Estratégia de investimento: considerações finais

A essência da estratégia em si já foi apresentada. Pouca coisa mudará daqui para frente. Mas, ainda veremos algumas alternativas um pouco mais sofisticadas. E o objetivo final de cada investidor é algo muito pessoal.

Procure evoluir profissionalmente para contar com melhor remuneração. Logo, quanto maior for a renda, menor a dificuldade e melhores serão os aportes e investimentos disponíveis. A busca de fontes de renda alternativa pode ser bem vinda e tentarei identificar algumas possibilidades no blog.

Mantenha-se fiel as etapas descritas anteriormente. A conduta será a mesma para alcançar R$ 200, 300, 500 mil ou mais. Ao longo do tempo a capacidade de adquirir bens de qualidade superior (ou luxo) ampliará. Esta é uma evolução financeira real, diferente da fantasia do crédito fácil. Mas, requer inteligência e maturidade para não se perder no meio do caminho.

O processo deve ser mantido ao longo da vida e passado entre diferentes gerações. Mesmo que, em determinado momento, a preocupação com a evolução do patrimônio diminua (quando enriquecer), o esforço para preservar será eterno. Vale lembrar que é por ignorar este tipo de cuidado que ex-jogadores de futebol (bem sucedidos) e outras celebridades acabam perdendo tudo.

Não imagine que isto representa uma vida de privações e que os frutos serão colhidos apenas no final da vida. Não é verdade. A qualidade de vida vai melhorando durante o processo de evolução financeira. Mas, é claro que não acontecerá por milagre ou osmose. Depende da evolução de sua renda (no sucesso profissional), bem como do patrimônio ou reserva financeira (no sucesso como investidor).

Para esclarecer um pouco mais, darei alguns exemplos dos benefícios (bem simples).

Imagine passar por um problema de saúde e descobrir que o plano não cobre o exame que você precisa com urgência. Em alguns casos, dependendo da reserva financeira, podemos desaplicar o valor necessário para o exame e, em seguida, entrar na justiça para reaver o dinheiro desembolsado. É melhor que acionar a justiça e ficar aguardando pela resposta sem ter o exame em mãos. Na minha visão, uma tranquilidade como esta já justifica o “sacrifício”.

Depois de alguns anos também será possível adquirir bens de maior qualidade (ou luxo). Ao atingir um montante superior a R$ 200.000, o rendimento da aplicação já “financia” sua viagem de férias. Com rendimentos mais expressivos, a troca de carro – por um modelo melhor – passa a ser uma possibilidade mais próxima, desde que o impacto sobre o patrimônio seja pouco significativo. Basta vender o carro atual e resgatar a diferença. Não custa lembrar que, desaplicar R$ 100.000 (de um total de R$ 200.000), para uma troca de carro, seria uma grande estupidez (no mínimo).

E com um volume financeiro superior a R$ 200.000 a evolução será rápida mesmo sem reaplicar. Em 10 anos, um fundo de baixo risco (ou renda fixa), com rendimento de 0.90% ao mês, já levaria a R$ 586.000 (quase 3x). O ganho, com os juros compostos, é exponencial. Agora imagine as possibilidades se incluirmos renda variável em nossos investimentos.

Você deve ter percebido que o processo de evolução patrimonial não é exatamente finito. Quanto maior o patrimônio, melhor. A visão de independência financeira é um pouco relativa e depende do padrão de vida que cada um almeja para si. Uma renda passiva de R$ 10.000 pode ser muito atrativa para alguns e insuficiente para outros. O patrimônio conquistado também tem influência; alguns investidores podem levar uma vida tranquila, por vários anos, simplesmente se desfazendo de algumas de suas ações ou imóvel (caso for dono de vários) – não fará a menor diferença, desde que não mude sua realidade financeira.

No momento em que estivermos mais confortáveis ou seguros para investir no mercado de ações ou FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários), algumas medidas e cuidados devem ser tomados. E apesar do FII ser considerado renda fixa (no passado), é fácil perceber características bem peculiares.

