Mais um ano se encerra, abrindo espaço para novas expectativas, projetos e realizações; deixando para trás angustias ou frustrações que por ventura tenham surgido. Apesar do barulho exagerado no cenário político-econômico, acredito que 2019 foi um ano positivo para o país. Agora, no quesito pessoal, passei por todo tipo de situação, mas não posso reclamar de nada. Sem muitas delongas vamos aos resultados.
Em relação ao governo, não há muita novidade.
Sinceramente, no balanço final, considero que o governo se saiu bem. Particularmente, em nossa fanpage, fiz críticas que julguei válidas (e mantenho), mas é uma questão de opinião (“algumas nem tanto”).
Para a economia, o clima de otimismo prevaleceu. A Bolsa de Valores quebrou recordes históricos e o índice de inflação também recuou MUITO, resultando em uma queda vertiginosa na taxa de juros.
Vale ressaltar que os preços para o consumidor final não recuaram porque a inflação não foi negativa! 😉
Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (“Adeus ano velho” do redator chefe da Modal):
O ano de 2019 foi bastante positivo para diferentes mercados.
Desta vez, os entusiastas do mercado de criptomoedas podem comemorar a recuperação do BTC (bitcoin) que, em 2018, havia encerrado na casa de R$ 15.300 (muito abaixo da máxima de R$ 70.000). Se comparado com o ano passado, a valorização foi de aproximadamente R$ 13.901 (fechou na casa de R$ 29.201) – coloquei como aproximadamente porque a volatilidade do BTC, em curto espaço de tempo, é muito alta.
É claro que nem tudo são flores. O facebook, por exemplo, vem se esforçando para impulsionar sua criptomoeda Libra, mas precisa romper algumas barreiras. O ministro suíço Ueli Maurer já se manifestou publicamente afirmando que a moeda digital Libra fracassou em sua forma atual.
Alguns traders afirmam que a análise técnica sobre o BTC aponta uma possibilidade valorização de U$ 300.000. Particularmente, não acredito que aconteça (posso estar errado). A análise técnica aponta possibilidades (probabilidades), mas, no longo prazo, o mercado precisa de fatos sólidos e confiança.
Pois é, o mercado de capitais impressionou tanto quanto…
O índice Ibov surpreendeu quebrando recordes seguidos, provavelmente com uma ajudinha da queda da taxa básica de juros (agora em 4,5% ao ano). O clima de euforia na Bolsa prevalece, mas é preciso manter cautela e os pés no chão.
Vale lembrar que antes do impeachment da ex-presidente Dilma, o índice estava abaixo de 40 mil pontos. Perceberam que o índice está prestes a triplicar? Será que é um movimento realmente racional?
Não se enganem, os principais ativos estão sobrevalorizados – principalmente os FIIs (fundos imobiliários) – logo, uma correção nos preços é saudável, esperada e tende acontecer. Não vou nem entrar no mérito das discussões sobre uma possível crise mundial – faz algum tempo que traders profissionais discutem o posicionamento em ETFs de metais preciosos, como ouro e prata. Sinceramente, ainda não tenho uma opinião formada sobre o assunto. Existem muitas teses, inclusive de mais valorização (risos)!
“Apesar da Empiricus falar em valorização de até 300k (Ibov), evitem posicionamentos mais expressivos neste momento (de uma só vez), pois é evidente que o nível de risco será alto – sejam cautelosos!“
Confiram também a evolução do IFIX em 2019 (índice de desempenho dos Fundos Imobiliários:
Para melhor compreensão dos riscos envolvidos, convido assistir o seguinte vídeo do prof. Arthur Vieira:
Em relação aos ganhos com o Google Adsense, continuo “lutando” para melhorar os resultados.
Por incrível que pareça, não consegui remuneração suficiente no Google Adsense para liberar outro saque. No final de 2018, o desempenho vinha melhorando bem, mas a Google fez inúmeras alterações no algoritmo e regras internas para anúncios e isto me prejudicou MUITO. Como esta não é, nem de longe, minha fonte de receita principal, por enquanto não posso dedicar muito tempo ou esforço nisto. “Não é minha prioridade, no entanto pretendo rever ao longo do tempo.”
Os principais balanços foram liberados no mês passado.
Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=3t19
Quanto aos investimentos…
Recebi proventos de ITUB3, BBAS3, ABEV3, ODPV3, BRCR11 (0,55%), FCFL11 (0,49%), PQDP11 (0,51%), KNRI11 (0,42%), RNGO11 (0,51%), SAAG11 (0,70%), GGRC11 (0,48%), MXRF11 (0,78%), KNCR11 (0,42%), HGRE11 (0,44%), VISC11 (0,46%) e HGBS11 (0,49%). Para variar, a forte valorização dos FIIs continua gerando uma “queda aparente” nos rendimentos – aliás, evitarei novos aportes em fundos com ágio próximo de 50%. Para o ano que vem, precisarei ficar atento com o fundo SAAG11, pois em 2020 a Rio Bravo apresentará uma proposta para incorporar o fundo ao RBVA11 (FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RIO BRAVO RENDA VAREJO) – não estou certo de que seja vantajoso para o pequeno investidor. Felizmente, em função do preço médio dos fundos que mantenho em carteira, o rendimento da carteira continua excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, BBAS3, ABEV3 e ODPV3 (o rendimento mais expressivo foi da Ambev – presentão de ano novo).
Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de ITUB3, CRFB3, KNCR11 e VISC11. O maior aporte foi para VISC11 e o menor para CRFB3. De maneira geral, o aporte foi bastante equilibrado.
Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):
A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):
“Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado“
Para demonstrar mais detalhadamente a “evolução” da carteira (pela valorização), compartilharei o resultado do ganho por ativo (em relação ao preço médio):
Papel | P. médio | P. mercado | % | Setor |
---|---|---|---|---|
ABEV3 | 18.38 | 19.16 | 4.26 | Consumo nâo Cíclico |
BBAS3 | 19.2 | 52.97 | 175.82 | Financeiro |
BBSE3 | 27.78 | 37.84 | 36.21 | Financeiro |
BRCR11 | 99.42 | 117.69 | 18.37 | Financeiro e Outros |
CRFB3 | 17.45 | 23.3 | 33.53 | Consumo não Cíclico |
EGIE3 | 40.06 | 50.81 | 26.82 | Utilidade Publica |
EZTC3 | 15.59 | 50.97 | 226.99 | Consumo Cíclico |
FCFL11 | 83.8 | 133.54 | 59.35 | Financeiro e Outros |
FLRY3 | 20.39 | 30.4 | 49.11 | Saúde |
GGRC11 | 121.99 | 149.9 | 22.87 | Financeiro e Outros |
GRND3 | 6.94 | 12.35 | 77.97 | Consumo Cíclico |
HGBS11 | 200.86 | 296.37 | 47.55 | Financeiro e Outros |
HGRE11 | 137.42 | 198.7 | 44.59 | Financeiro e Outros |
HYPE3 | 33.21 | 35.5 | 6.88 | Saúde |
ITSA3 | 8.96 | 14.1 | 57.39 | Financeiro |
ITUB3 | 20.39 | 32.16 | 57.72 | Financeiro |
KNCR11 | 109.34 | 104.6 | -4.33 | Financeiro e Outros |
KNRI11 | 146.27 | 191.84 | 31.15 | Financeiro e Outros |
MXRF11 | 10.05 | 13.87 | 37.97 | Financeiro e Outros |
ODPV3 | 14.17 | 17.2 | 21.41 | Saúde |
OIBR3 | 0.82 | 0.86 | 4.91 | Comunicações |
PETR3 | 9.35 | 32.17 | 243.89 | Petroleo, Gás e Biocombustíveis |
PQDP11 | 1334.22 | 3990 | 199.05 | Financeiro e Outros |
RNGO11 | 83.74 | 100 | 19.41 | Financeiro e Outros |
SAAG11 | 121.39 | 142.29 | 17.21 | Financeiro e Outros |
VISC11 | 117.12 | 137.45 | 17.35 | Financeiro e Outros |
WEGE3 | 19.23 | 35.34 | 83.8 | Bens Industriais |
Alterações da carteira:
– Posições abertas: VISC11 e OIBR3 (apenas para fins especulativos)
– Posições encerradas: FLMA11 e FIGS11
“Decidi encerrar as posições em FLMA11 por entender que o fundo passou a negociar com um ágio irracional (efeito manada). Fiz o mesmo com o fundo FIGS11 para direcionar os próximos aportes para o fundo VISC11 (também de shoppings) que é mais diversificado e menos concentrado (por região).“
Percebam também que o pior resultado (e único negativo) foi do fundo de papel KNCR11. A razão é simples. Os primeiros aportes foram feitos na corretora Rico. Naquela época, a Rico permitia aportar no fundo mesmo não sendo investidor qualificado (para quem tem mais de R$ 1 milhão em investimentos). Porém, não pude mais aportar quando transferi a custódia para a corretora Modal – na realidade, a Modal é quem estava correta.
Logo, por não poder aportar depois, o KNCR11 foi o único ativo que ficou para trás. Percebem agora a importância dos aportes regulares? Felizmente, a última AGO (Assembleia Geral Ordinária) deliberou pela liberação do fundo para todos investidores. Sendo assim, voltei aportar apenas nos últimos meses.
Conforme exposto anteriormente, os principais ativos apresentaram uma valorização MUITO expressiva. Para efeito de comparação, vejam como foi a performance no fim de 2018 – a diferença é grande.
Quanto ao meu projeto APFTrend (robô trades)…
Não há novidades em relação ao último resultado mensal. Decidi começar um novo projeto, chamado APFTrend-Plus, onde estou organizando melhor o código para futuras manutenções (melhorando a estrutura de código) e incluí suporte para mini índice.
A versão demo disponibilizada anteriormente não funcionará em 2020, porém peço que aguardem pela liberação da versão demo do APFTrend-Plus.
De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e com a evolução do robô de trades. O ganho da capital da carteira continua superando minhas expectativas. O desempenho da carteira foi fora do padrão em 2019 (muito acima de minha expectativa). Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.
“O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!“
Desejo a todos um FELIZ 2020!
Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!