Petrobras: uma incógnita

O futuro da Petrobras é uma grande incógnita, mas acredito que, no longo prazo, a realidade mude. Por esta razão, mantenho, em minha carteira de investimentos, uma “pequena posição” em ações ordinárias (PETR3).

Vale à pena comprar ações da Petrobras?

A empresa já ocupou a 12ª posição dentre as maiores empresas do mundo e, em março de 2014, passou a ocupar a 124ª posição. Não sei qual é a posição hoje, mas sabemos que é a empresa com a maior dívida do mundo, em R$ 506 bilhões.

A cotação fechou, nesta sexta feira (15/04/16), em R$ 11,95. Diante do cenário político e econômico de grande turbulência é possível conferir uma volatilidade muito acentuada. Em comparação com poucos meses atrás, o preço das ações ordinárias ou preferências simplesmente dobrou.

Mas, atenção. A situação da Petrobras ainda é bastante delicada e novas entradas, neste momento, significam riscos maiores.

Experiência com o pagseguro

Até pouco tempo, minha visão, como comprador, sobre o pagseguro da UOL era de um serviço eficiente e que poderia ser bem explorado por pequenos empreendedores. Não só recomendaria, como estava prestes a avaliar com minha namorada, que é esteticista e pensava em adquirir a máquina de cartão da empresa. Mas, recentemente, descobri que o serviço não é tão eficiente quanto parece e peca no suporte aos usuários (tanto compradores, como vendedores).

Aliás, falar sobre empreendedorismo é algo que está na moda hoje. Mas, cuidado. Como de costume, existe um abismo entre teoria e prática. Não estou afirmando que empreender não seja bom. Longe disto. O grande problema é buscar no empreendedorismo a solução para o desemprego atual – não é uma boa condição para começar.

Voltando ao tema…

As vantagens na utilização de um “intermediador em transações financeiras” são grandes, pois oferece maior segurança para ambas as partes (compradores e vendedores) e flexibilidade de pagamento (diferentes formas) “sem complicações”. A responsabilidade da transação financeira é do intermediador, algo que facilita muito.

Os dois serviços mais conhecidos no Brasil são: pagseguro e mercadopago. Acredito que o pagseguro seja o mais utilizado por boa parte das lojas virtuais de pequeno porte. Mas, independente da escolha, disponibilizar uma opção para transferência, diretamente em conta, pode ser vantajoso para ambos também, pois facilitará na identificação do pagamento e o vendedor não terá que arcar com as taxas de operação. É uma opção a mais.

A atuação do pagseguro na negociação entre compradores e vendedores é eficiente. Mas, vai “um pouco” além (deveria). O serviço oferecido é de intermediador financeiro. E o que acontecerá caso a sua transação com o pagseguro falhar? Acredite, parece que a empresa não se preocupa muito.

Fiz uma compra recentemente (via pagseguro) e, para acelerar a identificação do pagamento, optei por transferência bancária (no mesmo banco) – é quase instantânea. Normalmente, não é preciso informar o pagamento manualmente, mas fiz isto depois de dois dias.

No quinto dia fiz contato com o pagseguro. Não importa o tipo de problema, o nível de atendimento será o mesmo. Como o papel do pagseguro é intermediar transações financeiras, solicitei o encaminhamento ao setor financeiro da empresa. Pasmem, a própria atendente toma a decisão de como vai conduzir o incidente (não repassa – talvez nem saiba) e segue a risca o roteiro de atendimento. Depois disto, enviei um arquivo pdf do comprovante de pagamento e fiz contato novamente. O atendimento foi exatamente igual ao anterior, parece automatizado. É óbvio que o sistema não vai mais identificar automaticamente.

Neste momento, você pode estar se perguntando porque não tentei contactar a ouvidoria. O motivo é simples: “no pagseguro não existe uma ouvidoria”. E por que existiria? É um intermediador financeiro! (risos). Por curiosidade, fiz uma consulta no site reclameaqui e o resultado não me surpreendeu – reforçou ainda mais.

Em minha opinião, uma falta de comunicação como esta é inadmissível para o tipo de serviço em questão. Sendo assim, não recomendo a aquisição da maquina de cartão do pagseguro (ou Moderninha), pois o nível de atendimento é muito fraco e existem alternativas de peso no mercado.

Se a empresa não quer investir, outras serão beneficiadas. Simples assim!  😉

Há pouco tempo li alguns artigos sobre startups como payleven e sumup. Achei interessante. Mas, ainda pretendo comparar com o mercadopago antes.

