Coronavírus x Pânico na Bolsa de Valores

Será que o momento atual de pânico no mercado de capitais é tão assustador quanto parece? Na minha opinião, abre uma janela de oportunidade rara.

Resolvi compartilhar minha visão sobre o assunto…

Neste momento de pânico, inúmeros geradores de conteúdo também compartilharam sua visão. Por acaso, resolvi assistir um vídeo do canal Economista Sincero e achei que vale a pena compartilhar.

Sei que o momento é de pânico, mas procurem manter a calma.

Desejo uma ótima semana para todos e bons investimentos!

As FFAA e o Estado

Ao organizar seus alfarrábios, meu pai encontrou um texto que escreveu, há algum tempo, ao ser instigado por um amigo. Decidi compartilhá-lo:

https://jornaldebrasilia.com.br/wp-content/uploads/2019/05/exercito.jpg

As FFAA e o Estado

A Nação resulta do processo de identificação do “nós”, naquilo que temos em comum (língua, usos, costumes, crenças, valores etc), enquanto o Estado, visto objetivamente, é a Nação politicamente organizada em um espaço físico, segundo princípios e normas legais.

Desde as épocas mais remotas, até mesmo alguns animais montavam suas “forças de defesa” para garantir a preservação do grupo. Não tinham território fixo, mas tinham uma necessidade comum – a sobrevivência.

Com o homem, o processo guarda semelhança. Entretanto, pela identificação do “nós” (do que tinham em comum), os grupos cresceram, gerando as Nações que, ao sedentarizarem, dividiram tarefas, criaram riquezas e despertaram a cobiça dos outros.

Para defesa daquelas sociedades e suas riquezas, nasceram os exércitos.

Permito-me aqui uma pequena digressão.

Por falta de um exército bem organizado, aparelhado e treinado, o Egito foi ocupado por séculos, pelos “hicsos” (semitas oriundos das planícies árabes).

A ideia da nação é tão substanciosa que, durante a visita do rei da Espanha ao Brasil, a apresentação oficial foi: Juan Carlos de (segue-se uma sequência de sobrenomes), Rei da Espanha e príncipe de Astúrias. Convém lembrar que Astúrias é uma região do norte da Espanha, cuja resistência ao domínio mouro vivifica e condensa o espírito daquela nação que luta e não se entrega, por quase sete séculos, preservando suas crenças e seus valores.

No caso do Brasil, vale lembrar que o embrião do Exército Nacional surge na luta contra invasores estrangeiros – paralelamente com a formação da nacionalidade brasileira – ainda que sob o domínio do “Estado Português”. Aquele “exército” foi o cadinho onde se formou a “Nação Brasileira” (mescla do negro, do índio e do branco) lutando algumas vezes na contramão dos interesses lusos.

Retomemos o assunto afirmando que, pela evolução social e divisão de tarefas, aquelas sociedades se estratificam, despertando as paixões internas (a cobiça, a intriga, o ódio, a mentira, os interesses conflitantes etc)

Fez-se necessário organizar a conduta dos homens e grupos.

Segundo Espinosa, “O Estado não é resultado da ação racional dos homens, mas do choque de suas paixões. Sozinhos, os homens não podem sobreviver. Ao se unirem e formarem o Estado, simplesmente trocam seus medos e esperanças individuais por um medo e uma esperança comunitária.

O Estado é, de fato, a nação politicamente organizada sobre um território na busca da preservação e desenvolvimento da sociedade nacional, de suas riquezas e seus valores.

Para Augusto Comte, “Qualquer sistema de sociedade, derivado de um punhado de homens ou vários milhões, tem por objetivo definitivo dirigir para um fim geral de atividade todas as forças particulares. De fato não há sociedade senão onde se exerce uma ação geral e combinada. Em qualquer outra hipótese, há somente aglomeração de certo número de indivíduos sobre o mesmo solo. Esse é o traço que distingue sociedade humana daquela dos outros animais que vivem em grupos.

