Juros compostos: Conceitos e calculadora

Eis um assunto que está atrelado diretamente ao “mundo dos investimentos” – aliás, segundo algumas fontes: “Albert Einstein dizia que os juros compostos são a força mais poderosa do universo e a maior invenção da humanidade, porque permite uma confiável e sistemática acumulação de riqueza“. Já escrevi sobre o assunto diversas vezes, mas não tratei o assunto pontualmente (deixando de expor os principais conceitos envolvidos). Neste semana, recebi um link interessante e, pela didática envolvida, resolvi compartilhar.

O artigo é de Ramiro Gomes, que, além de tratar sobre os conceitos envolvidos, disponibiliza também uma calculadora online de juros compostos bastante intuitiva:
http://clubedovalor.com.br/juros-compostos/

Fundos multimercados

Já faz algum tempo que publiquei um artigo sobre fundos de investimentos, e acabei deixando de lado os fundos multimercados. No entanto, pretendo corrigir este pequeno deslize (risos). O mês de Abril foi mais “interessante” e será detalhado na apuração do “resultado mensal”. Como houve maior disponibilidade de recursos, pude contar com um leque de possibilidades maior: “realizei algumas pesquisas sobre fundos multimercados e, após refletir bastante, resolvi iniciar uma pequena posição em um fundo do Banco Bradesco“.

Antes de prosseguir, é importante compreender as características peculiares deste tipo de fundo.

Por trabalhar com diferentes mercados (como renda fixa, câmbio, derivativos, ações e etc) e permitir alavancagem (opcional), o risco tende ser maior e difícil de mensurar. É evidente que, se comparado com investimentos de renda fixa e em função do risco assumido (dependerá do fundo escolhido), é esperado um prêmio naturalmente maior (ou seja, oferecendo uma rentabilidade superior). Não faz sentido aceitar riscos mais elevados sem que o prêmio seja compatível.

Para melhor compreensão, recomendo assistir os seguintes vídeos:

Vale ressaltar que não sou cliente da London Capital (primeiro vídeo); apenas compartilhei o vídeo porque achei bastante instrutivo e didático“.

Devemos avaliar cada fundo individualmente, pois o risco dependerá da composição da carteira, grau de alavancagem, gestor e regulamentos do fundo. Apesar de ser um tanto questionável, a avaliação do histórico de rentabilidade é interessante também – rentabilidade passada não garante rentabilidade futura, mas diz muito sobre a habilidade do gestor. Em minha opinião, este tipo de fundo é mais complexo que os demais tratados até então.

Outro vídeo interessante, produzido por André Bona, trata muito bem os riscos envolvidos:

Neste mês, pude sacar o FGTS e pensei em direcionar uma pequena parcela para um fundo multimercado, mas…

Lembrei que havia uma pequena quantia disponível para resgatar de um Título de Capitalização (TC), pendente no Banco Bradesco – sim, cometi esta tolice (risos) e já manifestei minha visão. Inicialmente, adquiri o título pelo HSBC, mas o vencimento coincidiu com o período em que o Bradesco havia comprado o HSBC, gerando uma pequena inconsistência na identificação e resgate automático. Resolvi o problema rapidamente após contactar o setor responsável. O retorno do TC foi modesto, e não compensa realmente. Aproveitei para reinvesti em um fundo multimercado, sem utilizar o dinheiro do FGTS.

Para conhecer as opções disponíveis, acessei o seguinte link:
https://wwwss.shopinvest.com.br/infofundos/fundos/TabelaRentabilidade.do?cdSgmtoProdt=1

Após analisar alguns fundos do Bradesco, resolvi iniciar uma pequena posição no fundo Macro Multimercado LP. Gostei da composição da carteira, da proposta do fundo e do resultado apresentado nos últimos anos. Mas, não posso negar que o limite de alavancagem assusta um pouco (até 1000%).

