Fundos multimercados

Já faz algum tempo que publiquei um artigo sobre fundos de investimentos, e acabei deixando de lado os fundos multimercados. No entanto, pretendo corrigir este pequeno deslize (risos). O mês de Abril foi mais “interessante” e será detalhado na apuração do “resultado mensal”. Como houve maior disponibilidade de recursos, pude contar com um leque de possibilidades maior: “realizei algumas pesquisas sobre fundos multimercados e, após refletir bastante, resolvi iniciar uma pequena posição em um fundo do Banco Bradesco“.

Antes de prosseguir, é importante compreender as características peculiares deste tipo de fundo.

Por trabalhar com diferentes mercados (como renda fixa, câmbio, derivativos, ações e etc) e permitir alavancagem (opcional), o risco tende ser maior e difícil de mensurar. É evidente que, se comparado com investimentos de renda fixa e em função do risco assumido (dependerá do fundo escolhido), é esperado um prêmio naturalmente maior (ou seja, oferecendo uma rentabilidade superior). Não faz sentido aceitar riscos mais elevados sem que o prêmio seja compatível.

Para melhor compreensão, recomendo assistir os seguintes vídeos:

Vale ressaltar que não sou cliente da London Capital (primeiro vídeo); apenas compartilhei o vídeo porque achei bastante instrutivo e didático“.

Devemos avaliar cada fundo individualmente, pois o risco dependerá da composição da carteira, grau de alavancagem, gestor e regulamentos do fundo. Apesar de ser um tanto questionável, a avaliação do histórico de rentabilidade é interessante também – rentabilidade passada não garante rentabilidade futura, mas diz muito sobre a habilidade do gestor. Em minha opinião, este tipo de fundo é mais complexo que os demais tratados até então.

Outro vídeo interessante, produzido por André Bona, trata muito bem os riscos envolvidos:

Neste mês, pude sacar o FGTS e pensei em direcionar uma pequena parcela para um fundo multimercado, mas…

Lembrei que havia uma pequena quantia disponível para resgatar de um Título de Capitalização (TC), pendente no Banco Bradesco – sim, cometi esta tolice (risos) e já manifestei minha visão. Inicialmente, adquiri o título pelo HSBC, mas o vencimento coincidiu com o período em que o Bradesco havia comprado o HSBC, gerando uma pequena inconsistência na identificação e resgate automático. Resolvi o problema rapidamente após contactar o setor responsável. O retorno do TC foi modesto, e não compensa realmente. Aproveitei para reinvesti em um fundo multimercado, sem utilizar o dinheiro do FGTS.

Para conhecer as opções disponíveis, acessei o seguinte link:
https://wwwss.shopinvest.com.br/infofundos/fundos/TabelaRentabilidade.do?cdSgmtoProdt=1

Após analisar alguns fundos do Bradesco, resolvi iniciar uma pequena posição no fundo Macro Multimercado LP. Gostei da composição da carteira, da proposta do fundo e do resultado apresentado nos últimos anos. Mas, não posso negar que o limite de alavancagem assusta um pouco (até 1000%).

Confiram a composição da carteira do fundo Macro Multimercado LP:

Ativos  Distribuição (% do patrimônio líquido)
Operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais  66,8520%
Títulos públicos federais  25,4822%
Investimento no exterior  6,6503%
Ações  2,1294%

De acordo com a lâmina do fundo, é necessário um investimento inicial mínimo de R$ 10.000. No entanto, o Banco permite aportar o valor previsto como investimento adicional mínimo (R$ 500) caso o somatório dos demais investimentos seja igual ou superior ao inicial mínimo (valendo-se do Volume Global). Logo, o meu aporte inicial foi expressivamente menor. A minha intenção é, a partir de uma pequena exposição, conhecer e avaliar melhor a eficiência do fundo.

Vale lembrar que estou apenas demonstrando uma alternativa de investimento, compartilhando uma escolha pessoal e o resultado ao longo do tempo (podendo ser positivo ou NEGATIVO). Portanto, isto não é uma recomendação de investimento. A escolha é pessoal.

