Resultado do mês de novembro (2020)

Como alguns acontecimentos positivos, importantes e impactantes em minha vida pessoal pedem maior dedicação, farei uma abordagem mais direta neste final de ano. Preciso dar uma atenção maior para meu casamento e mudança de residência. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

O mês foi marcado pelas eleições brasileiras e norte americanas. Por aqui, escolhemos prefeitos e vereadores. Já, nos Estados Unidos, o resultado surpreendeu elegendo Joe Biden como presidente (apesar das inúmeras tentativas de reverter o resultado juridicamente).

Aliás, em relação às eleições, o interessante foi que o resultado norte americano também gerou bastante discussão por aqui – alguns grupos tentam fazer acreditar que o resultado foi fraudulento, mas não acredito nesta possibilidade e entendo que o desfecho final já está estabelecido. Vale ressaltar que o Brasil possui inúmeros acordos com os Estados Unidos em andamento e, mesmo assim, foi um dos poucos países que optou em não cumprimentar Joe Biden – movido, provavelmente, muito mais por questões pessoais e ideológicas.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Em relação a economia nacional, tivemos uma novidade bastante interessante e inovadora. Finalmente, na metade do mês, o PIX (Pagamento Instantâneo – gerido pelo Banco Central) foi liberado.

A ideia, com o PIX, é oferecer um serviço de pagamentos e transferências contínuo (todos os dias da semana e 24h por dia), rápido (até 10 segundos) e gratuito para pessoa física. Fiz algumas transferências e fiquei bastante impressionado – o valor já estava disponível assim que consultei a outra conta (menos de 5s).

Em relação a segurança do PIX, recomendo apenas tomar cuidado para cadastrar as chaves diretamente no home banking ou App de sua instituição financeira (não confie em links enviados por terceiros) e evite cadastrar, como chave PIX, o CPF e número de telefone. Vale lembrar que sua chave será sempre vinculada à uma conta corrente ativa em seu nome.

Neste mês, com mudança de residência e casamento marcado para janeiro de 2021, não fiz aportes mensais; na realidade, realizei algumas retiradas. A princípio, minha intenção é fazer a mudança final antes do Natal.

Agora, depois dos 40 (risos), encontrei uma razão especial para tomar uma decisão que nunca senti confiança anteriormente. O ano de 2020 tem sido complicado, mas tive a felicidade de encontrar uma parceira em que consigo enxergar uma grande sincronia emocionalmente, financeiramente (como lidamos com dinheiro) e ideais de vida. E o mais importante: encontramos amor e respeito. Assim, apesar das fortes turbulências de 2020, tornamos o nosso ano mais suave! 😉

Por diferentes razões, incluindo a pandemia e objetivos, optamos pelo casamento civil e um pequeno jantar em família (infelizmente, não será possível reunir todos).

Para os mais curiosos, saibam que os custos para dar entrada no cartório pode variar de acordo com o Estado ou cidade. A entrada da documentação em cartório ficou em R$ 500. É possível casar sem os custos do cartório, porém os noivos precisam fazer uma “Declaração de Hipossuficiência” (não é o nosso caso). Em média, o custo do par de alianças em ouro 18k, com 8 gramas cada, tende variar entre R$ 2.000 à R$ 3.000.

Por fim, para registrar o momento especial (não temos intenção de festa), alugamos/reservamos um pequeno espaço bem decorado e aconchegante para o jantar em família.

Voltando aos investimentos…

Dos ativos que mantenho posição em carteira, foram liberados os balanços referentes ao 3T20 de BBAS (Banco do Brasil), ITSA (Itaúsa) e CRFB (Grupo Carrefour/Atacadão). O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,5 bilhões no 3T20, aumento de 5,2% frente ao 2T20 e decréscimo de 23,3% em relação ao 3T19. O lucro líquido recorrente de Itaúsa atingiu R$ 51 bilhões no 3T20, representando redução de 23% em relação ao 3T19.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20
https://financenews.com.br/?s=3t20

Quanto aos investimentos e resultado da carteira…

Recebi proventos de BBAS3, GRND3, CRFB3, BRCR11 (0,53%), FCFL11 (0,46%), PQDP11 (0,26%), KNRI11 (0,41%), RNGO11 (0,59%), HGRU11 (0,54%), GGRC11 (0,49%), MXRF11 (0,58%), KNCR11 (0,27%), HGRE11 (0,43%), VISC11 (0,34%), HFOF11 (0,54%) e HGBS11 (0,19%). Em relação as posições em carteira, não há muita novidade para comentar e o rendimento permanece estável. Conforme abordado no resultado anterior, encerrei minha posição no fundo RBVA11 (apesar do excelente rendimento) e abri em HGRU11 (CSHG Renda Urbana). De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, GRND3 e CRFB3 (o rendimento mais expressivo foi de BBAS3).

Desta vez não realizei novos aportes. Todos os recursos disponíveis no mês foram destinados para o planejamento do casamento, aquisição de móveis e utensílios para casa.

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o fundo HGRU11, recomendo assistir:

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos permanece equilibrada porque, em meses anteriores, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

Percebam houve uma mudança pouco significativa na carteira (quase imperceptível). A partir de agora, o CEI também exibirá o Tesouro Direto na composição da carteira. Na realidade, já tenho exposição aos títulos públicos através de fundos de investimentos. Ocorre que, no mês passado, após uma pequena instabilidade, confirmei uma aplicação em Tesouro Direto acidentalmente enquanto estava navegando no ambiente da Clear. A interface não deixou muito claro no momento e também não me deu a chance de revisar e confirmar. A aplicação aconteceu em um único clique. Resolvi manter!