Confiram a composição da carteira do fundo Macro Multimercado LP:

Ativos  Distribuição (% do patrimônio líquido)
Operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais  66,8520%
Títulos públicos federais  25,4822%
Investimento no exterior  6,6503%
Ações  2,1294%

De acordo com a lâmina do fundo, é necessário um investimento inicial mínimo de R$ 10.000. No entanto, o Banco permite aportar o valor previsto como investimento adicional mínimo (R$ 500) caso o somatório dos demais investimentos seja igual ou superior ao inicial mínimo (valendo-se do Volume Global). Logo, o meu aporte inicial foi expressivamente menor. A minha intenção é, a partir de uma pequena exposição, conhecer e avaliar melhor a eficiência do fundo.

Vale lembrar que estou apenas demonstrando uma alternativa de investimento, compartilhando uma escolha pessoal e o resultado ao longo do tempo (podendo ser positivo ou NEGATIVO). Portanto, isto não é uma recomendação de investimento. A escolha é pessoal.

Buscando patrocinadores para seus projetos!

Hoje, abordaremos um assunto bastante interessante para inventores ou projetistas que necessitam de um incentivo financeiro para viabilizar grandes ideias (tirando do papel). Porém, prefiro abordar o assunto de uma forma mais realista, sem criar ilusões, distorções ou falsas esperanças. O mundo continua se desenvolvendo, mas, neste quesito, a principal mudança está nas alternativas para atrair investidores para seus projetos. A essência não mudou tanto assim.

Em minha opinião, a afirmação atual de que o sucesso depende de grandes ideias e capacidade criativa é muito abstrata e não é tão atual como costumam afirmar. Digo isto, porque estes requisitos são antigos e a base continua complexa. Não é qualquer ideia que serve. Vejo este assunto sendo vendido como se houvesse uma receita de bolo para seguir – não há.  E, infelizmente, tende gerar bastante frustração. Acho interessante os vídeos motivacionais que circulam na Internet. São bonitos de ver, mas se você analisar, por amostragem, vai perceber que é possível contar nos dedos os casos de sucesso.

Sonhe mantendo os pés no chão:

Inventores e projetistas existem desde que o mundo é mundo, e hoje ficou realmente mais fácil angariar recursos para viabilizar grandes ideias. É sobre isto que resolvi escrever…

Existem, basicamente, duas formas poderosas para captação de recursos financeiros: atraindo um investidor anjo ou participando de financiamentos coletivos (também conhecidos como crowdfunding).

Confiram uma entrevista, feita pela blogueira Nath, com a investidora anjo Camila Farani:

Há pouco tempo, um amigo me apresentou um crowdfunding conhecido como kickstarter. De acordo com o site tecmundo, “Em troca do investimento, as pessoas que auxiliarem financeiramente o projeto vão receber recompensas de acordo com o valor fornecido. Em muitos casos, a gratificação é uma cópia do produto anunciado, por exemplo“.

No Brasil, o crowdfunding mais conhecido é o Kickante.

Achei a proposta do Kickante interessante e aproveitei para fazer um “teste”, avaliando funcionalidades e facilidade operacional. Criei rapidamente um anúncio com nome “O retrato da vida de investidores“. No momento, é impossível tentar avaliar o alcance ou capacidade de remuneração de um anúncio como este. Encontrei projetos admiráveis e bem sucedidos. Fico feliz em saber que existe algo assim no Brasil. No meu caso, como experimento, qualquer resultado será bem vindo. Fiz para efeito de testes, mas é evidente que aceitarei doações – afinal, o esforço para produção de conteúdo e clipping de relevância é, muitas vezes, árduo e consome bastante tempo.

Para conhecer outros sistemas disponíveis, acesse o link:
http://crowdfundingnobrasil.com.br/

Previdência pública: dilema mundial

A proposta de reforma da Previdência, apresentada pelo atual governo, tem causado bastante discussão e existem diferentes informações circulando na Internet. Aliás, algumas com toques de desinformação bastante expressivos, como é o caso de uma tabela que demonstra a idade mínima de aposentadoria em diferentes países. Sinceramente, não sei a quem interessa criar tais distorções ou mentiras. No final, “a conta” chegará para todos. O objetivo deste post é compartilhar informações de fontes confiáveis para permitir melhor instrução e “proteção”.

