Resultado do mês de novembro (2020)

Como alguns acontecimentos positivos, importantes e impactantes em minha vida pessoal pedem maior dedicação, farei uma abordagem mais direta neste final de ano. Preciso dar uma atenção maior para meu casamento e mudança de residência. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

O mês foi marcado pelas eleições brasileiras e norte americanas. Por aqui, escolhemos prefeitos e vereadores. Já, nos Estados Unidos, o resultado surpreendeu elegendo Joe Biden como presidente (apesar das inúmeras tentativas de reverter o resultado juridicamente).

Aliás, em relação às eleições, o interessante foi que o resultado norte americano também gerou bastante discussão por aqui – alguns grupos tentam fazer acreditar que o resultado foi fraudulento, mas não acredito nesta possibilidade e entendo que o desfecho final já está estabelecido. Vale ressaltar que o Brasil possui inúmeros acordos com os Estados Unidos em andamento e, mesmo assim, foi um dos poucos países que optou em não cumprimentar Joe Biden – movido, provavelmente, muito mais por questões pessoais e ideológicas.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Em relação a economia nacional, tivemos uma novidade bastante interessante e inovadora. Finalmente, na metade do mês, o PIX (Pagamento Instantâneo – gerido pelo Banco Central) foi liberado.

A ideia, com o PIX, é oferecer um serviço de pagamentos e transferências contínuo (todos os dias da semana e 24h por dia), rápido (até 10 segundos) e gratuito para pessoa física. Fiz algumas transferências e fiquei bastante impressionado – o valor já estava disponível assim que consultei a outra conta (menos de 5s).

Em relação a segurança do PIX, recomendo apenas tomar cuidado para cadastrar as chaves diretamente no home banking ou App de sua instituição financeira (não confie em links enviados por terceiros) e evite cadastrar, como chave PIX, o CPF e número de telefone. Vale lembrar que sua chave será sempre vinculada à uma conta corrente ativa em seu nome.

Neste mês, com mudança de residência e casamento marcado para janeiro de 2021, não fiz aportes mensais; na realidade, realizei algumas retiradas. A princípio, minha intenção é fazer a mudança final antes do Natal.

Agora, depois dos 40 (risos), encontrei uma razão especial para tomar uma decisão que nunca senti confiança anteriormente. O ano de 2020 tem sido complicado, mas tive a felicidade de encontrar uma parceira em que consigo enxergar uma grande sincronia emocionalmente, financeiramente (como lidamos com dinheiro) e ideais de vida. E o mais importante: encontramos amor e respeito. Assim, apesar das fortes turbulências de 2020, tornamos o nosso ano mais suave! 😉

Por diferentes razões, incluindo a pandemia e objetivos, optamos pelo casamento civil e um pequeno jantar em família (infelizmente, não será possível reunir todos).

Para os mais curiosos, saibam que os custos para dar entrada no cartório pode variar de acordo com o Estado ou cidade. A entrada da documentação em cartório ficou em R$ 500. É possível casar sem os custos do cartório, porém os noivos precisam fazer uma “Declaração de Hipossuficiência” (não é o nosso caso). Em média, o custo do par de alianças em ouro 18k, com 8 gramas cada, tende variar entre R$ 2.000 à R$ 3.000.

Por fim, para registrar o momento especial (não temos intenção de festa), alugamos/reservamos um pequeno espaço bem decorado e aconchegante para o jantar em família.

Voltando aos investimentos…

Dos ativos que mantenho posição em carteira, foram liberados os balanços referentes ao 3T20 de BBAS (Banco do Brasil), ITSA (Itaúsa) e CRFB (Grupo Carrefour/Atacadão). O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,5 bilhões no 3T20, aumento de 5,2% frente ao 2T20 e decréscimo de 23,3% em relação ao 3T19. O lucro líquido recorrente de Itaúsa atingiu R$ 51 bilhões no 3T20, representando redução de 23% em relação ao 3T19.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20
https://financenews.com.br/?s=3t20

Quanto aos investimentos e resultado da carteira…

Recebi proventos de BBAS3, GRND3, CRFB3, BRCR11 (0,53%), FCFL11 (0,46%), PQDP11 (0,26%), KNRI11 (0,41%), RNGO11 (0,59%), HGRU11 (0,54%), GGRC11 (0,49%), MXRF11 (0,58%), KNCR11 (0,27%), HGRE11 (0,43%), VISC11 (0,34%), HFOF11 (0,54%) e HGBS11 (0,19%). Em relação as posições em carteira, não há muita novidade para comentar e o rendimento permanece estável. Conforme abordado no resultado anterior, encerrei minha posição no fundo RBVA11 (apesar do excelente rendimento) e abri em HGRU11 (CSHG Renda Urbana). De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, GRND3 e CRFB3 (o rendimento mais expressivo foi de BBAS3).

