Resultado do mês de outubro (2019)

Mais um mês se encerra e o ano está chegando ao fim. Aliás, o ano tem sido marcado por pequenas turbulências no cenário político-econômico, mas a verdade é que o país vem demonstrando um excelente resultado e o clima de otimismo prevalece. A evolução de minha carteira de investimentos (tanto renda fixa, como variável) surpreendeu bastante e, tirando algumas questões pessoais, não precisei lidar com grandes imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Para variar, a imprensa tradicional não se cansa de procurar pelo em ovo. No entanto, ao contrário do que pintam, os números atuais mostram uma recuperação econômica bastante significativa. Comparem os resultados oficiais do primeiro ano do governo Bolsonaro em relação ao governo Dilma.

Os números não mentem! 😉

Percebam que o Copom anunciou outro corte na taxa de juros (pela terceira vez consecutiva), reduzindo a taxa selic para 5%. É uma excelente notícia para a economia brasileira, porém acaba sendo um balde de água fria para muitos “rentistas”. Ainda assim, o mercado financeiro oferece inúmeras opções para manter o equilíbrio de nossos investimentos. No meu caso, por exemplo, fui beneficiado com as posições que mantenho na carteira de renda variável.

Outra noticia positiva foi a aprovação da reforma da previdência. E, para quem não compreendeu muito bem quais foram as mudanças, recomendo a leitura do seguinte artigo:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/10/22/reforma-da-previdencia-entenda-ponto-a-ponto-a-proposta-aprovada-em-2o-turno-no-senado.ghtml

Já, em relação ao cenário externo, quem surpreendeu negativamente foi a Argentina. Com a vitória de Alberto Fernández e Cristina Kirchner, nas eleições presidenciais, a Bolsa de Valores da Argentina iniciou um movimento de pânico, perdendo U$ 23,7 bilhões em valor de mercado em um único dia.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Nas últimas semanas do mês, algumas empresas divulgaram seus balanços!

O lucro da Hypera, por exemplo, cresceu 10%. Outra empresa, que acredito ter um futuro muito promissor e apresentou um excelente resultado foi a Weg, registrando aumento no lucro de 9,7%. Para minha surpresa, quem decepcionou um pouco foi a Ambev, registrando queda de 9,7% no lucro líquido.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=3t19

Conforme exposto em resultados anteriores, fiz uma pequena “aposta” em OIBR3 (caráter especulativo) – é um risco que EU aceito, não é uma recomendação.

Por entender que a situação da empresa é muito delicada, não alterei (e nem pretendo) a posição em carteira. Neste mês surgiram algumas notícias favoráveis: “Além da aprovação da PLC 79, recentemente a ANATEL também anunciou a aprovação de nova oferta de compartilhamento de dutos da Oi“.

Também é importante ressaltar que a dívida da Oi é alta, mas a relação dívida bruta sobre patrimônio líquido está na casa de 0,65. Logo, um gestor sério e competente é capaz de mudar a realidade da empresa.

Especulações sobre o futuro da Oi não faltam… O jeito é aguardar! 😉

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, ITSA3, EZTC3, FLRY3, ODPV3, PETR3, BRCR11 (0,55%), FCFL11 (0,52%), PQDP11 (0,51%), KNRI11 (0,46%), RNGO11 (0,58%), SAAG11 (0,72%), GGRC11 (0,47%), MXRF11 (0,80%), KNCR11 (0,49%), HGRE11 (0,46%), VISC11 (0,74%) e HGBS11 (0,55%). Apesar da aparente queda de rendimento dos FIIs, o resultado da carteira continua excelente – “como a cotação dos principais fundos continua valorizando, é esperado uma projeção menor dos rendimentos atuais“. Acredito que o FLMA11 foi o fundo que mais chamou a atenção, encerrando o mês negociado acima de R$ 6 – já havia encerrado a posição antes e, mesmo com o preço “bastante acessível”, continuo entendendo que o ágio atual é impeditivo para novos aportes. De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, ITSA3, EZTC3, FLRY3, PETR3 e ODPV3 (o rendimento mais expressivo foi da Petrobras).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de EGIE3, FCFL11, BRCR11, KNCR11, MXRF11 e VISC11. Aproveitei o desdobramento do fundo FCFL11 para reforçar a posição. Desta relação, o maior aporte foi para EGIE3 e o menor para o fundo BRCR11.

