continua excelente. Devido a forte valorização dos últimos meses (e apenas por esta razão), o pior rendimento foi do fundo FLMA11 – o fundo continua excelente, porém, no atual momento, entendo que existam opções mais interessantes para direcionar novos aportes. Com o fim da RMG, é preciso ficar atento com o FIGS11, pois o fundo já divulgou rendimento de apenas 0,202% para o mês de julho – deixarei em quarentena (reduzi minha exposição no ano passado). Já o fundo BRCR11, com a nova ocupação do CENESP pelo Banco do Brasil, conseguiu reduzir a taxa de vacância do imóvel de 62,2% para 33,9%a vacância física do fundo passará a ser de 15% (o desempenho do fundo tende aumentar). De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, CRFB3 e ITUB3 (pouco expressivo).

Conforme exposto inúmeras vezes, o posicionamento como holder é praticamente uma conduta obrigatória. E, para auxiliar na identificação de empresas sólidas e lucrativas, recomendo assistir o seguinte vídeo (Canal do Holder):

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de WEGE3, SAAG11 e BRCR11. O maior aporte foi para SAAG11 e o menor foi para BRCR11. Destinei o menor aporte ao fundo BRCR11 porque, apesar de gostar do fundo, já tenho uma exposição alta.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Quanto ao meu projeto APFTrend-v2.0 (robô trades)…

Desta vez, o resultado do robô foi negativo, em aproximadamente R$ 400 (prejuízo). Ainda assim, tenho consciência que o objetivo é buscar assimetrias que ofereçam prejuízo pequeno e lucro maior, logo é importante avaliar o comportamento do robô ao longo do ano.

Não nego que fiquei um pouco preocupado e já até pensei em abandonar as operações de trade, mas não me dou por vencido facilmente. Decidi revisar o código e incluir alguns controles adicionais!

Precisei melhorar os pontos de entrada e buscar controles para limitar entradas tardias. Aproveitei o feriado de Corpus Christi e trabalhei arduamente nos ajustes do robô.

Comecei incluindo suporte ao algoritmo do indicador Trend Direction and Force (TDF). A grande vantagem do TDF é a possibilidade de mensurar a intensidade do movimento dentro da tendência através da “vetor val“. Em paralelo, inclui mais controles baseados no desvio padrão. Depois da alteração, consegui melhorar a eficiência do robô em 4x (infelizmente, apenas no final do mês).

A versão demo do robô (apenas binários) está disponível para download através do link:
http://aprendizfinanceiro.com.br/APFTrend-v2.0-demo.zip

Aos interessados em testar o robô, recomendo começar pelas simulações – o projeto ainda está em fase experimental. É importante ressaltar que operações especulativas envolvem perdas esporádicas. Não há garantias de lucro. Portanto, mantenham cautela e jamais coloquem dinheiro que não possam perder (a única garantia é que pequenas perdas acontecerão inevitavelmente)!

De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e também com a evolução do robô de trades (apesar do resultado negativo neste mês). Ainda assim, o ganho da capital da carteira continua superando minhas expectativas – tem sido expressivo. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de maio (2019)

Como de costume, passamos por outro mês agitado (risos), marcado por manifestações em prol e contra algumas medidas do governo. Prevalece o clima de otimismo, porém os últimos balanços econômicos indicam que a economia brasileira apresentou retração. Felizmente, o mercado vem demonstrando um forte otimismo, até pelas negociações que estão surgindo (compartilharei algumas). Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

As manifestações sacudiram o país…

A primeira, foi um protesto dos estudantes quanto ao contingenciamento na educação – infelizmente, ficou nítida a infiltração da oposição para defender pautas de interesse próprio. Particularmente, entendo que o impacto era previsível e também considero que o governo não escolheu um bom momento ou setor para contingenciamento. Acredito que existem alternativas mais interessantes e menos polêmicas.