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Vale lembrar que minhas prioridades para dezembro e janeiro serão pessoais e, neste período, também não farei novos aportes (dependerá da disponibilidade de recursos) e nem operações especulativas. Neste meio tempo venho realizando revisões e melhorias no projeto APFTrend.

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de setembro (2020)

Pois é, parece que o tempo voou e estamos prestes a concluir um “ano praticamente perdido”. A pandemia paralisou o mundo e o novo temor de uma segunda onda de contaminação gerou bastante turbulência nas últimas semanas. Algumas questões internas também ampliaram o clima de tensão por aqui. Particularmente, entendo que este clima de incertezas e intensa volatilidade já era esperado. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

O mês foi relativamente desafiador para o país em diferentes sentidos!

No cenário interno, duas notícias causaram fortes turbulências na Bolsa brasileira: a possibilidade da volta da “CPMF digital” e, mais recentemente, as incertezas quanto a forma do financiamento do programa “Renda Cidadã“.

Para não prolongar o assunto, sugiro assistir o seguinte vídeo:

Também fomos surpreendidos com o aumento do índice de inflação que refletiu diretamente sobre os preços de alimentos básicos do Brasil, como foi o caso do arroz.

Alguns associaram o problema à pandemia. No entanto, segundo o portal InfoMoney, foi a moeda desvalorizada e importação em larga escala de alimentos por parte da China que provocou uma explosão nos preços ao consumidor. Sem sombra de dúvidas, o maior beneficiado foi o Agronegócio (e faz sentido, foi uma oportunidade rara), mas a forma como os negócios foram conduzidos não foi favorável para população, principalmente pelo momento em que vivemos.

É evidente que os efeitos da pandemia serão sentidos mais adiante. O país está oficialmente em recessão técnica novamente. Seja como for, este é um desafio que será encarado por praticamente todos os países. O PIB do G20, por exemplo, registra tombo recorde de 6,9% no segundo trimestre – a China foi o único país que registrou crescimento de 11,5% (teorias de conspiração não levam a nada).

Na MINHA OPINIÃO, outro fator que influenciou no aumento do índice de inflação foi o controle da taxa de juros estabelecido nos últimos anos – em aproximadamente dois anos, conferimos uma redução de 14.5% para 1.90% (é a taxa DI atual). Milagre? Entendo que a economia interna vem melhorando, porém a redução aplicada parece ser artificial demais e muito antecipada. Não acredito que a recuperação econômica tenha sido tão forte e em curtíssimo espaço de tempo. Vale frisar que é uma visão pessoal.

Aliás, a redução acentuada na taxa de juros costuma refletir diretamente na disponibilidade de capital estrangeiro. Levando em conta o histórico econômico do país, o Real é uma moeda estável, porém está longe de ser uma moeda muito segura. Sejamos realistas, o critério de 99% dos investidores (pequeno ou grande) no mundo é a relação risco / retorno. Logo, com as taxas atuais tão baixas e aversão ao risco, o país perdeu a atratividade. A fuga de capital estrangeiro era algo esperado também! Não acredito que o discurso de “crise ambiental” influencie tanto na fuga de capital estrangeiro do Brasil. Podemos usar o discurso politicamente correto que quiser, mas o que realmente dita o interesse por determinado investimento é a relação risco / retorno. Investimento não é caridade.

Se avaliarmos tudo isto friamente, mesmo após a liberação das BDRs (Brazilian Depositary Receipt) para investidores não qualificados, investir fora do Brasil diretamente tem despertado o interesse de muitos brasileiros também. Não é tão raro encontrar dicas e recomendações de aportes mensais fora do país – você provavelmente já até ouviu falar sobre a Corretora Avenue. Ainda não é o meu caso, porém penso no assunto.

Felizmente, o mês encerrou com a notícia positiva para a economia brasileira de que “em meio a queda nas importações e exportações, a balança comercial brasileira tem US$ 6,1 bi de superávit em setembro“.

No mundo, o receio de uma segunda onda de contaminação do Covid-19 tem gerado bastante estresse.

Apesar de tantos questionamentos quanto a apuração (principalmente por viés político), o número de vítimas fatais do Covid-19 já supera a marca de 1 milhão ao redor do mundo. E, ao que tudo indica, a Índia terá um grande desafio para conter a propagação do vírus (está acelerando) – infelizmente, é difícil acreditar que estejam preparados. De maneira geral, o número de casos tem se mostrado crescente na Europa e vem causando uma preocupação generalizada com o surgimento de uma segunda onda, algo que resultou na queda das principais Bolsas de Valores – o Ibov, por exemplo, está cada vez mais distante dos 100.000 pts registrados no mês passado.

Felizmente, podemos apontar alguns avanços. A OMS anunciou a distribuição de 120 milhões de testes rápidos para países de baixa renda (incluindo o Brasil). Outra informação animadora foi o excelente resultado conferido nos testes realizados com a vacina Coronavac – segundo o portal Exame, “Um estudo divulgado pelo governo de São Paulo em relação à vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan contra o novo coronavírus apontou que, dos 50 mil voluntários testados na China, 94,7% não apresentaram efeitos colaterais graves – aqueles que apresentaram algum sintoma (5,36%) tiveram dor no local da aplicação, fadiga e febre.”