Pela mobilização do *Poder Nacional*, usa-se a *Política* como um instrumento de formulação dos *Objetivos Nacionais* e a *Estratégia* como um meio de consecução daqueles objetivos no atendimento do interesse social.

O Estado, visto como organizador social, é um “ente ideal” que se expressa na Constituição e age através do Governo – “ente real” – que, por sua vez, se manifesta (na concepção de Montesquieu) pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, atuando de forma harmônica e independente.

Significa dizer que o Estado é o elo entre dois entes reais – a Nação (a quem resguarda) e o Governo (a quem limita o poder, como forma de impedir a tirania).

Visto como pessoa jurídica, o Estado é real e assume (por ser perene) as responsabilidades legais pelos danos, mandos e desmandos do Governo (entendido como seus membros) que, por ser transitório, facilmente encontra forma de furtar-se às responsabilidades que lhe cabem. Mas quem paga a conta é a Nação (o contribuinte).

Por tais considerações, a dupla nacionalidade é mais uma hipocrisia das sociedades modernas, além de aberração jurídica.

Lamentavelmente, tais figuras híbridas povoam o Governo até mesmo nos mais altos escalões.

Os membros do Executivo e Legislativo, embora eleitos pela vontade do povo (ou pela sua manipulação) através do voto, trazem consigo ideologias e interesses pessoais ou de grupos – desconhecidos pela maioria dos cidadãos comuns – e refletem, muitas vezes, apenas as paixões humanas em detrimento das demandas e interesses nacionais.

Não podemos esquecer que:

O Governo existe para servir ao Estado, e este, para preservar e desenvolver a Nação;

O Estado é perene enquanto o Governo é transitório. Logo, não se confundem;

A subordinação das Forças Armadas ao Executivo é administrativa, posto que a Constituição de 1988 permite aos outros poderes a convocação das Forças Armadas na garantia do Estado e as define como Instituições Nacionais Permanentes;

As FFAA devem confrontar o Governo que se sobreponha à Nação, afastando todo aquele que impeça a realização dos sonhos e do desenvolvimento social, desde que atuem sem vinculação político-partidária, preservem a estrutura do Estado e nele não se instalem. Tal ação deve se embasar num racionalismo espinosano (o conhecimento pela busca da causa), sob pena de que os desencontros e as escaramuças, próprios da vida político-partidária, levem as FFAA a cruzarem o Paranoá arrotando “Alea jacta est” (a sorte está lançada). Não se pode esquecer que a mão interesseira que afaga hoje é a mesma que apedreja amanhã (experiência histórica), pois os interesses políticos são normalmente efêmeros, circunstanciais e volúveis.

Donde se conclui que os militares são instrumentos da Nação, a serviço do Estado e administrados pelo Governo (Executivo).

Quanto as bases que sustem a instituição não há discussão – Disciplina e Hierarquia.

A lealdade e a obediência são aspectos da disciplina, quando voltadas para Instituição, sua hierarquia e seus valores, desprezando-se o caráter pessoal. A lealdade quando pessoal é, antes de tudo, submissão e, quando institucional, a face mais polida da disciplina intelectual.

Por que não acredito na esquerda!

É provável que muitos leitores que acompanham o blog ou as redes sociais do Aprendizfinanceiro tenham percebido que não sou simpatizante de regimes políticos de esquerda e costumo criticar.

Mas, aproveitando as sandices (não são poucas) mais recentes do ator José de Abreu, resolvi fazer uma reflexão sobre o assunto…

De acordo com o portal CenaPop da UOL, o ator José de Abreu deixará o Brasil para curtir uma “vida louca” com sua amada.

Não sou dono da verdade, porém existem alguns fatos que não se alteram (ou ajustam) de acordo com a opinião pessoal de cada um!

No caso do ator, será “vida maluca” com dinheiro na mão e vivendo em países de primeiro mundo. Assim é bom, não é mesmo? Ainda bem que ele teve o privilégio de crescer em um país de economia capitalista e conseguiu se destacar economicamente.