Ainda assim, a maior manifestação foi em apoio ao governo, defendendo pautas como a “Reforma da Previdência” e o “Pacote anticrimes” do Ministério da Justiça, por exemplo. Infelizmente, custou mais uma divisão na direita brasileira – alguns grupos estão demonstrando um extremismo preocupante. O MBL se opôs a manifestação, acreditando se tratar do movimento organizado pelo grupo Lobos Patriotas (agendado para o mesmo dia) e causou bastante reação quando se posicionou contrário ao movimento (a forma como se posicionaram causou revolta e reação). Ainda assim, particularmente, vejo que membros como Kim Kataguiri, Arthur do Val e Fernando Holiday defendem ativamente as principais pautas da manifestação. Portanto, apesar de discordar em alguns pontos, não os condeno e considero como grandes aliados.

Quem mais faria isto? Ninguém nunca havia feito algo parecido!

Além da polêmica em torno das manifestações, a decisão do STF em criminalizar a homofobia e transfobia também chamou atenção e preocupa. No meu entendimento, existe uma certa subjetividade no entendimento do “crime”, mas o que causa maior espanto é o fato do STF estar legislando (e não é a primeira vez).

Acredito que a manifestação do dia 26, ao demonstrar uma conscientização da população em relação a importância das reformas, acalmou os ânimos do mercado, levando a queda de preço do dólar e recuperação do índice Ibov. Ainda é cedo para comemorar, pois existe tensão no cenário externo.

Também não podemos negar que a economia brasileira apresentou uma pequena retração – alguns analistas afirmam que o acidente em Brumadinho influenciou no resultado. Segundo o portal Valor, “O orçamento da União para 2019 previa que o Brasil cresceria 2,5% este ano, mas hoje as projeções caminham para algo menor do que 1%. O recuo de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre reforçou essa percepção“.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Não sei se a retração econômica influenciou, mas o governo está avaliando liberar recursos de contas do FGTS e PIS-Pasep (mesmo as ativas) para estimular a economia. Espero que liberem!

Vale lembrar que, para quem for MEI, encerrou o prazo para a entrega da declaração DASM (sem multa). Solicitei o CNPJ como MEI no ano passado, no entanto outros projetos tomaram meu tempo e não tive faturamento algum. “Mesmo assim, isto não nos isenta da declaração – acessei o portal do empreendedor e declarei com todos os valores zerados.

Novamente, nas últimas semanas do mês, muitas empresas divulgaram seu balanço e alguns fatos relevantes pertinentes…

A Engie Brasil Energia (EGIE3), por exemplo, anunciou a entrada no segmento de gás natural brasileiro ao adquirir participação na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG). Aliás, o desempenho da Engie permanece excelente.

Mas, nem tudo são flores… Adivinhem quem está tentando vender a participação da TAG para Engie? Ninguém menos que a Petrobras. Por ser uma estatal, o STF simplesmente suspendeu a negociação, alegando a necessidade de um processo de licitação. Então, não é à toa que defendemos as privatizações!

Dos ativos que mantenho em carteira, foram divulgados os balanços de Ambev (ABEV3 – lucro líquido +6,2%), BB Seguros (BBSE3 – lucro líquido +11,7%), Eztec (EZTC3 – lucro líquido +11,8%), Carrefour BR (CRFB3 – lucro líquido +28,8%), Engie (EGIE3 – lucro líquido +15,6%), Itaúsa (ITSA3 – lucro líquido +3,6%), Petrobras (PETR3 – lucro líquido -42%) e OdontoPrev (ODPV3 – lucro líquido +18,9%).

A avaliação da Petrobras ainda pede cautela. O lucro líquido apurado pela Petrobras foi de -42% no ano (sim, foi negativo), porém comparado com o último trimestre, houve um ganho de +92%

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://www.acionista.com.br/agenda/resultados-das-cias.html

No mês passado comentei sobre o interesse da Magazine Luíza (MGLU3) pela Netshoes. Para o meu espanto, a Centauro também entrou na briga, elevando a oferta para cerca de U$ 108 milhões. Ambas as empresas estão apostando alto na capacidade de reestruturação.