Confiram o comparativo de algumas soluções:
http://br.mobiletransaction.org/parcelamento-cartao-credito/

Mudanças no cenário político x expectativa do mercado

Conforme dito anteriormente, o mercado tem reagido de forma contundente as movimentações no cenário político. Não é difícil perceber que o mercado teme a continuidade do atual governo. O assunto é polêmico e é visto, muitas vezes, como religião. Não se iluda, analise fatos.

Sinais mais claros… impossível!

Quando a crise financeira estava tomando proporções preocupantes, para não tomar ações impopulares, o governo fingiu desconhecer o tamanho da crise e negou qualquer preocupação. Não entrarei em detalhes. Os debates, no período de eleição, não deixam dúvidas sobre o que foi dito.

Para demonstrar como o mercado tem recebido as notícias envolvendo o ex-presidente Lula ou as flutuações no processo de Impeachment, compartilharei o preço de fechamento de alguns ativos de peso (no grid de ações), nos dias de maior intensidade desta semana.

1. Resultado do fechamento desta segunda-feira (04/04), quando a defesa do governo colocou em dúvida a sustentação do processo de Impeachment da presidente.

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Por mais incrível ou inacreditável que pareça, não é montagem. Neste dia, encontrar algum ativo com fechamento positivo foi um desafio (todos na cor do PT).

Ai fica a pergunta: não existe razão para este temor do mercado?

 

 

 

2. Resultado do fechamento de hoje (sexta-feira – 08/04), quando surgiram notas desfavoráveis ao governo, como o pedido de anulação da nomeação de Lula.

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Volto a dizer: “não é montagem (risos)”.

A diferença é expressiva, não é mesmo? Este comportamento tem se repetido ao longo das últimas semanas. A expectativa do mercado, na mudança do cenário político, é grande.

Uma simples coincidência? Foi ao acaso? Certamente não. Este foi um exemplo desta semana apenas. O resultado de semanas anteriores impressionam do mesmo jeito.

 

Então, quando o EX-presidente Lula afirma ser peça fundamental para a solução dos problemas econômicos, não sei se é piada! Será que o mercado confia nisto também? Acho difícil! 😉

Quando a economia de um país entra em colapso, TODOS perdem.

Porque empresas podem fazer dívidas, e você não?

Há poucas semanas, comecei a selecionar alguns vídeos que tratam como analisar o balanço de uma empresa, com toda teoria e prática envolvida. Mas, não publiquei ainda por falta de tempo e porque resolvi priorizar e produzir outros conteúdos de maior “relevância no mês”, como o IRPF (postagem anterior).

O texto, a seguir, foi extraído da fanpage do Bastter e servirá como base para acompanhar o que será tratado nos vídeos que selecionei e, em breve, compartilharei também.

Porque empresas podem fazer dívidas, e você não?

– Para compreender as diferenças, é importante conhecer os conceitos:
ATIVOS: Bens e direitos em seu poder que podem trazer benefícios futuros;
BENS: Ativos em seu poder (normalmente são ativos);
DESPESAS: Desembolsos e pagamentos (implica normalmente em diminuição dos bens, dos ativos);
DIREITOS: Bens seus em poder de terceiros;
OBRIGAÇÕES: Bens de terceiros em seu poder;
PASSIVOS: Obrigações que deverão ser liquidadas no futuro com desembolso de ativos;
RECEITAS: Recebimentos (implica normalmente em aumento dos bens, dos ativos);
PATRIMÔNIO LIQUIDO: ATIVOS – PASSIVOS (subtração).

– Quando uma pessoa física faz uma dívida para comprar um BEM, muitas vezes é um PASSIVO que vai trazer mais DESPESAS. Exemplo: Carro. Trará mais despesas e perda de capital, pois o carro perde valor com o tempo.  Neste caso, as despesas serão crescentes, impondo também custos de manutenção.

– Quando uma empresa faz uma dívida para comprar um BEM, muitas vezes é um ATIVO que trará mais RECEITAS. Exemplo: Uma máquina. A máquina aumentará a produção da empresa e trará receitas suficientes para pagar a dívida e ainda sobrar uma quantidade que aumentará os lucros.

Logo, é possível concluir que:

1. A DÍVIDA de uma pessoa física não produz ATIVOS que compensem o aumento dos PASSIVOS, levando a perda de PATRIMÔNIO.

2. A DÍVIDA de uma empresa tende a produzir ATIVOS que compensem o aumento dos PASSIVOS, levando a aumento do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, se a gestão for boa e a divida equilibrada (com baixa alavancagem).

Portanto, só compre o que você precisa, com o dinheiro que você tem. Não é gastar muito que te faz rico, é ser rico que te permite gastar muito. O sucesso depende de estudo, trabalho e poupança. Não existe atalho.