Gostaria de vê-lo “vivendo” em países como “China“, Cuba ou Venezuela, por exemplo (turismo não conta, não viverá o cotidiano dos moradores locais) – muito improvável; pois como todo esquerdista radical e com “$$$” na mão, regimes de esquerda são perfeitos para os outros!

Tenho consciência de que alguns seguidores acreditam na ideologia de esquerda, na igualdade e em uma distribuição de renda mais justa. Porém, o mais irônico é ver que, na maioria das vezes, os principais representantes fazem parte de uma elite com realidade muito distante da grande massa. E é assim nos principais regimes socialistaso país fica na miséria para manter os luxos do governo, em que: “ou você estará na m***, ou será um membro privilegiado do governo”.

Resultado do mês de janeiro (2020)

E chegou 2020… Pois é, já comecei o ano com fortes emoções e pequenos imprevistos. De maneira geral, acredito que o mês foi marcado pelo surgimento do vírus coronavírus na China, refletindo negativamente em quase todos os ativos do mercado de renda variável. Com isto, os principais índices, como Ibov e IFIX, apresentaram uma queda expressiva. Como se não bastasse, comecei o mês com resultado negativo nos trades e precisei lidar com gastos imprevistos como manutenção do carro e impostos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Este foi um mês recheado de imprevistos pessoais (alguns bons, outros nem tanto) e, com isto, atrasei um pouco na publicação do resultado mensal.

No cenário político-econômico interno não há acontecimentos de grande relevância. Porém, algumas noticias chamaram a atenção…

Após a exoneração do secretário nacional da cultura, Roberto Rego Pinheiro, devido à um discurso remetendo ao período nazista, a atriz Regina Duarte aceitou a indicação para comandar a Secretaria Especial da Cultura. É evidente que a nomeação causou indignação entre artistas com ideologia de esquerda, como foi o caso do ator José de Abreu que partiu para ofensas e ameaças – de tão irracional, não vale à pena comentar.

O jornalista Glenn Greenwald também foi notícia. O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia contra o jornalista pelo envolvimento direto com os hackers responsáveis pelo esquema de invasão de celulares de autoridades brasileiras. Apesar de alguns questionamentos quanto a liberdade de imprensa, não podemos ignorar que a atitude foi claramente ilegal/ilícita, incluindo a troca de informações para blindar da justiça todos os envolvidos. O jornalismo deve ser livre sim, mas por vias legais.

Imaginem se o mesmo fosse feito por representantes do governo atual, fazendo investigações ilegais sob o pretexto do jornalismo livre.

Outra notícia que teve destaque foi a intenção do atual governo na contratação de 7 mil militares para o INSS. Por incrível que pareça, “desagradou alguns”. Logo em seguida, o MP pediu a suspensão da contratação, alegando injustiça competitiva por não incluir civis. Para acalmar os ânimos, o vice presidente Hamilton Mourão sugeriu a convocação de militares (ao invés da contratação).

Particularmente, acredito que a convocação de militares é muita mais vantajosa para o cidadão que depende do serviço, visto que desafoga a demanda de atendimento, não amplia o quadro de funcionários públicos e flexibiliza o remanejamento de pessoal.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Em relação ao mercado de capitais, o ano começou com algumas mudanças nas taxas de nossa Bolsa de Valores (B3) que começará cobrar 0,12% sobre os proventos recebidos (dividendos e JCP) para investidores com mais de R$ 20.000 investido e também anunciou custo zero na manutenção da conta de custódia. Confiram alguns detalhes:

No final do mês, saiu o calendário para divulgação do balanço de 4T19 de mais de 100 empresas. Para acompanhar o resultado, sugiro acessar o segundo link indicado logo abaixo.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=3t19 ou https://financenews.com.br/?s=4t19

