Brasil perde grau de investimento

Já não é mais novidade para ninguém…

De acordo com a Empiricus, o governo abriu mão do grau de investimento meses atrás, e sacramentou sua derrota oficializando um déficit primário para 2016. Este resultado era apenas uma questão de tempo.

A agência de classificação de risco S&P rebaixou a nota de crédito da dívida do Brasil em um nível, para BB+, retirando o chamado grau de investimento do País, conquistado há sete anos atrás. A nota reflete a primeira na escala de grau especulativo da agência e mantém a perspectiva negativa com a agravação da crise política e dificuldade do Governo em balancear o Orçamento. Joaquim Levy, ministro da Fazenda, afirmou que o Governo e Congresso precisam avaliar a situação com responsabilidade, exigindo o sacrifício de todos, inclusive da população. – Fonte ADVFN

Observação: Para o investidor novato ou amador é comum imaginar que o ideal seja sair da bolsa de valores neste momento e procurar um investimento mais seguro. Não é por ai. Seria um grande erro. Existe uma regra fundamental para não perder ainda mais dinheiro: “não gire patrimônio”. Ao fazer isto, o investidor acaba incorrendo em dois erros: (1) perda de dinheiro com a venda (cobrança de impostos, por exemplo); e (2)  realiza prejuízo optando pela venda no “fundo”. Como, na renda variável, os preços variam, o investidor acaba fazendo a besteira de “vender no fundo” para, mais tarde, “recomprar no topo”. Não se baseie apenas no preço. Um bom investimento é aquele que tem grande representação de valor. Só devemos nos desfazer quando o ativo perde valor.”.

Governo estuda elevar Imposto de Renda

É impressionante ver como o governo sempre repassa a conta de seus erros para a população. Como sempre, ao invés de criar métodos eficientes de contenção de gastos, o mais fácil é aumentar impostos e deixar o sacrifício maior com a população.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirmou que o governo estuda elevar o Imposto de Renda sobre pessoas físicas para tapar o rombo no Orçamento do ano que vem. Segundo o ministro, o Brasil tem o menor imposto sobre renda dos países que compõem a OCDE (conjunto de 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa e da economia de livre mercado). O Brasil não é membro da OCDE. No final do mês passado, o Governo apresentou o Orçamento da União com deficit de R$ 30 bilhões para o ano de 2016, o primeiro desde a Lei de Responsabilidade Fiscal, criada em maio de 2000, durante a gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso. – Fonte ADVFN

Checklist de 11 critérios para selecionar uma ação

Ao colocar a leitura do “facebook em dia”, neste feriado (7 de Setembro), me deparei com um link interessante, que exibe um checklist de 11 critérios para selecionar boas ações. Mas, cabe aqui um adendo: quando digo colocar a “leitura em dia”, me refiro a um intervalo de tempo curto (até 15 min), pois o tempo é muito precioso.

O checklist é baseado em métricas fundamentalistas que permitem selecionar ações de boas empresas, minimizando assim o risco de investir em “empresas ruins”. São critérios praticamento obrigatórios para adeptos de BH (Buy and Hold), visto que se trata de um investimento de longo prazo. Seria muito arriscado segurar, por muito tempo, papeis de empresas com nível de endividamento crescente, por exemplo.

O exemplo foi baseado na avaliação da Petrobras.

Diante dos últimos acontecimentos, não é muito difícil prever qual será o resultado para a maioria dos critérios. É negativo, claro. Basta acompanhar o noticiário. Neste momento, você deve estar se perguntando porque então escolhi “Trade” em PETR4 e “BH” em PETR3

No Trade, o mais importante é o volume de negócios (preferencialmente alto) e a “capacidade de prever” movimentos repetitivos (tendências e reversões) – por análise técnica (gráficos). Quanto maior o volume, mais preciso será o resultado estatístico. Neste quesito, os papéis da Petrobras se encaixam muito bem. Desde que tenhamos uma boa estratégia. Logo, não ficarei com PETR4 por muito tempo. Estou apenas aguardando uma sinalização gráfica.

Mas, conforme dito anteriormente, farei também BH em PETR3. Neste caso, pretendo segurar os papéis por alguns anos. A empresa responde sozinha por mais de 5% da economia (tem influência direta sobre o PIB) e o governo é o seu maior acionista – é o sócio majoritário, com 50,26%. Ainda estou aprimorando meus conhecimentos, mas vejo que esta é uma análise bastante complicada. O fato do governo ser o maior acionista é uma grande desvantagem e vantagem, ao mesmo tempo. Se não fosse isto, a empresa dificilmente teria chance de sair do vermelho, pois carrega consigo a maior dívida do mundo (acima de 400 bilhões). Não tem como negar que chegou neste ponto por culpa do próprio governo. Mas, as coisas estão mudando. Hoje a empresa está sob foco mundial e suas últimas medidas tem apresentado resultado positivo. Tanto é que apresentou FCL (Fluxo de Caixa Livre) positivo pela primeira vez, desde 2007. Então, optei por PETR3 apostando em uma recuperação de médio prazo. Por isto, considero como um caso a parte e que vale apena arriscar uma pequena parcela do capital. O que não se deve fazer é colocar todo dinheiro em um único ativo.

Procure diversificar. Para fazer isto, o checklist lhe ajudará muito.
http://www.guiainvest.com.br/lp/checklist-automatico-para-avaliacao-de-acoes/

Bolsas operando em forte queda

Mais um dia de fortes emoções.

As bolsas, do mundo inteiro, estão operando em forte queda. Não adianta ficar emocionado a cada evento que acontece na renda variável. Ainda mantenho a estratégia de “Trade” em PETR4 (PN) e BH em PETR3 (ON). Também vou acompanhar a movimentação do Banco do Brasil (BBAS3) e aguardar pelo melhor momento de entrada (para BH). Mas, vale lembrar que, isto não é uma recomendação de investimento. Trata-se apenas do que prometi desde o início: “descrever minhas estratégias, seja nos erros ou acertos”.

As principais bolsas de valores mundiais abrem em forte queda nesta manhã. Os futuros dos índices norte-americanos também mostram desvalorização, sugerindo uma abertura em queda nos principais mercados dos EUA. Na Europa, o índice CAC 40 (EU:PX1) em Paris, DAX (DBI:DAX) em Frankfurt e FTSE 100 (FTSE:UKX) em Londres operam em queda de mais de dois pontos percentuais. Nos EUA, os futuros do índice Nasdaq (NASDAQI:COMPX) e S&P 500 (SPI:SP500) também operam em queda de mais de 2%. Operadores demonstram preocupação com uma desaceleração maior do que a prevista na economia da China após indicadores industriais mostrarem queda para os menores níveis em três anos no país. – Fonte ADVFN