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Aliás, vou aproveitar o momento para tecer alguns comentários quanto a Corretora Modalmais

Conforme exposto em resultados anteriores, minha insatisfação diante da grande dificuldade de comunicação com a Corretora levou à solicitação da transferência de custódia da Corretora/Banco Modalmais para outro Banco. Confesso que o processo foi mais simples que imaginei. Ainda assim, resolvi dar mais uma chance para a Corretora mantendo uma pequena parcela das operações de trade. Pois é, este foi meu segundo arrependimento.

Recentemente, a Modalmais disponibilizou um serviço chamado “Meu Stop” para gerenciar limites para perdas patrimoniais. Em um primeiro momento, talvez você até entenda que é um recurso interessante para a proteção dos clientes, mas nem tudo é o que parece (principalmente se direcionarmos pequenos volumes financeiros).

O controle “Meu Stop” é feito automaticamente e pode ser ajustado pelos clientes. O problema é que, ao fechar a posição, este serviço tem um custo adicional de R$ 12.00 por contrato (e, segundo a atendente, R$ 25 por ação). Então, ao atingir o gatilho de saída você consolida o prejuízo da operação somado aos custos do serviço e custos operacionais da Bolsa. Neste caso, a propaganda de corretagem zero já não impressiona mais.

Na apuração de IR que faço com o programa IRPFBolsa, conferi um prejuízo bastante significativo onde mais da metade do valor foi referente aos custos operacionais. Acredite, este recurso de zeragem automática não é tão vantajoso para o pequeno investidor, mas será extremamente lucrativo para Corretora. Particularmente, acho até válido oferecer o serviço, desde que forneça ao cliente a possibilidade de aderir ou não. A garantia de segurança para a Corretora poderia ser atingida usando um controle de margem de garantia fixa (em dinheiro). Então, não tem desculpa: EU não acredito que o serviço foi disponibilizado visando o melhorias para os clientes.

Contactei a Corretora, porém não ofereceram nenhuma alternativa

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBAS3, ITUB3, CRFB3, BRCR11 (0,51%), FCFL11 (0,50%), PQDP11 (0,0%), KNRI11 (0,40%), RNGO11 (0,58%), RBVA11 (0,73%), GGRC11 (0,47%), MXRF11 (0,66%), KNCR11 (0,30%), HGRE11 (0,44%), VISC11 (0,14%), HFOF11 (0,44%) e HGBS11 (0,12%). Não há muita novidade, porém, conforme exposto inicialmente, o mês apresentou algumas turbulências e a variação do Ibov assustou um pouco – não foi um período muito confortável para muitos investidores. Ainda assim, posso dizer que continuo satisfeito com a performance da carteira que permanece estável e tem apresentado um excelente resultado. O fundo PQDP11, “para variar”, não distribuiu dividendos, mas já provisionou pagamento para o mês de agosto. De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de BBAS3, ITUB3 e CRFB3 (o rendimento mais expressivo foi de BBSE3 e CRFB3).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de HYPE3 e ITUB3. De maneira geral, a distribuição foi bastante equilibrada. Mais uma vez, minha capacidade de aporte foi reduzida em função dos trades malsucedidos.

Durante o ano realizei algumas “posições especulativas”, algumas de risco controlado (position trade em OIBR3) e outras de extremo risco (day trade com mini contratos).

Apesar da forte turbulência atual, o resultado da posição em OIBR3 (pequena) continua lucrativo com *ganho atual* equivalente à duas vezes o valor investido. Por entender (opinião pessoal) que a empresa está demonstrando bastante eficiência em seu processo de recuperação e por estar pouco exposto ao ativo, decidi manter a posição aberta – particularmente, no patamar atual de preços, não me sinto a vontade para reforçar a posição.

Vale ressaltar que o retorno (lucro) atual em OIBR3, apesar de ser o dobro, não cobre os prejuízos das operações de day trade com mini contratos malsucedidas!

Para quem tem interesse na Oi, recomendo o seguinte vídeo:

E, para quem tem interesse em Itaúsa (ou é sócio), recomendo assistir:

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos permanece equilibrada porque, em meses anteriores, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de agosto (2020)

Atrasei um pouco a publicação do resultado mensal por questões pessoais; não pude evitar. É incrível como o ano está chegando ao fim e continuamos em isolamento social. Tirando a expectativa das vacinas, não há muita novidade. Nas últimas semanas, tanto o home-office como alguns projetos pessoais tomaram bastante tempo. Apesar de alguns “contratempos” (sendo bonzinho) com os trades, não precisei lidar com imprevistos. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Passamos por um mês repleto de incertezas e o mercado continua se mostrado bastante volátil. Conforme comentei no resultado anterior (julho), não acredito que o clima de otimismo dure muito tempo.

Existem fatores pontuais que podem influenciar temporariamente no humor do mercado, como foi o caso do anúncio da Reforma Administrativa. Mas é preciso ter cautela; quando o mercado muda de humor rapidamente, apenas pela expectativa de uma notícia, o risco aumenta na mesma proporção. O Ibov subiu expressivamente com a notícia da Reforma, mas mudou de direção (bruscamente), no mesmo dia, após a informação de que a Reforma não atingirá militares, juízes e parlamentares. Para tornar as coisas ainda mais incertas, há poucos dias, o país entrou oficialmente em recessão técnicaem função do isolamento social, era algo previsível e esperado.