Pois é, mas a Magazine Luíza não parou por aí. Além da negociação com a Netshoes, está fechando acordo para venda de eletro no Carrefour. Infelizmente não sou sócio da MGLU3 (perdi uma excelente oportunidade). De qualquer forma, entendo que o negocio pode oferecer bons frutos ao grupo Carrefour (CRFB3) – tenho uma pequena exposição em CRFB3.

Outra empresa que abri posição “recentemente” e vem surpreendendo é a Weg (WEGE3). A empresa lançou um novo modelo de turbina de energia eólica, com potência de 4 MW. Decidi aportar na Weg por se destacar no mercado de motores elétricos, que considero muito promissor. E para minha surpresa (ainda mais agradável), a empresa começou uma parceria com a Embraer para construção de aeronaves com motor elétrico.

Quando parecia não haver mais espaço para novas negociações no mês, eis que o grupo Fleury (FLRY3) conclui a aquisição da dona da Lafe (laboratório de análises clínicas) por U$ 170 milhões. Aliás, não podemos esquecer também da proposta de fusão entre Fiat e Renault.

Faz algum tempo que não vejo o mercado tão otimista e promissor! 😉

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBAS3, FLRY3, GRND3, ITUB3, ODPV3, PETR3, BRCR11 (0,672%), FCFL11 (0,535%), PQDP11 (0,396%), KNRI11 (0,486%), RNGO11 (0,576%), SAAG11 (0,740%), GGRC11 (0,508%), MXRF11 (0,619%), KNCR11 (0,573%), HGRE11 (0,471%), FLMA11 (0,393%), HGBS11 (0,548%) e FIGS11 (0,790%). O desempenho dos FIIs permanece bastante estável e satisfatório. O pior rendimento foi do fundo FLMA11 – acredito que seja em função da forte valorização no mês (R$ 3,6 por cota). O rendimento do fundo PQDP11 também decepcionou um pouco, mas os fundamentos permanecem positivos e tem oferecido um ganho de capital expressivo – este foi um dos motivos que me levou realizar um pequeno ajuste na carteira em jul de 2018. De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo *reforçado* com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, FLRY3, GRND3, ITUB3, ODPV3 e PETR3 (desta vez, superou o rendimento dos FIIs).

Confiram qual foi remanejamento realizado em jul de 2018:

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de FLRY3, EGIE3, SAAG11, BRCR11 e KNRI11. O maior aporte foi para FLRY3 e o menor para KNRI11. Fora o aporte no fundo KNRI11, a distribuição foi bastante equilibrada. Felizmente, contei com uma capacidade de aporte maior.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Conforme venho compartilhando, minha atuação principal é como holder. No entanto, tenho avaliado a possibilidade de especular o mercado futuro através de trades com mini contratos de dólar. Meu objetivo, caso bem sucedido, é aumentar minha capacidade de aporte.

O resultado dos trades com o robô no MT5 foi positivo, porém insignificante. Como estou encerrando os ajustes na programação do robô, acabei perdendo algumas oportunidades interessantes e finalizei o mês com um ganho de apenas R$ 115,00. Não seria tão ruim caso não gerasse uma despesa de R$ 110 (risos). Ou seja, fechei com lucro líquido de apenas R$ 5 (risos). Nunca achei que seria fácil, tenho consciência. Mas, apesar do fraco resultado, fiquei muito satisfeito com a otimização que consegui realizar ao longo do mês.

De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e com a evolução do robô de trades. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de abril (2019)

Mais um mês que encerra e, se analisarmos friamente, não há muita novidade no cenário político-econômico, onde a imprensa tradicional continua “procurando cabelo em ovo” (como de costume). Desta vez, serei breve em relação aos acontecimentos políticos e focarei nos acontecimentos econômicos. Desta vez, precisei lidar com pequenos imprevistos, mas nada que afetasse minha tranquilidade. Sem muitas delongas vamos aos resultados.