Primeiro, esqueça os aspectos políticos envolvidos, foque nos elementos econômicos (é matemático)! 😉

Para compreender melhor o funcionamento e os custos das Previdências Públicas, sugiro a leitura do artigo:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/07/02/Previd%C3%AAncias-p%C3%BAblicas-como-funcionam-a-quem-beneficiam-e-quanto-custam

Infelizmente, ao contrário do que algumas frentes procuram demonstrar, o sistema de Previdência Brasileiro é nitidamente deficitário. Já compartilhei outras pesquisas que reforçam a criticidade do rombo. Tentar iludir afirmando o contrário, não muda a realidade. Por incrível que pareça, o maior desafio ainda está por vir, devido uma mudança demográfica mais acentuada (inevitável) – a população está envelhecendo e vivendo mais tempo, gerando um desequilíbrio entre profissionais na ativa, período de contribuição e benefício.

Aliás, a mudança demográfica tem sido um desafio mundial, inclusive para países de primeiro mundo. O problema é que o Brasil não está fazendo seu “dever de casa” corretamente – estamos muito atrasados.

Para complicar um pouco mais, existe um excelente trabalho de desinformação.

Confiram a seguinte tabela (por exemplo):
Ninguém, em sã consciência, concorda com a perda de benefícios. Então, é preferível acreditar que existe uma distorção em relação a outros países e desprezar qualquer tentativa de mudança. Pois é, mas a tabela é claramente enganosa (para compreender melhor o que está em “jogo”, leiam a explicação no link ao lado).

O problema é delicado para países de primeiro mundo, quem dirá para os demais.

Vejam como funciona a aposentadoria em outros países (extraído do portal agenciabrasil.ebc.com.br):

Dinamarca: O sistema de aposentadoria da Dinamarca, considerado por especialistas como um dos melhores do mundo, combina benefícios pagos pelo Estado com sistemas de previdência obrigatórios entre empresas e funcionários no setor privado, e ainda planos individuais voluntários. No país, não há tempo mínimo de contribuição, mas o valor do benefício leva em conta os anos de pagamento no mercado de trabalho. Lá, a idade mínima da aposentadoria básica de caráter universal crescerá do atual patamar de 65 anos para 67 anos entre 2024 e 2027 ao ritmo de seis meses por ano. Depois disso, vai se basear nos índices de longevidade da população.

Estados Unidos: Segundo dados da Administração de Seguridade Social do país, até 2014, a idade para aposentadoria para quem nasceu após 1955 era de 66 anos, para homens e mulheres. A partir de 2015, sobe em dois meses ao ano até alcançar 67 anos. Nos EUA, é possível antecipar a aposentadoria para os 62 anos, mas com desconto do valor a ser recebido. Ou, ainda, adiar até os 70 anos, nesse caso com acréscimo no benefício.

Canadá: Assim como no Brasil, o Canadá adota um teto para o benefício pago na aposentadoria. No país, o plano de previdência do governo exige contribuição durante 35 anos e o trabalhador tem direito ao valor máximo do benefício a partir dos 65 anos de idade. Quem se aposenta antes, com no mínimo 60 anos de idade, recebe menos. Já quem se aposenta mais tarde, com idade avançada, recebe um abono de permanência, o chamado Old Age Security.

Japão: O Japão é o campeão mundial da longevidade com uma expectativa de vida de 84 anos. A idade mínima para a aposentadoria de homens e mulheres é de 65 anos. Para receber o valor integral da previdência é necessário ter contribuído por 40 anos.

