A semana está terminando repleta de informações desagradáveis.
Se ontem havia uma boa notícia para Vale, hoje não há nada para comemorar. O rompimento das barragens da mineradora Samarco causou um estrago de proporções devastadoras (em todos os sentidos). Segundo a ADVFN, “a Samarco, fundada em 1977, é controlada em partes iguais pela Vale e BHP”. O papel (VALE3) fechou em queda de 7,20%, a R$ 15,73. Seja como for, o balanço da empresa não tem me agradado muito. Ficarei apenas observando (de fora).
A greve na Petrobras resultou em perdas significativas na produção de petróleo. Segundo o site da Globo (G1), “os petroleiros protestam principalmente contra o plano de venda de ativos da petroleira, de mais de US$ 15 bilhões até 2016. Além disso, querem a retomada dos investimentos da Petrobras, o fim das demissões e a garantia de benefícios”. Mas, pelo visto, ainda não entenderam a dimensão real do problema. As medidas são necessárias, pois a Petrobras carrega consigo a maior dívida do mundo (em mais de 400 bilhões de reais). Não pode continuar afundando. Apesar de tudo, ainda acredito no potencial da empresa para longo prazo e sigo como sócio com representação de 17,18% de minha carteira de ações e FII.
Também fomos presenteados com a informação de que os Estados Unidos criou 271 mil vagas de emprego em outubro, muito acima do esperado – ótimo para ELES. Este dado é importante porque revela maior flexibilidade para elevação da taxa de juros americana. A alta dos juros pode gerar uma fuga de capitais dos mercados emergentes (como o nosso). Isto, por si só, já abre espaço para muita especulação.
Enfim, com tanta notícia negativa não é de se espantar a queda de 2,35% do IBovespa.