Acredito que é mais vantajoso começar pelo FII antes de investir no mercado de ações. Mas, para familiarizar-se mais rápido com o ambiente da Bovespa, faça o investimento você mesmo através do home broker de uma corretora de valores. Desta forma você poderá acompanhar o movimento do mercado de ações também. A vantagem imediata dos FIIs diz respeito ao rendimento advindo de alugueis. E as vantagens não param por aí. Não há incidência de IR, o consumo do rendimento não é abatido do “principal” e é corrigido pela inflação. Isto pode ser muito útil para auxiliar no processo de novos aportes, reinvestindo no próprio ativo ou em outros fundos (por exemplo). Com o tempo contaremos com uma renda recorrente maior que auxiliará, inclusive, na compra de ações. Por fim, também poderemos usufruir desta renda no futuro.

Para investir em FIIs, o importante é aplicar apenas em fundos de primeira linha. Nada impede analisar e identificar cada fundo por conta própria. Mas, não é simples e demanda tempo. Imagine, por exemplo, acompanhar a taxa de vacância ou a revisão de cada contrato. Neste caso, considero a busca de consultoria especializada muito bem vinda. E, neste quesito, a Empiricus se sobressai, produzindo um material de qualidade e grande riqueza de detalhes (ajuda muito e poupa um tempo precioso). Existe uma equipe dedicada apenas para esta atividade – dificilmente teremos a mesma desenvoltura ou tempo livre na avaliação dos fundos.

Já o mercado de ações requer uma cautela maior. Pode ser o seu melhor investimento ou o pior.

Não basta estudar, é preciso adquirir experiência e aplicar o conhecimento corretamente. Não pense que isto é tão óbvio, porque não é. Primeiro compreenda qual é a verdadeira finalidade da Bolsa de Valores. No início seja humilde e invista com a maior simplicidade possível, “sem visar ao lucro pontualmente”. E não estou louco quando afirmo isto (risos). Invista visando valor. Ou seja, torne-se sócio de boas empresas avaliando o balanço (lucro, P/L, dívida e ROE, por exemplo).

Acredito que o ideal seja investir baseado em value investing”, seguindo o modelo Buy and Hold. Ou seja, permaneça sócio de boas empresas e cresça junto. Neste caso, a escolha do ativo é baseada na “análise fundamentalista”. Para evitar uma exposição de risco desnecessário, procure diversificar com empresas de diferentes setores (Tecnologia, Petróleo, Bancos, Construção e etc).

Muita calma com a contratação de consultoria ou cursos.

As principais casas de consultoria, no Brasil, são Empiricus e Toro Radar. Ambas produzem material de qualidade – digo isto porque pesquisei antes e tenho assinatura. Mas, não quer dizer que devemos assinar todos os relatórios disponíveis. Pelo contrário, o investidor que fizer isto correrá o risco de entrar neste mercado em desvantagem até recuperar o capital investido (isto se recuperar).

Alguns relatórios são ofertados de forma distorcida, com técnicas de marketing digital, para chamar a nossa atenção. Algumas comparações são forçadas. Isto sem falar nas centenas de cursos ou e-books vendidos por ai que também seguem as mesmas características. Não existe retorno garantido.

Tenho visto também inúmeros anúncios envolvendo uma técnica, conhecida como “Tape Reading”, que visa acompanhar o movimento dos grandes players (os tubarões). O objetivo é o pequeno investidor ser capaz de perceber o movimento inicial dos grandes e, com isto, tentar “surfar na onda dos tubarões”. Parece brilhante (na teoria, ainda mais), mas vejo um pequeno problema: “o método é trabalhoso e requer uma dedicação quase exclusiva”. Cada segundo é importante. Como não vivo disto, não serve para mim. E também tenho minhas dúvidas sobre a eficiência. Por esta razão prefiro não investir tempo e dinheiro nisto.

Não siga dicas de fóruns. Avalie o balanço das empresas e as selecione de acordo com seus critérios.

Invista em boas empresas e fuja de empresas em recuperação judicial. Bons investimentos tendem a ficar cada vez melhor e maus tendem a ficar cada vez pior. Continue sócio enquanto houver representação de valor (com lucros consistentes e dívida sob controle).

Estratégia de investimento: conquista do primeiro objetivo

Uma pessoa disciplinada é capaz de alcançar este objetivo antes do que imagina, principalmente se mantiver o hábito de reaplicar. Acredite, não é uma realidade tão distante. E se for “jovem”, com poucos compromissos ou responsabilidades, aproveite o momento e faça os maiores aportes que puder (no futuro, dificilmente terá a mesma oportunidade).