No cenário interno, por incrível que pareça, a má conduta do filho do presidente Bolsonaro, nas redes sociais, tem depreciado a imagem de ambos e também expõe claramente a “rivalidade” entre Olavistas e simpatizantes dos militares. Seja como for, não acho saudável endeusar alguém. Como comentei sobre o assunto em minha fanpage, não pretendo prolongar o assunto aqui.

A reforma da previdência é o assunto que mais chama atenção internamente e vem sofrendo bastante “resistência” da oposição – particularmente, ao contrário do que alguns grupos fazem parecer, entendo que o maior obstáculo está justamente nas camadas mais privilegiadas que não querem perder seus benefícios. Infelizmente, existe um trabalho de desinformação muito forte e não acredito que os conflitos sejam em defesa dos mais pobres (que, como sempre, servem de escudo).

Por outro lado, no cenário externo, quem vem chamando a atenção é a Venezuela. Na última semana do mês, o conflito na Venezuela se intensificou, ficando à beira de uma guerra civil. O grupo aliado ao Governo Maduro grita por “democracia” (parece piada), mas se cala quando carros blindados avançam sobre os manifestantes (literalmente). Não é preciso dizer que esta crise amplia o conflito entre países como Estados Unidos e Rússia.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Neste mês, precisei lidar com um pequeno “imprevisto financeiro” (escrevi entre parênteses porque tive liberdade de escolha). Já estou com o mesmo computador por mais de 9 anos e, depois de perder um HD de 1 Tb, resolvi comprar outro desktop. Sendo assim, precisei me programar para fazer isto e minha capacidade de aporte foi menor.

O prazo para entrega da declaração de IR encerrou no último dia do mês. Precisei de aproximadamente duas semanas para preencher e revisar antes de transmitir – uma carteira diversificada torna o processo mais trabalhoso, porém mais seguro. Já verifiquei minha situação através do app Pessoa Física da Receita Federal – após dois dias, constava em fila de restituição (na opção “Consulta Restituição“).

Nas últimas semanas do mês, muitas empresas divulgaram seu balanço e alguns fatos relevantes pertinentes…

A Grendene (GRND3), por exemplo, divulgou um resultado negativo no 1T19, com queda de 51% no lucro líquido e queda em todas as margens – evidentemente, a cotação foi castigada logo em seguida. Não é motivo para alarde, mas é preciso ficar atento com os próximos balanços. De qualquer forma, reparem que, na avaliação anual, o desempenho da empresa continua excelente.

Fonte: https://www.oceans14.com.br/acoes/grendene/grnd3/balanco-dividendo

O Grupo Fleury (FLRY3) apresentou um resultado positivo, porém abaixo da expectativa do mercado. Ou seja, o lucro líquido cresceu apenas 0,5% (baixo) e apresentou ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) de 42,1%. Com o resultado abaixo da expectativa, era esperada uma queda expressiva na cotação. Por ter aberto posição recentemente, pretendo aproveitar o momento para reforçar os próximos aportes (acredito se tratar de um mercado promissor).

Dos ativos que mantenho em carteira, também foram divulgados os balanços de Hypera (HYPE3, lucro líquido +9,5% e ROIC de 19,3%), Banco Itaú (ITUB3, lucro líquido +6,2%), Odontoprev (ODPV3, lucro líquido +19% e ROIC de 22,3%) e Weg (WEGE3, lucro líquido +7,7% e ROIC de 18%). Vale destacar que o lucro líquido recorrente do Banco Itaú foi de R$ 6,9 bilhões no primeiro trimestre.