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de BBSE3, BBAS3, ITUB3, ITSA3, WEGE3, BRCR11 (0,46%), FCFL11 (0,53%), PQDP11 (0,0%), KNRI11 (0,41%), RNGO11 (0,60%), RBVA11 (0,67%), GGRC11 (0,47%), MXRF11 (0,64%), KNCR11 (0,34%), HGRE11 (0,46%), VISC11 (0,17%), HFOF11 (0,43%) e HGBS11 (0,12%). Como estamos vivenciando o ano em que o “mundo parou”, não há muita novidade para comentar. A performance da carteira permanece estável e o rendimento final do mês foi excelente, principalmente pelo presente (dividendos) que recebi do Banco do Brasil. E, ao que tudo indica, a partir de agora, a rentabilidade do fundo HFOF11 ficará mais em linha com a média dos FIIs. Nada mudou para o fundo PQDP11, permanece sem distribuir dividendos. De maneira geral, o retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de BBSE3, BBAS3, ITUB3, ITSA3 e WEGE3 (o rendimento mais expressivo foi de BBSE3 e BBAS3, nos demais ativos a distribuição foi equilibrada).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de CIEL3 e KNCR11. De maneira geral, a distribuição foi bastante equilibrada. Minha capacidade de aporte foi reduzida em função dos trades malsucedidos – detalharei no final.

Para quem ainda não conhece os fundos KNCR11 e HGRE11, recomendo assistir os vídeos:

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos ficou mais equilibrada porque, desde o mês passado, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Em relação aos trades…

Confesso que desanimei um pouco, MAS…

Parece que voltei para espiral de resultados negativos e este foi um dos piores meses. Tive prejuízo de aproximadamente R$ 1500. Não comprometi dinheiro que não possa perder, no entanto fiquei incomodado porque, fatalmente, impactou na capacidade de aporte mensal (valor que poderia somar ao aporte mensal).

Pode parecer pouco se analisarmos isoladamente. Porém, basta somar os valores ao longo do tempo e avaliar o impacto sobre os rendimentos para perceber o quão significativo é (principalmente se considerarmos o efeito dos juros compostos).

A minha expectativa – que pode não se concretizar – é virar o jogo a meu favor com operações automatizadas e ampliar “os dividendos” no futuro. E quando falo jogo, é no sentido literal. Você pode tentar encarar com uma atividade profissional como outra qualquer, mas não é. Se lhe agrada mais tratar como outro trabalho qualquer (NÃO É), então encare como um jogo profissional – o nosso controle é pequeno e dependerá de grande habilidade. O objetivo é jogar o melhor POSSÍVEL.

Não é como qualquer outra atividade profissional e o efeito do aprendizado também varia MUITO de pessoa para pessoa. Quando você investe em uma especialização ou curso de aperfeiçoamento, por exemplo, a tendência é executar determinada atividade com eficiência cada vez maior – a chance será grande. No caso dos trades, tudo isto é subjetivo. Na análise gráfica, até a leitura de algumas figuras será subjetiva – é muito conveniente dizer que identificou uma formação corretamente no lucro, mas se equivocou no prejuízo.

Insisto em dizer que não existe receita de bolo, o processo é extremamente complexo e até o instante de decisão (em questão de segundos) pode mudar completamente o resultado. Existem centenas de técnicas. Você pode optar por uma análise purista, trabalhar com indicadores, figuras, price action ou optar pela análise de fluxo. Pergunte ao seu “mentor” qual é a melhor opção! Ele lhe dirá que é aquela que você melhor se adapta (risos). Pois é, até descobrir, você já perdeu quase tudo.

Optar pela proteção do stop móvel, por exemplo, pode lhe tirar de excelentes operações antecipadamente – esteja certo de que estas operações serão fundamentais para compensar os erros seguintes (acontecerão). Estabelecer um stop loss curto (proteção) pode fazer com que você colecione pequenos prejuízos constantes (somados não serão tão pequenos) – por outro lado, um stop loss muito distante pode ser muito amargo. Aliás, identificar o stop loss ideal costuma ser mais difícil que parece. Não se iluda em acreditar que pode desprezar estas questões na expectativa de entradas perfeitas!

Em alguns momentos entenderemos que aceitar o prejuízo inicial foi um erro, pois inúmeras oportunidades “permitiriam” reverter. “Basta seguir a estratégia“. Parece simples, mas quando parar? O resultado dependerá do manejo de risco, sorte e bom senso. Infelizmente, em outros momentos (mais frequentes), veremos que o prejuízo inicial costuma ser menor e o mais fácil de digerir. E quando tudo isto fica realmente claro? No final do dia (risos). Depois de concluído, somos todos mestres.

Sei que este tipo de questionamento desagrada alguns. Ainda assim, prefiro tratar o assunto de forma direta, sem enrolação e mostrando a realidade. Para sua proteção, seja consciente em suas escolhas.

Sei que o momento, com a pandemia, é bastante delicado para muitos. Já recebi e-mail de seguidores afirmando a necessidade de “tirar dinheiro do mercado” – na maioria das vezes são pessoas com quase nenhuma experiência. Infelizmente, esta é a pior razão (e forma) para começar; é uma combinação (necessidade e inexperiência) perigosa.

Não estou dizendo que seja impossível e não pretendo desencorajar ninguém, até porque não persistiria tanto se achasse o contrário. O que comento são questões que observo também em outras pessoas, amigos, colegas de trabalho e profissionais do meio.

