Para investir há inúmeras possibilidades e com diferentes graus de risco. Quanto maior a rentabilidade, maior o risco. A principio, é a partir do perfil de investidor que se determina as necessidades, critérios e o nível de risco aceitável de cada um. Identificar o perfil é o primeiro passo de todo investidor, evitando assim a aquisição de investimentos inadequados.

Não é necessário tentar se enquadrar em um “perfil fixo” (como conservador, moderado ou arrojado/agressivo), embora a maioria das pessoas acredite que sim. O ideal é evoluir como investidor ao longo do tempo, levando a ajustes no perfil.

Os investimentos podem ser classificados, em função do risco, como “Renda Fixa” (baixo), “Renda Variável” (alto) e “Fundos de Investimentos” (baixo, moderado ou alto). Há também uma classe de “Investimentos Alternativos”.

Perceba que, na realidade, é a classificação (ou tipo) do investimento que determina o risco. Mas, seu banco (ou corretora) lhe instruirá ou fará recomendações de investimentos de acordo com o seu perfil – traçado, normalmente, a partir de um questionário fornecido na abertura da conta (pode ser atualizado a qualquer momento). É bastante útil, pois facilita na seleção do investimento, atuando como filtro.

Se você tem preferência por investimentos com rendimento menor (ou modesto), prezando pela segurança (baixíssimo risco), seu perfil tende a ser “conservador“ – a chance de perda será mínima. Com isto, inúmeros investimentos, mais arriscados (como ações), são descartados. Mas, não quer dizer que você deva seguir isto para sempre. Acredito que o ideal seja investir de forma gradativa e evoluir com o tempo.

Para obter maiores informações sobre os diferentes perfis, recomendo a seguinte leitura:
http://blog.bussoladoinvestidor.com.br/teste-perfil-de-investidor/
http://www.clubedospoupadores.com/investimentos/teste-perfil-investidor.html
http://ynvestimentos.com.br/2013/11/teste-seu-perfil-de-investidor/

Confiram o resultado que obtive (em ynvestimentos):

“Como invisto há muito tempo, meu perfil sofreu alguns ajustes – percebam que o equilíbrio é grande. É por esta razão que costumo dizer que o investidor não é obrigado a se enquadrar em um perfil fixo“.

Por questões de segurança e amadurecimento, comece mantendo o foco na aquisição de ativos de “Renda Fixa (RF)” ou “Fundos de Investimentos (FI)” de “baixo risco” – assumindo um perfil conservador. Acredito que seja a forma mais sensata de começar, com baixa exposição e sem muitas surpresas ou possível desistência.

Vale lembrar que, independente do perfil, investimentos seguros devem fazer parte de toda carteira de investimentos (até como forma de diversificação).

Estude muito antes de entrar na Bolsa de Valores e procure entender bem as metodologias de investimento. É possível investir com segurança e, ao contrário do que parece, você não precisa ser “trader” e nem ficar acompanhando cotação a cada segundo. E quando (ou se) entrar, procure não ser ganancioso.

No próximo artigo veremos quais critérios são levados em consideração para a escolha do investimento.

“Fique tranquilo, caso se sinta inseguro, apesar de pouco recomendado, deixe seu dinheiro na poupança até decidir onde aplicar. Pois, pior que um rendimento baixo é não ter rendimento algum. A grande vantagem disto é que você pode separar o montante destinado para investimento e, neste caso, o “giro” (na troca) não terá um custo alto ou incidência de impostos.“.

– A importância de investir, segundo a BM&FBOVESPA

– Este vídeo do canal Exame.com reforça o que foi dito