Para quem tem interesse na Itaúsa, recomendo assistir o vídeo da Captalizo:

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov – em 105 mil pontos

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Quanto ao meu projeto APFTrend-v2.0 (robô trades)…

O projeto está na 27 revisão, com previsão da 28 até domingo (03/11). O resultado do mês foi positivo, em aproximadamente R$ 236. Mas, apesar de positivo, o retorno foi baixo frente ao risco assumido. Estou fazendo ajustes de código para encontrar padrões de “falso-positivo” (sinais errados) e melhorar a parametrização do EA.

A versão demo do robô (apenas binários) está disponível para download através do link:
http://aprendizfinanceiro.com.br/APFTrend-v2.0-demo.zip

De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e, por mais estranho que possa parecer, também com a evolução do robô de trades. O ganho da capital da carteira continua superando minhas expectativas. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas) que comento envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de março (2019)

Apesar das “pequenas turbulências” no cenário político-econômico (em torno da proposta para a reforma da previdência), o resultado do mês foi excelente – provavelmente o melhor do ano (contamos com rendimentos “generosos”). Pela primeira vez conferimos o índice IBov romper os 100.000 pts. O clima de tensão atual fez com que o índice recuasse, mas existe a influência do ímpeto de realização de lucros também. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Estamos entrando no último mês para a entrega para declaração anual do Imposto de Renda (IRPF), terei bastante trabalho para os próximos dias. Sendo assim, desta vez, serei mais direto. Para quem investe em renda variável, recomendo a contratação de alguma calculadora de IR, como o IRPFBolsa – lhe asseguro, quanto mais adiar, maior será seu arrependimento no futuro (é muito trabalhoso, risos).


Apesar de pequenas turbulências, o otimismo no mercado de capitais prevalece. Se avaliarmos o período de 6 meses, estamos com uma vantagem de 16.790,90 pts.

Fonte: Google

Um “pequeno atrito” entre o Presidente da Câmara e representantes do atual governo geraram incertezas momentâneas para o mercado. Seja como for, acredito que um movimento corretivo era esperado.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Para quem tem interesse em aperfeiçoar o conhecimento sobre o mercado financeiro, surgiu uma oportunidade bastante interessante: a BTG Pactual abriu inscrições (até 7 de abril) para um curso de graduação – será ministrado pelos sócios do Banco.

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://www.acionista.com.br/agenda/resultados-das-cias.html

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBAS3, EGIE3, ITSA3, ITUB3, WEGE3, BRCR11 (9,95%), FCFL11 (0,555%), PQDP11 (0,495%), KNRI11 (0,484%), RNGO11 (0,585%), SAAG11 (0,740%), GGRC11 (0,634%), MXRF11 (0,629%), KNCR11 (0,515%), HGRE11 (0,493%), FLMA11 (0,374%), HGBS11 (0,560%) e FIGS11 (1,358%). O mês foi simplesmente impressionante (risos). Finalizada a negociação com a Brookfield, o fundo BRCR11 distribuiu o rendimento de 9,95% (R$ 10,57 por cota) – portanto, não foi um evento recorrente, mas a previsão é que o fundo apresente uma performance melhor no ano (até pela diminuição da vacância). De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado (e que reforço) com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, EGIE, ITSA3, ITUB3 e WEGE3.

O rendimento da carteira quebrou qualquer expectativa para o ano. É óbvio que foi um resultado atípico e acho pouco provável que os próximos meses superem. E agora… Entendem porque a atuação como holder é praticamente obrigatória.