Mas, para que todo este esforço faça algum sentido, é preciso ser capaz de manter o patrimônio em crescimento. Há limites e momento certo para consumir parte do dinheiro.

Alcançado o primeiro objetivo, possibilidades mais promissoras surgirão. Não desperdice a chance. A estratégia visa tanto ao enriquecimento quanto a conquista da liberdade financeira. Apesar de parecer um montante mais imponente, ainda há um longo caminho para percorrer. Não permita que o impulso consumista fale mais alto. Portanto, ainda não é hora de pensar no carro 0 km dos sonhos – carro não é investimento, é despesa.

Apesar da afirmação parecer um tanto relativa, procure usar o “bom senso”.

Entenda e aceite que a aquisição de “bens de consumo” deve ser compatível com o “patrimônio acumulado. Ou seja, ela não pode comprometer uma parte muito significativa, sem que haja uma forte razão. Não basta caber no orçamento. Do contrário, a tendência é que tanto o poder aquisitivo quanto o patrimônio diminuam, não permitindo a evolução financeira. O que buscamos é a conquista de uma renda passiva, bem como a formação de um patrimônio com valor agregado.

É a evolução do patrimônio e reserva financeira que dita o poder aquisitivo – não basta ter dinheiro. Uma “pessoa realmente rica” não deixa de ser rica por ter comprado um Audi esportivo.

Mesmo que o seu objetivo final não seja o enriquecimento financeiro, acredito que o sonho de todo trabalhador seja conquistar um padrão de vida que ofereça maior tranquilidade e conforto. E, para viabilizar isto, a recomendação tem sido construir uma reserva financeira que corresponda a, pelo menos, 6 meses de salário (2 anos é o ideal). É praticamente uma margem de segurança.

Com R$ 50.000 disponível, investir em fundos de baixo risco, como o Referenciado LP DI, passa a ser uma possibilidade bastante interessante. Ainda assim, não se prenda apenas a rentabilidade. Avalie o custo do aporte inicial, taxa de administração, taxa come-cotas e o histórico de rendimento.

Vejamos algumas possibilidades, por exemplo:
http://www37.bb.com.br/portalbb/tabelaRentabilidade/rentabilidade/gfi7,802,9085,9089,10.bbx?tipo=2&nivel=1000
https://www.itau.com.br/investimentos-previdencia/fundos/rentabilidade/

Vale lembrar que não estou fazendo recomendação de investimento, corretora ou banco. Apesar de citar algumas vezes, meu objetivo se atém em mostrar possibilidades e demonstrar uma sequência lógica que facilite no entendimento. A escolha final é pessoal.”

Concluído o primeiro objetivo, é possível raciocinar com a manutenção de um bom investimento por longos anos ou, quem sabe, uma vida inteira. Mas, a essência da estratégia deverá permanecer, mantendo frequente os aportes mensais e dispondo de algum valor na Poupança para não abrir mão da flexibilidade (liquidez).

Com isto, podemos atualizar o próximo objetivo para R$ 100.000. Mas, não assuste. Esteja certo de que o primeiro foi o mais desafiador. A boa notícia é que o esforço necessário para os próximos R$ 50.000 será menor, pois o benefício dos juros compostos será mais intenso (não estamos mais partindo do zero). E vai melhorar ainda mais a cada ano.

Jamais perca o hábito de poupar e (re)investir. Este processo será mantido por toda vida. Conforme, o patrimônio evoluir começaremos a usufruir com mais qualidade e tranquilidade. Seja paciente.

Alguns investidores adotam um perfil muito conservador e não aceitam elevar sua margem de risco. Se este for o seu caso, mantenha o foco em investimentos de renda fixa ou fundos de investimentos de baixo risco. Por outro lado, não existe uma regra que determine o momento certo para adotar um perfil moderado ou arrojado.

Até algum tempo atrás, eu era muito reticente com investimentos mais arriscados, como o Mercado de Ações. Hoje, vejo que – com muito estudo e dedicação – é possível tirar proveito destes investimentos. Minha recomendação é: estude muito, comece aos poucos e não subestime os riscos. E, ao optar por investimentos de renda variável, aceite que pequenas e limitadas perdas farão parte de sua trajetória (principalmente entre traders). O importante é que os ganhos superem as perdas.

