Como operar na Bolsa de Valores (primeiros passos)

Que tal começar o ano refletindo sobre atitudes que, cultivadas no longo prazo, podem mudar nossa realidade financeira ou proporcionar uma vida mais tranquila?

Dinheiro não é tudo, mas influencia bastante na qualidade de vida e estado de satisfação (felicidade). Estude sobre educação financeira e investimentos, e prepare-se para começar a investir. Como ponto de partida, recomendo a leitura dos artigos disponíveis na categoria (menu) investimentos.

Compartilhei inúmeros artigos demonstrando alternativas de investimentos e experiência adquirida ao longo do tempo. E, para quem estiver interessado em investir na Bolsa, recomendo a leitura do seguinte link:
http://aprendizfinanceiro.com.br/awrp/blog/2015/12/31/investindo-em-acoes/

Para facilitar, exibirei um passo a passo desde a abertura de uma conta na corretora de valores até operações de compra e venda. Separei alguns vídeos didáticos produzidos pela corretora Rico – apesar de gostar da corretora, o objetivo se atém em demonstrar como proceder para começar investir.

1. Como abrir e acessar sua conta:

 2. Como transferir recursos para a corretora:

 3. Como operar por meio do Home Broker:

A reforma da previdência é necessária?

O assunto é extremamente polêmico e, em função da complexidade e distorções colocadas por grupos específicos, é pouco compreendido também. Tem sido comum encontrar pensamentos movidos por ideologia ou aspectos emocionais. Mas, a matemática é uma ciência exata e comprova facilmente a criticidade do caminho em que a economia brasileira está tomando, bem como a necessidade real das reformas. Infelizmente, não é apenas uma questão de opinião.

O governo do atual presidente (Michel Temer) vem apresentando propostas de reformas extremamente impopulares, mas indiscutivelmente necessárias. E, fatalmente, isto vem resultando na queda de sua popularidade. A PEC 241 e a reforma da previdência, por exemplo, são temas de muita discussão e tem surgido distorções sobre o assunto. Pense bem… “ao invés de começar com medidas tão impopulares, não seria mais simples e cômodo para o presidente ignorar estas questões e deixar a bomba estourar na mão do próximo?”. Separei alguns vídeos e artigos técnicos que auxiliarão neste entendimento.

Se você ainda acredita que não existe déficit e que tudo isto é uma manobra para favorecer os mais ricos, é melhor rever seus conceitos. As classes menos favorecidas serão as mais afetadas e castigadas.

Para compreender melhor a dimensão do problema e como nos afeta, leiam os seguintes artigos (é muito sério):
http://mercadopopular.org/2016/10/a-pec-do-teto-dos-gastos-publicos-mitos-e-verdades/
http://mercadopopular.org/2016/08/a-previdencia-social-e-superavitaria-mito-ou-verdade/

O vídeo acima é longo, bastante esclarecedor e ajuda compreender melhor a urgência destas reformas. É injusto? De certa forma, sim. Porém, se nada for feito o resultado será muito pior. E, ao contrário do que alguns estão afirmando, para os ricos é indiferente, pois não dependem do INSS.

Não adianta fingir que o problema não existe:

A título de curiosidade, o Brasil é um dos seis países, junto com Nigéria, Argélia, Turquia, República da Eslováquia e Egito, que ainda permitem aposentadoria sem limite de idade, considerando somente com o tempo de contribuição ou serviço. Pelo visto, não são casos de sucesso para seguir.

Não cabe aqui discutir se é injusto ou não. Independente dos próximos acontecimentos, se você quer contar com uma aposentadoria tranquila, não dependa exclusivamente do INSS. A condição do INSS é preocupante e a recomendação dos principais economistas tem sido a construção da própria previdência, investindo em Títulos do Tesouro Nacional ou Mercado de Capitais (como FIIs ou ações, por exemplo).

Confiram o texto extraído do Instituto Mises Brasil:

João recebe R$ 1.000 por mês. Esse é o seu salário bruto.

Desse valor, João paga 8% para o INSS. Isso dá R$ 80.

Seu patrão paga 20% desse valor também para o INSS. Isso dá R$ 200.

Por mês, portanto, João e seu patrão repassam R$ 280 ao INSS.

De acordo com as futuras novas regras da Previdência, João terá de trabalhar por 49 anos para conseguir se aposentar com seu salário integral. Ou seja, João e seu patrão terão de pagar, mensalmente, R$ 280 ao INSS durante 49 anos para que, no ano de 2066, João se aposente e receba uma aposentaria mensal de… R$ 1.000.