Desta vez não realizei novos aportes. Todos os recursos disponíveis no mês foram destinados para o planejamento do casamento, aquisição de móveis e utensílios para casa.

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o fundo HGRU11, recomendo assistir:

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos permanece equilibrada porque, em meses anteriores, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

Percebam houve uma mudança pouco significativa na carteira (quase imperceptível). A partir de agora, o CEI também exibirá o Tesouro Direto na composição da carteira. Na realidade, já tenho exposição aos títulos públicos através de fundos de investimentos. Ocorre que, no mês passado, após uma pequena instabilidade, confirmei uma aplicação em Tesouro Direto acidentalmente enquanto estava navegando no ambiente da Clear. A interface não deixou muito claro no momento e também não me deu a chance de revisar e confirmar. A aplicação aconteceu em um único clique. Resolvi manter!

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Vale lembrar que minhas prioridades para dezembro e janeiro serão pessoais e, neste período, também não farei novos aportes (dependerá da disponibilidade de recursos) e nem operações especulativas. Neste meio tempo venho realizando revisões e melhorias no projeto APFTrend.

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de setembro (2020)

Pois é, parece que o tempo voou e estamos prestes a concluir um “ano praticamente perdido”. A pandemia paralisou o mundo e o novo temor de uma segunda onda de contaminação gerou bastante turbulência nas últimas semanas. Algumas questões internas também ampliaram o clima de tensão por aqui. Particularmente, entendo que este clima de incertezas e intensa volatilidade já era esperado. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

O mês foi relativamente desafiador para o país em diferentes sentidos!

No cenário interno, duas notícias causaram fortes turbulências na Bolsa brasileira: a possibilidade da volta da “CPMF digital” e, mais recentemente, as incertezas quanto a forma do financiamento do programa “Renda Cidadã“.

Para não prolongar o assunto, sugiro assistir o seguinte vídeo:

Também fomos surpreendidos com o aumento do índice de inflação que refletiu diretamente sobre os preços de alimentos básicos do Brasil, como foi o caso do arroz.

Alguns associaram o problema à pandemia. No entanto, segundo o portal InfoMoney, foi a moeda desvalorizada e importação em larga escala de alimentos por parte da China que provocou uma explosão nos preços ao consumidor. Sem sombra de dúvidas, o maior beneficiado foi o Agronegócio (e faz sentido, foi uma oportunidade rara), mas a forma como os negócios foram conduzidos não foi favorável para população, principalmente pelo momento em que vivemos.

É evidente que os efeitos da pandemia serão sentidos mais adiante. O país está oficialmente em recessão técnica novamente. Seja como for, este é um desafio que será encarado por praticamente todos os países. O PIB do G20, por exemplo, registra tombo recorde de 6,9% no segundo trimestre – a China foi o único país que registrou crescimento de 11,5% (teorias de conspiração não levam a nada).

Na MINHA OPINIÃO, outro fator que influenciou no aumento do índice de inflação foi o controle da taxa de juros estabelecido nos últimos anos – em aproximadamente dois anos, conferimos uma redução de 14.5% para 1.90% (é a taxa DI atual). Milagre? Entendo que a economia interna vem melhorando, porém a redução aplicada parece ser artificial demais e muito antecipada. Não acredito que a recuperação econômica tenha sido tão forte e em curtíssimo espaço de tempo. Vale frisar que é uma visão pessoal.

Aliás, a redução acentuada na taxa de juros costuma refletir diretamente na disponibilidade de capital estrangeiro. Levando em conta o histórico econômico do país, o Real é uma moeda estável, porém está longe de ser uma moeda muito segura. Sejamos realistas, o critério de 99% dos investidores (pequeno ou grande) no mundo é a relação risco / retorno. Logo, com as taxas atuais tão baixas e aversão ao risco, o país perdeu a atratividade. A fuga de capital estrangeiro era algo esperado também! Não acredito que o discurso de “crise ambiental” influencie tanto na fuga de capital estrangeiro do Brasil. Podemos usar o discurso politicamente correto que quiser, mas o que realmente dita o interesse por determinado investimento é a relação risco / retorno. Investimento não é caridade.

