Cashback: Sistema que devolve parte do dinheiro aos consumidores

O Cashback (ou dinheiro de volta, em português) é um sistema que vem ganhando força e chamando bastante atenção no e-commerce brasileiro, mas será que vale a pena? Quase tudo que influencia nas relações de consumo e finanças é difícil de ser mensurado, pois varia de pessoa para pessoa. Ou seja, quanto maior o seu ímpeto consumista, melhor para o sistema e pior para você (risos).

Através dele, você recebe um percentual do valor da compra de volta. Inicialmente, faz pensar que existe algo de errado (como um possível golpe), mas é completamente legal e “funciona mesmo”. Na prática, segue uma lógica semelhante de um sistema de afiliados, porém com um poder de persuasão infinitamente maior.

Não se iluda, nem tudo são flores!

Entendam que ninguém, neste mercado, está interessado em fazer caridade (isto não existe). Neste modelo de negócio, o objetivo do empreendedor é fazer uma parceria com grandes lojas (como Walmart e Netshoes, por exemplo) ou postos de gasolina e, a partir de um forte esquema de publicidade, ganhar um percentual sobre as vendas efetuadas a partir de seus anúncios. Tudo bem, mas qual a relação com o cashback? Algumas empresas, como BeBlue e Méliuz (por exemplo), fazem este papel e compartilham parte do lucro com seus clientes. É desta maneira que o sistema funciona e se mantém.

Não é um sistema muito novo, porém nunca dei muita atenção. Procuro evitar sistemas que estimulam o consumo, principalmente quando envolve “recompensa”. Neste caso, o efeito psicológico costuma ser forte. Você acaba entendendo que existe um consumo regular necessário e poderá ser recompensado pelo sistema de cashback naturalmente, visto que alguns gastos são inevitáveis. De certa forma, isto é verdade. Porém, estabelecer limites pode não ser tão simples. O problema é que também receberemos “excelentes ofertas” que não acompanharíamos no dia a dia. Se ganhamos com o consumo, as empresas de cashback ganham muito mais. Perceberam o que alimenta este mercado? É como se você autorizasse spam diretamente nos apps de seu dispositivo móvel (em tempo integral) – e, muitas vezes, a partir de múltiplos aplicativos. Imagine agora quando as ofertas são direcionadas, de acordo com seu perfil de pesquisa. Haja controle.

A partir de um convite de um amigo, resolvi testar o Méliuz. Estímulo não falta. Você ganha até com indicação, mas o seu ganho será real após a primeira compra efetuada pela pessoa indicada. Pois é, o efeito psicológico é tão forte, que, logo após fazer o cadastro, também enviei um convite para minha namorada. Existe apenas um “probleminha” (risos): “estou trabalhando o lado consumista dela (era forte, e esqueci deste PEQUENO detalhe)“. Não demorou muito e comecei receber bastante oferta tentadora (aleatoriamente). São tão prestativos… Como se não bastasse, isto acontece diariamente. Uma hora depois de enviar o convite, percebi a enrascada que me meti. Agora meu trabalho de conscientização será dobrado. Quem mandou agir no impulso (risos).

Vejam como é tão lindo… 😉

O Cashback é um sistema tentador e oferece vantagens reais, mas deve ser utilizado com inteligência.

Recomendo apenas para quem for capaz de impedir que o sistema influencie nas decisões de consumo.

Como qualquer outro sistema de recompensa baseado em consumo, induz ampliar os gastos para tornar a “vantagem visível” – natural, pois é disto que estas empresas sobrevivem (quanto maior o consumo, “melhor”). No meu entendimento, para atingir um padrão de vida mais tranquilo, devemos fazer o inverso. Ou seja, diminuir o consumo e investir cada vez mais. Com o passar do tempo, os investimentos geram uma renda passiva real e sistemas de recompensa deixam de fazer diferença. Só assim você pode dizer que ganhou dinheiro de verdade.

A dica é: O Cashback pode ser vantajoso, apenas não gaste desenfreadamente na busca de alguns trocados. Compare os preços sempre.

Contas digitais: A batalha

Ontem, um colega de trabalho comentou ter assistido um vídeo que faz uma comparação interessante sobre 7 conta digitais. Também achei interessante e resolvi compartilhar.

Eu tenho ContaSuper (agora SuperDigital), mas o que me levou escolhê-la foi a busca por um cartão pré-pago internacional, flexível e bastante seguro. É possível, por exemplo, carregar o cartão virtual com o valor desejado no momento exato da compra – o saldo disponível para o cartão virtual é separado. Gostei do serviço e recursos disponíveis. De qualquer forma, não estava buscando uma conta digital. E, ao contrário do que foi dito no vídeo, eles fornecem cartão de crédito sim (pré-pago, claro)“.

Exemplo de superação…

Não costumo compartilhar conteúdo motivacional porque, muitas vezes, os exemplos são repetitivos ou baseados em especificidades extremamente abstratas (como a comparação com a águia… sinceramente, não tenho paciência – risos). Mas, histórias objetivas, “cotidianas”, com uma sequência lógica e real de conquistas, despertam a minha atenção. E foi o que aconteceu hoje!

Um amigo compartilhou, no facebook, um vídeo que trata a história de superação da primeira mulher indígena que se tornou Oficial do Exército Brasileiro, mostrando o poder de transformação que a educação pode oferecer (aliás, já escrevi sobre isto). Gostei do vídeo e resolvi compartilhar.