(Para facilitar o exemplo, estamos considerando inflação zero pelos próximos 49 anos. Isso significa que, em 2066, R$ 1.000 terão o mesmo poder de compra que têm hoje. Essa forma de raciocinar tem a vantagem de pensarmos tudo em valores de hoje para qualquer época futura, o que mantém o raciocínio mais claro.)

Agora, qual seria a situação de João caso ele investisse esses R$ 280 em aplicações de alto rendimento corrigidas pela inflação?

Como mostra esse artigo, se João fizesse isso, daqui a 49 anos ele teria à sua disposição uma quantia cujo poder de compra equivale a nada menos que *R$ 1,038 milhão* em valores de hoje.

Mas agora vem o principal: esse R$ 1,038 milhão (em valores de hoje) que João terá daqui a 49 anos, caso continuem aplicados, renderão a ele nada menos que R$ 5.086 por mês (em valores de hoje).

Apenas compare e se espante:

No primeiro cenário, tudo o que restou a João é receber R$ 1.000 por mês (em valores de hoje). E só. Ele não tem mais nada. Toda a dinheirama que ele deu ao INSS (um total de R$ 178.360 durante 49 anos) se perdeu. Ele não tem acesso a ele. Tudo o que lhe restou, repetindo, é receber R$ 1.000 por mês.

Já no segundo cenário, João não apenas estará em posse de R$ 1,038 milhão (em valores de hoje), como ainda estará ganhando mais R$ 5.086 por mês (em valores de hoje) só com os juros incidentes sobre esse R$ 1,038 milhão!

Eis, portanto, as alternativas de João: patrimônio nenhum acumulado e apenas R$ 1 mil por mês para sobreviver; ou patrimônio de R$ 1,038 milhão acumulado mais uma renda mensal de R$ 5.086 por mês.

Isso, e apenas isso, já deveria bastar para acabar com qualquer debate sobre a Previdência.

Aliás, o exemplo do Instituto Mises Brasil foi bastante modesto. Há uma série de aplicações conservadoras que oferecem, ao longo de muitos anos, taxas de juros na ordem de 0,80% ao mês. Então, se investirmos R$ 280, por 49 anos, a uma taxa mensal de 0,75%, nosso patrimônio atingirá incríveis R$ 3 milhões. Isto representará uma renda mensal superior a R$ 20.000,00.

Alguns simuladores de juros compostos:
http://www.clubedospoupadores.com/simulador-de-juros-compostos
http://carteirarica.com.br/juros-compostos/

Perceberam a diferença? Bem diferente dos resultados oferecidos pelo INSS.

A social-democracia no Brasil entrou em colapso

Ontem, ao acessar minha conta pessoal no facebook, recebi um compartilhamento de um artigo muito interessante – do Instituto Ludwig Von Mises Brasil – que trata sobre o impacto e as consequências que a social-democracia vem causando sobre o Brasil.

Alguns artigos do Instituto são bastante polêmicos e nem sempre concordo, mas a análise sobre a social-democracia foi perfeita e está muito bem fundamentada – os números não mentem.

Confiram, na íntegra, o artigo:
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2532

Sorteios no Facebook: Não caiam nesta enganação

Desde o período da manhã, ao acompanhar as atualizações mais recentes do facebook, deparei-me com alguns compartilhamentos que prometem o sorteio de IPhones para as primeiras 3.000 ou 10.000 curtidas, caso compartilhe e comente também. O interessante é que este tipo de anúncio chama a atenção com grande facilidade e sempre tem alguém caindo no golpe.

É muito tentador, reconheço! (risos)

Inicialmente, pode não fazer muito sentido. Parece inofensivo. Qual seria o objetivo do golpe, se não causar prejuízo imediato? Algo assim não aparenta ser golpe… É aí que você se engana! 😉

O sorteio é uma forma de golpe bastante comum. O principal objetivo é induzir, pelo menos, 3.000 pessoas curtir e compartilhar a fanpage em um único anúncio e rapidamente (o alcance é grande). Logo, em um curto espaço do tempo, é possível simular uma visibilidade gigantesca, com uma fanpage que, na prática, não serve para nada (além do golpe). Mas, isto viabilizará a negociação do site (para venda), criação de uma lista de SPAM (para lhe perturbar com propagandas), disseminação de vírus ou comprometimento dos dados pessoais. Há uma vasta gama de possibilidades.

Leiam este artigo:
http://www.e-konomista.com.br/d/golpe-internet-ganhei-um-iphone/

Na maioria das vezes, o foco é aumentar a visibilidade do site para posterior venda. Se você acha difícil acreditar que uma enganação como esta possa movimentar um mercado voltado para compra e venda de fanpages ou sites em geral, façam uma consulta no Mercado Livre (não incluirei os links diretos).