Resultado do mês de Março (2017)

O mês de março apresentou “pequenas” turbulências no cenário político e econômico. Felizmente, a economia está começando a apresentar sinais de recuperação, gerando “expectativa positiva”. No entanto, o índice de desemprego continua assustando e as reformas propostas pelo governo Temer estão encontrando bastante resistência (é natural e esperado), refletindo negativamente sobre sua popularidade. Para complicar um pouco mais, a operação Carne Fraca (da Polícia Federal) foi exposta de uma maneira um tanto questionável, gerando desconfiança e consequências danosas para a economia brasileira. Tudo isto colaborou com a grande volatilidade conferida nas últimas semanas. Ainda assim, não precisei lidar com imprevistos, o resultado do mês foi bastante satisfatório e realizei pequenos ajustes na carteira de renda variável.

Em relação a operação Carne Fraca, a forma como o assunto foi exposto causou bastante estresse e distorções. É complicado. Em curto espaço de tempo, já havia um entendimento, difundido rapidamente nas redes sociais, do uso de papelão na produção de embutidos – conforme o link ao lado, percebe-se que o assunto é questionável. É preciso ter cautela, pois este tipo de notícia difunde rapidamente. Em nossa fanpage, por exemplo, foi compartilhada apenas a notícia da prisão de alguns executivos. O assunto já estava circulando e, mesmo assim, em apenas dois dias, obtivemos um alcance de 1011 pessoas, com 16 compartilhamentos. Raramente consigo um alcance deste sem pagar pelo anúncio. Infelizmente, o reflexo na economia brasileira foi imediato, resultando no embargo de importações de carne brasileira. Por sorte, alguns países estão revendo suas posições e voltando atrás na decisão.

Para um país em processo de recuperação econômica, uma “brincadeira” como esta custa caro e apresenta efeito danoso em cascata. Vários frigoríficos, por exemplo, anunciaram demissão de funcionários. Infelizmente, há quatro dias, a Globo noticiou uma demissão em massa no frigorífico Peccin.

Não é de espantar que a bolsa de valores tenha reagido com certa volatilidade!

Neste mês, resolvi rever algumas posições da carteira de renda variável. Conforme exposto em outras oportunidades, minha atuação principal é como holder. Ainda assim, esporadicamente, realizo pequenas operações visando position trade. Até então, da carteira Empiricus MicroCaps (não renovei a assinatura), eu mantinha apenas CARD3 e AGRO3. Porém, nas últimas semanas, o desempenho de CARD3 foi explosivo e pouco racional. O movimento de euforia não foi pautado em fundamentos concretos. Após conferir uma valorização de aproximadamente 219% (meu preço médio estava em torno de R$3,51). resolvi encerrar a posição e reinvestir em outros ativos.

Encerrei a posição em CARD3 e, pouco tempo depois, iniciei outra menor em FIGS11 (FII GEN SHOP):
http://www.fundsexplorer.com.br/funds/figs11

Mas, é preciso ter cautela. A escolha do fundo se deu por diferentes razões. Tenho consciência que o risco é moderado, pois o rendimento atual, na faixa de 1,20% ao mês, é baseado em uma RMG (Renda Mínima Garantida) prevista até Abril/2019. Vale lembrar que, sem esta garantia, a previsão do rendimento atual ficaria em torno de 0,29%. Alguns cotistas também estão incomodados com a administração do fundo porque houve uma tentativa de venda dos direitos de uso dos estacionamentos dos shoppings, entendendo que serviria como manobra para derrubar a RMG. Particularmente, acredito que, com um bom manejo de risco, é possível colher bons resultados. Ficarei atento.