Se avaliarmos tudo isto friamente, mesmo após a liberação das BDRs (Brazilian Depositary Receipt) para investidores não qualificados, investir fora do Brasil diretamente tem despertado o interesse de muitos brasileiros também. Não é tão raro encontrar dicas e recomendações de aportes mensais fora do país – você provavelmente já até ouviu falar sobre a Corretora Avenue. Ainda não é o meu caso, porém penso no assunto.

Felizmente, o mês encerrou com a notícia positiva para a economia brasileira de que “em meio a queda nas importações e exportações, a balança comercial brasileira tem US$ 6,1 bi de superávit em setembro“.

No mundo, o receio de uma segunda onda de contaminação do Covid-19 tem gerado bastante estresse.

Apesar de tantos questionamentos quanto a apuração (principalmente por viés político), o número de vítimas fatais do Covid-19 já supera a marca de 1 milhão ao redor do mundo. E, ao que tudo indica, a Índia terá um grande desafio para conter a propagação do vírus (está acelerando) – infelizmente, é difícil acreditar que estejam preparados. De maneira geral, o número de casos tem se mostrado crescente na Europa e vem causando uma preocupação generalizada com o surgimento de uma segunda onda, algo que resultou na queda das principais Bolsas de Valores – o Ibov, por exemplo, está cada vez mais distante dos 100.000 pts registrados no mês passado.

Felizmente, podemos apontar alguns avanços. A OMS anunciou a distribuição de 120 milhões de testes rápidos para países de baixa renda (incluindo o Brasil). Outra informação animadora foi o excelente resultado conferido nos testes realizados com a vacina Coronavac – segundo o portal Exame, “Um estudo divulgado pelo governo de São Paulo em relação à vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan contra o novo coronavírus apontou que, dos 50 mil voluntários testados na China, 94,7% não apresentaram efeitos colaterais graves – aqueles que apresentaram algum sintoma (5,36%) tiveram dor no local da aplicação, fadiga e febre.”

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Aliás, vou aproveitar o momento para tecer alguns comentários quanto a Corretora Modalmais

Conforme exposto em resultados anteriores, minha insatisfação diante da grande dificuldade de comunicação com a Corretora levou à solicitação da transferência de custódia da Corretora/Banco Modalmais para outro Banco. Confesso que o processo foi mais simples que imaginei. Ainda assim, resolvi dar mais uma chance para a Corretora mantendo uma pequena parcela das operações de trade. Pois é, este foi meu segundo arrependimento.

Recentemente, a Modalmais disponibilizou um serviço chamado “Meu Stop” para gerenciar limites para perdas patrimoniais. Em um primeiro momento, talvez você até entenda que é um recurso interessante para a proteção dos clientes, mas nem tudo é o que parece (principalmente se direcionarmos pequenos volumes financeiros).

O controle “Meu Stop” é feito automaticamente e pode ser ajustado pelos clientes. O problema é que, ao fechar a posição, este serviço tem um custo adicional de R$ 12.00 por contrato (e, segundo a atendente, R$ 25 por ação). Então, ao atingir o gatilho de saída você consolida o prejuízo da operação somado aos custos do serviço e custos operacionais da Bolsa. Neste caso, a propaganda de corretagem zero já não impressiona mais.

Na apuração de IR que faço com o programa IRPFBolsa, conferi um prejuízo bastante significativo onde mais da metade do valor foi referente aos custos operacionais. Acredite, este recurso de zeragem automática não é tão vantajoso para o pequeno investidor, mas será extremamente lucrativo para Corretora. Particularmente, acho até válido oferecer o serviço, desde que forneça ao cliente a possibilidade de aderir ou não. A garantia de segurança para a Corretora poderia ser atingida usando um controle de margem de garantia fixa (em dinheiro). Então, não tem desculpa: EU não acredito que o serviço foi disponibilizado visando o melhorias para os clientes.

Contactei a Corretora, porém não ofereceram nenhuma alternativa

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBAS3, ITUB3, CRFB3, BRCR11 (0,51%), FCFL11 (0,50%), PQDP11 (0,0%), KNRI11 (0,40%), RNGO11 (0,58%), RBVA11 (0,73%), GGRC11 (0,47%), MXRF11 (0,66%), KNCR11 (0,30%), HGRE11 (0,44%), VISC11 (0,14%), HFOF11 (0,44%) e HGBS11 (0,12%). Não há muita novidade, porém, conforme exposto inicialmente, o mês apresentou algumas turbulências e a variação do Ibov assustou um pouco – não foi um período muito confortável para muitos investidores. Ainda assim, posso dizer que continuo satisfeito com a performance da carteira que permanece estável e tem apresentado um excelente resultado. O fundo PQDP11, “para variar”, não distribuiu dividendos, mas já provisionou pagamento para o mês de agosto. De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, ITUB3 e CRFB3 (o rendimento mais expressivo foi de BBSE3 e CRFB3).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de HYPE3 e ITUB3. De maneira geral, a distribuição foi bastante equilibrada. Mais uma vez, minha capacidade de aporte foi reduzida em função dos trades malsucedidos.