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de BBAS3, ITSA3, ITUB3, WEGE3, FLRY3, BBSE3, HYPE3, EGIE3, ODPV3, BRCR11 e KNRI11. Os menores aportes foi para ODPV3, BBAS3 e BRCR11, e os maiores para ITUB3, WEGE3 e KNRI11 (de maneira geral, foram bem equilibrados). Como o rendimento foi bastante expressivo, decidi “distribuir melhor” os aportes.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações continua bastante expressiva em decorrência da forte valorização do índice Ibov

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

O resultado mensal foi MUITO surpreendente. Fiquei extremamente satisfeito, pois minha capacidade de aporte foi maior. É preciso saber aproveitar bem estes momentos, pois não são frequentes.

O robô de trade abriu o mês com vários gains, mas, infelizmente, finalizou com prejuízo de R$20. Já estou na 22 revisão do código e o índice de acerto está melhorando bastante – ainda não coloquei em produção a última revisão.

De maneira geral, estou bastante satisfeito. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

Resultado do mês de agosto (2018)

Termina mais um mês recheado de “emoções”. Até mesmo o último dia (31/08) foi marcado com a expectativa do julgamento do registro da candidatura de Lula. O mês fez jus à sua fama de “cachorro louco” (risos). Inúmeros fatores internos geraram bastante insegurança e incertezas no cenário político-econômico do país, ampliando ainda mais o momento turbulento. Tentarei resumir da melhor forma possível. Desta vez, precisei lidar com pequenos imprevistos financeiros (pouco impactantes). Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Começarei pelo julgamento do registro da candidatura de Lula. Chega ser irônico, principalmente por ocorrer no mesmo dia em que Lula foi condenado a pagar R$ 31 milhões no caso Triplex. A atuação da ONU, em sua defesa, também é questionável, visto que ele já foi condenado em todas as instancias – “nem Freud explica tanto empenho em defesa“. Aliás, no meu entendimento, o fato de ser ex-presidente não diminui sua responsabilidade, pelo contrário, aumenta. Por sorte, a votação encerrou impossibilitando o registro da candidatura.

A falta de seriedade e irresponsabilidade do Governo tem sido espantosa. Mesmo com o rombo nos cofres públicos e deficit crescente, o presidente Temer sinalizou que aprovaria o aumento salarial dos servidores da União. Felizmente, no último dia do mês, o presidente voltou atrás e adiou para 2020. Algo semelhante ocorreu no Rio de Janeiro quando a Assembleia Legislativa derrubou o veto do governador para aumento de salário dos servidores do Judiciário (mesmo depois do Governo recorrer à esfera federal para manter os salários em dia) – pois é, mas o STF também suspendeu esta decisão no dia 31/08. Conforme exposto inúmeras vezes, o Estado cobra sacrifícios da população, porém não demonstra a mesma disposição (assim fica difícil convencer).

Aproveitando o assunto Rio de Janeiro, o confronto extremamente violento entre traficantes e forças armadas, na capital, também chamou atenção, resultando na morte de três militares e inúmeros feridos. Mais uma questão de difícil solução, restando a dúvida se a cidade já não está vivenciando uma Guerra Civil.

A situação do país é delicada e, no curto prazo, continua imprevisível. Manter o otimismo tem sido uma tarefa desafiadora. O índice de desemprego, apesar da queda (em 12,3%), continua alto e a imigração dos Venezuelanos fragiliza ainda mais a situação – ressaltando que também dependerão de assistência básica que já é escassa para os próprios brasileiros. Segundo o General de Brigada Gustavo Henrique Dutra, o fluxo de imigrantes coloca Boa Vista em risco de colapso até março de 2019, defendendo manter a fronteira aberta para efeito de controle e mantendo a distribuição do fluxo entre diferentes Estados. Não é uma questão fácil e, infelizmente, Brasília vem se omitindo em relação ao problema.