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://www.acionista.com.br/agenda/resultados-das-cias.html

A Itaúsa divulgou fato relevante sobre o Direito de Retirada da Companhia após a incorporação de ações da Itautec S.A.. Confesso que, de imediato, não compreendi muito bem do que se tratava. Após buscar maiores informações, percebi que se trata de um evento que permite ao pequeno investidor (detentor de ações ordinárias ITEC3), caso não concorde com a incorporação, o Direito de Retirada no valor de R$ 6,52 por ação. Porém, levando em consideração que as ações de ITSA3 estão cotadas acima de R$ 13, não faz sentido o investidor exercer o direito.

Uma negociação que chamou bastante atenção foi a aquisição da Netshoes pela Magazine Luíza (MGLU3), no valor de U$ 62 milhões. Pois é, a Magazine Luíza não para de impressionar. Lamento não ter em carteira, mas é tarde para lamentações (risos).

O Banco do Brasil também chamou bastante atenção no mês:

– A primeira polêmica surgiu com a informação de que o presidente vetou uma propaganda do Banco destinada ao público jovem, com a suposta demissão do presidente de Marketing. Vale lembrar que o custo da propaganda foi de aproximadamente R$ 17 milhões (não, não é um filme). Obviamente, a CVM cobrou informações quanto a demissão do diretor e o Banco se pronunciou alegando que o diretor de Marketing foi apenas autorizado ausentar-se, por motivos pessoais, até 09/05/19. Resumindo: “não foi demitido“.

– Outra notícia que quase gerou desconforto no mercado financeiro foi o “pedido de redução da taxa de juros” feito pelo presidente Bolsonaro, no evento Agrishow 2019, ao Banco do Brasil. As mídias divulgaram a fala fora de contexto e as ações da estatal apresentaram uma volatilidade temporária (até a confirmação do contexto real).

Confiram o contexto real da fala do presidente (adiantem em 7 minutos):

Passamos por um mês relativamente agitado

Quanto aos investimentos…

Meu poder de aporte foi menor em função da troca de desktop que decidi fazer (é minha ferramenta de trabalho). Infelizmente, o meu “querido” robô de trade ainda não colaborou, excluindo R$ 200 da reserva para aportes.

Recebi proventos de ITSA3, ITUB3, BRCR11 (0,429%), FCFL11 (0,554%), PQDP11 (0,463%), KNRI11 (0,485%), RNGO11 (0,565%), SAAG11 (0,729%), GGRC11 (0,386%), MXRF11 (0,603%), KNCR11 (0,495%), HGRE11 (0,487%), FLMA11 (0,497%), HGBS11 (0,552%) e FIGS11 (1,244%). Este mês não impressionou tanto como os anteriores (algo esperado), mas o resultado da carteira continua excelente. Em relação aos FIIs, o pior rendimento foi do fundo GGRC11 – as razões não ficaram muito claras (como o fato de estar como muito dinheiro em caixa), dado uma queda tão expressiva. No mês passado, o fundo BRCR11 distribuiu um rendimento de 9,95% em função da conclusão da negociação com a Brookfield, portanto é evidente que não se trata de um rendimento recorrente e também vale lembrar que ainda resta R$ 4,00 para distribuir ao longo do ano (não sabemos como será feito). Outra novidade foi a eleição da Hedge como nova gestora e administradora do fundo FIGS11 – aliás, o fim da RMG traz algumas expectativas sobre a cotação atual. De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3 e ITSA3 (pouco expressivo).

Para conhecer um pouco mais a Engie (EGIE3), segue uma análise completa do Canal do Holder:

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de ODPV3, EGIE3, ITUB3 e MXRF11. O maior aporte foi para EGIE3 e o menor para MXRF11.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Apesar do resultado menos expressivo, a performance da carteira continua excelente. Minha capacidade de aporte foi a menor no ano porque troquei de computador – depois de 9 anos, já era hora de atualizar. Ainda assim, me programei para manter os aportes mensais em dia e um pequeno recurso para a avaliação do robô de trade.

