Tecnologia x Sistema escolar

Este assunto vem sendo muito discutido no Brasil e mundo afora. Compartilharei um vídeo que assisti ontem e farei uma reflexão bastante pessoal (minha opinião), baseada na experiência de vida de alguém que é entusiasta de tecnologia (informática) desde criança e trabalha até hoje (aos 40 anos de idade) com infraestrutura e segurança de redes.

Confiram o vídeo a seguir:

Será que na prática é assim mesmo?

A comparação do vídeo é tendenciosa e contraditória, pois este mesmo “sistema ineficiente” permitiu ao homem a criatividade para o avanço tecnológico demonstrado“.

Tecnologia é meio, não fim. Ou seja, é esperado que a tecnologia seja aproveitada como um meio mais ágil, flexível ou mesmo cativante para conquistar “determinados objetivos”. A qualidade do ensino não depende, necessariamente, da tecnologia empregada, mas sim da didática e dedicação de professores e alunos. Não confundam qualidade de ensino com evolução tecnológica. Não estou afirmando que não devemos utilizar recursos tecnológicos nas salas de aula, apenas não invertam as prioridades. É importante ler e estudar, não importa se será a partir de um livro, desktop ou tablet. E a facilidade de entendimento é maior quando a instituição dispõe de profissionais qualificados.

Para relembrar e demonstrar a complexidade envolvida, vejam como a tecnologia influenciou em meu período escolar:
http://aprendizfinanceiro.com.br/awrp/blog/2016/08/06/pokemon-go/

Não basta estudar em instituições bem equipadas. Se a didática ou formação dos professores for fraca, o aproveitamento será limitado. Há uma afirmação de que é o “aluno que faz a escola”. Em parte, sim. Mas, procure comparar o resultado do ensino de instituições militares. Já estudei em uma. Poucas instituições de ensino se igualam. Aliás, por preservar características militares (mais conservadoras), o aproveitamento e a relação de respeito entre professor e aluno é invejável.

Ainda assim, também acredito que é preciso melhorar.

Mas, o discurso moderno é romântico demais. Enquanto estão discutindo como direcionar melhor os alunos (desde cedo) para um mercado específico, esquecem que muitos deles sequer estão seguros quanto a escolha da carreira profissional. E o segredo do sucesso? Basta ter grandes ideias. Simples, não? (risos).

Resultado do mês de Fevereiro (2017)

Mais um mês se passou e não há muita novidade no cenário político e econômico que mereça reflexão detalhada. Apesar do aumento do índice de rejeição do governo atual (resultado de medidas impopulares, porém necessárias), a economia vem demonstrando sinais de recuperação. O índice de inflação, por exemplo, está recuando, levando à taxas de juros cada vez mais baixas. Desta forma, investimentos em renda variável voltam a despertar maior interesse, e também oferece um fôlego maior para negociação de dívidas. Também foi liberado o calendário para saques de contas inativas do FGTS e anunciado o fim do crédito rotativo por mais de um mês. Aproveitei o feriado de Carnaval para viajar e relaxar. Por esta razão, não pude divulgar o resultado no último final de semana do mês de fevereiro.

Viajamos para o interior do Estado de MS no período da manhã de sábado, e voltamos na terça feira após almoçar. Por sorte, a viagem foi muito tranquila e não presenciamos nenhuma imprudência na estrada. Gosto de viajar. Na volta, minha namorada chegou a registrar uma “bela paisagem” por alguns segundos (apenas o tempo aberto, nada de mais)… Aproveitei a oportunidade para testar alternativas para incluir (embutir) vídeos pessoais do Google Drive no WordPress.

Porém, como sempre existe um imprevisto (risos), estou aguardando o recebimento de uma multa por ter sido abordado (pela PRF) dirigindo com farol desligado – paramos para almoçar e esqueci de ligar quando voltei para a estrada (não cheguei a percorrer 1 km). O mais irônico é que eu sempre tive o hábito de dirigir com o farol ligado, antes mesmo da lei tornar obrigatório.