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, ITSA3, HYPE3, FLRY3, ODPV3, EGIE3, BRCR11 (0,46%), FCFL11 (0,21%), PQDP11 (0,41%), KNRI11 (0,37%), RNGO11 (0,48%), SAAG11 (0,65%), GGRC11 (0,44%), MXRF11 (0,92%), KNCR11 (0,48%), HGRE11 (0,55%), VISC11 (0,55%) e HGBS11 (0,47%). O rendimento da carteira continua excelente, mas, conforme exposto no resultado anterior (DEZ 2019), uma correção no valor dos ativos era esperada e foi intensificada o surgimento do vírus coronavírus – em um único mês, o índice IFIX recuou de 3253 para 3077 pts e o índice Ibov de 118.573 para 113.760 pts. É um momento de grande tensão e expectativa, mas não há motivo para pânico. De maneira geral, o rendimento da carteira permanece excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, ITSA3, HYPE3, FLRY3, ODPV3 e EGIE3 (os rendimentos mais expressivos foram de Engie e Hipermarcas).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de EGIE3, FCFL11 e abri posição no fundo HFOF11. O maior aporte foi para HFOF11 e, nos demais, a distribuição foi bastante equilibrada.

Aproveitei o rendimento mais expressivo de EGIE3 para reforçar minha posição na empresa (acredito que empresa atua em um mercado muito promissor). E abri posição em HFOF11 (fundo de fundosFOF) por entender que se trata de um fundo bastante diversificado, vem apresentando um excelente resultado, é gerido pela Hedge Investiments (gestão ativa) e apresenta uma boa liquidez diária (acima de R$ 3 milhões).

Confiram a análise do fundo HFOF11, feita pelo Nod do ClubeFii:

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov – em 113 mil pontos

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

O que aconteceu com os trades em janeiro (2020)?

Iniciei o ano/mês exercitando algumas operações manuais e terminei arcando com um prejuízo um tanto desagradável. Sendo assim, resolvi não operar mais no mês e preferi focar apenas no projeto APFTrend-Plus.

Como estou concentrado no APFTrend-Plus, decidi encerrar o desenvolvimento do APFTrend-v2.0 (em breve, disponibilizarei os binários desta versão para download sem restrições).

Obtive sucesso em algumas operações manuais, porém tenho dificuldade para encerrar operações mal sucedidas. Todas vez que operei com o robô, o lucro era modesto e os prejuízos controlados! Logo, esta foi uma das razões que me levou abortar as operações manuais e voltar a concentrar no robô.

De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira. Comparado com o mês de dezembro, o ganho da capital da carteira foi negativo, no entanto continua superando minhas expectativas. Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de dezembro (2019)

Mais um ano se encerra, abrindo espaço para novas expectativas, projetos e realizações; deixando para trás angustias ou frustrações que por ventura tenham surgido. Apesar do barulho exagerado no cenário político-econômico, acredito que 2019 foi um ano positivo para o país. Agora, no quesito pessoal, passei por todo tipo de situação, mas não posso reclamar de nada. Sem muitas delongas vamos aos resultados.

Em relação ao governo, não há muita novidade.

Sinceramente, no balanço final, considero que o governo se saiu bem. Particularmente, em nossa fanpage, fiz críticas que julguei válidas (e mantenho), mas é uma questão de opinião (“algumas nem tanto”).

Para a economia, o clima de otimismo prevaleceu. A Bolsa de Valores quebrou recordes históricos e o índice de inflação também recuou MUITO, resultando em uma queda vertiginosa na taxa de juros.

Vale ressaltar que os preços para o consumidor final não recuaram porque a inflação não foi negativa! 😉

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (“Adeus ano velho” do redator chefe da Modal):

O ano de 2019 foi bastante positivo para diferentes mercados.

Desta vez, os entusiastas do mercado de criptomoedas podem comemorar a recuperação do BTC (bitcoin) que, em 2018, havia encerrado na casa de R$ 15.300 (muito abaixo da máxima de R$ 70.000). Se comparado com o ano passado, a valorização foi de aproximadamente R$ 13.901 (fechou na casa de R$ 29.201) – coloquei como aproximadamente porque a volatilidade do BTC, em curto espaço de tempo, é muito alta.