Durante o ano realizei algumas “posições especulativas”, algumas de risco controlado (position trade em OIBR3) e outras de extremo risco (day trade com mini contratos).

Apesar da forte turbulência atual, o resultado da posição em OIBR3 (pequena) continua lucrativo com *ganho atual* equivalente à duas vezes o valor investido. Por entender (opinião pessoal) que a empresa está demonstrando bastante eficiência em seu processo de recuperação e por estar pouco exposto ao ativo, decidi manter a posição aberta – particularmente, no patamar atual de preços, não me sinto a vontade para reforçar a posição.

Vale ressaltar que o retorno (lucro) atual em OIBR3, apesar de ser o dobro, não cobre os prejuízos das operações de day trade com mini contratos malsucedidas!

Para quem tem interesse na Oi, recomendo o seguinte vídeo:

https://youtube.com/watch?v=RggGK8RnFQ8

E, para quem tem interesse em Itaúsa (ou é sócio), recomendo assistir:

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos permanece equilibrada porque, em meses anteriores, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de fevereiro (2020)

Mais um mês se encerra (atrasei para publicar o resultado), testando as convicções de alguns “aspirantes a Holder“. Depois de muito tempo de euforia, o mercado decidiu nos testar – definitivamente, não foi um mês fácil. No cenário político-econômico interno não há muita novidade; para variar continuamos com a imprensa tradicional concentrada em avaliar cada fala do atual presidente e ignora a “farra dos anteriores”. De forma geral, o mês foi marcado pelas incertezas geradas ao redor do mundo com a propagação do vírus Covid 19 (ou Coronavírus). Felizmente, não precisei lidar com imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

É impressionante o posicionamento da imprensa brasileira, diante do atual governo, analisando e questionando cada fala do presidente Bolsonaro como acontece em alguns sites de fofoca. Em termos macro, o desempenho do atual governo vem se mostrando eficiente, mas não significa que todas as medidas sejam as mais adequadas ou corretas. Há de se convir que existem pontos mais importantes e questionáveis, muitas vezes ignorados pela imprensa tradicional.

Nossa imprensa demonstra um viés ideológico muito forte. Não sei se a motivação real é ideológica ou econômica – não podemos esquecer que o atual governo cortou diferentes incentivos econômicos para este grupo. Percebam que pouco foi dito sobre a viagem dos ex-presidentes Lula e Dilma, com seus assessores, para a Europa. Inicialmente, pode parecer insignificante, mas são despesas descabidas e com dinheiro do contribuinte (é ainda mais absurdo quando lembramos que Lula foi condenado, em diferentes instâncias, pela justiça brasileira).

No entanto, os holofotes do mundo todo ficaram voltados para o Covid 19 (ou Coronavírus):

Incertezas na relação comercial entre a China (que já apresenta desaceleração econômica) e o resto do mundo deram início à um processo de pânico no mercado de capitais. Neste momento, é comum que investidores busquem proteção em ativos mais seguros (gerando fuga de capital), como é o caso do dólar, ouro e prata.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Desde o início do ano, inúmeras empresas divulgaram os balanços referentes ao 4T19.

A Itaúsa (ITSA3), por exemplo, anunciou um aumento do lucro líquido de 37,6% em comparação com o 4T18 e também sua distribuição de dividendos e JCP. O lucro líquido do grupo Fleury (FLRY3) apresentou crescimento de 12% em relação ao mesmo período no ano passado, anunciando a distribuição de dividendos (expressiva) no valor de R$ 0,62428363855 por ação. Aliás, aproveitando o assunto, contaremos com distribuição de rendimentos generosos para o mês de março de empresas como Itaúsa (ITSA3), Banco Itaú (ITUB3) e Banco do Brasil (BBAS3).

Das empresas que selecionei para compor minha carteira, também fui surpreendido positivamente pelos grupos Carrefour (CRFB3comprou 30 lojas da rede Makro) e Hypera (HYPE3 – que, no início março, fez a maior aquisição de sua história). Só lamento por não ter reforçado mais expressivamente minha posição em HYPE3 ao longo de 2019 – minha bola de cristal falhou (risos).

