Bitcoin: links úteis

Já compartilhei minha visão sobre esta criptomoeda e prefiro ficar de fora, observando apenas. O momento ideal para arriscar, como alternativa de investimento, já ficou para trás há muitos anos. Mas, para quem é entusiasta, resolvi compartilhar alguns links interessantes que separei durante minhas pesquisas.

1. Conceitos básicos

 

2. Para consultar dados estatísticos sobre a evolução do bitcoin, o “web wallet” blockchain.info pode ser de grande valia

– Total de bitcoins em circulação:
https://blockchain.info/pt/charts/total-bitcoins

– Preço médio de mercado, desde 2009:
https://blockchain.info/pt/charts/market-price?timespan=all

– Para você que imagina que minerar é um bom negócio, confira a evolução do nível de dificuldade:
https://blockchain.info/pt/charts/difficulty?timespan=all

Você também pode consultar a variação de preço a partir deste link (em br.investing.com):
http://br.investing.com/currencies/btc-usd

São dados interessantes que demonstram o grau de volatilidade ao longo dos anos e a incapacidade de obter lucros a partir da mineração individual, bem como o impacto que tende gerar sobre a mineração em nuvem também.

 

3. Guia prático para iniciantes

 


4. Posição do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras)

 

5. Corretoras (casas de câmbio Bitcoin) ou compra direta

https://www.bitcointoyou.com/
https://www.mercadobitcoin.com.br/
https://localbitcoins.com/pt-br/

 

6. Mineração

https://www.youtube.com/watch?v=Ng4s3OdDXkY

Vale lembrar que este vídeo foi postado em 2014. Resolvi compartilhar para demonstrar porque o interesse na mineração em nuvem cresceu tanto e como a evolução do nível de dificuldade – que é rápida – tende comprometer o resultado deste tipo de investimento ao longo do tempo. Sendo assim, pessoalmente, prefiro investir em ações.

Para finalizar, confiram este vídeo:

É possível ganhar dinheiro na Internet?

É possível ganhar dinheiro na Internet? SIM, mas…

Como estamos vivenciando um momento complicado para o país (instabilidade política, descontrole econômico e índice de desemprego crescente), é normal que muitos brasileiros sejam influenciados por técnicas que prometem um alto retorno financeiro em “curto espaço de tempo“. A bola da vez tem sido o Programa de Afiliados e técnicas de Marketing Digital. É possível lucrar sim. Mas, infelizmente, se você acredita que vai lucrar muito, seguindo apenas o que vem sendo ensinado, prepare-se para gastar bastante (cursos) e espere sentado. O meu objetivo não é atacar ou defender nenhum produto, e sim ajudar a separar o joio do trigo, buscando oportunidades reais e concretas.

Procure realizar seus sonhos mantendo os pés no chão. Não existe receita de bolo para o sucesso“.

Para ampliar a visibilidade de seu produto e explorar, ao máximo, os recursos disponíveis na Internet, existem “técnicas e ferramentas” que realmente funcionam. Infelizmente, costumam ser “apresentadas” (ou vendidas) de forma enganosa e distorcida. O marketing digital, por si só, será inútil se você não oferecer um produto interessante e diferenciado. Ou seja, trata-se de uma ferramenta que busca aumentar o interesse por determinado produto. Aliás, pode ser utilizada “contra vocẽ”, influenciando na sua decisão de compra de algum “curso milagroso”. É neste ponto que surgem as distorções e, ao manipular fatos reais, fica ainda mais fácil criar ilusões. O facebook, por exemplo, é uma rede social avaliada em alguns bilhões de dólares. Isto é verdade. Mas, o simples fato de conhecer “todos os detalhes” desta rede não lhe colocará em condições de ser o próximo bilionário, caso arrisque criar uma nova. Não estou afirmando que seja impossível, mas está longe de ser algo trivial.