No último final de semana do mês, fui surpreendido com a notícia de que o prefeito de Campo Grande (Marquinhos Trad) criou um decreto, bastante polêmico, que regulamentará o transporte de passageiros por aplicativo (como o Uber, por exemplo). Alguns pontos defendidos fazem sentido. Mas, o assunto é muito polêmico e não vejo razão para estender o assunto…

Leiam, na íntegra, o artigo que descreve a medida defendida:
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2017/02/motoristas-da-uber-terao-6-meses-para-se-legalizarem-em-campo-grande.html

Neste mês, meus aportes foram menores. Além dos custos envolvidos com a viagem, surgiram “pequenos imprevistos” com o carro de minha namorada (viajamos no meu). Também tive outras despesas pessoais. Sendo assim, desapliquei uma pequena quantia do fundo DI. Conforme exposto em outras oportunidades, o benefício em acumular patrimônio diversificado em valor está presente em diferentes momentos da vida, não apenas na aposentadoria. Ou seja, mesmo diante de imprevistos, tenho o privilégio de seguir tranquilamente. Mas, em relação aos investimentos, foi praticamente um mês perdido. Faz parte. Segue o jogo (risos)!

“Finalmente”, concluí a transferência de custódia para a corretora Rico. O processo foi muito rápido (ponto positivo para MyCAP). A transferência ocorreu um dia após o recebimento do formulário. Ironicamente (e para meu azar), agora que conclui todo o processo, centralizando os ativos de renda variável em um única corretora, recebi um e-mail da Rico informando que os custos de corretagem serão atualizados. Atualmente, o custo padrão para operações no mercado de ações é de R$ 9,80 no lote padrão e R$ 4,40 no fracionário. Segundo o e-mail, no mês de abril, o custo de corretagem passará para R$ 16,20 em operações de posição e R$ 8,90 no fracionário – será uma das mais caras (a Socopa, por exemplo, isenta os custos de corretagem para operações com FIIs). Depois de ser comprada pela XP Investimentos, a Rico parece estar perdendo sua identidade. Entrei em contato para maiores esclarecimentos, mas não responderam ainda. Eu não gostaria, mas caso isto concretize, vou estudar a possibilidade de migrar para outra corretora novamente.

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, ABEV3, BRCR11 (0,982%), FCFL11B (0,610%), PQDP11 (0,642%), KNRI11 (0,594%), RNGO11 (0,697%), SAAG11 (0,694%), TRXL11 (0,418%), FVBI11B (0,554%), XPGA11 (0,797%), KNCR11 (1,046%), EDGA11B (0,586%) e HGRE11 (0,765%). De uma maneira geral, o desempenho dos FIIs permanece bastante estável. O pior resultado foi do fundo TRXL11. Vale lembrar que as cotas dos principais fundos tem apresentado uma valorização bastante expressiva e, com a queda da taxa de juros, a expectativa para o ano continua positiva.

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações ou cotas de ITSA3, BBSE3, BRCR11 e RNGO11. Como a capacidade de aporte foi menor neste mês e fiz resgate no fundo DI, mudei um pouco a distribuição: separei parte do capital (quase metade) para repor um percentual do valor resgatado (reaplicando no fundo DI) e apliquei o resto em renda variável. O menor aporte foi para ITSA3, nos demais a distribuição foi equilibrada.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Apesar de pequenas turbulências no cenário político, o mercado continua seguindo uma trajetória otimista e o resultado mensal continua surpreendendo, superando minhas expectativas. Vale ressaltar que é importante ter consciência que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de uma tendência de alta, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

Um ótimo final de semana a todos!

Ambev: lucro cai 10% (para R$ 12 bi)

Infelizmente, com a divulgação do resultado anual (queda do lucro líquido em aproximadamente 10%), as ações da Ambev encerraram em baixa de 3,91%.

Segundo a ADVFN, “A Ambev divulgou hoje pela manhã o resultado de suas operações anuais. Em 2016, a companhia viu seu lucro líquido ajustado cair 9,7%, para R$ 11,94 bilhões, com queda nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, maiores despesas financeiras com proteções cambiais e despesa adicional sem efeito caixa referente à opção de venda associada ao seu investimento na República Dominicana. A queda no resultado foi parcialmente compensada por uma alíquota efetiva de imposto de renda mais baixa. O lucro por ação ajustado no ano foi R$ 0,75“.

É possível viver de renda?