Os indicadores econômicos continuam demonstrando um resultado bastante medíocre e preocupante. O PIB do Brasil, por exemplo, cresceu apenas 0,2% no segundo trimestre (retomando aos patamares de 2011). Diante do resultado fraco, os principais analistas estimam que economia volte ao patamar anterior da recessão a partir de 2022 apenas. Logo, independente do resultado das eleições, não crie muita expectativa para 2019.

Conforme exposto inúmeras vezes, apesar da minha opinião desagradar alguns, a greve dos caminhoneiros refletiu negativamente em diferentes setores da economia, elevando a inflação do período e prejudicando o crescimento econômico do país. A Coca-Cola, que perdeu benefícios depois da paralisação, ameaçou deixar o país caso não recupere os subsídios na Zona Franca. Há quem não se importe e ainda comemora, porém é impossível que o país cresça se a economia continuar encolhendo cada vez mais – nada é tão ruim que não possa piorar!

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo:

O mercado de renda variável continua bastante volátil, encerrando com forte entrada de capital estrangeiro, tendo em vista o ganho de capital pela desvalorização do real frente ao dólar (ganha-se de um lado, perde-se do outro). Não há novidade em relação ao balanço dos ativos que mantenho em carteira, mas deixarei o link para consulta do calendário de meses anteriores ou seguintes.

Para acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
http://www.acionista.com.br/agenda/agenda-e-resultados-das-cias.html

O mercado de criptomoedas, para variar, continua bastante volátil e sua obscuridade vem chamando cada vez mais a atenção das autoridades brasileiras. Segundo o portal Portaldobitcoin, o Governo Brasileiro, no combate à corrupção e lavagem de dinheiro, através da Procuradoria da Fazenda Nacional, vem intimando as principais Exchanges Brasileiras para revelar seus dados operacionais.

Precisei lidar com pequenos imprevistos, felizmente sem grandes impactos. Resolvi fazer um ajuste em carteira no mês passado, diminuindo minha exposição (sem fechar) em PQDP11 e FIGS11. Nos Fundos Imobiliários, os rendimentos são isentos de IR, mas a negociação das cotas não. Enganei-me na estimativa que fiz do imposto devido, e o Governo “mordeu” um pouco mais que imaginei. Para completar minha “felicidade”, recebi duas multas de transito (falta leve e antes do reajuste) de uma viagem que fiz há mais de um ano. Ainda assim, o resultado do mês foi excelente.

Quanto aos investimentos…

Mais uma vez, realizei pequenos ajustes na carteira. Minha posição em ITSA4 aconteceu após a bonificação de ações de Itaúsa, porém minha concentração de ações desta empresa é em ITSA3 (ordinárias). Por entender que existe um mercado muito promissor para WEG SA, resolvi fechar a pequena posição em ITSA4, abrindo uma nova em WEGE3 (onde pretendo manter aportes recorrentes). Também iniciei posição no fundo imobiliário FLMA11 (trata-se de um fundo sólido, muito bem localizado e com preço bastante acessível)

Recebi proventos de BBSE3, BBAS3, GRND3, ITUB3ITSA3, CRFB3, EZTC3, PETR3, BRCR11 (0,437%), FCFL11 (0,607%), PQDP11 (0,486%), KNRI11 (0,554%), RNGO11 (0,571%), SAAG11 (0,735%), GGRC11 (0,720%), MXRF11 (0,794%), KNCR11 (0,641%), HGRE11 (0,657%), FLMA11 (0,560%), HGBS11 (0,578%) e FIGS11 (1,189%). O desempenho dos FIIs vem apresentando quedas consecutivas, principalmente no valor de suas cotas – vale lembrar que, até pouco tempo, o mercado estava eufórico e inúmeras mídias recomendavam (e ainda recomendam) o investimento. Porém, o clima de incertezas e insegurança tende a reforçar uma forte volatilidade, que foi acentuada ainda mais com o estresse causado pela suspensão do fundo MFII11 (até hoje indisponível para negociação). O momento atual está sendo movido mais por emoção do que razão. Então, mantenha cautela. Analisando no curto e médio prazo, não há mudanças significativas nos fundamentos dos principais fundos imobiliários. Por esta razão, não vejo motivo para tanta agitação. O rendimento da carteira permanece excelente, e foi reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de BBSE3, BBAS3, GRND3, ITUB3, ITSA3, CRFB3, EZTC3 e PETR3 (desta vez foram caprichados, total superior a R$ 1000,00).