Redobrem a atenção com os “infoprodutos” vendidos pela Internet (como ebooks ou cursos on-line, por exemplo), principalmente os que ensinam “como ganhar dinheiro“. Você perceberá que, na maioria das vezes, o lucro real gira em torno da “negociação dos cursos”, não no emprego da técnica ensinada. Muita pessoas negociam estes cursos, sem nunca ter colocado em prática o que é ensinado. E você será um forte candidato de fazer o mesmo (repetindo o processo), caso identifique que a dificuldade de implementação supera a expectativa que foi criada inicialmente. Não lhe parece familiar? Não é uma pirâmide propriamente, mas apresenta elementos muito semelhantes.

Felizmente, a utilização consciente destes recursos pode ser bastante positiva para o seu negócio ou projeto pessoal.

A produção e manutenção do site aprendizfinanceiro é um projeto pessoal e tem me proporcionado uma oportunidade para avaliar o que costuma ser dito sobre este mercado. Por incrível que pareça, o meu objetivo principal nunca foi o “retorno financeiro”, mas sim produzir e documentar material de qualidade, baseado-se em um assunto que tenho conhecimento e interesse pessoal. É praticamente um hobby, ajuda desenvolver habilidades em outras áreas e alivia o estresse. Não sou hipócrita, é evidente que todo negócio visa lucro. Também espero que o conteúdo deste site seja capaz de “gerar” uma renda adicional futuramente. Apenas não trabalho mantendo o foco nisto. O retorno financeiro tende ser consequência de um trabalho bem executado e que evoluiu. O risco que corro é insignificante (quase inexistente), frente os benefícios que posso colher.

Tecnicamente, o primeiro passo é entender o funcionamento e requisitos de um ambiente WEB. Porém, se o seu objetivo estiver direcionado na remuneração (discordo desta visão), o primeiro passo será identificar um conteúdo de interesse comum, que seja muito pesquisado e pouco coberto – “não adianta” escrever sobre algo que é tratado exaustivamente. O foco em resultados faz sentido quando o negócio estiver maduro o suficiente para “colher bons frutos”.

Vale lembrar que sou Analista de Suporte (redes, segurança e roteamento). Então, registrar um domínio próprio, contratar um serviço de hospedagem (como o ycorn), criar um site usando o framework do WordPress e integrar com o Google Adsense foi algo que fiz de “olhos fechados”. Foi mamão com açúcar (risos). As dúvidas que surgem, consigo sanar rapidamente recorrendo ao buscador Google. Não há muito mistério. É evidente que a minha experiência profissional facilitou nesta primeira etapa. O “maior trabalho” tem sido administrar o tempo livre e alimentar o site. Aliás, é algo bastante trabalhoso (imagine o esforço para produzir conteúdo aleatoriamente, baseado-se em interesse comum).

Para quem está começando e tem pouca experiência ou conhecimento técnico limitado, não é preciso registrar um domínio, nem contratar um serviço de hospedagem. É possível, por exemplo, criar uma conta gratuita no WordPress (sob o domínio wordpress.com). Existe farta documentação na Internet instruindo como fazer. Portanto, não aprofundarei.

Por outro lado, ao optar pelo registro de um domínio próprio, seu site ou blog inspirará maior confiança e profissionalismo, “afastando o ar de produção caseira ou amadora”. Isto é bom para a imagem do seu portal WEB.

No ano passado, registrei o domínio aprendizfinanceiro por R$ 54,00 (dois anos). Há poucas semanas, registrei, pelo período de *3 anos*, o domínio linuxfirewall.com.br por R$ 84,00. No momento, estou hospedando três sites na ycorn. Gostei da relação custo x benefício, apesar de perceber certa lentidão em determinados horários. O custo de “adesão” do plano de hospedagem que escolhi, no ano passado, foi de R$ 120,00 (incluí alguns benefícios adicionais), com “renovação” anual no valor de R$ 82,80. A ycorn oferece também um “sistema de afiliados” (bastante simples), que remunera de acordo com a adesão de novas assinaturas – basta incluir os banners em seu site. No meu caso, para evitar que o site ficasse poluído (com tantas propagandas), resolvi manter apenas o Google Adsense.