O “feriado” de Carnaval está chegando. Com ele, surge uma excelente oportunidade para festejar, descansar (renovar energias) ou mesmo rever alguns conceitos. Particularmente, prefiro aproveitar o feriado para relaxar! No entanto, para quebrar a rotina, viajarei com minha namorada neste final de semana (ela também está precisando… risos). Por esta razão, compartilharei o resultado do mês de fevereiro no final de semana seguinte ao feriado. Antes de viajar, resolvi compartilhar relatos interessantes de alguns blogueiros que reforçam os benefícios da independência financeira, bem como um padrão comum no processo de evolução (pautado em educação financeira).

Mas, antes de prosseguir, é importante compreender o que de fato representa o processo de enriquecimento, com suas vantagens, desvantagens ou limitações. O objetivo não é apenas o acúmulo de bens, mas sim a busca da independência financeira – liberdade, tranquilidade e qualidade vida. Vale lembrar que não é um processo rápido, mas é recompensador.

Será que o dinheiro realmente compra felicidade? Assistam este vídeo (de Rafael Seabra):

Perceberam que o maior benefício não está nos bens adquiridos? 😉

O processo é gradativo, requer paciência e dedicação. Logo, é comum encontrar questionamentos contrários ou equívocos quanto a eficiência de alguns conceitos apresentados. O entendimento nem sempre é tão óbvio quanto parece e a análise pode depender de conhecimento prévio. Seja como for, não existe uma receita de bolo para seguir. “Recentemente”, publiquei um artigo que demonstra a eficiência da educação financeira no processo de enriquecimento financeiro.

Durante a semana, observei inúmeros questionamentos referentes a realidade (ou limitações) da população brasileira, principalmente quando é feito um estudo que demonstra o efeito dos juros compostos somado aos aportes mensais (considerado alto).

Li questionamentos quanto a capacidade do brasileiro em aportar periodicamente (muita calma nesta hora… risos). Vale lembrar que o objetivo, na maioria das vezes, é demonstrar o potencial de evolução de um investimento de longo prazo – é uma estimativa. Na prática, o processo não é tão previsível, muito menos “estático”. Portanto, não se preocupe demasiadamente com a sua capacidade atual de aportar. Você não precisa aportar o mesmo valor demonstrado nas simulações, mas precisa aprender as estratégias e criar o hábito de poupar e investir para estar preparado quando a oportunidade surgir. O importante é acumular patrimonio diversificado em valor.

No início, é difícil para a grande maioria.

Quando comecei, minhas limitações eram expressivamente maiores. Ainda assim, escolhi investimentos compatíveis com minha realidade e coloquei em prática a estratégia publicada no artigo a estratégia. Aos 40 anos de idade, ainda não conquistei a independência financeira (estou cada vez mais perto), mas já tenho o privilégio de colher muitos frutos.

Não sou muito ambicioso.
O meu objetivo principal é conquistar uma vida cada vez mais tranquila e saudável. Simples assim! 😉

Mas, será que é realmente possível viver de renda?

Para reforçar o entendimento e conhecer a experiência de vida de outros investidores, visitem estes blogs:
http://vivendoderenda.com/
http://viverderenda.blogspot.com.br/

Li alguns artigos do blog viverderenda e, apesar de discordar em alguns pontos, gostei do conteúdo produzido:
http://viverderenda.blogspot.com.br/p/artigos-do-vr.html

Desejo a todos um excelente feriado de Carnaval

Dezenove Regras Operacionais Para Se Tornar Um Vencedor

Recebi, há poucos dias, um pdf de um amigo com a tradução das “Dezenove regras operacionais para se tornar um vencedor” (de Martin J. Pring). O texto é muito bom.

Segue, logo abaixo, o link para download:
Dezenove Regras Operacionais para se Tornar um Vencedor (Martin J. Pring)

Gostei do texto, mas acredito que a quarta regra (Compre Baixo e Venda Alto) é bastante questionável. O Bastter questiona isto frequentemente, pois cria um conflito no posicionamento como Holder ou Trader. Um Holder não opera cotação.

Cada investidor pode atuar como preferir, mas é fundamental compreender as diferenças e conhecer as estratégias envolvidas em cada caso. É fácil afirmar que não devemos operar com emoção. No entanto, ironicamente, os momentos mais expressivos de alta ou baixa são marcados por excesso de emoção – pânico na baixa e euforia na alta (risos). O vídeo anterior esclarece muito bem estas questões.

Para reforçar a compreensão, leiam o seguinte artigo:
http://blog.kanitz.com.br/iludidos-pelo-acaso/