Vejam também um artigo, publicado em 2010, que demonstra a preocupação da Europa com o envelhecimento da população:
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,europa-envelhece-e-reforma-previdencia-imp-,628961

Acredito que a proposta atual possa ser melhor discutida e ajustada (como tem acontecido). Mas, não se iluda. A reforma é, sem sombra de dúvidas, indispensável e fundamental. Do contrário, “alguém” terá que pagar a conta! 😉

Se você almeja um futuro melhor e tranquilo, monte você mesmo um plano de aposentadoria:
http://dinheirama.com/blog/2016/10/13/plano-aposentadoria-tranquilo/

INVISTA!

É possível viver de renda?

O “feriado” de Carnaval está chegando. Com ele, surge uma excelente oportunidade para festejar, descansar (renovar energias) ou mesmo rever alguns conceitos. Particularmente, prefiro aproveitar o feriado para relaxar! No entanto, para quebrar a rotina, viajarei com minha namorada neste final de semana (ela também está precisando… risos). Por esta razão, compartilharei o resultado do mês de fevereiro no final de semana seguinte ao feriado. Antes de viajar, resolvi compartilhar relatos interessantes de alguns blogueiros que reforçam os benefícios da independência financeira, bem como um padrão comum no processo de evolução (pautado em educação financeira).

Mas, antes de prosseguir, é importante compreender o que de fato representa o processo de enriquecimento, com suas vantagens, desvantagens ou limitações. O objetivo não é apenas o acúmulo de bens, mas sim a busca da independência financeira – liberdade, tranquilidade e qualidade vida. Vale lembrar que não é um processo rápido, mas é recompensador.

Será que o dinheiro realmente compra felicidade? Assistam este vídeo (de Rafael Seabra):

Perceberam que o maior benefício não está nos bens adquiridos? 😉

O processo é gradativo, requer paciência e dedicação. Logo, é comum encontrar questionamentos contrários ou equívocos quanto a eficiência de alguns conceitos apresentados. O entendimento nem sempre é tão óbvio quanto parece e a análise pode depender de conhecimento prévio. Seja como for, não existe uma receita de bolo para seguir. “Recentemente”, publiquei um artigo que demonstra a eficiência da educação financeira no processo de enriquecimento financeiro.

Durante a semana, observei inúmeros questionamentos referentes a realidade (ou limitações) da população brasileira, principalmente quando é feito um estudo que demonstra o efeito dos juros compostos somado aos aportes mensais (considerado alto).

Li questionamentos quanto a capacidade do brasileiro em aportar periodicamente (muita calma nesta hora… risos). Vale lembrar que o objetivo, na maioria das vezes, é demonstrar o potencial de evolução de um investimento de longo prazo – é uma estimativa. Na prática, o processo não é tão previsível, muito menos “estático”. Portanto, não se preocupe demasiadamente com a sua capacidade atual de aportar. Você não precisa aportar o mesmo valor demonstrado nas simulações, mas precisa aprender as estratégias e criar o hábito de poupar e investir para estar preparado quando a oportunidade surgir. O importante é acumular patrimonio diversificado em valor.

No início, é difícil para a grande maioria.

Quando comecei, minhas limitações eram expressivamente maiores. Ainda assim, escolhi investimentos compatíveis com minha realidade e coloquei em prática a estratégia publicada no artigo a estratégia. Aos 40 anos de idade, ainda não conquistei a independência financeira (estou cada vez mais perto), mas já tenho o privilégio de colher muitos frutos.

Não sou muito ambicioso.
O meu objetivo principal é conquistar uma vida cada vez mais tranquila e saudável. Simples assim! 😉

Mas, será que é realmente possível viver de renda?

Para reforçar o entendimento e conhecer a experiência de vida de outros investidores, visitem estes blogs:
http://vivendoderenda.com/
http://viverderenda.blogspot.com.br/

Li alguns artigos do blog viverderenda e, apesar de discordar em alguns pontos, gostei do conteúdo produzido:
http://viverderenda.blogspot.com.br/p/artigos-do-vr.html

Desejo a todos um excelente feriado de Carnaval