O que foi colocado até então é apenas um ponto de partida (o básico). Trata-se do mínimo necessário para disponibilizar e compartilhar o seu conteúdo ou produto digital. A partir daí – para complicar um pouco mais – existe uma infinidade de possibilidades. Não é simples e pode levar bastante tempo até que os resultados comecem aparecer.

Na maioria das vezes, o resultado ($$$) PODE aparecer depois de alguns meses ou anos, até difundir o seu trabalho amplamente. Faz aproximadamente 1 ano que ativei a conta do Google Adsense e, até o momento (dia 17/07/2016), acumulei apenas US$ 15,00. Fiz inúmeras experiências com o site, incluindo anúncios pagos no facebook. Para isto, criei uma fanpage e gastei aproximadamente R$ 300,00 em anúncios (até o momento). A visibilidade tem melhorado. Mas, o ganho real tem sido pouco expressivo e percebi que uma remuneração “de verdade” depende de vários fatores, como: “visibilidade *gigantesca*, investimentos em publicidade e manutenção de diferentes blogs ou infoprodutos simultaneamente“. E (sendo irônico), para fazer tanta coisa ao mesmo tempo, eu precisaria comprar um curso que ensinasse as melhores técnicas para administração de tempo, pois não vivo disto. Haja tempo e dinheiro.  😉

Visando resolver estas questões rapidamente, surgem os cursos que prometem “técnicas precisas e matadoras“. Ao final do curso, estaremos aptos para gerar uma renda mensal superior a R$ 10.000. Que beleza, não? Cuidado. Na prática, não é exatamente isto que acontece. Acredito que os produtores até superam este valor quando viram referência sobre o assunto. Infelizmente, grande parte dos cursos que ensinam “como ganhar dinheiro“, na realidade, vendem ilusão. Você pode até ganhar alguns trocados momentaneamente, mas será um empregado extremamente barato (consumindo, revendendo e fazendo propaganda – com depoimentos no youtube) e ainda ajudará no enriquecimento de alguns produtores. É um processo que lembra um esquema de pirâmide bastante aprimorado – em sua “versão 2.0” (risos). Procure conhecer como funciona este mercado antes de rasgar dinheiro com tantos cursos. Acredite, tenho um conhecido que já gastou mais de R$ 5.000,00 e continua iludido – ou seja, ele vai continuar gastando.

São ferramentas poderosas. Mas, o emprego delas é, muitas vezes, bastante questionável. Quem nunca se deparou com um site que disponibiliza gratuitamente um ebook “interessante” para download, bastando informar uma conta de email? Existe um objetivo por trás disto, e é conhecido como “isca”. Trata-se de uma estratégia simples e eficiente para cadastrar sua conta de email para envio de novas ofertas (não gratuitas) ou anúncios de terceiros também. Dependendo do caso, pode lhe incomodar bastante. Não entrarei em maiores detalhes, estou apenas demonstrando que devemos ficar atentos.

Vale lembrar que nem todos ebooks são produzidos com este propósito.

O Marketing Digital consiste basicamente em ferramentas e estratégias de propaganda e publicidade adaptadas à era digital – atinge diferentes públicos por meio das redes sociais e/ou mail, por exemplo. Ele serve como um instrumento de divulgação de um produto (como ebook ou cursos on-line). O Programa de Afiliados também é uma alternativa interessante para agilizar a divulgação e negociação, diretamente em seu portal ou através de seus afiliados (que receberão uma comissão pela venda). Há diferentes formas de remuneração. Porém, lembre-se que o segredo do sucesso está no seu produto. Não inverta os papéis.

Evite seguir “modinhas”. Prefiro não ser uma sombra de terceiros. As pessoas que se destacam, em qualquer atividade, tendem encontrar soluções que outros ainda não enxergaram, ou são capazes de aperfeiçoar técnicas já conhecidas. Do contrário, qual diferencial teriam a oferecer? Só porque uma grande massa acredita piamente em uma estratégia (ou técnica), não significa que ela seja realmente a melhor ou a mais apropriada para a nossa realidade.