Mas… aceitar um risco maior, não significa ser imprudente.

Tenho visto recomendações de investimento envolvendo riscos desnecessários e difícil de mensurar. O bitcoin, por exemplo, apresenta vantagens interessantes, como facilidade de movimentação (em transações), mas é muito arriscado para ser visto como alternativa de investimento.

O número de admiradores do bitcoin vem crescendo de forma espantosa e muitas pessoas estão visualizando como excelente oportunidade de investimentoé um grande erro. O bitcoin é uma criptomoeda, com pequena aceitação e vem tentando ganhar espaço nas negociações pela Internet – o que é bom. Mas, infelizmente, tem se mostrado uma moeda bastante especulativa. A volatilidade é muito agressiva. É possível conferir diferença superior a R$ 100 no “intervalo de uma semana”. Não há como falar em investimento sólido e seguro com estas características. NÃO recomendo como investimento.

Estratégia de investimento: primeiros passos

A primeira etapa consiste basicamente em criar e exercitar o hábito de poupar e (re)investir de forma consciente e com baixo risco. Sendo fiel a estratégia (mantendo recorrente), o resultado tende a ser positivo e gratificante, motivando assim o aperfeiçoamento do investidor.

A chave do sucesso está na repetição de “poupar e investir (ou reaplicar)”.

Não assuma riscos que não puder suportar ou lidar. Concentre-se no exercício de poupar. No início, a primeira meta é investir com tranquilidade, sem passar pelo trauma de perder dinheiro; ainda mais em um momento de crise econômica como o atual. E, por mais estranho que pareça, o investimento inicial na caderneta de poupança é um excelente ponto de partida.

Comece (re)aplicando o dinheiro na poupança. Quando surgir uma “gordurinha” extra, que permita diversificar com maior tranquilidade, será a hora pensar em sofisticar um pouco mais. Para não ficar muito vago, acredito que a oportunidade surge quando o capital de giro, aplicado na poupança, atingir R$ 10.000. Abaixo disto, sua posição não é tão confortável assim. A partir deste patamar, já é possível melhorar os rendimentos, mantendo o grau de risco. Mas, não se afobe.

O primeiro objetivo, no valor de R$ 50.000, será o mais desafiador, pois o rendimento depende do montante aplicado. E, no início, será pequeno. Por isto os aportes mensais são fundamentais. Não há uma regra que dite como proceder. Algumas pessoas começam diversificando com renda variável também, mas não recomendo quando os recursos financeiros são escassos ou a experiência sobre o assunto for limitada. Particularmente, considero mais sensato trabalhar com investimentos de baixo risco primeiro (como renda fixa). O ideal é buscar uma evolução sólida, sem ter que lidar com grandes solavancos ou perdas financeiras logo de saída. Digo isto, porque a finalidade, neste artigo, é adotar uma sequência lógica que atenda diferentes realidades, permitindo assim uma ampliação gradativa da reserva financeira e o aperfeiçoamento do investidor.

A preocupação com a liquidez costuma ser maior no início, pois um imprevisto financeiro pode impor o resgate parcial ou total a qualquer momento. Por isto a recomendação de investimento na Poupança. Vale lembrar que, em função das taxas de juros, é preferível realizar um resgate total a começar uma dívida. Conforme comentei, em outros artigos, o processo de enriquecimento depende de alguns pré-requisitos, e não carregar dívidas é um deles – de grande peso, vale ressaltar.

Felizmente, existem alternativas interessantes que “podem amenizar” esta preocupação. Além dos Títulos do Tesouro, investimentos em Letras de Crédito, como o LCI (por exemplo), são excelentes alternativas, oferecem bons rendimentos e permitem, inclusive, o resgate parcial. Mas, só contam com liquidez diária “depois de 90 dias da data de aplicação (carência de 3 meses)” – já foi melhor. No caso do LCA, é um pouco mais complicado porque a aplicação inicial é de R$ 30.000.