Fonte: Mercadobitcoin

É claro que nem tudo são flores. O facebook, por exemplo, vem se esforçando para impulsionar sua criptomoeda Libra, mas precisa romper algumas barreiras. O ministro suíço Ueli Maurer já se manifestou publicamente afirmando que a moeda digital Libra fracassou em sua forma atual.

Alguns traders afirmam que a análise técnica sobre o BTC aponta uma possibilidade valorização de U$ 300.000. Particularmente, não acredito que aconteça (posso estar errado). A análise técnica aponta possibilidades (probabilidades), mas, no longo prazo, o mercado precisa de fatos sólidos e confiança.

Pois é, o mercado de capitais impressionou tanto quanto…

O índice Ibov surpreendeu quebrando recordes seguidos, provavelmente com uma ajudinha da queda da taxa básica de juros (agora em 4,5% ao ano). O clima de euforia na Bolsa prevalece, mas é preciso manter cautela e os pés no chão.

Encerrou em 115 mil pontos, porém atingiu a máxima de 117 mil

Vale lembrar que antes do impeachment da ex-presidente Dilma, o índice estava abaixo de 40 mil pontos. Perceberam que o índice está prestes a triplicar? Será que é um movimento realmente racional?

Não se enganem, os principais ativos estão sobrevalorizados – principalmente os FIIs (fundos imobiliários) – logo, uma correção nos preços é saudável, esperada e tende acontecer. Não vou nem entrar no mérito das discussões sobre uma possível crise mundial – faz algum tempo que traders profissionais discutem o posicionamento em ETFs de metais preciosos, como ouro e prata. Sinceramente, ainda não tenho uma opinião formada sobre o assunto. Existem muitas teses, inclusive de mais valorização (risos)!

Apesar da Empiricus falar em valorização de até 300k (Ibov), evitem posicionamentos mais expressivos neste momento (de uma só vez), pois é evidente que o nível de risco será alto – sejam cautelosos!

Confiram também a evolução do IFIX em 2019 (índice de desempenho dos Fundos Imobiliários:

Para melhor compreensão dos riscos envolvidos, convido assistir o seguinte vídeo do prof. Arthur Vieira:

Em relação aos ganhos com o Google Adsense, continuo “lutando” para melhorar os resultados.

Por incrível que pareça, não consegui remuneração suficiente no Google Adsense para liberar outro saque. No final de 2018, o desempenho vinha melhorando bem, mas a Google fez inúmeras alterações no algoritmo e regras internas para anúncios e isto me prejudicou MUITO. Como esta não é, nem de longe, minha fonte de receita principal, por enquanto não posso dedicar muito tempo ou esforço nisto. “Não é minha prioridade, no entanto pretendo rever ao longo do tempo.”

Os principais balanços foram liberados no mês passado.

Para ter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=3t19

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, BBAS3, ABEV3, ODPV3, BRCR11 (0,55%), FCFL11 (0,49%), PQDP11 (0,51%), KNRI11 (0,42%), RNGO11 (0,51%), SAAG11 (0,70%), GGRC11 (0,48%), MXRF11 (0,78%), KNCR11 (0,42%), HGRE11 (0,44%), VISC11 (0,46%) e HGBS11 (0,49%). Para variar, a forte valorização dos FIIs continua gerando uma “queda aparente” nos rendimentos – aliás, evitarei novos aportes em fundos com ágio próximo de 50%. Para o ano que vem, precisarei ficar atento com o fundo SAAG11, pois em 2020 a Rio Bravo apresentará uma proposta para incorporar o fundo ao RBVA11 (FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RIO BRAVO RENDA VAREJO) – não estou certo de que seja vantajoso para o pequeno investidor. Felizmente, em função do preço médio dos fundos que mantenho em carteira, o rendimento da carteira continua excelente, sendo reforçado com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, BBAS3, ABEV3 e ODPV3 (o rendimento mais expressivo foi da Ambev – presentão de ano novo).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de ITUB3, CRFB3, KNCR11 e VISC11. O maior aporte foi para VISC11 e o menor para CRFB3. De maneira geral, o aporte foi bastante equilibrado.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A proporção em ações aumentou em decorrência da forte valorização do índice Ibov – em 115 mil pontos