Sinceramente, um profissional com bastante didática, boa oratória e carisma, encontrará maior facilidade e viabilidade real de enriquecer vendendo material e treinamentos sobre o assunto – realizando ou não os trades. Levantem os custos dos principais cursos disponíveis no mercado e vejam o número de turmas formadas por ano. A procura é grande e frequente. Não será difícil identificar alguns educadores que faturam mais de R$ 1 milhão no ano apenas com o negócio de treinamentos on-line, operam com mais de R$ 100.000 de garantia e depois vendem o sonho de fazer fortuna começando com R$ 100.

O que quero dizer é que o enriquecimento depende de vários fatores, investir é apenas um instrumento que permitirá atingir os objetivos. Mas, o enriquecimento rápido depende da capacidade de gerar riqueza. O resto é historinha para boi dormir!

Para finalizar…

O desemprenho da carteira foi excelente, porém diminuí a eficiência com os erros dos trades. Preciso melhorar o manejo de risco!

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento excelente.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de julho (2020)

Eis que metade do ano se foi e o COVID-19 continua sendo o centro das atenções. Por sorte, o combate ao vírus está evoluindo e surgiram diferentes propostas de vacina (o Brasil participa de algumas) – aliás, já estuda-se a possibilidade de vacinação até o final do ano, mas não há confirmação oficial. De maneira geral, não há muita novidade no cenário interno, apesar do atual presidente testar positivo para o COVID-19 (já recuperado) e o ministro da economia apresentar uma proposta para tributação digital. No cenário internacional, a divulgação negativa do Produto Interno Bruto (PIB) norte americano, referente ao segundo trimestre deste ano, casou bastante estresse no mercado. Apesar de tantas turbulências, não fui surpreendido com imprevistos no mês. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Quanto ao COVID-19, há muitos questionamentos em relação a contagem de contaminados e óbitos no Brasil (na maioria das vezes com intuito de desacreditar). Neste exato momento, estima-se um total de aproximadamente 94.130 mortos no país. Saberemos se os números estão “superestimados” ou não no final do ano, comparando a diferença do total de óbitos entre 2020 e 2019. Sei que não devemos tratar vidas como meros números, no entanto esta avaliação será importante para “mensurar” se a avaliação feita pelos Estados foi real e se as medidas tomadas para o combate à pandemia foram desproporcionais ou não.

Felizmente, o Brasil conta com parcerias internacionais que permitiram obter uma reserva elevada de doses experimentais de algumas vacinas. Segundo o portal UOL, “já são 120 milhões de doses da Chinesa Sinovac (desenvolvida com o Instituto Butantan) e mais 100 milhões da universidade de Oxford. Aliás, há relatos de que alguns profissionais de saúde participam(ram), de forma experimental, no primeiro processo de vacinação no país. A ciência continua lutando contra o tempo e existem outras frentes de pesquisas também. Em paralelo, por exemplo, existe um estudo apontando para uma diminuição significativa no contágio e número de óbitos com a aplicação da vacina BCG.

Em relação ao impacto econômico, é provável que ainda presenciaremos muitas turbulências. A conta final ainda não foi apresentada. O isolamento social tem se mostrado fundamental, mas, ao mesmo tempo, bastante negativo para a economia e tende ser ainda pior onde o lockdown se fez necessário.

Com fluxo menor e controlado de pessoas nas ruas, inúmeras empresas simplesmente perderam quase todo o seu faturamento. Pequenos negócios podem simplesmente fechar definitivamente; o que, infelizmente, leva à um índice de desemprego crescente. Os governos, no mundo inteiro, tentaram intervir oferecendo auxílios emergenciais – imprescindível para grande parte da população, porém provocará um endividamento interno bastante expressivo e certamente será cobrado no futuro.

Por consequência, a tendência é que venhamos conferir uma desaceleração acentuada na capacidade produtiva de diversos países. Ou seja, o otimismo do mercado “tende” mudar de direção. Após a divulgação da queda de 32% do PIB norte americano, no segundo trimestre deste ano, as principais Bolsas fecharam a semana “no vermelho”. Ainda assim, pela pontuação atual do IBov, percebe-se que o mercado “mantém o clima de otimismo”. Seja com for, mantenha a cautela, pois, com a desaceleração econômica global, dificilmente o resultado do PIB brasileiro será favorável.

Com o isolamento social, as transações digitais foram beneficiadas e chamaram a atenção. O governo brasileiro, preocupado com o endividamento interno (tanto pelos encargos de programas sociais como folha de pagamento), enxergou uma nova alternativa de tributação. Muitas pessoas associaram ao CPMF, mas Paulo Guedes enfatiza se tratar de uma tributação digital (comércio eletrônico). Particularmente, preferia não ter que arcar com mais impostos, no entanto considero plausível se for temporário (avaliando as particularidades do momento atual).

Infelizmente, a pandemia impôs esta situação toda!

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

No final de julho algumas empresas divulgaram seus balanços e, em função de um cenário tão desafiador, o resultado positivo surpreende e corrobora com a manutenção do clima de otimismo atual.

A Weg, por exemplo, surpreendeu com crescimento de 32% do lucro líquido no 2T20 – a valorização da ação também impressionou: no intervalo de 1 ano, WEGE3 apresentou uma variação de R$ 22 para R$ 66 (por ação). De forma semelhante, outra empresa que surpreendeu bastante foi a Engie, apresentando salto de 98% de lucro no 2T20. Por outro lado, o mesmo não pode ser dito de BB Seguridade (queda de 9% no lucro líquido), Fleury (prejuízo de R$ 73 milhões), Petrobras (prejuízo de R$ 2.7 bilhões) e Bradesco (queda de 40% no lucro líquido), por exemplo.