Encontrei rapidamente:

"Vendo Divulgações Em Página No Facebook, 1,3 Milhões De Like"

"Conta Instagram 72k Mil Seguidores Real"

"Vendo Site + Instagram + Facebook"

"Vou Enviar 10 Mil Like Para Fanpage Por ..."

A sua chance de sucesso, optando por este tipo de solução, é praticamente nula. Já começará perdendo dinheiro, investindo em uma promessa vaga e nem será capaz de identificar quais seguidores são falsos ou não.

Ainda não está convencido? Então, acesse os links abaixo e veja como é forte o apelo:
http://www.internetdicas.net/2013/03/onde-comprar-e-vender-paginas-do.html
http://loja.brasilliker.com.br/

Acredito que o negócio seja realmente lucrativo, mas “para quem?

Não há nada de errado em contratar um serviço especializado para auxiliar na produção de seu site ou fanpage, desde que o objetivo seja potencializar a visibilidade de seu negócio. Cative seus clientes.

É importante que você tenha um objetivo claro e saiba o que está fazendo. Mas, se a sua motivação estiver focada apenas na aquisição de um site qualquer, na esperança de lucrar com algo pronto, sua chance de sucesso será mínima – neste caso, você será iludido facilmente.

Tendo posse de um site lucrativo, a sua intenção de venda seria mínima e, neste caso, os compradores interessados lhe procurariam, lançando ofertas tentadoras o suficiente para abrir mão do site. Dificilmente você ofertaria no Mercado Livre.

Perdido meio a tantas recomendações de investimentos!

Faz algumas semanas que ensaio escrever sobre este assunto, mas estou com uma pequena dificuldade para administrar o tempo livre, e por participar de inúmeros projetos que estão correndo simultaneamente. Não está fácil para ninguém! (risos).

Na semana retrasada entrei em contato com a gerente de minha conta, no Banco do Brasil, para reclamar sobre o tempo de espera para liberação de operações pelo Home Banking (até quatro horas) – em transferências, por exemplo. Recebi, como recomendação, trabalhar com um token de segurança (via celular). Não ficou claro se o Banco mudou a política de acesso estrategicamente ou se é uma “desculpa” para forçar a utilização do token. Em fim, meu contato não foi muito conclusivo e também não mudei nada.

Infelizmente, até o momento, não consegui atingir meu objetivo: “questionar e diminuir o tempo de espera para liberação do computador”. A gerente aproveitou a ligação para questionar o investimento que mantenho no Banco, indicando migrar parte do dinheiro para o CDB ou previdência privada, com a justificativa de maior rentabilidade (enquanto ainda levantava informações sobre minha aplicação). Poucos dias antes, fiz uma consulta no site do Banco para comparar os investimentos disponíveis e não confirmei as vantagens que ela apresentava (não, na mesma proporção). Obviamente, não me convenceu. Poucos dias depois, o meu pai recebeu uma proposta muito parecida. Curioso, não?

Recentemente, tenho percebido que muitos Bancos estão empurrando o CDB como alternativa de investimento mais rentável. No meu caso, é provável que a motivação principal da gerente seja o cumprimento de metas. Afinal, o Banco lucra mais com o CDB ou Fundo DI (pago uma taxa de administração de 1% ao ano)? De acordo com a Cetip, “o CDB representa, para quem aplica, uma importante alternativa de diversificação de risco e, para os bancos, um dos principais instrumentos de captação de recursos“.

Não vi muita vantagem, pois conto com uma boa diversificação e tenho outros objetivos – diversificando entre FIIs e ações. Não significa que o CDB não seja um bom investimento.

Vejam a posição da Empiricus em relação ao momento político, econômico e influência dos Bancos:

O vídeo é bacana. Porém, tome cuidado para não fazer avaliações precipitadas ou prematuras. Assim como inúmeras outras empresas, eles também trabalham com marketing “agressivo” (basta ver a qualidade do vídeo), suficiente para despertar seu interesse em quase todos os relatórios produzidos. São bons. Eu assino alguns, gosto muito do conteúdo e recomendo. Vejo como um investimento para reforçar e aperfeiçoar o nosso conhecimento em educação financeira e investimentos.

Mas, você deve ser criterioso e cauteloso.

É importante que você seja capaz de identificar qual relatório melhor se adapta ao seu perfil, mantendo os pés no chão. Sem esta clareza, você correrá risco de perder dinheiro, e a responsabilidade será sua. Não é tão simples como fazem parecer. Neste aspecto, acho que a Empiricus peca um pouco.