Casos de sucesso servem como fonte de inspiração e conhecimento, não como guia de referência. Muitas vezes, existe um abismo entre teoria e prática. Você não será um jogador, com o mesmo talento do Neymar, estudando sua trajetória de vida ou táticas de jogo. Também não será o próximo guru do mercado de TI porque domina as estratégias administrativas e detalhes da história de vida de Bill Gates ou Steve Jobs. Aproveitando o ensejo, não consigo imaginar o Steve Jobs seguindo roteiro pronto de consultores Coaching. Da mesma forma, não seremos o próximo Warren Buffet por ter debulhado detalhes sobre a vida deste mega investidor. Ninguém inova ou ganha destaque copiando o que já foi feito e é amplamente conhecido. Óbvio, não? Não é à toa que estas pessoas são raras.

Conforme exposto, procure realizar seus sonhos mantendo os pés no chão. Se você conta com um produto diferenciado e deseja potencializar sua visibilidade, encontrará, na Internet, ferramentas poderosas que permitem ampliar o alcance e ainda gerar uma renda extra. No entanto, se o seu interesse for a busca por técnicas de geração de renda alternativa pontualmente (apenas isto), o risco de fracasso será iminente e ilimitado, expondo a uma infinidade de “golpes”.

Renda alternativa – Drop Shipping

O sucesso de um investidor depende basicamente da habilidade de poupar e investir. Quanto maior o montante investido e aportes mensais, mais rápido os nossos objetivos serão conquistados. Logo, mantenha o foco no seu trabalho, estude, poupe e invista – são os pilares para o enriquecimento financeiro.

A princípio, isto pode se desenvolver de duas formas (não excludentes): “evolução profissional (levando a ampliação do salário principal) e/ou obtenção de uma renda alternativa (a partir de uma atividade secundária)“.

O foco principal deve ser mantido na evolução profissional, dentro da sua formação principal, habilidades e domínio técnico. A renda alternativa é valida desde que não quebre a harmonia da sua atividade principal (sem atrapalhar) ou caso evolua de forma mais significativa (levando ao empreendedorismo, por exemplo).

Existe uma infinidade de possibilidades. Tentarei cobrir algumas,  ao longo do tempo, como: “venda produtos alimentícios (produção caseira), comércio virtual, produção de sites de nicho, ebooks, consultoria especializada e etc“.

Se fizermos uma pesquisa sobre este assunto, certamente seremos apresentados ao Drop Shipping. Resumidamente, é uma modalidade de venda de produtos importados, diretamente do distribuidor para o cliente. Existe muito material sobre esta modalidade, mas será que funciona conforme o prometido?

Nunca comece um negócio sem conhecer muito bem os riscos. Antes de se aventurar em uma nova “empreitada”, procure conhecer primeiro suas principais desvantagens e coloque-se na posição de consumidor. Com esta conduta você evita ser influenciado ou iludido por técnicas “duvidosas”.

Existe uma infinidade de cursos ou ebooks, sobre este assunto, sendo vendidos na Internet. Como de costume, o apelo de marketing é muito bom. Sinceramente, acredito que a venda destes cursos “remunere melhor” que a aplicação da técnica ensinada! 😉

http://sejaimportadorprofissional.com/como-importar/

Tentador, não?

Portanto, se você está pensando em começar um negócio baseado no Drop Shipping, sugiro assistir este vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=bmCtwuhYWXc

Podemos até duvidar dos argumentos. Mas, tente provar, a você mesmo, que os aspectos negativos não são reais ou que os riscos são “aceitáveis”. Apenas não permita ser guiado por achismo ou esperança. Do contrario, estará ignorando os riscos e ampliando as chances de fracasso ou mesmo ser lesado financeiramente.

