Brasil: o país das inversões!

A fala do presidente Bolsonaro, quanto a morte do pai do presidente da OAB, chamou bastante atenção e pode ser interpretada de diferentes maneiras. De imediato, achei que foi um comentário infeliz (desnecessário). Porém, ao acompanhar a forma como a mídia vem tratando os fatos, mudei minha visão.

Sabemos muito bem que o conflito no regime militar foi violento – houve abuso de ambos os lados. Então, é “esperado” que cada um interprete o momento como melhor convir. A esquerda prefere chamar de “golpe militar”, mas parte da população entenderá justamente o inversouma reação para impedir a implantação do comunismo nos moldes cubanos.

Logo, diante de um conflito violento e armado (ambas as partes), mortes são inevitáveis. Aliás, recentemente, é preciso ser cego para não enxergar que o nosso destino caminhava ao lado da Venezuela – segundo as palavras do ex-presidente Lula, foi um sucesso do Foro de São Paulo.

Até então, a “Comissão da Verdade” focava apenas em um lado. Pelo menos, na mídia comum, nunca vi um esforço para mostrar as atrocidades cometidas pela esquerda – não é uma questão de opinião, há confissões. Infelizmente, é mais fácil encontrar documentários apenas na Internet e quem for simpatizante da esquerda dificilmente dará ouvidos.

Acho que cometemos uma injustiça no passado, quando o Estado focou em apenas um lado (por interesse próprio). Espero que o atual governo mude isto, mostrando os dois lados da história.

Por incrível que pareça, tudo indica que estamos cometendo outra injustiça novamente…

O presidente Bolsonaro precisa prestar esclarecimentos sobre um comentário polêmico. Consideram algo grave. Tudo bem, mas e quanto a tentativa de assassinato que sofreu durante as eleições? Existe um esforço gigantesco para avaliar as falas dele, mas um desprezo enorme para esclarecer quem foi o mandante do crime (alguém financiou o Adélio Bispo – de onde brotou tantos recursos?).

Não percebem semelhanças em ambos os casos? É impossível acreditar que a mídia brasileira seja imparcial!

Se isto não for uma inversão total de valores, não sei o que é! 😉

5 thoughts on “Brasil: o país das inversões!

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  2. Bolsonaro é uma besta. Completamente debiloide.
    Adélio pode ter agido por ordem de qualquer um: militares, agências de inteligência, esquerda etc.
    Um governo com um verdadeiro projeto de nação buscaria medidas visando diminuir a desigualdade abissal entre uma minoria (uns 1% de super ricos) e a maioria explorada. Distribuição de renda é o que trás desenvolvimento.
    O atual sistema é insustentável (a riqueza concentrada nas mãos de poucos agentes, com o estado refém das máfias desses agentes financeiros que lucram cada vez mais fazendo dinheiro virar dinheiro sem produzir nem consumir nada).
    A desigualdade será cada vez maior, e haverá cada vez mais estagnação.
    Bolsonaro é um idiota útil.
    Marionete do grande capital.

    A elite agora usa a chibata com mais força contra o povo, pois é preciso levar a exploração ao máximo para dar sobrevida a esse sistema decadente.
    A mídia só ataca o bozo por que ele é um lixo mesmo. Se fosse possível, ela o enalteceria, pois a midia também está interessada em manter o jogo do capitalismo financeiro. Ela é parte dele.

    Saia da bolha!

    • Dos sistemas disponíveis, o capitalismo ainda é o mais justo – a dificuldade é oferecer a mesma oportunidade para todos.

      Não há exemplos de países comunistas ou socialistas que prosperaram. Diga-me quais critérios deveriam ser utilizados para distribuição de renda que não afete a busca pela superação e objetivos mais ousados? Em todos os casos, o que vemos são pessoas que vivem em regimes socialistas tentando fugir para países capitalistas, mas, no lado socialista os governos tentam impedir a saída, e, no lado capitalista, os governos tentam impedir a entrada. Vejo brasileiros tentando defender a “soberania” da Venezuela, porém, na prática, o que está acontecendo é uma fuga da miséria de um país destruído para a esperança de qualquer coisa melhor no Brasil – o inverso não acontece, fica só no discurso.

      Passamos décadas com essa conversa mole de distribuição de renda… e o país prosperou tanto assim? Erradicou a fome? Virou referência econômica? Parte dos brasileiros com MUITO dinheiro, saíram do país. Vejo muitos artistas de esquerda questionando o governo brasileiro morando nos Estados Unidos – discurso socialista, com uma vida capitalista ao extremo! 😉

      A mídia brasileira só ataca o Bolsonaro porque está perdendo incentivo do Governo – simples assim!

      Quem precisa sair da bolha é você.

  3. “Dos sistemas disponíveis, o capitalismo ainda é o mais justo – a dificuldade é oferecer a mesma oportunidade para todos.”
    – Em si mesma essa frase é contraditória.
    _ Não é preciso muita pesquisa para ver que o capitalismo não só não dá a mesma oportunidade a todos, como também aumenta a desigualdade. As inovações são cooptadas por uma minoria em detrimento da maioria.