No Brasil, as duas principais casas de análise independente são: Empiricus e Toro Radar. No entanto, há alternativas de grande peso voltadas a produção de conteúdo educativo. O Bastter, por exemplo, produz material de altíssima qualidade, com uma comunidade bastante ativa. A eficiência do método é cristalina. Aliás, acredito que é o melhor ponto de partida, permitindo conquistar uma base de conhecimento muito sólida (algo fundamental). O foco é diferente do que costuma ser tratado pelas casas de análise, mas o método abordado é mais simples e os resultados são evidentes. Não há recomendação de investimento – a decisão cabe ao investidor. Vale à pena conferir alguns de seus vídeos.

Voltando aos relatórios da Empiricus

Não lembro, ao certo, se o conteúdo de introdução aos investimentos é fornecido através da assinatura “Você investidor” ou “Investimentos para leigos“. Ganhei acesso temporário ao “Investimentos para leigos“, a partir de outra assinatura. O conteúdo é didático, essencial para iniciantes e bastante instrutivo. Neste caso, não vejo restrições – a não ser pelo custo de aquisição, que não é caro.

As dúvidas surgirão depois.

Você será assediado por vários relatórios, como “Vacas leiteiras” (dividendos e JCP), “MicroCAPs” (ativos com grande potencial de valorização), “Long & Short” (apostando na queda de um ativo e na alta de outro) e etc. Não dá para assinar todos de uma só vez. O custo seria alto e a nossa capacidade de aproveitamento limitada (por diferentes razões). Algumas estratégias oferecem um grau de risco elevado e, dependendo do seu perfil ou recursos financeiros, será inviável. Nem sempre isto é tratado com clareza.

É fácil ficar frustrado se a escolha não for bem feita. Portanto, não se precipite.

Recentemente, eles começaram cobrir uma lacuna que estava pendente: renda fixa. Não é a toa que estão questionando tanto os Bancos. Conforme exposto anteriormente, o material produzido é de boa qualidade. Mas, em alguns momentos, a dificuldade de escolher o relatório será equivalente a encontrar uma agulha em um palheiro. Você prefere aproveitar a Oportunidade de Uma Década (em RF) ou o Tsumoney do mercado de ações? (risos). Percebeu que existe um apelo de marketing muito forte? Todas as estratégias ou relatórios parecem revolucionários e imperdíveis. Não é bem assim.

Atualmente, assino os relatórios Fundos de Investimentos Imobiliários e MicroCaps. E, através da assinatura “MicroCaps” (um pouco salgada), ganhei o Trader Pro. Não estou seguindo as recomendações do “Trader Pro” porque estou apenas aperfeiçoando o conhecimento em análise técnica. Aliás, os cursos, em vídeo aula, são excelentes. Quero aprender um pouco mais sobre o mercado e este material tem auxiliado bastante.

Mas, cuidado com o apelo de marketing. Não se iluda.

Na divulgação do relatório MicroCaps, por exemplo, você será induzido acreditar que a multiplicação de dinheiro é simples, rápida e “não requer um investimento inicial alto“. Simulações históricas demonstrarão que você seria capaz de multiplicar o valor a cada operação realizada, a partir de R$ 500. Na primeira operação você transformaria R$ 500 em 3.855, na segunda R$ 3.355 em 14.997 e assim sucessivamente, até atingir R$ 40.000. A relação risco/retorno parece interessante. Isto não acontecerá (nem chegará perto). Os eventos foram separados a dedo. O relatório é realmente bom, mas a propaganda empregada é bastante questionável.

Apesar de real, a simulação foi realizada com base em dados passados. Assim, ficou fácil separar apenas os movimentos vencedores. Infelizmente, no presente, não há como  reproduzir o mesmo movimento. Na prática é impossível. Logo, o relatório fornecerá uma relação de ativos (vários) com grande potencial ou probabilidade de valorização. Estou falando de aproximadamente 10 ações. Vale lembrar que algumas operações encerrarão com prejuízo (como aconteceu). Então, se você mantiver a lógica dos R$ 500 iniciais, para fazer algum sentido, o capital necessário seria de aproximadamente R$ 5.000. Ou você distribuiria os R$ 500 entre as 10 ações? É evidente que não. Bem diferente do que vocẽ imaginou no início, quando leu a descrição do relatório.

O índice de acerto, neste ano (2016), foi alto. Não posso reclamar, mas o risco é relativamente alto. Não é uma opção indicada para quem está começando ou dispõe de recursos limitados.

Neste caso, similar aos trades, você estará trabalhando com capital alocado a risco.

É importante compreender estas particularidades.