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Para demonstrar mais detalhadamente a “evolução” da carteira (pela valorização), compartilharei o resultado do ganho por ativo (em relação ao preço médio):

PapelP. médioP. mercado%Setor
ABEV318.3819.164.26Consumo nâo Cíclico
BBAS319.252.97175.82Financeiro
BBSE327.7837.8436.21Financeiro
BRCR1199.42117.6918.37Financeiro e Outros
CRFB317.4523.333.53Consumo não Cíclico
EGIE340.0650.8126.82Utilidade Publica
EZTC315.5950.97226.99Consumo Cíclico
FCFL1183.8133.5459.35Financeiro e Outros
FLRY320.3930.449.11Saúde
GGRC11121.99149.922.87Financeiro e Outros
GRND36.9412.3577.97Consumo Cíclico
HGBS11200.86296.3747.55Financeiro e Outros
HGRE11137.42198.744.59Financeiro e Outros
HYPE333.2135.56.88Saúde
ITSA38.9614.157.39Financeiro
ITUB320.3932.1657.72Financeiro
KNCR11109.34104.6-4.33Financeiro e Outros
KNRI11146.27191.8431.15Financeiro e Outros
MXRF1110.0513.8737.97Financeiro e Outros
ODPV314.1717.221.41Saúde
OIBR30.820.864.91Comunicações
PETR39.3532.17243.89Petroleo, Gás e Biocombustíveis
PQDP111334.223990199.05Financeiro e Outros
RNGO1183.7410019.41Financeiro e Outros
SAAG11121.39142.2917.21Financeiro e Outros
VISC11117.12137.4517.35Financeiro e Outros
WEGE319.2335.3483.8Bens Industriais

Alterações da carteira:
– Posições abertas: VISC11 e OIBR3 (apenas para fins especulativos)
– Posições encerradas: FLMA11 e FIGS11

Decidi encerrar as posições em FLMA11 por entender que o fundo passou a negociar com um ágio irracional (efeito manada). Fiz o mesmo com o fundo FIGS11 para direcionar os próximos aportes para o fundo VISC11 (também de shoppings) que é mais diversificado e menos concentrado (por região).

Percebam também que o pior resultado (e único negativo) foi do fundo de papel KNCR11. A razão é simples. Os primeiros aportes foram feitos na corretora Rico. Naquela época, a Rico permitia aportar no fundo mesmo não sendo investidor qualificado (para quem tem mais de R$ 1 milhão em investimentos). Porém, não pude mais aportar quando transferi a custódia para a corretora Modal – na realidade, a Modal é quem estava correta.

Logo, por não poder aportar depois, o KNCR11 foi o único ativo que ficou para trás. Percebem agora a importância dos aportes regulares? Felizmente, a última AGO (Assembleia Geral Ordinária) deliberou pela liberação do fundo para todos investidores. Sendo assim, voltei aportar apenas nos últimos meses.

Conforme exposto anteriormente, os principais ativos apresentaram uma valorização MUITO expressiva. Para efeito de comparação, vejam como foi a performance no fim de 2018 – a diferença é grande.

Quanto ao meu projeto APFTrend (robô trades)…

Não há novidades em relação ao último resultado mensal. Decidi começar um novo projeto, chamado APFTrend-Plus, onde estou organizando melhor o código para futuras manutenções (melhorando a estrutura de código) e incluí suporte para mini índice.

A versão demo disponibilizada anteriormente não funcionará em 2020, porém peço que aguardem pela liberação da versão demo do APFTrend-Plus.

De maneira geral, continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e com a evolução do robô de trades. O ganho da capital da carteira continua superando minhas expectativas. O desempenho da carteira foi fora do padrão em 2019 (muito acima de minha expectativa). Vale lembrar que, no curto prazo, oscilações são naturais e esperadas (com movimentos de repique, por exemplo). Dentro de qualquer tendência, os papeis não se movimentam em linha reta.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Desejo a todos um FELIZ 2020!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!