Assusta um pouco ver um grande Banco como o Bradesco apresentar uma queda expressiva no lucro líquido, porém é preciso aguardar o resultado dos demais Bancos para que possamos concluir se foi um caso isolado e específico.

Quanto a Oi, ainda é cedo e complicado tecer qualquer conclusão. A situação da empresa continua delicada (ainda em recuperação judicial), porém trata-se de um possível turnaround bastante interessante (e arriscado, risos). Atualmente, a empresa recebeu uma proposta, pela operação móvel, da gestora norte americana Digital Colony e outra proposta de R$ 16,5 bilhões de Tim, Claro e Vivo.

Conforme exposto em meses anteriores, minha aposta em OIBR3 está feita e não pretendo mudar (PM de R$ 0,80) – seja qual for o desfecho, trata-se de uma alocação que não afetará minha tranquilidade. Aliás, não é o meu caso, mas, para quem arriscou um swing trade (operação de médio prazo), o ativo já performou muito bem. Vale ressaltar que não é uma recomendação, até porque o posicionamento neste momento (euforia) é extremamente arriscado!

Também aproveitei o momento para abrir uma pequena posição em CIEL3. O aporte foi pequeno e acompanharei a evolução da empresa antes de reforçar a posição. Acredito na experiência de mercado construída ao longo dos anos e achei positiva a iniciativa de buscar aval do Banco Central (que já concedeu) para emissão de moeda eletrônica.

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20
https://financenews.com.br/?s=2t20

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, ITSA3, EGIE3, ODPV3, BRCR11 (0,47%), FCFL11 (0,54%), PQDP11 (0,0%), KNRI11 (0,38%), RNGO11 (0,66%), RBVA11 (0,57%), GGRC11 (0,46%), MXRF11 (0,64%), KNCR11 (0,32%), HGRE11 (0,38%), VISC11 (0,18%), HFOF11 (0,94%) e HGBS11 (0,16%). Apesar do momento desafiador, a performance da carteira permanece bastante estável; não há mudanças significativas. Mesmo depois do relaxamento do isolamento social em algumas cidades, a performance dos FIIs de shopping continua sendo castigada. Particularmente, considero que não há muito o que esperar para 2020 (“o ano foi perdido”). A meta agora é preservar capital. O melhor rendimento continua com o fundo HFOF11, embora a previsão para o mês de agosto seja preocupante – fatalmente seria afetado. O retorno financeiro final continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3, ITSA3, EGIE3 e ODPV3 (em ambos ativos o rendimento foi pouco expressivo, porém o rendimento de EGIE3 foi o mais alto).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de FLRY3, CIEL3 e GGRC11. Conforme exposto anteriormente, após avaliar os riscos envolvidos e por entender que a precificação está injusta, decidi abrir uma pequena posição em CIEL3, onde foi direcionado o menor aporte. Nos demais a distribuição foi bastante equilibrada.

Para melhor compreensão dos riscos e vantagens, confiram uma análise interessante sobre a Cielo:

Após passar sufoco no mercado futuro por instabilidade na corretora/Banco (duas horas seguidas), solicitei transferência de custódia (formulário SVTM) do Banco Modal para outro Banco. Para quem me acompanha a mais tempo, não é novidade minha insatisfação com o Banco Modal (em grande parte pela dificuldade de comunicação). Ao contrário do que imaginei inicialmente, o processo foi rápido e totalmente online. Não foi preciso reconhecer firma. E, por não ter interesse em reforçar posições, aproveitei para solicitar o resgate dos fundos Alaska Black II e Fator Sinergia FIA – ambos D+30. Por incrível que pareça, o pior resultado foi do fundo Alaska Black II (com rendimento negativo) – preço pago por entrar com “grande atraso”.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos ficou mais equilibrada porque, desde o mês passado, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Em relação aos trades…

Novamente, alternei entre operações manuais e automatizadas com o robô no Metatrader5. Desta vez, o resultado foi ruim. Pois é, conforme comentei na postagem anterior (mês de junho), inúmeros fatores podem influenciar no resultado e, querendo ou não, existe uma pitada de sorte neste processo. Não abuse, o manejo de risco é tão importante quanto uma operação bem sucedida.

É fundamental ter um controle (limite) eficiente sobre as perdas! 😉

Discursos sobre psicologia positiva e mindset são comuns na Internet e podem até animar um pouco no início, mas não garantirão a consistência operacional – dependerá de habilidade e experiência (poucos conseguem) ou um processo automatizado muito eficiente; o resto é historinha para boi dormir (vender sonho é MUITO mais fácil que colocar em prática)!

A grande questão está em nosso comportamento diante de uma operação mal sucedida. Ou seja, como reagimos diante do prejuízo. Sempre alternaremos entre erros e acertos, não há como evitar. É importante e fundamental limitar as perdas (aceite dias negativos) e maximizar os acertos – é evidente que não será fácil colocar em prática.

O emocional costuma ser testado quando o dia começa negativo, pois sua meta ficará mais distante logo de saída (podendo aumentar a cada erro). Também é complicado identificar até que ponto faz sentido procurar reverter um prejuízo. Em alguns casos vale à pena tentar reverter, mas nem sempre será possível. E acredite, em um dia negativo (vai acontecer), o primeiro prejuízo será sempre o menor.

Em outras palavras: “a tentativa manual de corrigir os erros do robô funcionou MUITO BEM durante um período, mas não durou muito tempo e fez com que eu devolvesse todo lucro das operações do mês anterior e mais um pouco. Como o índice de acerto no mês anterior foi alto, operei com excesso de confiança em julho e encontrei dificuldade para aceitar o momento para encerrar as operações no dia.”