Com o rendimento da própria carteira (mais expressivo neste mês), somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de CRFB3, ITSA3, ITUB3, WEGE3, EZTC3, BBSE3, HGRE11, RNGO11, FLMA11 e MXRF11. Os maiores aportes foram para WEGE3 e CRFB3. Os demais aportes foram equilibrados, com menor volume financeiro para HGRE11 e FLMA11.

É evidente que precisei separar uma quantia em dinheiro para pagar DARF da operação envolvendo o fundo PQDP11 – pelo custo envolvido, é claro foi uma decisão um pouco difícil (compensou).

Visando explorar a volatilidade do dólar, aproveitei para estudar operações com minicontratos. Conheço os riscos envolvidos e, apesar da pouca experiência com day trade, resolvi fazer um pequeno experimento. Na primeira operação, obtive lucro de R$ 30,00, com apenas R$ 67 em conta. A estratégia parecia muito boa e simples. Infelizmente, inúmeros fatores, além dos técnicos, levaram-me falhar em operações seguintes com prejuízo de aproximadamente R$ 200.00. Depois disto, resolvi interromper as operações e revisar toda a estratégia. Farei o experimento até o final deste ano, compartilhando a evolução. Estabeleci um teto máximo de prejuízo e prazo limitado até o final do ano para apresentar resultado positivo.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

É evidente que, em função de tantas incertezas e insegurança no cenário político-econômico, o ano continua prometendo fortes turbulências. O dólar vem quebrando recordes nas últimas semanas, e pouco tem sido a eficiência do Banco Central para controlar o avanço – analistas afirmam que o efeito é similar a “enxugar gelo”. Portanto, mantenha cautela. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

Resultado do mês de junho (2018)

Com tanta agitação, parece que o ano está passando em um piscar de olhos. As últimas semanas tem sido recheadas de emoções, com os jogos da copa do mundo e fortes turbulências no cenário político-econômico. Em relação à renda variável, é possível que tenhamos atingido o fundo e o momento pode ser oportuno para novos aportes – evidentemente, mantendo  a cautela. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

No cenário interno, alguns acontecimentos chamaram bastante atenção. O país está passando por um momento delicado, em que o governo encontra, além da forte rejeição da população, muita resistência para aprovar e ganhar aceitação para aprovar reformas emergenciais e essenciais…

Por um lado, o Estado impõe que a população precisa aceitar maior sacrifício, visando equilibrar as contas públicas (o deficit tem sido crescente nos últimos anos). Mas, por outro lado, ele mesmo não demonstra a mesma disposição. A Assembleia de SP, por exemplo, aprovou aumento do teto salarial de servidores, gerando impacto de R$ 909 milhões em quatro anos. Como se não fosse suficiente, recentemente,  o Judiciário vem pressionando o governo para aumentar os salários da magistratura – pois é, parece que vivem em uma realidade completamente a parte.

Neste mês, as atenções também foram voltadas ao STF. O primeiro acontecimento marcante foi o julgamento e absolvição da senadora Gleisi Hoffmann. Apesar das divergências de opinião, de acordo com inúmeras fontes, os argumentos utilizados foram fracos e, neste caso, o desfecho foi condizente com de um Estado Democrático de Direito. Até aqui, não há muito o que questionar. Porém, não parou por ai…

O julgamento do pedido de liberdade do ex-presidente Lula, no STF, estava marcado para o dia 26/06 (coincidentemente, um dia antes do jogo do Brasil). Mesmo depois da condenação unânime no TRF-4 e em segunda instância (ainda que acirrada, foi condenado pelo próprio STF), continuam questionando a arbitrariedade da condenação. Diante dos fatos, o ministro Fachin arquivou o pedido de liberdade do Lula. Evidentemente, a defesa do ex-presidente recorreu e conseguiu um novo julgamento para o mês de agosto, alegando não colocar em pauta sua elegibilidade. Será? Quando tudo parecia sob controle, a segunda turma do STF concebeu habeas corpus ao ex-ministro José Dirceu. A forma como todo processo de deu demonstra que possivelmente o ex-presidente seria solto também. Somos todos iguais perante a lei? Parece que alguns são mais iguais que outros.