Já adquiri produtos (poucos), no Mercado Livre, de vendedores que trabalham seguindo esta modalidade de negócio. Além dos aspectos legais discutidos no vídeo, este modelo não é sustentável porque abala a relação de confiança entre cliente e vendedor. No meu caso, é evidente que o vendedor não informou que faria isto. Recebi o produto quase 3 meses depois. Em alguns momentos, cheguei a considerar que cai em golpe. Por consequência, nunca mais farei negócios com este vendedor e nem indicarei.

Perante os riscos, os benefícios são insignificantes. Eu não recomendo.

Razões para poupar e investir: Enriquecimento financeiro!

Ontem, compartilhei um vídeo bacana da blogueira Nath (blog Me Poupe), mas gostaria de fazer algumas ponderações sobre o tema para reforçar o impacto que o hábito de poupar e investir pode gerar sobre nossas vidas.

Muitas pessoas encaram este assunto com certo desdenho porque a maioria espera por uma alternativa rápida e, de certa forma, complexa. O hábito de poupar e investir é simples, extremamente poderoso e, infelizmente, muito desprezado. O fato de vivermos em uma sociedade consumista e mal educada financeiramente também complica. A nossa atitude, ao longo do tempo, influenciará diretamente em nosso padrão de vida, para melhor ou pior.

Demonstrarei mais claramente…

Conforme tratado no vídeo, a maioria dos consultores recomendam economizar “pelo menos 10%” de nossa renda visando poupança e investimento. No entanto, a avaliação disto não é tão exata quanto parece. Em um primeiro momento, esta recomendação pode parecer insignificante, mas corresponderá a um valor acessível para grande maioria, permitindo romper a primeira barreira: “começar e exercitar o hábito de poupar”. Afinal, o processo não pode ser massacrante ou insuportável. Do contrário, o risco de desistẽncia será grande.

Valendo-se do exemplo que foi colocado no vídeo: salário de R$ 3.000,00.

Neste cenário, seu investimento seria de “R$ 300,00” mensais. Caso você investisse este dinheiro na Poupança (0,60% ao mês, sendo extremamente conservador), no final de 30 anos você teria o equivalente a R$ 383.352,24.

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Tudo bem, você não seria independente financeiramente e nem rico com este montante, mas teria uma bela reserva financeira. Na realidade, este exemplo serve apenas para mostrar o potencial de crescimento que existe. Ao longo destes 30 anos você passará por reajustes salariais (espontâneos ou não), pagamento de décimo terceiro, adiantamento de férias, uma possível mudança de emprego (com resgate do FGTS), poderá conquistar fontes de renda alternativa e etc. Logo, o valor aplicado dificilmente será tão constante e o resultado também dependerá da atitude de cada um.

O aporte “limitado” em “R$ 300,00” por tantos anos seria um sinal de fracasso profissional ou má gestão dos recursos financeiros. A tendência natural é evoluir como investidor, principalmente quando os resultados começam ficar mais evidentes.

Vamos mudar um pouco o exemplo…

Mantendo uma posição ainda conservadora, imagine que você passou 10 anos de sua vida aplicando “R$ 300,00” na Poupança e seu salário no final do período corresponde a R$ 5.000,00. Neste caso, você terá acumulado “R$ 53.115,91”, livre de impostos.

Parece pouco. Mas, com este montante você poderá optar por outros investimentos mais rentáveis. O que aconteceria se, em seguida, você aplicasse este dinheiro em renda fixa ou fundo que ofereça um rendimento médio mensal de 0,80% (é fácil)? E também aumentasse o aporte de “R$ 300,00” para “R$ 1.000,00” nos próximos 20 anos?