Para conhecer um pouco mais sobre o processo de codificação do robô, não deixem de acessar o nosso canal do Youtube – infelizmente, o robô encerrou o mês com prejuízo de aproximadamente R$ 300

De maneira geral, continuo bastante satisfeito. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

Resultado do mês de março (2019)

Apesar das “pequenas turbulências” no cenário político-econômico (em torno da proposta para a reforma da previdência), o resultado do mês foi excelente – provavelmente o melhor do ano (contamos com rendimentos “generosos”). Pela primeira vez conferimos o índice IBov romper os 100.000 pts. O clima de tensão atual fez com que o índice recuasse, mas existe a influência do ímpeto de realização de lucros também. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Estamos entrando no último mês para a entrega para declaração anual do Imposto de Renda (IRPF), terei bastante trabalho para os próximos dias. Sendo assim, desta vez, serei mais direto. Para quem investe em renda variável, recomendo a contratação de alguma calculadora de IR, como o IRPFBolsa – lhe asseguro, quanto mais adiar, maior será seu arrependimento no futuro (é muito trabalhoso, risos).


Apesar de pequenas turbulências, o otimismo no mercado de capitais prevalece. Se avaliarmos o período de 6 meses, estamos com uma vantagem de 16.790,90 pts.

Fonte: Google

Um “pequeno atrito” entre o Presidente da Câmara e representantes do atual governo geraram incertezas momentâneas para o mercado. Seja como for, acredito que um movimento corretivo era esperado.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Para quem tem interesse em aperfeiçoar o conhecimento sobre o mercado financeiro, surgiu uma oportunidade bastante interessante: a BTG Pactual abriu inscrições (até 7 de abril) para um curso de graduação – será ministrado pelos sócios do Banco.

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://www.acionista.com.br/agenda/resultados-das-cias.html

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBAS3, EGIE3, ITSA3, ITUB3, WEGE3, BRCR11 (9,95%), FCFL11 (0,555%), PQDP11 (0,495%), KNRI11 (0,484%), RNGO11 (0,585%), SAAG11 (0,740%), GGRC11 (0,634%), MXRF11 (0,629%), KNCR11 (0,515%), HGRE11 (0,493%), FLMA11 (0,374%), HGBS11 (0,560%) e FIGS11 (1,358%). O mês foi simplesmente impressionante (risos). Finalizada a negociação com a Brookfield, o fundo BRCR11 distribuiu o rendimento de 9,95% (R$ 10,57 por cota) – portanto, não foi um evento recorrente, mas a previsão é que o fundo apresente uma performance melhor no ano (até pela diminuição da vacância). De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado (e que reforço) com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, EGIE, ITSA3, ITUB3 e WEGE3.

O rendimento da carteira quebrou qualquer expectativa para o ano. É óbvio que foi um resultado atípico e acho pouco provável que os próximos meses superem. E agora… Entendem porque a atuação como holder é praticamente obrigatória.

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de BBAS3, ITSA3, ITUB3, WEGE3, FLRY3, BBSE3, HYPE3, EGIE3, ODPV3, BRCR11 e KNRI11. Os menores aportes foi para ODPV3, BBAS3 e BRCR11, e os maiores para ITUB3, WEGE3 e KNRI11 (de maneira geral, foram bem equilibrados). Como o rendimento foi bastante expressivo, decidi “distribuir melhor” os aportes.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações continua bastante expressiva em decorrência da forte valorização do índice Ibov

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

O resultado mensal foi MUITO surpreendente. Fiquei extremamente satisfeito, pois minha capacidade de aporte foi maior. É preciso saber aproveitar bem estes momentos, pois não são frequentes.

O robô de trade abriu o mês com vários gains, mas, infelizmente, finalizou com prejuízo de R$20. Já estou na 22 revisão do código e o índice de acerto está melhorando bastante – ainda não coloquei em produção a última revisão.

De maneira geral, estou bastante satisfeito. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.