Aparentemente, seguindo a risca os sinais do robô (APFTrendPlus), o resultado tem sido positivo, mas não se mostrou tão eficiente. Porém, desta forma, consigo respeitar o controle de risco e o erro não custa tão caro (muitas vezes por teimosia). Por esta razão, vou rever minha conduta para o mês de agosto. Posso interferir na operação desde que não contrarie o sinal do robô (errando ou não).

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento continua performando muito bem.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!

Resultado do mês de junho (2020)

O tempo está passando rápido e “pouca coisa realmente pertinente” tem mudado. Ao que tudo indica, em decorrência da pandemia, estamos “passando por um ano perdido”. É difícil mensurar o preço que será cobrado por isto. Aliás, o aumento no número de casos confirmados e óbitos tem causado bastante instabilidade nos mercados em todo mundo. No cenário interno, para variar um pouco, a cada mês que passa, a equipe do Governo sofre alterações – o conflito tem sido constante. Sem muitas delongas, vamos aos resultados.

Com o aumento no número de casos e óbitos (recordes), em função do avanço do Coronavírus, o clima de tensão nos mercados mundiais continua turbulento. Mas, é preciso manter a cautela; ainda é cedo para avaliar ou estimar as consequências que serão sentidas nos próximos meses ou anos. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), por exemplo, estima uma retração de 6% do PIB brasileiro neste ano.

De maneira geral, apesar de tantas incertezas e desvalorização na semana, os mercados responderam com otimismo no mês. Sinceramente, fiquei até surpreso. No início do mês, por exemplo, o índice Ibov registrava 87.946 pontos aproximadamente – vale lembrar que, em abril (deste ano), atingimos a mínima de aproximadamente 63.500 pontos. E, no momento em que escrevo (dia 30/06/2020), o índice registra 95.681 pontos.

Como prevalece o clima de grandes incertezas (pelo impacto humano, social e econômico), toda cautela é pouco. Conforme exposto anteriormente, as estimativas futuras não dão sustentação para o clima de otimismo atual!

Quanto ao cenário interno, não há muita novidade. Acredito que, talvez por necessidade (resultado de tantos atritos internos), o Governo continua fazendo acordos com o Centrão. Também tivemos alterações na Secretaria de Cultura (saída de Regina Duarte) e Ministério da Educação (saída de Abraham Weintraub). Pouco tempo depois, o Governo nomeou Abraham Weintraub como diretor executivo do Banco Mundial, mas sua nomeação não foi bem vista entre funcionários do Banco – que, sem sucesso, tentaram barrar sua nomeação.

Fiquei um pouco desapontado com a resposta do Governo Federal diante deste momento tão difícil e delicado, mas também não concordo com a forma desproporcional como a mídia tradicional vem atacando o Governo.

Aliás, independente de qualquer Governo e diferente do que a esquerda brasileira sempre induziu acreditar, neste momento o papel da iniciativa privada tem sido muito mais atuante e positivo para o país do que da iniciativa pública. Por exemplo: “O Banco Itaú, fez doação de R$ 1 bilhão para o combate ao COVID-19; e a Weg produziu e entregou respiradores (assinou em março um contrato para obter a licença para produzir o ventiladores pulmonares com base técnica no aparelho de ventilação mecânica pulmonar Luft-3 da LEISTUNG) – dentre tantos outros, estes foram apenas alguns exemplos“.

Na contra mão de tantos esforços solidários, nossos “representantes” se negaram utilizar os recursos do fundão eleitoral em um momento tão crítico para o país. São nestes momentos que vemos de onde vem os maiores sacrifícios e esforços.

Portanto, na próxima vez que alguém lhe disser que os empresários só olham para o próprio umbigo, lembrem-se de quem está fazendo a diferença no momento mais grave e delicado do país! 😉

Vejam o exemplo da Weg:

Como de costume, confiram os principais números e acontecimentos que sacudiram o país e o mundo (do redator chefe da Modal):

Para obter acesso ou acompanhar os balanços, recomendo o seguinte link:
https://financenews.com.br/?s=1t20

Quanto aos investimentos…

Recebi proventos de ITUB3, CRFB3, BRCR11 (0,45%), FCFL11 (0,48%), PQDP11 (0,0%), KNRI11 (0,38%), RNGO11 (0,58%), RBVA11 (0,66%), GGRC11 (0,59%), MXRF11 (0,65%), KNCR11 (0,32%), HGRE11 (0,39%), VISC11 (0,23%), HFOF11 (0,82%) e HGBS11 (0,17%). Novamente, apesar do momento desafiador, a performance da carteira permanece bastante estável. Os fundos que apresentaram melhor “recuperação” no rendimento foram: GGRC11 e HFOF11 – aliás, preciso agradecer ao meu amigo Tanaka por chamar minha atenção para o fundo HFOF11. De maneira geral o retorno financeiro final da carteira continua excelente e contou com um pequeno reforço com o pagamento de dividendos e JCP de ITUB3 e CRFB3 (em ambos ativos o rendimento foi pouco expressivo).