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=4t19

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, BBSE3, EZTC3, PETR3, BRCR11 (0,52%), FCFL11 (0,43%), PQDP11 (0,21%), KNRI11 (0,41%), RNGO11 (0,45%), SAAG11 (0,68%), GGRC11 (0,75%), MXRF11 (0,68%), KNCR11 (0,48%), HGRE11 (0,37%), VISC11 (0,46%), HFOF11 (0,54%) e HGBS11 (0,48%). Levando em consideração meu preço médio, o rendimento da carteira continua excelente. Em função do pânico no mercado de capitais, a projeção do rendimento para os próximos meses tende aumentar. E, conforme exposto no mês anterior, abri posição no fundo HFOF11. De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, BBSE3, EZTC3 e PETR3 (os rendimentos mais expressivos foram de Petrobras-PETR3 e BB SeguridadeBBSE3).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de ITUB3 e HFOF11. O maior aporte foi para HFOF11 – como gostei do fundo, preferi reforçar a posição nele.

No final do mês, a Receita Federal liberou o software para preenchimento e entrega da Declaração de IR. Fiquem atentos com alguns fundos. Recebi, por e-mail, o informe de rendimentos do fundo GGRC1 (escriturador VORTX). O mesmo ocorreu com o fundo VISC11 (escriturador BRL Trust) – ponto positivo para BRL Trust que protegeu o acesso ao pdf com senha (os 4 primeiros números do CPF). Finalmente, está surgindo uma iniciativa para facilitar o acesso aos informes. Tanto o Itaú quanto a BTG Pactual também ofereceram opções de acesso eletrônico aos informes.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov – em 104 mil pontos

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Quanto aos trades…

Como iniciei o ano levando uma “surra” do mercado (operando mini índice), resolvi puxar o freio de mão e rever alguns procedimentos!

Faz algum tempo que não compartilho muita informação sobre o assunto e nem atualizações do robô APFTrend porque decidi focar na otimização do projeto visando maior segurança nas operações, bem como resultados mais consistentes. Portanto, sejam pacientes… Em breve compartilharei mais detalhes sobre esta empreitada.

Por outro lado, como holder, o resultado permanece surpreendente! 😉

No final do mês de fevereiro, os principais ativos do mercado de capitais foram castigados pelo movimento de pânico atual. Logo, o índice Ibov apresentou uma queda bastante expressiva – queda de 7%, na quarta feira, após o feriado de Carnaval.

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira. O rendimento da carteira, no mês de fevereiro, foi excelente e, de acordo com os valores provisionados pelo portal do CEI, o mês de março promete surpreender muito mais (esta é uma das vantagens do posicionamento como Holder).

Resumindo: momentos de pânico abrem uma janela de oportunidade rara para reforçar as posições comprando ativos DE QUALIDADE em promoção.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Banco Carrefour: Marketplace de Seguros e Serviços

Recebi hoje um comunicado ao mercado bastante interessante referente ao Banco Carrefour. Por se tratar de um ativo que mantenho uma pequena exposição (CRFB3) e acredito em um potencial de crescimento, resolvi compartilhar o comunicado.

ATACADÃO S.A. (B3: CRFB3) (“Grupo Carrefour Brasil” ou “Companhia”), em cumprimento com o disposto no art. 157, parágrafo 4º da Lei nº6.404/76 (“Lei das S.A.”), e a Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358/02 (“Instrução CVM 358”), vem comunicar a seus acionistas e ao mercado em geral que, o Banco Carrefour anunciou hoje a constituição de uma insurtech e o lançamento de um Marketplace de Seguros e Serviços, destinado a clientes do Cartão Carrefour e do Cartão Atacadão que terão condições especiais, e não clientes que possuem outros cartões de crédito.Para suportar este Marketplace, a companhia fechou uma parceria com a insurtech Suthub.

A plataforma prioriza o empoderamento do cliente ao permitir que ele selecione o produto desejado, a seguradora que melhor atende a sua necessidade e a customização das coberturas, com a comparação entre propostas de diferentes seguradoras.

Todo o processo de contratação é 100% digital e realizado dentro do Marketplace, que contará com as principais seguradoras do mercado brasileiro. Futuramente novas seguradoras, produtos e assistências ingressarão na plataforma, que nos primeiros meses irá operar em sua versão “mínimo produto viável” (MVP, na sigla em inglês).