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, ITSA3, BBAS3, BBSE3, BRCR11 (0,715%), FCFL11B (0,547%), PQDP11 (0,430%), KNRI11 (0,617%), RNGO11 (0,619%), SAAG11 (0,683%), TRXL11 (0,392%), FVBI11B (0,431%), XPGA11 (0,905%), KNCR11 (0,789%), EDGA11B (0,281%) e HGRE11 (0,707%). O rendimento dos FIIs deixou a desejar. Bastante fraco. O pior resultado foi do fundo EDGA11B – já está em quarentena, veremos como se comporta até o final do ano. Mas, para minha surpresa, o rendimento da carteira foi excelente, pois fui presenteado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, ITSA3, BBAS3 e BBSE3. Também recebi o direito de subscrição de ITSA3 (pouco expressivo), mas negociei o ativo.

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações ou cotas de ITSA3, ITUB3, BBAS3, BBSE3, BRCR11, SAAG11, RNGO11, HGRE11 e FIGS11. Neste mês, a distribuição dos aportes foi bastante equilibrada (lembrando que também contei com o lucro da venda de CARD3). No final do mês, optei por um pequeno aporte no fundo DI também.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Apesar das pequenas turbulências, os principais ativos ofereceram um desempenho bastante satisfatório. Continuo com um excelente resultado, acima de minha expectativa. Vale ressaltar que é importante ter consciência que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de uma tendência de alta, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

Petrobras registra prejuízo bilionário e cancela dividendos

Existia uma previsão de pagamento de dividendos para este ano. No entanto, o bom senso deixa claro que o momento não é propício e não faz sentido algum distribuir dividendos.

A Petrobras registrou prejuízo líquido de R$ 14,82 bilhões em 2016. O resultado só não é pior do que a perda de R$ 34,83 bilhões acumulada no ano anterior. Segundo a companhia, o prejuízo deste ano se materializou em função, principalmente, da baixa contábil de ativos e de investimentos em coligadas, no valor de R$ 20,89 milhões. O endividamento total da Petrobras continua extremamente alto, em R$ 385,78 bilhões. No entanto, representa uma queda de 22% em relação ao ano anterior em decorrência da apreciação do Real e da amortização de dívidas, utilizando recursos advindos dos desinvestimentos. O prejuízo acumulado, aliado ao alto endividamento, descarta a possibilidade de pagamento de dividendos neste ano novamente avisou Pedro Parente, presidente da companhia – Fonte ADVFN.

Acredito no potencial de crescimento da empresa – sigo como sócio! 😉

Subscrição de ações: O que é e como proceder

Há poucos dias, comentei em nossa fanpage sobre a possibilidade de subscrição de ITAUSA. Antes de expor a minha escolha, é importante compreender o que é subscrição de ações, vantagens, custos operacionais e tributação.

Começaremos entendendo o que é subscrição e como exercer ou negociar o seu direito:

Resumindo: de acordo com o vídeo e descrição da própria BMFBovespa, “é o direito de preferência do acionista para adquirir novas ações ou ativos conversíveis em ações de uma companhia em decorrência da proporção das ações que possui quando há aumento de capital desta. Este ativo pode ser negociado no mercado secundário e tem um período de validade que, quando atingido, implica na extinção dos Direitos“.

Como mantenho uma pequena posição em ações ordinárias de Itaú SA (ITSA3), ganhei o direito de subscrição com o recebimento de ativos ITSA1 em 24/02/2017. Atualmente, com as ações ordinárias sendo negociadas acima de “R$ 9“, o direito de subscrição torna-se bastante interessante, pois confere ao acionista o direito (ou preferência) de adquirir novas ações por “R$ 6,10“. Infelizmente, no meu caso, como a posição é pequena, exercer o direito de subscrição terá pouca representação sobre minha carteira. E também tenho outros interesses. Por esta razão, optei pela venda dos ativos que recebi. Vale lembrar que o prazo de negociação encerra no dia 24 deste mês (24/03/2017).

Para quem ainda está indeciso, sugiro a leitura do seguinte artigo:
http://50segundos.com/subscricao-de-itausa-itsa-vale-a-pena-ou-nao/

“Para exercer o direito de subscrição, é preciso que o investidor manifeste o interesse a sua corretora e disponha do saldo correspondente no dia do exercício. Caso contrário, considere a possibilidade de negociar o ativo”.