Confiram o resultado:

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Isto é perfeitamente viável e só depende de você! 😉

Bitcoins: Vantagens x Desvantagens

Eis aqui mais um tema extremamente polêmico e controverso que vem sendo muito discutido na Internet sob diferentes óticas. Trata-se de uma revolução no mercado financeiro ou apenas mais um grande golpe? Particularmente, eu diria: “nenhuma das alternativas”. Então, vamos entender o que é o bitcoin e seu impacto real sobre a economia atual.

bitcoin1– Para facilitar a compreensão, confiram esta pequena introdução:

O bitcoin é uma cripto moeda que, assim como outra moeda qualquer, serve essencialmente como um meio de troca de valores (deveria). O nome cripto moeda advém do fato das transações serem efetuadas sob um sistema de criptografia baseada na troca de chaves públicas, o que também garantirá o anonimato nas transações. A grosso modo, o acesso a sua “conta bitcoin” é protegido e dependente de uma chave privada (deve ser mantida em sigilo) e os pagamentos (envio de moedas) são feitos a partir de sua chave pública (será compartilhada). Em relação a “transação em si”, é um sistema extremamente seguro.

– Para uma compreensão mais ampla da moeda, recomendo assistir o seguinte vídeo:

O objetivo neste artigo é fornecer subsídios que permitam analisar e compreender melhor o que é o bitcoin e o impacto que ele representa em nossa vida e sistema econômico, sem se deixar levar por considerações meramente conceituais ou românticas. 😉

Discutir o impacto do bitcoin sobre a sociedade ou economia global não é algo trivial. Os mais entusiastas costumam afirmar que a principal vantagem é a emissão descentralizada e independente de Governo ou empresa. Sendo assim, somos os únicos responsáveis por nossa carteira (repositório de endereços bitcoins). Portanto, costuma ser visto como uma “moeda livre”. Tudo isto é baboseira. O que interessa é saber se estamos diante de uma moeda confiável, estável e segura.

Mas, seria este o fim dos Bancos? Ou ainda o fim do “controle monetário” por parte dos Governos? Acredito que não, e acho muito improvável. A teoria é interessante. Infelizmente, entra em choque com a realidade. É uma opinião pessoal, claro!

Somos investidores. A nossa análise deve ser fria, não movida por emoção ou crença.

Ao contrário do que costuma ser dito, existem sérios problemas ou limitações por trás desta concepção. A criação dos Bancos surgiu para suprir uma demanda da própria sociedade, facilitando e oferecendo garantias em negociações financeiras ou guarda de bens de valor. Gostem ou não, os Governos tem participação fundamental para regulamentar e assegurar tais garantias. Sabemos que o sistema é falho, mas é o melhor que dispomos até então. As transações com bitcoins são realmente seguras, no entanto não oferecem as mesmas garantias, pois representam apenas uma moeda virtual.

Muitos Bancos, como o Banco do Brasil (por exemplo), entram em contato com os clientes quando percebem uma movimentação financeira fora do padrão. Também estornam, sem muita dificuldade, qualquer transação comprovadamente irregular – não é uma experiência muito rara entre usuários de cartão de crédito. Os Bancos são auditados frequentemente e são responsáveis por nossa conta (serviço pago, diga-se de passagem). No bitcoin, você será o gerente da sua conta (risos). Simples!

Diferente do que acontece com os Bancos, a descentralização do bitcoin impõe algumas fragilidades críticas. O que no início aparenta ser uma grande vantagem pode ser encarado como um retrocesso e fragilidade de segurança também. Por exemplo: “Com bitcoins, você será o único responsável por sua carteira, as transações são irrastreáveis e não possibilidade de estorno”. Pode parecer pouco relevante, mas incorrerá em diferentes problemas.

A esta altura você já deve ter percebido porque tantos golpes cibernéticos, como sequestro de dados, solicitam o pagamento em bitcoins para a liberação do acesso. Afinal, a transação não poderá ser rastreada, estornada e ainda garantirá o anonimato. Obviamente, é uma moeda que vem sendo muito utilizada em práticas ilegais (como evasão de divisas ou lavagem de dinheiro) ou golpes. Algumas pessoas afirmam que estas características são importantes porque asseguram a “nossa privacidade” – perceberam o dilema que existe?