De qualquer forma, a preocupação descrita anteriormente diminuirá com o crescimento da reserva financeira. Portanto, para agilizar o processo, não abra mão de manter os aportes mensais. A partir de R$ 10.000 a diversificação começa a ficar mais atrativa. Neste patamar, tanto o LCI como o CDB DI passam a ser excelentes opções. Vários bancos ou corretoras aceitam aplicação mínima a partir de R$ 5.000 no LCI, e R$ 500 no CDB DI. Então, ao realocar R$ 6.000 no LCI, visando o longo prazo, teríamos ainda R$ 4.000 aplicados na Poupança. Perceba que a preocupação com a disponibilidade do dinheiro já não é a mesma. Agora podemos levar o investimento mais rentável até o fim e ainda dispomos de R$ 4.000 para eventuais emergências.

Na fase inicial, “a diversificação não será tão pertinente”. O importante é manter o hábito de separar até 20% do salário (ou o que puder) para reaplicar, mesmo que seja na Poupança. Por mais incrível que pareça, uma simples atitude como esta tende a determinar o nosso sucesso como investidores.

Há uma série de alternativas de investimentos, de renda fixa, com bons rendimentos, principalmente neste momento em que as taxas de juros estão estratosféricas. Mas, não tente tirar “proveito de cada uma”, pois sua margem de erro certamente aumentará (não compensa). O fundamental é manter consistente o crescimento da reserva financeira.

Para o pequeno investidor (meu caso), o que realmente importa é aplicar gradativamente em bons investimentos. Não precisamos e nem devemos fazer malabarismos. O processo precisa ser simples e gradativo. Quanto mais tempo permanecermos em bons investimentos, melhor. Em alguns casos, podemos até aproveitar um momento favorável para determinado investimento (como TD ou CDB), fazendo apenas novos aportes nele – desde que os riscos sejam bem compreendidos e atenda aos nossos critérios. Mas, para não perder dinheiro, não fique “pulando de galho em galho”. E acredite, a perda será certa para quem fizer. Não cometa a tolice de comprometer bons investimentos para apostar em outro que aparenta ser “melhor”.

Mensurar se a troca de investimento (total ou parcial) será realmente vantajosa não é nada trivial. Caso esteja posicionado em bons investimentos, não faça. De imediato, perde-se dinheiro com taxas “de resgate”. E, dependendo do valor, pode ser bastante expressivo. No caso de um resgate parcial, leve em consideração a redução de rendimento desse investimento. Também será necessário analisar e comparar o histórico de rendimento dos últimos anos. E, mesmo assim, não há garantias. É muito difícil mensurar, com precisão, se o novo investimento realmente compensará as perdas assumidas.

A troca normalmente faz sentido quando o ativo deprecia e a perda de valor for um risco iminente. Como ainda estamos lidando com perfil muito conservador, não há muita razão para falar em troca. Mas, fará sentido quando (ou se) incluímos ativos de renda variável em nossa diversificação.

Por fim, mantenha o foco no primeiro objetivo (R$ 50.000) e, além dos aportes mensais, também reaplique o dinheiro disponível ao atingir o vencimento das demais aplicações. Lembre-se que dinheiro parado é rendimento perdido. Extraia, ao máximo, os benefícios dos juros compostos, mantendo uma estratégia eficiente de reaplicação em bons investimentos.

Confiram o grande potencial dos juros compostos ao longo dos anos:
http://www.clubedospoupadores.com/simulador-de-juros-compostos

Esta é a base para o sucesso da estratégia.
As etapas seguintes carregam consigo a essência das considerações feitas
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BTG recorre ao Fundo Garantidor de Créditos

Infelizmente, mais uma semana encerra com informações negativas.

O banco BTG Pactual (BOV:BBTG11) conseguiu uma linha de crédito especial de R$ 6 bilhões com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), disponíveis imediatamente. A operação conta com a garantia da carteira de crédito do banco, fiança e recursos dos acionistas controladores. – Fonte ADVFN

Para descontrair

Para descontrair um pouco…
Pode não ser real, mas muita gente vai se identificar! (risos)

O vídeo também serve como alerta para os novatos, pois o desenrolar da história é, sem sombra de dúvida, bastante comum (infelizmente). Passei por algo parecido durante minha primeira experiência – quando achei que saberia lidar com ações de empresas como Milk11 e Agen11. Mas, aprendi. E foi um aprendizado bastante “salgado”. O grande problema é que a maioria das pessoas entra na Bolsa de Valores com o propósito errado. Começarei a escrever mais sobre tudo isto.