Já no cenário internacional, a maior atenção ficou voltada para o aperto de mão histórico, em Singapura, entre o presidente Donal Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-Un. Algumas pessoas atribuem o mérito ao presidente norte-americano, mas, no meu entendimento, este desfecho se deu por influência da China. Aliás, a China já é a segunda maior economia do mundo, e tudo indica que o americano está ficando incomodado (risos) – basta ver os inúmeros conflitos comerciais.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo:

Por “incrível que pareça” (risos), diante de tantas incertezas, os investidores ficaram mais satisfeitos com a rejeição de Ciro Gomes, influenciando de alguma forma no enfraquecimento do ciclo de pânico no mercado de renda variável. Ainda é cedo para comemorar.

Depois de várias semanas em “queda livre”, o índice Ibov parece ter atingido seu fundo – durante o mês, o índice perdeu mais de 10.000 pontos. O mês encerra apurando uma queda de aproximadamente 6.5%. Conforme tratado em inúmeros artigos, o momento pode ser oportuno, pois os fundamentos das empresas permanecem positivos (em muitos casos, com balanço trimestral superior se comparado com do ano passado).

Felizmente, não precisei lidar com “imprevistos financeiros” e, por diferentes razões, minha capacidade de aporte foi maior. Apesar do momento de estresse (com mercado em pânico), a performance da carteira continua satisfatória. Neste mês, precisei emitir uma DARF de uma operação de day trade – a emissão foi automática via sistema IRPFBolsa.

Normalmente, só compartilho a variação de mercado de minha carteira no mês de dezembro. Porém, em função do pânico generalizado, incluirei a variação atual para fins de comparação.

Quanto aos investimentos…

Neste mês, apesar da forte queda, surgiram alguns eventos interessantes. As ações da Grendene foram desdobradas na proporção de 1:3 e Itaú SA ofereceu bonificação de 10% em ações preferências (tanto para detentores de PN como ON). Mesmo arcando com um pequeno prejuízo em uma operação com CALLs da Petrobras, consegui reverter o prejuízo fazendo uma operação de day trade com uma pequena parcela de PETR3 – com a saída de Pedro Parente da diretoria da Petrobras, aproveitei o momento para remunerar a carteira

Recebi proventos de BBAS3, ITUB3, BRCR11 (0,395%), FCFL11 (0,590%), PQDP11 (0,435%), KNRI11 (0,519%), RNGO11 (0,655%), SAAG11 (0,679%), GGRC11 (0,651%), MXRF11 (0,825%), KNCR11 (0,557%), HGRE11 (0,582%) e FIGS11 (1,126%). O desempenho de todos os FIIs foi superior, “com projeção ainda maior para o próximo mês“. Infelizmente, é claro que isto se deve ao fato da desvalorização das cotas. Em um primeiro momento assusta, mas abre uma janela de oportunidade rara. É possível encontrar um grande desconto em ativos de excelente qualidade. Ao contrário do que muitos imaginam, este é o melhor momento para reforçar as posições (não esperem pela valorização das cotas). Apesar das flutuações, o rendimento da carteira permanece excelente, e foi reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3 e ITUB3 (menos expressivo).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de GRND3, ODPV3, PETRI20, RNGO11, BRCR11, KRNI11 e MXRF11. Os maiores aportes foram bem equilibrados entre ODPV3, GRND3 e RNGO11. Os demais também foram equilibrados, porém em menor volume. O lucro da operação de day trade com PETR3 foi expressivo e utilizei para reforçar algumas posições – a despesa com imposto foi pequena.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