    “Não há exemplos de países comunistas ou socialistas que prosperaram.”
    – Os grandes fracassos não eram socialista (com controle e em benefício da sociedade), eles eram controle absoluto por um grupo (partido, estado, família castro…)
    – Mas a questão não é essa agora. A questão é avaliar graus de políticas sociais, solidariedade, controle social etc. que podem ser benéficos.
    – Não se pode ser dogmático achando que qualquer grau de políticas sociais é comunismo, marxismo, coitadismo…

    Sobre fuga dos países…
    De toda America Central e do Sul (Brasil incluído) sempre houve gente fugindo para os EUA.
    Os exemplos (Cuba e Venezuela) são escolhidos por critérios ideológicos.

    Incentivo?
    As pessoas trabalhariam e inovariam somente pelo desejo de beneficiar os outros, pelo prestígio ou razões pessoais, religiosas, filosóficas etc. Pode-se encontrar estudos e exemplos disso.

    – Não houve décadas de distribuição de renda. Houve populismo, mas não política efetiva.

    Mídia e mamatas?
    Band e SBT estão bem felizes agora…

    E só por que alguns trapaceiam para se beneficiar no passado, desistiremos da ideia de construir um sistema baseado na solidariedade e nas características humanas mais elevadas (sem tentar corrigir o sistema)? Em troca de um sistema concentrador de riqueza, na esperança que – quando o bolo estiver bem grande – vai sobrar um bom pedaço para dar para todos. E por que vão repartir? Os grandões ficarão bonzinhos!? É claro que não ficarão.

    Eu penso que o povo tem é que se organizar e reinvidicar o seu pedaço agora.

    Assim como, digitando no tablet gastei uns 15 minutos, nessa forma desconfortável de escrever e organizar ideias, forma difícil de buscar referências, corrigir erros… Assim, como perdi esse tempo e me esforcei, e me cansei, sabendo que não ganharia um real, e dificilmente mudaria alguma opinião… Desse mesmo jeito, algum gênio num sistema socialista se esforcaria e criaria alguma tecnologia disruptiva.

    • Bom, vou focar no que considero mais pertinente…

      “Depois dá uma pesquisada no volume de dinheiro que cada emissora recebe, recebia e a dívida de cada uma!”

      Goste ou não, todas as maiores inovações se devem ao modelo capitalista, onde cada pessoa busca por aperfeiçoamento e novas soluções, com intuito de conquistar um diferencial que justifique uma remuneração maior. Neste modelo “injusto”, você é pago por aquilo que você entrega para as empresas. É do ser humano aceitar posições mais confortáveis quando já se conhece limites fixos – não vou dedicar muito mais tempo e esforço em projetos desgastantes se o meu retorno será similar ao de projetos mais simples. Não seja hipócrita!

      Ninguém prospera “dividindo riqueza”… É muito simples, faça por merecer! O que te motiva romper limites é a recompensa que receberá pelo esforço! Todas as maiores soluções gratuitas que você conta hoje, só existem porque há um fluxo de dinheiro gigantesco por trás – é assim com Facebook e Google (as maiores empresas de TI no mercado de capitais), por exemplo. Até quando te oferecem algo gratuito, existe um interesse financeiro por trás (direto ou indireto).

      Projetos opensource do Linux, por exemplo, só existem porque dependem de contribuições. Quando o mantenedor do GrSecurity tornou público que manter o projeto era muito desgastante e reduzia seu tempo livre com a família, condicionou a manutenção do projeto mediante novas parcerias. O projeto só não sumiu do mapa porque empresas injetaram MUITO dinheiro. O pessoal com ideologia de esquerda costuma achar que o fato de existir projetos opensource, aponta uma ideologia comunista neste meio. Mas ignoram o fluxo de dinheiro que gira em torno de empresas como Red Hat, Suse e SourceFire, por exemplo. A SourceFire mantinha um projeto de IPS (sistema de detecção de intrusão). A Cisco ficou interessada e comprou a SourceFire. Até quando se defende um modelo de projeto aberto, o dinheiro toma conta! Eu mesmo, ofereço soluções de TI gratuitamente, mas cobro pelo suporte! 😉

      Seus 15 minutos para responder não justificam nada. A maioria das pessoas perde muito mais tempo para defender ideias ou compartilhar informações em rede social. Você só fez isto porque sente necessidade de justificar seus pensamentos. Quero ver você dedicar horas e mais horas em projetos extremamente complexos e desafiadores, sem que te ofereçam qualquer vantagem por isto. Ficar no discurso é bonitinho, mas a prática é bem diferente.

      Se este modelo que você defende fosse tão eficiente, a situação do Brasil já seria bem diferente!
      É a primeira vez que estamos diante de um governo efetivamente de direita (com menos de um ano)! 😉

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