Ao vender o direito de subscrição, não há isenção de imposto de renda e cabe ao investidor gerar e pagar o DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) referente ao lucro da operação (alíquota de 15% sobre o lucro) – no caso da subscrição, a alíquota de 15% é sobre o valor total da venda, visto que o investidor recebeu os ativos sem custo algum. É evidente que, conforme exposto no vídeo, a negociação só faz sentido se o lucro for superior ao custo da operação.

“Mas atenção, é possível abater o valor a ser pago de prejuízos anteriores. Vale ressaltar que, o valor informado no DARF deve corresponder a multiplicação do ganho (com a venda) por 0,15 (15%). Porém, pagamentos inferiores a R$ 10 são vedados (não permitidos) e, conforme a Lei 9430/96, ficam acumulados até que o mínimo seja alcançado e não requer informação a Receita”.

De acordo com o site Valor, o preenchimento deve ser feito da seguinte maneira: “O código da receita para tributação sobre renda variável para pessoa física é 6015. O período de apuração refere-se ao mês quando foram vendidas as ações. Assim, se as ações foram vendidas em março, a data a ser colocada no campo “período de apuração” do DARF é 31.03.2017. A data de vencimento é o último dia útil do mês subsequente ao da apuração, neste caso 30.04.2017. O campo 05, “número de referência”, não necessita ser preenchido“.

Caso o investidor precise gerar ou recalcular (multas por atraso, por exemplo) um DARF, é possível utilizar a ferramenta Sicalc da própria Receita Federal. O Sicalc é uma aplicação disponível para download, mas existe também uma versão web que funciona online (clique na aba “pagamento“). Não custa lembrar: “informe o valor a ser pago, não o valor da venda (risos)“.

Para finalizar, fiquei indeciso nos primeiros dias e, por consequência, reduzi levemente minha margem de lucro. Lancei a operação no programa IRPFBolsa, indicando uma compra padrão de ITSA1, em 24/02/2017, com os custos de corretagem e preço de compra zerados. No dia 06 do mês de março, vendi o direito de subscrição (zerando a posição) e lancei a operação com os custos e preço de venda (R$ 3,55 por ativo) de uma operação qualquer.

Infelizmente, ao contrário do que imaginei, o programa IRPFBolsa não apurou o lucro da operação. Acredito que a aplicação ainda não prevê a venda do direito de subscrição (farei contato com os desenvolvedores durante a semana). De qualquer forma, estou “tranquilo” porque ainda posso compensar pequenos prejuízos realizados em operações passadas, conforme relatado em postagem anteriores. No meu caso, o único problema é que o valor do “prejuízo a compensar” (no IRPFBolsa) permanece inalterado.

Resultado do mês de Fevereiro (2017)

Mais um mês se passou e não há muita novidade no cenário político e econômico que mereça reflexão detalhada. Apesar do aumento do índice de rejeição do governo atual (resultado de medidas impopulares, porém necessárias), a economia vem demonstrando sinais de recuperação. O índice de inflação, por exemplo, está recuando, levando à taxas de juros cada vez mais baixas. Desta forma, investimentos em renda variável voltam a despertar maior interesse, e também oferece um fôlego maior para negociação de dívidas. Também foi liberado o calendário para saques de contas inativas do FGTS e anunciado o fim do crédito rotativo por mais de um mês. Aproveitei o feriado de Carnaval para viajar e relaxar. Por esta razão, não pude divulgar o resultado no último final de semana do mês de fevereiro.

Viajamos para o interior do Estado de MS no período da manhã de sábado, e voltamos na terça feira após almoçar. Por sorte, a viagem foi muito tranquila e não presenciamos nenhuma imprudência na estrada. Gosto de viajar. Na volta, minha namorada chegou a registrar uma “bela paisagem” por alguns segundos (apenas o tempo aberto, nada de mais)… Aproveitei a oportunidade para testar alternativas para incluir (embutir) vídeos pessoais do Google Drive no WordPress.