Com o rendimento da própria carteira, somado ao capital que me prontifico separar para investir mensalmente, comprei mais ações (ou cotas) de GRND3 e KNCR11. Como, no mês passado, a Grendene pagou rendimentos “generosos”, decidi direcionar parte do aporte para a empresa e também por interesse em ampliar a posição no ativo. No entanto, o aporte mais significativo foi para o fundo KNCR11 que, apesar do rendimento inferior (se comparado com outros ativos da carteira), considero estar negociando com um preço bastante atrativo e, particularmente, vejo um potencial interessante de valorização (tanto da cota como dos rendimentos). São decisões pessoais.

O aporte mensal foi estrategicamente menor. Mantive parte dos recursos em poupança (para casos emergenciais), direcionei outra parte para trades na corretora Clear, reforcei as posições por meio do rendimento da própria carteira e mantive aproximadamente R$ 1.500 líquido na conta da Modalmais para concentrar nas operações de trade com mini contratos de índice.

Confiram a distribuição dos ativos, segundo o portal CEI (NÃO inclui o Fundo DI):

A disposição dos ativos ficou mais equilibrada porque, desde o mês passado, reforcei e priorizei as posições nos fundos imobiliários.

A composição atual ficou assim (gráfico do IrpfBolsa):

Vale lembrar que o gráfico acima representa uma distribuição baseada no custo de aquisição, não no valor de mercado

Em relação aos trades…

Dentre erros e acertos, operando manualmente ou com o robô, “fechei o mês” com lucro líquido de aproximadamente R$ 1.550 (somente com as operações).

É interessante ver como coincidências e sorte podem fazer parte do processo, não é apenas habilidade. É claro que a experiência, o controle emocional e o manejo de risco são fundamentais. Seja como for, mostrar resultados isolados não diz absolutamente NADA sobre uma estratégia ou consistência operacional. Você *sempre* encontrará um caso isolado para demonstrar. Alguém sempre ganhará em determinado momento! Portanto, não fique muito animado com os resultados divulgados em determinados cursos de trade (não provam NADA).

No primeiro dia (da primeira semana), o robô já começou com prejuízo de R$ 300. Para treinar e tentar reverter o resultado negativo, fiz 20 trades curtos no mesmo dia. Dos 20 trades, errei apenas dois. Porém, o custo operacional foi tão alto que terminei o dia no 0 a 0 – resumindo: “o custo operacional foi o prejuízo do dia (nada que me incomodasse)“. Confesso que, mesmo assim, fiquei surpreso e contente com o número de acertos. Acreditem, foi uma combinação de sorte (não conseguiria reproduzir isto todos os dias – risos) com manejo de risco! Uma coisa ficou clara: “operar desta forma seria inviável, mas foi uma experiência válida“.

Nos dias seguintes, alternei entre operações com o robô e manuais. Consegui atingir um ponto de equilíbrio que me permitiu fazer aproximadamente R$ 150 por dia no período da manhã (estabeleci como meta inicial). Muitas vezes o robô acertou as principais operações logo no início do dia. E, ao perceber um movimento forte, dentro de uma tendência bem definida, deixei o robô controlar a operação até o final. Desta forma, também obtive lucros acima da média. Por outro lado, em alguns casos mais arriscados, precisei interromper a operação antes do robô. O mais interessante foi manter este resultado em praticamente duas semanas seguidas, sem precisar ficar grudado na tela do computador – pude exercer outras atividades.

Tudo estava perfeito, até eu colocar na cabeça que tinha a “obrigação” de reverter todo e qualquer prejuízo do robô em lucro – ganhando todos os dias e fechando a meta. Pois é, parecia funcionar bem. Nos dias seguintes, eu “sempre” acertava movimentos mais longos também; e bastava operar no período da manhã. A segunda lição foi aceitar que é impossível fechar a meta perfeitamente todos os dias. Em alguns dias, a sorte não estará do nosso lado e, caso não aceite, o prejuízo tende aumentar no decorrer do dia.

Se você não admite que a sorte também faz parte do processo, então aceite que, em alguns dias, seu estado de espírito não ajudará! 😉

Aliás, em alguns dias (mais raros), pode ser que sua corretora lhe deixe em estado de pânico também. Hoje mesmo (dia 30), a Modalmais travou por mais de duas horas seguidas – haja sangue frio. A corretora alegou que a falha foi na B3, mas, estranhamente, a Clear não apresentou a mesma instabilidade. Por sorte, operei com o robô na Modalmais com apenas 3 mini contratos. O ambiente da corretora travou e vi um lucro de R$ 150 oscilar para prejuízo de quase R$ 700 (sem poder fazer nada e sem saber até onde iria – já estava rindo de nervosismo quando passou pelo meu stop loss à todo vapor). Quando o sistema normalizou, zerei minha posição com prejuízo de R$ 300. Como já havia realizado lucro de R$ 150 na Clear, decidi encerrar as operações no dia. Como eu disse, a sorte faz parte do processo e a ânsia por reverter um pequeno prejuízo pode resultar em um grande prejuízo.

E assim encerrei o mês positivo… são tantas emoções! (risos)

De maneira geral, apesar do momento amargo para o mercado (não se iluda com algumas semanas de otimismo), continuo bastante satisfeito com o resultado da carteira e o rendimento continua performando muito bem.

O objetivo aqui é meramente didático. Algumas estratégias (mais especulativas que comento) envolvem risco elevado, com potencial de ganho expressivo ou, em alguns casos, prejuízos imediatos. Então, estude sempre, consulte diferentes fontes de informação e tire suas próprias conclusões – a única recomendação que faço é: não façam trades na fase inicial (a tolerância aos erros será pequena)!

Estou apenas demonstrando opções de investimentos e o potencial de crescimento, isto não é recomendação de investimento!