– Vamos analisar, agora, a performance da carteira (preço médio x preço de mercado):

Papel Preço médio Preço mercado % Setor
ABEV3 18,70 17,98 -3,89 Consumo não Cíclico
BBAS3 18,88 28,65 51,69 Financeiro e Outros
BBSE3 27,80 24,46 -12,04 Financeiro e Outros
BRCR11 99,81 88,71 -11,12 Financeiro e Outros
CRFB3 15,36 15,01 -2,28 Consumo não Cíclico
EZTC3 15,52 16,13 3,90 Construção e Transporte
FCFL11 1607,05 1850,00 15,11 Financeiro e Outros
FIGS11 74,79 69,00 -7,75 Financeiro e Outros
GGRC11 122,13 121,5 -0,51 Financeiro e Outros
GRND3 6,93 7,92 14,17 Consumo Cíclico
HGRE11 138,86 120,8 -13,00 Financeiro e Outros
HYPE3 33,92 27,61 -18,61 Consumo não Cíclico
ITSA3 8,57 9,9 15,51 Financeiro e Outros
ITUB3 28,22 35,9 27,20 Financeiro e Outros
KNCR11 110,81 107,00 -3,43 Financeiro e Outros
KNRI11 145,71 142,49 -2,21 Financeiro e Outros
MXRF11 9,64 9,7 0,52 Financeiro e Outros
PETR3 9,35 19,42 107,48 Petróleo, Gás e Biocomb
PQDP11 1335,59 2960,00 121,57 Financeiro e Outros
RNGO11 84,55 79,98 -5,41 Financeiro e Outros
SAAG11 119,98 116,01 -3,31 Financeiro e Outros
ODPV11 13,79 13,07 -5,23 Consumo não Cíclico
ITSA4 6,53 9,04 38,43 Financeiro e Outros

É evidente que, comparado com dezembro de 2017, o resultado da carteira recuou bastante. Não é algo agradável de presenciar, no entanto a diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado permanece positiva. Logo, a evolução patrimonial continua crescente e a simples avaliação do preço médio não revela quanto foi aportado a partir dos proventos da própria carteira (que aumentam no decorrer do tempo). O que quero dizer é que, como holder, não podemos ficar emocionados com flutuações de curto prazo. Foquem nos fundamentos, o preço será mais relevante em operações de trade ou caso necessite encerrar alguma posição imediatamente.

Aliás, fiz uma avaliação do capital provisionado para julho e o rendimento será maior. Cada investidor deve agir de acordo com seus objetivos e entendimento. Em minha opinião, nada muda estrategicamente. Estou satisfeito com a carteira e aproveitarei o momento de pânico para reforçar minhas posições com volume de ativos superior. O momento pede cautela e sabedoria.

É preciso investir de forma consciente. A volatilidade que estamos conferindo, de certa maneira, já era esperada – a percepção da intensidade impressiona mais porque o mercado permaneceu eufórico por muito tempo e diferentes fatores (internos e externos, mencionados em diferentes oportunidades) influenciaram negativamente. Vale ressaltar que é preciso ter consciência que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

Mantenham a tranquilidade! 😉

Estou apenas demonstrando o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento.

Dividendos: Um presente da Natal da EZTEC

Hoje cedo, ao verificar “Eventos em Dinheiro Provisionado” (do portal CEI), fiquei surpreso com o saldo provisionado para este mês, pois foi expressivamente superior ao de meses anteriores. Quem surpreendeu foi a EZTEC – não tinha lido o fato relevante sobre o pagamento de dividendos até então.

Contanto com uma conta de reservas de lucros “privilegiada” (pelo que entendi, com aproximadamente um bilhão em caixa), a EZTEC decidiu distribuir generosos dividendos. A empresa pagará R$ 2,67 por ação – um belo presente de Natal! 😉

Como continuo bastante satisfeito com os resultados da empresa, que vem demonstrando grande eficiência, aproveitarei para reforçar minha posição.