Cartão de crédito: não viva de ilusão

Ontem participei de uma discussão que levou mais de meia hora sobre este tema. É interessante ver como muitas pessoas insistem em se iludir (com ou sem instrução). A grande maioria não tem o controle que acredita ter, pois vive no limite financeiro e sempre acham desculpas para justificar a situação atual.

A discussão começou com questionamentos referentes a escolha que fiz em não utilizar cartão de crédito (desabilito a função). De ante mão, gostaria de deixar claro que é uma escolha pessoal (com fundamentos) e também porque encaro como um mecanismo que leva ao descontrole com grande facilidade. É preciso ter muita habilidade para tirar proveito real disto. Sendo assim, prefiro limitar meus riscos.

Em determinado momento, argumentaram que basta usar o cartão de crédito de forma consciente (é possível, mas poucos conseguem) e muito vantajoso se usado “em pagamentos à vista”. Não vou perder muito tempo com isto. É complicado até para explicar. A justificativa final é focada sempre no ganho de pontos no cartão. Este é um pensamento clássico de quem vive de ilusão – o acúmulo de pontos é proporcional ao consumo. A pontuação tem um propósito maior e certamente não é fazer caridade. O cartão é um mecanismo que estimula o consumismo e isto reflete diretamente na capacidade de poupar e investir.

Por outro lado, os juros compostos atuam com força muito maior para aqueles que poupam e investem desde cedo.

O Bastter, é um grande investidor, que defende uma filosofia que se encaixa em tudo que comentei e que reforça os resultados que estou tendo a oportunidade de conferir. Este assunto será mais aprofundado ao longo do tempo.

Resumindo: Se afaste da manada e não seja um escravo do sistema.

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