E a segurança de nossa carteira, como fica? A responsabilidade é de cada um (sua), claro! 😉

Caso a carteira seja comprometida, por qualquer razão, o problema será inteiramente seu. Simples assim. Mas, caso você opte por um “web wallet” (carteira remota), terá que “confiar” nos serviços prestados pela empresa, sem que haja um único órgão que regulamente ou supervisione a atividade dela. O risco é, sem sombra de dúvidas, maior. Vale lembrar que até casas de câmbio estão sujeitas a golpes também, como foi o caso da MtGox.

Apesar de controverso, o principal interesse por trás do bitcoin não tem sido como moeda de troca, e sim como forma de investimento (mineração ou operações em casas de câmbio), alternativa para transferências (incluindo evasão de divisas) ou transações anônimas. Aliás, não se engane, evasão de divisas (remessa de dinheiro, não declarado, ao exterior) também é crime.

A aceitação do bitcoin como moeda ainda é ridícula. Para comprar ou consumir um produto, é preciso pesquisar primeiro quais empresas ou estabelecimentos aceitam o pagamento em bitcoins, para somente depois identificar qual produto lhe interessa. Não há muitas opções. Piada, não?

Na prática, o preço de um produto, em bitcoins, é derivado do valor exato na moeda local de cada país. Não é independente, como gostariam. Ou seja, continua dependente e ajustado pelo valor na moeda local. Se você fosse vender o seu celular, aceitando bitcoins (por exemplo), sua primeira medida seria avaliar o valor do equipamento na moeda local (em reais), para depois converter. Caso a cotação caia, você aumentará o preço em bitcoin (para não vender com prejuízo), e caso o contrário aconteça, inverte-se a lógica (para não distorcer o valor do equipamento). E como se não bastasse, trata-se de uma moeda bastante volátil (algo que não ajuda muito).

Hoje, é apenas um meio de pagamento a mais. Neste aspecto, acho interessante e facilita bastante.

Pretendo adicionar o bitcoin como alternativa de pagamento, para doações, em alguns projetos de código aberto que mantenho (software). Assim, o risco passa a ser perfeitamente aceitável. Outros projetos, na Internet, já adotam isto, como é o caso do LibreOffice.

A tentativa de mineração individual é praticamente inviável. Mesmo que você adquira um hardware especializado (requer investimento alto) capaz de atender a demanda de processamento, estará defasado em menos de um ano e seu consumo de energia será sempre um grande obstáculo. Foi uma opção vantajosa há muitos anos atrás. Não é mais. As soluções atuais são baseadas em computação distribuída em nuvem. Pasmem, estão criando esquemas de pirâmide para justificar a expansão do poder de processamento em nuvem e muita gente está entrando. É fria!

Já a compra de bitcoins como forma de investimento é tão arriscada quanto a compra de ações. Suas características, como moeda, desqualificam a segurança como investimento. Pessoalmente, não me agrada. É verdade que muitos lucraram nos últimos anos, mas esteja ciente de que o risco é grande e você não contará com qualquer proteção caso algo inesperado aconteça. Se optar por isto, seja realista, tenha consciência dos riscos e não aplique muito dinheiro.

Finalizando…

O controle centralizado dos Bancos e dos Governos será sempre um mal necessário e obrigatório. Não se iluda. O Governo depende de arrecadação, portanto sempre exercerá algum controle sobre o sistema financeiro, independente do avanço tecnológico. Goste ou não, se você é brasileiro e possui uma carteira de bitcoins, já deve declarar os valores no programa de declaração anual da Receita.

Ninguém é dono da verdade. Mas, o mais provável é que qualquer mudança de paradigma no contexto financeiro global, se aceita, será incorporada ao sistema financeiro tradicional. É inútil encarar o bitcoin como uma filosofia de libertação. A não ser que o regime político do país mude, nenhuma tecnologia mudará o fato de que quem dita as regras é o Governo.

Em breve compartilharei alguns links uteis para os interessados nesta cripto moeda.