Porém, como sempre existe um imprevisto (risos), estou aguardando o recebimento de uma multa por ter sido abordado (pela PRF) dirigindo com farol desligado – paramos para almoçar e esqueci de ligar quando voltei para a estrada (não cheguei a percorrer 1 km). O mais irônico é que eu sempre tive o hábito de dirigir com o farol ligado, antes mesmo da lei tornar obrigatório.

No último final de semana do mês, fui surpreendido com a notícia de que o prefeito de Campo Grande (Marquinhos Trad) criou um decreto, bastante polêmico, que regulamentará o transporte de passageiros por aplicativo (como o Uber, por exemplo). Alguns pontos defendidos fazem sentido. Mas, o assunto é muito polêmico e não vejo razão para estender o assunto…

Leiam, na íntegra, o artigo que descreve a medida defendida:
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2017/02/motoristas-da-uber-terao-6-meses-para-se-legalizarem-em-campo-grande.html

Neste mês, meus aportes foram menores. Além dos custos envolvidos com a viagem, surgiram “pequenos imprevistos” com o carro de minha namorada (viajamos no meu). Também tive outras despesas pessoais. Sendo assim, desapliquei uma pequena quantia do fundo DI. Conforme exposto em outras oportunidades, o benefício em acumular patrimônio diversificado em valor está presente em diferentes momentos da vida, não apenas na aposentadoria. Ou seja, mesmo diante de imprevistos, tenho o privilégio de seguir tranquilamente. Mas, em relação aos investimentos, foi praticamente um mês perdido. Faz parte. Segue o jogo (risos)!

“Finalmente”, concluí a transferência de custódia para a corretora Rico. O processo foi muito rápido (ponto positivo para MyCAP). A transferência ocorreu um dia após o recebimento do formulário. Ironicamente (e para meu azar), agora que conclui todo o processo, centralizando os ativos de renda variável em um única corretora, recebi um e-mail da Rico informando que os custos de corretagem serão atualizados. Atualmente, o custo padrão para operações no mercado de ações é de R$ 9,80 no lote padrão e R$ 4,40 no fracionário. Segundo o e-mail, no mês de abril, o custo de corretagem passará para R$ 16,20 em operações de posição e R$ 8,90 no fracionário – será uma das mais caras (a Socopa, por exemplo, isenta os custos de corretagem para operações com FIIs). Depois de ser comprada pela XP Investimentos, a Rico parece estar perdendo sua identidade. Entrei em contato para maiores esclarecimentos, mas não responderam ainda. Eu não gostaria, mas caso isto concretize, vou estudar a possibilidade de migrar para outra corretora novamente.

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, ABEV3, BRCR11 (0,982%), FCFL11B (0,610%), PQDP11 (0,642%), KNRI11 (0,594%), RNGO11 (0,697%), SAAG11 (0,694%), TRXL11 (0,418%), FVBI11B (0,554%), XPGA11 (0,797%), KNCR11 (1,046%), EDGA11B (0,586%) e HGRE11 (0,765%). De uma maneira geral, o desempenho dos FIIs permanece bastante estável. O pior resultado foi do fundo TRXL11. Vale lembrar que as cotas dos principais fundos tem apresentado uma valorização bastante expressiva e, com a queda da taxa de juros, a expectativa para o ano continua positiva.

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações ou cotas de ITSA3, BBSE3, BRCR11 e RNGO11. Como a capacidade de aporte foi menor neste mês e fiz resgate no fundo DI, mudei um pouco a distribuição: separei parte do capital (quase metade) para repor um percentual do valor resgatado (reaplicando no fundo DI) e apliquei o resto em renda variável. O menor aporte foi para ITSA3, nos demais a distribuição foi equilibrada.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Apesar de pequenas turbulências no cenário político, o mercado continua seguindo uma trajetória otimista e o resultado mensal continua surpreendendo, superando minhas expectativas. Vale ressaltar que é importante ter consciência que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de uma tendência de alta, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

Um ótimo final de semana a todos!